Classificação comercial regionalizada das cultivares de trigo da Embrapa indicadas para semeadura no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, em 2012

Documentos relacionados
CLASSIFICAÇÃO COMERCIAL INDICATIVA DAS CULTIVARES DE TRIGO DA EMBRAPA - PARANÁ, MATO GROSSO DO SUL E SÃO PAULO, SAFRA

Estimativa do número ideal de amostras para classificação comercial do trigo

Qualidade tecnológica de cultivares de trigo da Embrapa indicadas para o Paraná na safra 2011

CORRELAÇÃO DE FORÇA DE GLÚTEN E ÍNDICE DE ELASTICIDADE COM ESTABILIDADE, PARA GENÓTIPOS DE TRIGO DA EMBRAPA, POR REGIÃO TRITÍCOLA DO PARANÁ

BRS REPONTE EXTENSÃO DE INDICAÇÃO DE TRIGO PARA A RHA1 DO RS, SC E PR

MOMENTO DE APLICAÇÃO DE NITROGÊNIO EM COBERTURA EM TRIGO: QUALIDADE TECNOLÓGICA E RENDIMENTO DE GRÃOS

Aptidão Tecnológica de Cultivares do Ensaio de Qualidade de Trigo do Paraná (EQT-PR) Safra 2011

BRS REPONTE: CULTIVAR DE TRIGO DE ALTA PRODUTIVIDADE E AMPLA ADAPTAÇÃO

FENOLOGIA DAS CULTIVARES DE TRIGO DO RIO GRANDE DO SUL, ANO 2012

Ensaio de Cultivares em Rede - Trigo

BRS MARCANTE - CULTIVAR DE TRIGO DA EMBRAPA DA CLASSE PÃO

FENOLOGIA DE CULTIVARES DE TRIGO PARA FINS DE REFINAMENTO DO ZONEAMENTO AGRÍCOLA DA CULTURA NA REGIÃO HOMOGÊNEA DE ADAPTAÇÃO DE CULTIVARES 4

Avaliação da qualidade tecnológica do trigo no BRASIL - safras 2015 e 2016

ATA DA SUBCOMISSÃO DE MELHORAMENTO, APTIDÃO INDUSTRIAL E SEMENTES

BRS PARRUDO: NOVA PROPOSTA DE ARQUITETURA DE PLANTA DE TRIGO ADAPTADA AO SUL DO BRASIL

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA

Resultados do Ensaio Estadual de Cultivares de Trigo no Rio Grande do Sul, em 2010

BIOFORTIFICAÇÃO EM TRIGO NO BRASIL

BRS Gralha-Azul, nova cultivar de trigo da Embrapa

CULTIVARES DE TRIGO EMBRAPA

BRS GRAÚNA - NOVA CULTIVAR DE TRIGO DA EMBRAPA

BRS Sabiá - Nova Cultivar de Trigo da Embrapa

ATIVIDADES DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA DA EMBRAPA TRIGO PARA TRIGO E TRITICALE, SAFRA 2011

BRS PASTOREIO: NOVA CULTIVAR DE TRIGO DUPLO PROPÓSITO DA EMBRAPA

Reação à ferrugem da folha de genótipos de trigo indicados para cultivo no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná em 2004

ISSN Julho,

RELAÇÃO ENTRE PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS E REOLÓGICOS DE GENÓTIPOS DE TRIGO DA EMBRAPA NO ESTADO DE MINAS GERAIS

RESULTADOS DE 2009 CULTIVARES DE TRIGO INDICADAS PARA O PARANÁ E SÃO PAULO. Fevereiro, 2010

ESTABILIDADE E ADAPTABILIDADE DE RENDIMENTO DE GRÃOS DE GENÓTIPOS DE TRIGO EM DIVERSAS REGIÕES TRITÍCOLAS DO BRASIL

Indicação de Cultivares de Trigo para Mato Grosso do Sul, Safra 2003

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA

Comportamento de genótipos de trigo, oriundos do Paraná, quanto à severidade de oídio, na safra 2008

Documentos 94. Ensaio Estadual de Cultivares de Trigo do Rio Grande do Sul, 2009

GERMINAÇÃO PRÉ-COLHEITA NAS CULTIVARES DE TRIGO DO RIO GRANDE DO SUL, ANO 2014

BRS GRAÚNA EXTENSÃO DE INDICAÇÃO PARA SANTA CATARINA, SÃO PAULO E MATO GROSSO DO SUL

DENSIDADE DE SEMEADURA E POPULAÇÃO INICIAL DE PLANTAS PARA CULTIVARES DE TRIGO EM AMBIENTES DISTINTOS DO PARANÁ

Indicação de Cultivares de Trigo para Mato Grosso do Sul, Safra 2004

Cultivares de trigo Embrapa i) resultados das unidades de observação, safra 2004, no RS, SC e PR

Dano de geada nos estádios vegetativos do trigo em Guarapuava, invernos 2010 e 2011

Desempenho Agronômico da Cultivar de Trigo BRS 248, em Santa Catarina e São Paulo, e Aptidão Tecnológica

Ensaio Estadual de Cultivares de Trigo no Rio Grande Sul, safra 2012

RESULTADOS DE 2009 CULTIVARES DE TRIGO INDICADAS PARA O RIO GRANDE DO SUL. Fevereiro, 2010

Indicação de Cultivares de Trigo para Mato Grosso do Sul, Safra 2005

Avaliação de giberela em genótipos de trigo do ensaio estadual de cultivares, na região de Passo Fundo, em 2004

Desempenho Agronômico da Cultivar de Trigo BRS 220, no Mato Grosso do Sul, e Aptidão Tecnológica

APRESENTAÇÃO DAS CULTIVARES DE TRIGO DA EMBRAPA, NA REGIÃO MERIDIONAL, EM 2011.

ADENSAMENTO DE SEMEADURA EM TRIGO NO SUL DO BRASIL

Relação entre características de moagem de genótipos de trigo com qualidade tecnológica

RESULTADOS DO ENSAIO ESTADUAL DE CULTIVARES DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL, EM 2011

DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE SUCESSÃO TRIGO-SOJA PARA MANUTENÇÃO DA VIABILIDADE DAS CULTURAS NO SUL DO BRASIL

Comportamento de genótipos de trigo quanto à severidade de oídio em 2009

APLICAÇÃO TARDIA DE NITROGÊNIO EM GENÓTIPOS DE TRIGO DA EMBRAPA

SILAGEM DE CEREAIS FORRAGEIROS

SISTEMAS DE CULTIVO DE TRIGO NOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL, PARANÁ E MATO GROSSO DO SUL

3 Biotrigo Genética, Rua João Battisti, 71,

Determinação dos Grãos de Soja Danificados por Percevejos (IN11) nas Safras 2014/15 a 2016/17

PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE SEMENTES DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL

1 - Sente-se apto para o exercício da sua atividade/função? (Na Contabilidade)

Resultados de Experimentação e Campos Demonstrativos de Trigo 2012

Comportamento da Cultivar de Trigo IPR 85 na Região Sul de Mato Grosso do Sul, Safras 1999 a 2002

VISCOELASTICIDADE DO GLÚTEN: MÉTODO RÁPIDO PARA CLASSIFICAÇÃO DE GENÓTIPOS DE TRIGO BRASILEIRO

13395 CNPT cumen tos FL ISSN Outubro, Cultivares de Triticale e de Centeio. m ~r ~f-

VALIDAÇÃO DE SISTEMA DE PRODUÇÃO PARA TRIGO PADRÃO EXPORTAÇÃO EM COOPERATIVAS DO RIO GRANDE DO SUL

CULTIVARES DE TRIGO SUBMETIDAS À INTERAÇÃO ENTRE ADUBAÇÃO NITROGENADA E DENSIDADE DE SEMEADURA EM AMBIENTES DISTINTOS DO PARANÁ

MICRORREGIÕES COM MAIORES PRODUÇÕES E PRODUTIVIDADES DE TRIGO NO BRASIL - PERÍODO

Determinação dos Grãos de Soja Avariados (IN11) nas Safras 2014/15 a 2016/17

OInstituto Agronômico do Paraná - Iapar começou,

Comportamento de genótipos de trigo, oriundos do Paraná, quanto à severidade de oídio, na safra 2007

BRS Pardela

Avaliação de Linhagens de Soja da Embrapa Trigo, Safra Agrícola 2009/2010

Documentos. online. Oídio de trigo: avaliação de linhagens da Embrapa em ensaios em ISSN Dezembro, 2014

Estratégias de sucessão trigo/cevada/aveia preta-soja para sistemas de produção de grãos no sul do Brasil

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.14 / out-2012

Ensaio de Cultivares em Rede de Trigo Safra 2017/2017

Efetividade de genes de resistência de trigo a oídio, safra 2007

Palavras-chave: pragas de armazenamento, pragas de soja, ocorrência

1O que é. São culturas de inverno que podem ser utilizadas em

Qualidade do trigo brasileiro: realidade versus necessidade. Eliana Maria Guarienti Pesquisadora da Embrapa Trigo

ASSOCIAÇÃO ENTRE GERMINAÇÃO NA ESPIGA EM PRÉ-COLHEITA E TESTE DE NÚMERO DE QUEDA EM GENÓTIPOS DE TRIGO

UNIDADE 01 TRIGO Qualidade Tecnológica de Trigo

Ensaio de Cultivares em Rede de Trigo Safra 2016/2016

Efeito de grãos verdes na qualidade tecnológica de trigo e dos pães produzidos

Área: Tecnologia de Alimentos LEVANTAMENTO DO CONHECIMENTO DOS PRODUTORES SOBRE A NOVA NORMATIVA DE COMERCIALIZAÇÃO DO TRIGO

AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE SUCESSÃO TRIGO-SOJA EM PASSO FUNDO/RS

ATA DA SUBCOMISSÃO DE MELHORAMENTO, APTIDÃO INDUSTRIAL E SEMENTES

TRIGO ABASTECIMENTO NACIONAL

RESULTADOS DE DESEMPENHO DAS CULTIVARES DE SOJA INDICADAS PARA SC, PR, SP e MS. Julho, 2010

Acultura de trigo, no Brasil e em escala mundial,

Luís César Vieira Tavares Luiz Carlos Miranda Dionísio Brunetta Manoel Bassoi Lineu Alberto Domit Arnold Barbosa de Oliveira

Comunicado 288 Técnico

Incidência do Fungo Aspergillus flavus em Grãos de Soja Armazenados no Brasil nas Safras 2014/15 e 2015/16

IPR Panaty. Trigo Pão. Procurando Sementes? Acesse: QUALIDADE TECNOLÓGICA GRÃOS BRANCOS E ALTA PRODUTIVIDADE INFORMAÇÕES

APLICAÇÃO DO MIXOLAB NA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE REOLÓGICA DE FARINHAS REFINADAS E INTEGRAIS DE TRIGO

Colágeno hidrolisado como aditivo para inoculação de Bradyrhizobium em sementes de soja

MAPEAMENTO DAS AÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA DE TRIGO DA EMBRAPA TRIGO. Álvaro Augusto Dossa¹, Adão da Silva Acosta¹ e Luiz Eichelberger²

77,8 42,6 13,8 60, ,8 22,5 3,6 53,3 92,7-0,3 11,4 D 72,0

Avaliação de reação a oídio (Blumeria graminis f. sp. tritici) em linhagens de trigo oriundas do Paraná, em 2009

Avaliação da performance agronômica do híbrido de milho BRS 1001 no RS

CULTIVAR DE TRIGO IPR 84- CARACTERíSTICAS AGRONÔMICAS E QUALIDADE \NDUSTR\A.L. Resumo

Transcrição:

Classificação comercial regionalizada das cultivares de trigo da Embrapa indicadas para semeadura no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, em 2012 Eliana Maria Guarienti 1, Martha Zavariz de Miranda 2, Manoel Carlos Bassoi 3, Eduardo Caierão 4, Ricardo Lima de Castro 5, Márcio Só e Silva 6, Pedro Luiz Scheeren 7, Luiz Eichelberger 8, Alfredo do Nascimento Junior 9 e Adeliano Cargnin 10 1 Enga.-Agrôn., Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Centro Nacional de Pesquisa de Trigo (Embrapa Trigo), Passo Fundo, RS. Email: eliana@cnpt.embrapa.br. 2 Farmacêutica Bioquímica e Industrial, Embrapa Trigo, Passo Fundo, RS. Email: marthaz@cnpt.embrapa.br. 3 Eng.-Agrôn., Embrapa Soja, Londrina, PR. Email: bassoi@cnpso.embrapa.br. 4 Eng.-Agrôn., Embrapa Trigo, Passo Fundo, RS. Email: caierao@cnpt.embrapa.br. 5 Eng.-Agrôn., Embrapa Trigo, Passo Fundo, RS. Email: rlcastro@cnpt.embrapa.br. 6 Eng.-Agrôn., Embrapa Trigo, Passo Fundo, RS. Email: soesilva@cnpt.embrapa.br. 7 Eng.-Agrôn., Embrapa Trigo, Passo Fundo, RS. Email: scheeren@cnpt.embrapa.br. 8 Eng.- Agrôn., Embrapa Trigo, Passo Fundo, RS. Email: luizei@cnpt.embrapa.br. 9 Eng.- Agrôn., Embrapa Trigo, Passo Fundo, RS. Email: alfredo@cnpt.embrapa.br. 10 Eng.-Agrôn., Embrapa Trigo, Passo Fundo, RS. Email: adeliano@cnpt.embrapa.br. A partir de junho de 2012, a Classificação Comercial do trigo será regida pela IN nº 38 - Instrução Normativa nº 38, do MAPA (BRASIL, 2010). Objetivando a adequação ao novo regulamento e seguindo os critérios definidos pelos obtentores, as cultivares de trigo da Embrapa indicadas para semeadura no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo foram reclassificadas de acordo com a seguinte metodologia: 1 - As amostras de trigo usadas para a classificação comercial das cultivares foram provenientes de vários ensaios, tais como: Preliminares, VCU, Estaduais, EQIT, Unidades Demonstrativas e Unidades de Observação, entre outros. 2 - A Classificação comercial das cultivares foi realizada por Regiões Homogêneas de Adaptação de Cultivares de Trigo (REUNIÃO..., 2010) de acordo com os seguintes agrupamentos e número de amostras mínimo: Região 1 do Paraná - mínimo três amostras; Região 2 do Paraná e São Paulo - mínimo três amostras; Região 3 do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo - mínimo três amostras. 3 - A Classificação comercial foi feita com base nos valores de Força de Glúten e Número de Queda, de acordo com o estabelecido no Anexo III da IN nº 38, não considerando os valores de Estabilidade apresentados no Anexo. 4 - Para que uma cultivar fosse enquadrada em uma classe Comercial, de acordo com a IN n 38, foi utilizado como critério de classificação a frequência relativa acumulada mínima de 60% das amostras na classe comercial, somando-se a partir da Classe Melhorador até a Classe Básico. Na Tabela 1 são apresentadas informações da Classificação Comercial das cultivares de trigo, indicadas para as Regiões Homogêneas de Adaptação 1, 2 e 3 do Paraná, Região 3 de Mato Grosso do Sul, e 2 e 3 de São Paulo, para a safra 2012. Na Região 1, do PR, destacaram-se como cultivares de trigo da classe Melhorador, a BRS Gralha Azul, a BRS Guabiju e a BRS Pardela. Nesta mesma região os trigos BRS 208, BRS 210, BRS 220, BRS 249, BRS 327, BRS Albatroz, BRS Guamirim e BRS Timbaúva foram enquadrados na categoria Pão. Na Região 2, do PR, somente as cultivares BRS 179 e 1

BRS Louro foram classificadas como trigo Básico, as demais cultivares foram consideradas como classe Pão (BRS 194, BRS 249, BRS 276, BRS Albatroz, BRS Camboatá, BRS Gralha Azul e BRS Timbaúva, e como, classe Melhorador, a BRS Guabiju. Na Região 3 do PR, as cultivares BRS 249 e BRS Albatroz foram classificadas como Pão e a BRS Gralha Azul, como Melhorador. Em função da baixa força de glúten (média de 90 x 10-4 J) a cultivar BRS Louro foi enquadrada na categoria Outros usos. Das 11 cultivares de trigo indicadas para semeadura na Região 2 do Paraná e de São Paulo, a BRS Pardela foi classificada como Melhorador e as demais, como trigo Pão ( BRS 208, BRS 210, BRS 220), BRS 229, BRS 248, BRS 296, BRS 327, BRS Guamirim, BRS Tangará e TRIGO BR 18 Terena). Na região 3 do PR, MS e SP, excetuando a cultivar BRS 248, classificada como trigo Doméstico, e as cultivares BRS Guabiju e BRS Pardela, como trigos Melhoradores, as demais cultivares foram enquadradas na Classe Comercial Pão. A regionalização da classificação comercial das cultivares de trigo permitiu um melhor conhecimento sobre a resposta de cada ambiente (Região Homogênea de Adaptação) sobre características de qualidade (em especial a força de glúten), repercutindo no refinamento das informações para os assistentes técnicos, agricultores, unidades de armazenamento e indústrias moageiras e de produtos finais, comparativamente à classificação anterior, única para cada cultivar, em todos os ambientes. 2

Tabela 1. Classificação Comercial Indicativa das cultivares de trigo, indicadas para semeadura no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, em 2011/2012, por Região Homogênea de Adaptação, de acordo com os valores de Força de Glúten e Número de Queda estabelecidos no Anexo III da Instrução Normativa Nº 38, de 31 de novembro de 2010, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Cultivar/ Região Tritícola 1 Classe Comercial Indicativa 2 Frequência das amostras enquadradas nas Classes Comerciais, em % Força de glúten (W, 10-4J) Outros Usos 3 Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máximo Mínimo N amostras analisadas PR1 BRS 179 Básico 25,0 25,0 50,0 0,0 0,0 157 203 86 4 BRS 194 Básico 0,0 60,0 40,0 0,0 0,0 152 207 107 5 BRS 208 Pão 0,0 8,9 11,1 44,4 35,6 278 423 138 45 BRS 210 Pão 0,0 0,0 0,0 63,6 36,4 313 420 234 11 BRS 220 Pão 0,0 10,0 16,7 43,3 30,0 259 394 129 30 BRS 229 Doméstico 4,8 9,5 42,9 42,9 0,0 206 298 90 21 BRS 248 Doméstico 0,0 20,0 30,0 50,0 0,0 224 354 141 10 BRS 249 Pão 0,0 10,0 20,0 60,0 10,0 243 332 189 10 BRS 276 Sem informação - - - - - - - - - BRS 277 Doméstico 0,0 33,3 33,3 33,3 0,0 190 268 118 3 BRS 296 Sem informação - - - - - - - - - BRS 327 Pão 0,0 0,0 33,3 33,3 33,3 248 304 209 3 BRS Albatroz Pão 0,0 9,1 27,3 36,4 27,3 259 332 185 11 BRS Camboatá Doméstico 0,0 28,6 28,6 42,9 0,0 200 270 125 7 BRS Gralha Azul Melhorador 0,0 0,0 0,0 33,3 66,7 326 465 234 6 BRS Guabiju Melhorador 0,0 0,0 0,0 11,1 88,9 395 572 238 9 BRS Guamirim Pão 0,0 0,0 11,1 55,6 33,3 274 329 191 9 BRS Louro Básico 40,0 40,0 20,0 0,0 0,0 113 200 71 5 BRS Pardela Melhorador 0,0 0,0 18,2 0,0 81,8 350 498 211 11 BRS Tangará Doméstico 0,0 21,4 28,6 28,6 21,4 234 379 102 14 BRS Tarumã Doméstico 0,0 33,3 33,3 33,3 0,0 201 282 126 3 BRS Timbaúva Pão 0,0 16,7 0,0 83,3 0,0 232 294 139 6 BRS Umbu Sem informação - - - - - - - - - TRIGO BR 18 -Terena Doméstico 0,0 25,9 18,5 33,3 22,2 248 500 128 27 PR2 BRS 179 Básico 0,0 42,9 42,9 14,3 0,0 186 244 144 7 BRS 194 Pão 0,0 8,3 16,7 33,3 41,7 280 379 173 12 BRS 249 Pão 0,0 0,0 0,0 55,6 44,4 292 378 232 9 BRS 276 Pão 0,0 14,3 0,0 57,1 28,6 314 389 246 7 BRS Albatroz Pão 0,0 5,6 5,6 50,0 38,9 295 392 211 18 BRS Camboatá Pão 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 262 297 235 7 BRS Gralha Azul Pão 0,0 0,0 12,5 37,5 50,0 328 452 202 8 BRS Guabiju Melhorador 0,0 0,0 0,0 9,1 90,9 418 629 257 11 BRS Louro Básico 20,0 40,0 40,0 0,0 0,0 124 192 37 5 BRS Timbaúva Pão 0,0 0,0 0,0 75,0 25,0 270 333 232 4 Continua... 3

Tabela 1. Continuação. Cultivar/ Região Tritícola 1 Classe Comercial Indicativa 2 Frequência das amostras enquadradas nas Classes Comerciais, em % Força de glúten (W, 10-4J) Outros Usos 3 Básico Doméstico Pão Melhorador Média Máximo Mínimo N amostras analisadas PR3 BRS 179 Básico 0,0 66,7 33,3 0,0 0,0 193 215 154 3 BRS 194 Doméstico 0,0 22,2 22,2 33,3 22,2 223 312 133 9 BRS 249 Pão 0,0 5,6 22,2 58,3 13,9 253 370 163 36 BRS Albatroz Pão 0,0 0,0 16,2 32,4 51,4 307 508 183 37 BRS Gralha Azul Melhorador 0,0 7,7 0,0 30,8 61,5 326 400 264 13 BRS Louro Outros Usos 50,0 50,0 0,0 0,0 0,0 90 159 41 4 PR2; SP2 BRS 208 Pão 0,0 4,8 8,4 42,2 44,6 303 469 188 83 BRS 210 Pão 0,0 5,6 5,6 38,9 50,0 315 452 210 18 BRS 220 Pão 0,0 10,2 18,6 44,1 27,1 262 430 130 59 BRS 229 Pão 0,0 0,0 27,3 45,5 27,3 266 393 172 22 BRS 248 Pão 0,0 6,3 31,3 50,0 12,5 242 372 156 16 BRS 296 Pão 0,0 0,0 0,0 62,5 37,5 297 339 263 8 BRS 327 Pão 0,0 20,0 0,0 40,0 40,0 312 378 288 5 BRS Guamirim Pão 0,0 6,3 6,3 50,0 37,5 313 464 213 16 BRS Pardela Melhorador 0,0 4,2 4,2 25,0 66,7 369 606 117 24 BRS Tangará Pão 0,0 8,7 8,7 56,5 26,1 293 436 186 23 TRIGO BR 18-Terena Pão 0,0 6,8 9,1 40,9 43,2 303 482 136 44 PR3; MS3 BRS Camboatá Doméstico 0,0 0,0 42,9 50,0 7,1 230 346 177 14 BRS Timbaúva Pão 0,0 7,1 21,4 57,1 14,3 248 458 148 14 PR3; MS3; SP3 BRS 208 Pão 0,0 1,7 7,6 49,4 41,3 296 492 144 172 BRS 210 Pão 0,0 1,7 6,7 35,0 56,7 317 527 175 60 BRS 220 Pão 0,0 3,8 11,5 42,7 42,0 288 427 146 131 BRS 229 Pão 0,0 6,5 17,7 50,0 25,8 266 440 150 62 BRS 248 Doméstico 0,0 7,0 37,2 48,8 7,0 223 331 133 43 BRS 296 Pão 0,0 14,3 14,3 57,1 14,3 232 330 153 7 BRS 327 Pão 0,0 16,7 16,7 33,3 33,3 275 378 177 6 BRS Guabiju Melhorador 0,0 0,0 0,0 20,0 80,0 406 590 253 20 BRS Guamirim Pão 0,0 5,4 18,9 45,9 29,7 268 425 155 37 BRS Pardela Melhorador 0,0 3,2 4,8 19,4 72,6 352 697 111 62 BRS Tangará Pão 0,0 3,4 8,6 51,7 36,2 293 473 170 58 TRIGO BR 18-Terena Pão 0,7 5,6 12,0 50,0 31,7 280 530 27 142 1 Regiões Homogêneas de Adaptação de Cultivares de Trigo: PR1: Paraná, Região 1; PR2: Paraná, Região 2; PR3: Paraná, Região 3; SP2: São Paulo, Região 2; SP3: São Paulo Região 3; MS3: 2 1 Mato Grosso do Sul, Região 3. A Classe comercial Regiões Homogêneas de Adaptação de Cultivares de Trigo: PR1: Paraná, Região 1; PR2: Paraná, Região 2; PR3: Paraná, Região 3; SP2: São 2 Paulo, Região 2; SP3: São Paulo Região 3; MS3: Mato Grosso do Sul, Região 3. A Classe comercial indicativa é estabelecida pela frequência relativa acumulada somando-se a partir da classe 3 Melhorador, Pão, Doméstico e Básico, nesta ordem, até que seja obtido um mínimo de 60% do percentual acumulado em determinada Classe Comercial. Para enquadramento na Classe Outros Usos foram consideradas apenas amostras que apresentaram Número de Queda superior a 200 segundos. 4

Referências BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n 38, de 30 de novembro de 2010. Regulamento técnico do trigo. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, n. 229, 1 dez. 2010. Seção 1. REUNIÃO DA COMISSÃO BRASILEIRA DE PESQUISA DE TRIGO E TRITICALE, 4., 2010, Cascavel. Informações técnicas para trigo e triticale safra 2011. Cascavel: COODETEC, 2010. 170 p. 5