1 Ano Nº 1190 Prefeitura Municipal de publica: Decreto Nº 86/2017, De 17 De Agosto De 2017- Estabelece critérios para a concessão de licença destinada a capacitação, qualificação e/ou atualização profissional do servidor e dá outras providências. Decreto Nº 87/2017, De 17 De Agosto De 2017- Dispõe sobre os procedimentos para progressão funcional vertical dos profissionais do magistério e dá outras providências. Decreto Nº88/2017, De 17 De Agosto De 2017- Dispõe sobre a regulamentação da gratificação de estímulo ao aperfeiçoamento profissional. Gestor - Carlos Antonio Bonfim De Azevedo / Secretário - Governo / Editor - Ass. Comunicações Rua Dr. Raimundo Brito, 11
2 - Ano - Nº 1190 Decretos DECRETO Nº 86/2017, DE 17 DE AGOSTO DE 2017. Estabelece critérios para a concessão de licença destinada a capacitação, qualificação e/ou atualização profissional do servidor e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE NILO PEÇANHA,, no uso de suas atribuições legais, que lhe conferem o art. 95 inciso VII e art. 96, inciso I alínea a, ambos da Lei Orgânica Municipal, o art. 45 da Lei Municipal n o 275/2011 (Plano de Carreira e Remuneração do Magistério) e o art. 62 da Lei Municipal n o 97/97 (Estatuto do Magistério). DECRETA: Art. 1º - Regulamenta os critérios para a concessão, aos profissionais do magistério público municipal, de licença para capacitação, qualificação e/ou atualização profissional prevista no art. 9º da da Lei Municipal n o 275/2011 (Plano de Carreira e Remuneração do Magistério) e no art. 47 da Lei Municipal n o 97/97 (Estatuto do Magistério). Art. 2º - A concessão da licença aqui tratada é ato discricionário do órgão municipal da educação que levará em consideração os critérios estabelecidos neste decreto. 1º. O requerimento e concessão da licença de que trata o caput deste artigo deverão ser feitos até o mês de julho de um ano para vigorar no ano seguinte. 2º. A concessão de licença de que trata o caput deste artigo, será dada aos profissionais do magistério que atenderem os seguintes requisitos: I. comprovar a incompatibilidade do horário de trabalho com o horário de frequência ao curso; II. comprovar estar matriculado ou cursando curso de mestrado ou doutorado reconhecido pelo Ministério da Educação MEC, que tenha relação direta com a função de docência ou coordenação pedagógica, conforme o cargo que ocupe o servidor; III. não se encontrar em estágio probatório e nem no exercício de cargo comissionado ou função gratificada, bem como em desvio de função; IV. que esteja em efetiva docência ou coordenação pedagógica nos últimos 05 (cinco) anos, conforme o cargo que ocupe; V. exigência de reconhecimento da CAPES para os cursos strictus
3 - Ano - Nº 1190 senso; VI. exigência de pertinência temática dos temas a serem pesquisados nos cursos com linha que interessam a rede municipal de ensino; VII. obrigatoriedade da apresentação de relatórios de atividade e desempenho no curso semestralmente; VIII. obrigatoriedade da apresentação da linha pesquisada, bem assim o professor orientador; IX. apresentação ao final da ata de aprovação e defesa, da cópia do trabalho de conclusão de curso em pdf para ser publicado em link especial no site do órgão municipal da educação como forma de difundir o conhecimento pelos professores produzido; X. participação obrigatória em jornada pedagógica. 3º Havendo mais pedidos de licença que a quantidade de vagas disponibilizadas, a preferência será do servidor que: I. não tenha sido punido disciplinarmente, nos últimos 05 (cinco) anos; II. não tenha faltado ao serviço injustificadamente por mais de 10 (dez) vezes, nos últimos 12 (doze) meses; III. não ter gozado licença para acompanhamento de pessoa da família, nem por interesse particular e licença prêmio, nos últimos 05 (cinco) anos; IV. tenha idade inferior a 50 (cinquenta) anos de idade; V. conte com maior tempo de efetivo exercício no quadro de servidores públicos do município. 4º A concessão da licença tratada neste Decreto, fica condicionada a autorização do superior imediato do servidor. Art. 3º O servidor somente poderá afastar-se do exercício funcional para o gozo de licença aqui tratada a partir da data de publicação da portaria específica. Art. 6º. Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE NILO PEÇANHA, EM 17 DE AGOSTO DE 2017. CARLOS ANTONIO BONFIM DE AZEVEDO Prefeito Municipal
4 - Ano - Nº 1190 DECRETO Nº 87/2017, DE 17 DE AGOSTO DE 2017. Dispõe sobre os procedimentos para progressão funcional vertical dos profissionais do magistério e dá outras providências O PREFEITO MUNICIPAL DE NILO PEÇANHA,, no uso de suas atribuições legais, que lhe conferem o art. 95 inciso VII e art. 96, inciso I alínea a, ambos da Lei Orgânica Municipal, e considerando a necessidade de melhor organizar e orientar os procedimentos para a progressão funcional dos profissionais do magistério. DECRETA: Art. 1º. A progressão funcional vertical dos profissionais do magistério, estabelecida na Lei Municipal n o 275/2011 (Plano de Carreira e Remuneração do Magistério), obedecerá os seguintes procedimentos: I. o servidor deverá protocolar, junto ao órgão de protocolo geral do Município, requerimento direcionado ao Secretário Municipal da Educação, pedindo a sua progressão funcional vertical para o nível desejado, fazendo juntar cópia autenticada do título de graduação que prove o direito pleiteado, sendo que, na inexistência do título, poder-se-á apresentar atestado da Instituição de Ensino Superior, comprovando a titulação do servidor, devendo o atestado conter no mínimo, as seguintes informações: a) papel timbrado da Instituição; b) nome completo do servidor; c) espécie do curso concluído e data de conclusão; d) histórico escolar do aluno; e) informar o número e data da portaria de reconhecimento do curso, perante o Ministério da Educação. II. após o protocolo o processo deve seguir para o órgão responsável, a fim de que se pronuncie a respeito do pedido, devendo em seu pronunciamento, apresentar no mínimo as seguintes informações: a) se o servidor encontra-se no exercício pleno de suas funções junto ao órgão municipal de educação; b) se o título ou atestado apresentado preenche os requisitos necessários para a concessão do direito; c) outros impedimentos para a concessão do direito; III. depois o processo segue para o órgão municipal de recursos humanos, para prestar as seguintes informações: a) o nível atual em que se encontra o servidor; b) se o servidor já cumpriu o estágio probatório;
5 - Ano - Nº 1190 c) em caso do servidor encontra-se em nível mais elevado que o do provimento inicial do cargo, informar se o mesmo já cumpriu o interstício necessário para requerer a progressão, conforme determina o 9º art. 6º da Lei Municipal n o 275/2011 (Plano de Carreira do Magistério); d) juntar último contracheque do servidor aos autos. IV. em seguida o processo será remetido a Procuradoria Geral do Município ou assessoria jurídica da secretaria municipal da educação, a fim de que emita parecer sobre o pedido; V. depois o processo vai para do secretário municipal da educação, para decisão. VI. indeferido o processo serão tomadas as seguintes providências: a) publicação da decisão pelo órgão responsável; b) comunicado ao requerente com cópia do parecer e da decisão, pelo órgão municipal de educação; c) arquivamento do processo no prontuário do requerente. VII. deferido o processo serão tomadas as seguintes providências: a) encaminhamento ao órgão municipal de educação, para expedir portaria municipal com numeração própria, concedendo a progressão (modelo anexo III), a qual será feita em 03 (três) vias, uma para os arquivos do órgão municipal de educação, uma para o processo e uma para o requerente; b) publicação da portaria pelo órgão responsável; c) notificação do requerente, pelo órgão municipal de educação, para receber cópia da portaria, devendo protocolar a entrega dentro do próprio processo; d) encaminhamento do processo ao órgão municipal de recursos humanos para arquivamento do mesmo ao prontuário do requerente. Parágrafo Único. Só terá direito a mudança de nível tratada neste artigo o servidor que comprove estar na condição de profissional do magistério nos 2 (dois) anos que antecederem a data do protocolo do requerimento de que trata o inciso I do art. 1 o deste decreto. Art. 2º. Os procedimentos estabelecidos no artigo anterior, encontram-se graficamente demonstrados no anexo II, conforme simbologia estabelecida no anexo I, todos deste Decreto. Art. 3º. O secretário municipal da educação fica autorizado a assinar todos os atos administrativos de efeito individual que conceda direitos ou exija obrigações dos servidores da secretaria municipal da educação. Art. 4º. Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE NILO PEÇANHA, EM 17 DE AGOSTO DE 2017. CARLOS ANTONIO BONFIM DE AZEVEDO Prefeito Municipal
6 - Ano - Nº 1190 DECRETO Nº88/2017, DE 17 DE AGOSTO DE 2017. Dispõe sobre a regulamentação da gratificação de estímulo ao aperfeiçoamento profissional. O PREFEITO MUNICIPAL DE NILO PEÇANHA,, no uso de suas atribuições legais, que lhe conferem o art. 95 inciso VII e art. 96, inciso I alínea a, ambos da Lei Orgânica Municipal e, considerando a necessidade de se dar uma interpretação lógica e autêntica ao art. 31 da Lei Municipal n o 275/2011 (Plano de Carreira e Remuneração do Magistério), haja vista, tratar o dito dispositivo de gratificação com a finalidade de estimular o aperfeiçoamento profissional dos servidores da educação. DECRETA: Art. 1º A regulamentação das gratificações de estímulo ao aperfeiçoamento profissional, previstas no art. 31 da Lei Municipal n o 275/2011 (Plano de Carreira e Remuneração do Magistério). Art. 2º As gratificações previstas no artigo anterior será paga nas seguintes proporções: I. 2 % (dois por cento) aos portadores de certificado de curso com duração mínima de 80 (oitenta) e máxima de 119 (cento e dezenove) horas; II. 3 % (três por cento) aos portadores de certificado de curso com duração mínima de 120 (cento e vinte) horas e máxima de 359 (trezentos e cinquenta e nove) horas; III. 5 % (cinco por cento) aos portadores de certificado de curso com duração mínima a partir de 360 (trezentos e sessenta) horas. 1 o Os percentuais previstos no caput deste artigo, terão como base cálculo o vencimento do servidor. 2 o - Para efeito do cômputo da carga horária total compreendida nas diversas faixas do caput deste artigo, não é permitido o somatório de mais de um curso. 3 o - O servidor só poderá requerer a gratificação aqui tratada, em interstícios mínimos de 03 (três) anos.
7 - Ano - Nº 1190 4 o. Só terá direito a gratificação de que trata este Decreto o servidor que comprove estar na condição de profissional do magistério nos 2 (dois) anos que antecederem a data do protocolo do requerimento de que trata o inciso I do art. 5 o deste decreto. Art. 3º Não será permitida a acumulação dos percentuais de gratificação de que trata o art. 2º deste Decreto, mas a mudança de faixa de percentual, sendo que o curso objeto da mudança de faixa trate de temas diferentes dos cursos que já tenham sido contemplados pela gratificação aqui trata. Art. 4º Para efeito da concessão da gratificação de que trata este decreto, os cursos deverão: I. versar sobre educação na área de atuação específica do profissional do magistério, bem como, para área de formação; II. ser autorizado pelo órgão federal, estadual ou municipal conforme o caso; III. ser ministrados por instituição de ensino devidamente reconhecida pelo órgão Federal, Estadual ou Municipal conforme o caso; IV. está dentro do plano de formação continuada dos profissionais do magistério estabelecido pelo órgão municipal da educação. Parágrafo Único. Não serão aceitos para efeito da gratificação prevista neste decreto, os cursos: I. de graduação acadêmica e de pós graduação lato sensu e/ou stricto sensu; II. que tiverem sido utilizados para contagem de títulos quando da admissão em concurso público de prova e título; III. que tiverem sido utilizados para promoção funcional por referência ou recebimento da gratificação de que trata este decreto, ou ainda outras gratificações; IV. os que tenham tempo de conclusão superior há 05 (cinco) anos, contados da data do protocolo do requerimento. Art. 5º A concessão da gratificação aqui tratada, ficará sujeita a requerimento do profissional do magistério acompanhado de cópia dos certificados de conclusão dos cursos, dirigido ao Secretário Municipal da Educação, devendo o processo obedecer a seguinte tramitação: I. protocolo, o que deve ocorrer entre os meses de janeiro a julho de cada; II. informe do órgão de pessoal do Município quanto ao interstício para requerimento do pedido, nos termos do 3º do art. 2º deste Decreto, bem como, os impedimentos previstos nos incisos I a IV do parágrafo único do art. 4º deste decreto; III. manifestação do órgão Municipal de Educação quanto ao pedido e aos certificados;
8 - Ano - Nº 1190 IV. parecer da Assessoria Jurídica do órgão municipal da educação ou da Procuradoria Geral do Município - PGM; V. despacho decisório do Secretário Municipal da Educação; VI. em caso de deferimento, inclusão da gratificação na remuneração do servidor, a partir do exercício subseqüente a data de protocolo do seu requerimento; VII. publicação do despacho decisório; e VIII. arquivamento de processo no prontuário do servidor. Parágrafo Único. O requerimento de que trata o caput deste artigo deve ser acompanhado do demonstrativo constante do anexo I, com preenchimento apenas dos campos curso e carga horária. Art. 6º. Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE NILO PEÇANHA, em 17 DE AGOSTO de 2017. CARLOS ANTONIO BONFIM DE AZEVEDO Prefeito Municipal