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Transcrição:

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 4 Número 01 dezembro de 2012 www.cni.org.br Versão revisada Investimentos realizados em 2012 Caiu o percentual de empresas industrias que investiram em 2012 Oito em cada dez empresas industriais investiram em 2012; Entre 2012 e 2011 a queda do percentual de empresas que investiram foi de 8,5 pontos percentuais; Apenas metade das empresas investiu conforme o planejado; A melhoria dos processos produtivos assim como o aumento da capacidade produtiva continuam sendo as principais razões para o investimento; Empresas industriais utilizaram mais recursos próprios para investir do que o estimado no início do ano; A incerteza econômica continua sendo o maior risco para a não realização do investimento. Investimentos previstos para 2013 Intenção de investimento para 2013 é a menor dos últimos quatro anos 20,3% das empresas industriais estão com capacidade produtiva abaixo do adequado para atender a demanda prevista para 2013; 85,4% das empresas pretendem investir em 2013; 57,9% das empresas pretendem aumentar as compras de máquinas e equipamentos frente a 2012; A participação de importados nas compras de máquinas e equipamentos deverá aumentar para 38,4% das empresas; Empresas industriais pretendem utilizar mais recursos de terceiros para investir; Intenção de investimento voltado para o mercado externo é a mais baixa dos últimos 10 anos. Percentual de empresas que pretendiam investir no ano 92,0% 86,6% 86,6% 85,4% 2010 2011 2012 2013

Percentual de empresas que realizaram investimentos como planejados 36,0 42,6 41,9 46,3 61,4 57,8 50,2 2006* 2007* 2008* 2009 2010 2011 2012 * Dado obtido na Sondagem Especial CNI sobre Investimentos, considerando médias e grandes empresas. Distribuição média das fontes de financiamento do investimento da indústria brasileira em 2012 Percentual médio (%) Planejadas* Efetivas Recursos próprios 52,9 65,8 Bancos oficiais de desenvolvimento (BNDES, Banco do Nordeste, etc). 29,3 18,0 Bancos comerciais privados 8,3 6,7 Bancos comerciais públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, etc). 7,0 6,6 Financiamento externo 1,3 1,3 Construção de parcerias / joint ventures 0,6 0,3 Emissão de ações e entrada de novos sócios 0,0 0,1 Outros 0,5 0,9 * Distribuição média do financiamento prevista para 2012, ao fim de 2011. Investimentos em 2012 Apenas metade das empresas executou o investimento como o planejado O percentual de empresas industriais que investiram em 2012 é o menor desde 2009. Na comparação com 2011, esse percentual passou de 88,7% para 80,2%. Dentre as empresas que investiram, apenas 50,2% realizaram investimentos de acordo com o planejado. Esse percentual é menor do que os 57,8% registrados em 2011. Também do total das empresas consultadas, 45,5% realizaram parcialmente seus investimentos em 2012, enquanto que 4,2% adiaram ou cancelaram os investimentos planejados para o ano passado. As grandes empresas foram as que tiveram maior êxito na execução de seus investimentos: 57,6% dessas empresas conseguiram investir de acordo com o planejado, enquanto que 39,4% realizaram parcialmente seus projetos e 3,0% adiaram ou cancelaram seus planos de investir. As pequenas empresas foram as que tiveram menor efetividade em seus planos de investimentos (apenas 34,0% do total consultado investiu em 2012 de acordo com o planejado). A maioria das pequenas empresas (58,5%) executou seus investimentos de forma apenas parcial. Indústria dependeu mais de recursos próprios para poder investir Os recursos próprios das empresas industriais seguem como a principal fonte de financiamento do investimento e seu uso foi particularmente elevado em 2012. Em média, as empresas industriais planejavam cobrir pouco mais da metade das despesas de investimentos com recursos próprios (52,9%). Ao fim do ano, os recursos próprios responderam, em média, por 65,8% do valor investido. 2

A expectativa era que os recursos dos Bancos oficiais de desenvolvimento respondessem por 29,3% do investimento, mas ao fim do ano, esses recursos cobriram, em média, apenas 18%. Com exceção do financiamento externo, as demais fontes de financiamento, também, ficaram aquém da projeção inicial das empresas. As fontes de financiamento originadas de Bancos comerciais privados responderam, em média, por 6,7% do investimento, praticamente igual à parcela financiada pelos bancos comerciais públicos: 6,6%. Incerteza econômica continua sendo a maior razão desestimuladora do investimento A principal razão para a não realização dos investimentos em 2012 como planejados foi a incerteza econômica (assinalada por 44% das empresas consultadas). No entanto, na comparação com 2011, essa opção perdeu importância, com o percentual reduzindo-se em 14,9 pontos percentuais. A reavaliação da demanda ou a elevada ociosidade do parque industrial foi a segunda razão mais levantada pelas empresas. Esse fato também reduziu de importância e passou de 42,6% das respostas em 2011 para 34,7% em 2012. Razões para a não realização dos investimentos como planejado Percentual (%) de empresas Incerteza econômica Reavaliação da demanda / ociosidade elevada Custo do crédito / financiamento Dificuldade de obtenção de crédito / financiamento Dificuldade de obtenção de mão de obra Dificuldades com burocracia Deficiência da infraestrutura Aumento inesperado no custo previsto do investimento 22,7 19,8 15,2 13,9 12,2 10,1 13,4 15,2 14,5 24,5 28,9 26,1 23,6 18,3 22,5 18,1 20,3 31,9 36,2 34,7 42,6 39,9 44,0 58,9 Na comparação com 2011, chama a atenção o crescimento do percentual de empresas que incluiu entre as principais razões a dificuldade de obtenção de crédito e a dificuldade de obtenção de mão de obra, cujos percentuais de assinalação passaram de 18,3% para 23,6% e de 19,8% para 22,7%, respectivamente. Os problemas de deficiência de infraestrutura, dificuldade de obtenção de matéria prima, dificuldades tecnológicas e restrições relacionadas ao meio ambiente também ganharam importância em 2012. Outros Dificuldade de obtenção de matéria-prima Dificuldades tecnológicas Restrições relacionadas ao meio ambiente A soma dos percentuais supera 100% devido a possibilidade de múltiplas respostas. 9,7 12,7 16,7 8,8 7,1 6,5 8,3 6,6 12,3 7,9 4,1 15,9 2012 2011 2010 3

Indicador de adequação da capacidade instalada para atender a demanda prevista para o próximo ano Indicador de adequabilidade da capacidade produtiva 1 Mais que adequada 50 Menos que adequada Percentual de empresas que investiu em 2012 e pretendem investir em 2013 80,2 51,1 85,4 47,3 50,7 51,1 77,1 82,9 48,1 55,8 77,8 83,7 50,0 46,6 83,6 51,2 88,0 Total Pequena Média Grande Investiu em 2012 Pretende investir em 2013 50,2 2003* 2004* 2005* 2006* 2007* 2008* 2009 2010 2011 2012 1 - Valores acima de 50 pontos indicam capacidade instalada mais que adequada para atender a demanda esperada para o próximo ano. * Sondagem Especial CNI sobre Investimentos, considerando apenas médias e grandes empresas. Investimentos em 2013 Capacidade instalada é adequada para atender a demanda prevista para 2013 Os empresários industriais acreditam que a capacidade instalada estará de acordo com a previsão de demanda para 2013. O índice de difusão caiu de 51,2 pontos em 2012 para 50,2 pontos 2013 e ficou praticamente na linha divisória de 50 pontos. O indicador varia de 0 a 100 e valores acima de 50 pontos representam que a capacidade atual é mais que adequada para atender a demanda prevista. Dentre as empresas pesquisadas, 61,8% responderam que sua capacidade produtiva está adequada para atender a demanda prevista para 2013 e 17,9% que a capacidade atual é mais que adequada. Uma em cada cinco empresas (ou 20,3%) acredita que sua capacidade produtiva está pouco adequada para atender a demanda futura, o que indica a necessidade de investimentos na ampliação do parque produtivo. Esse percentual de empresas é maior do que os 16,4% registrados em 2012. Intenção de investimento em 2013 é maior do que o realizado em 2012 Das empresas consultadas, 85,4% pretendem investir em 2013, o que, se efetivado, representará um aumento de 5,2 pontos percentuais frente ao percentual de empresas que investiu em 2012. Não obstante, ao se comparar com as intenções de investimentos declaradas na pesquisa de 2011, referente a 2012, há uma queda de 1,1 ponto percentual. A proporção de empresas com intenção de investir é a mais baixa desde a pesquisa de 2009, referente às intenções de investimento para 2010 (início da pesquisa). A grande maioria das empresas que pretende investir em 2013 (60%) o fará, 4

prioritariamente, na continuação de projetos já em andamento. Para 40% das empresas que pretendem investir em 2013, o investimento se destinará a novos projetos. Esses percentuais são praticamente iguais aos apurados nas intenções de investimento para 2012. Empresas industriais prevêem aumentar a compra de máquinas e equipamentos em 2013 Das empresas consultadas, 57,9% pretendem comprar máquinas e equipamentos em 2013, um percentual acima dos 45,9% de 2012. O índice de difusão situou-se em 55,7 pontos sobre a expectativa de compra de máquinas e equipamentos, o que indica que essas compras vão aumentar frente ao ano anterior. O indicador varia de 0 a 100, de forma que valores acima de 50 pontos (linha divisória) mostram que há expectativa de aumento de compras, enquanto que valores abaixo de 50 pontos indicam queda dessas compras. Expectativa de compra de máquinas e equipamentos para o próximo ano Indicador de expectativa 1 Aumento 50 Redução 51,4 58,9 50,2 51,9 56,3 35,9 61,2 60,3 55,7 2003* 2004* 2005* 2006* 2007* 2008* 2009 2010 2011 1 - Valores acima de 50 pontos indicam expectativa de aumento de compras de matérias primas, enquanto abaixo de 50 pontos significam expectativa de queda na compra de máquinas e equipamentos. * Sondagem Especial CNI sobre Investimentos, considerando apenas médias e grandes empresas. 60,4 2012 Apenas 17,8% vão reduzir as compras de máquinas e equipamentos em 2013, enquanto que para 24,4% as compras em 2013 se manterão no mesmo ritmo do ano anterior. Mais de um terço das empresas pretendem aumentar a participação de importados nas compras de máquinas e equipamentos A composição de importados nas compras de máquinas e equipamentos deverá aumentar em 2013. Para 38,5%, a participação de importados nas compras de máquinas e equipamentos deverá aumentar. Para 40,5%, se manterá inalterada, ou seja, na mesma proporção do ocorrido em 2012. Já 21,1% pretendem reduzir a participação dos importados. Participação de importados no total de máquinas e equipamentos 32,0 Aumentar muito Aumentar 6,5 Manter-se inalteradas 6,1 15,0 Reduzir-se Reduzir-se muito 40,5 5

Objetivo do investimento Introdução de novos produtos ganhou importância como objetivo de investir A melhoria do processo produtivo é a principal meta para os investimentos industriais em 2013: 34,8% de assinalações. Cabe destacar a preferência pela melhoria dos processos já existentes de produção, pois a introdução de novos processos produtivos perdeu importância nos planos de investimentos - passou de 5,2% das respostas em 2012 para 4,3% em 2013. O aumento da capacidade produtiva também aparece como razão importante para o investimento, sendo a segunda razão mais assinalada pelas empresas (28,3%). As duas principais razões para o investimento perderam importância na passagem de 2012 para 2013. A introdução de novos produtos no mercado ganhou importância. O percentual de assinalações passou de 15,4% para 18,4%. Mercado alvo dos investimentos previstos para o próximo ano Indicador de foco dos investimentos no mercado externo 1 Externo 50 Interno 35,0 35,2 31,6 32,5 29,2 28,4 25,5 22,5 25,0 20,5 2003* 2004* 2005* 2006* 2007* 2008* 2009 2010 2011 2012 Foco no mercado externo é o menor dos últimos 10 anos As empresas brasileiras estão cada vez mais investindo com foco no mercado doméstico. Para 2013, 80,6% das empresas que pretendem investir têm como objetivo somente ou principalmente o mercado doméstico. Apenas 4,7% das empresas pretendem investir em 2013 focando somente ou principalmente no mercado externo. Nos últimos 10 anos, o indicador de foco do investimento entre mercado externo e interno reduziu-se, quase que continuamente, de 35 para 20,5 pontos. Esse indicador varia de 0 a 100 e valores abaixo de 50 pontos refletem foco do investimento voltado para o mercado doméstico. 1 - Valores acima de 50 pontos indicam foco de investimento para o mercado externo, enquanto abaixo de 50 pontos significam foco de investimento para o mercado interno. * Sondagem Especial CNI sobre Investimentos, considerando apenas médias e grandes empresas. 6

Risco sobre incerteza econômica para 2013 perde importância na comparação com 2012 Os dois principais riscos para a não realização dos investimentos em 2013 continuam sendo a incerteza econômica e a reavaliação da demanda ou ociosidade elevada, ainda que ambas as opções foram proporcionalmente menos assinaladas do que na pesquisa anterior. O percentual sobre a primeira opção caiu de 75,7% em 2012 para 61,0% em 2013, enquanto que o percentual sobre a segunda opção recuou de 51,6% em 2012 para 42,4% em 2013. Riscos para a não realização de investimentos para o próximo ano Percentual (%) de empresas* Incerteza econômica Reavaliação da demanda / ociosidade elevada Custo do crédito / financiamento 27,9 33,1 36,9 42,4 51,6 48,2 61,0 59,1 75,7 O custo do crédito e a dificuldade de obtenção de crédito assumiram, respectivamente, a terceira e a quarta posição no ranking de principais riscos para a não realização de investimentos - com 27,9% e 23,7%, respectivamente -, ultrapassando o risco de um aumento inesperado dos custos do investimento, com 22,4% de assinalações. O risco sobre deficiência de infraestrutura ficou praticamente inalterado. A dificuldade de obtenção de mão de obra também manteve-se relativamente estável, com percentual perto de 21%. No entanto, os riscos sobre dificuldades com burocracia (22,6%), restrições relacionadas ao meio ambiente (9,2%) e dificuldade de obtenção de matéria prima (9,6%) são maiores do que em 2012. Dificuldade de obtenção de crédito / financiamento Dificuldades com burocracia Aumento inesperado no custo previsto do investimento Dificuldade de obtenção de mão de obra Deficiência da infraestrutura Dificuldade de obtenção de matéria-prima 23,7 25,3 25,6 22,6 20,2 27,2 22,4 34,1 32,2 20,5 22,4 20,9 11,9 12,7 13,0 9,6 6,3 11,3 Restrições relacionadas ao meio ambiente 9,2 7,5 10,0 Dificuldades tecnológicas Outros 4,5 5,8 10,0 4,5 5,1 5,6 2012 2011 2010 * A soma dos percentuais supera 100% devido a possibilidade de múltiplas respostas. 7

Intenção dos empresários sobre as fontes de recursos para os investimentos planejados Percentual médio (%) Previsão 2013 Recursos próprios 52,0 Bancos oficiais de desenvolvimento (BNDES, Banco do Nordeste, etc). 29,1 Bancos comerciais privados 6,3 Bancos comerciais públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, etc). Financiamento externo 1,9 Construção de parcerias / joint ventures 0,4 Emissão de ações e entrada de novos sócios 0,5 Outros 1,8 * Fontes de recursos dos investimentos em 2013 previstas em 2012. 8,1 Indústria pretende utilizar recursos de terceiros no financiamento de metade dos investimentos em 2013 Assim como no ano passado, a indústria brasileira pretende, em média, financiar pouco mais da metade dos investimentos planejados para 2013 com recursos próprios - um percentual de 52,0% de assinalações. A expectativa é de que 29,1% das despesas sejam financiadas com recursos originários dos bancos oficiais de desenvolvimento, 8,1% dos bancos públicos comerciais e 6,3% dos bancos privados. Importante mencionar que o percentual de assinalações sobre a expectativa de uso dos recursos de Bancos comerciais públicos superou o percentual de expectativas quanto ao uso de recursos de Bancos comerciais privados. FICHA TÉCNICA Abrangência da pesquisa: Nacional. População objetivo: Empresas da indústria de transformação com 35 ou mais empregados. Método de amostragem: Amostragem probabilística, com peso maior para as grandes empresas. Período de Coleta: 25 de outubro a 30 de novembro de 2012. Perfil da amostra efetiva: 584 empresas. Porte (número de empregados) Número de empresas 10 a 49 73 50 a 250 266 Acima de 250 245 Margem de erro: 3,0% com 98% de confiança. INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Publicação anual da Confederação Nacional da Indústria - CNI Gerência-Executiva de Política Econômica Gerenteexecutivo: Flávio Castelo Branco Gerência-Executiva de Pesquisa e Competitividade Gerente-executivo: Renato da Fonseca Equipe técnica: Marcelo de Ávila, Marcelo Azevedo, Edson Velloso, Thiago Silva e Tomas Moura da Veiga Informações técnicas: (61) 3317-9468 Fax: (61) 3317-9456 Supervisão Gráfica: DIRCOM Normalização Bibliográfica: ASCORP/GEDIN Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente Fone: (61) 3317-9989 sac@cni.org.br SBN Quadra 01 Bloco C Ed. Roberto Simonsen Brasília, DF CEP: 70040-903 www.cni.org.br Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.