ATA DA SUBCOMISSÃO DE MELHORAMENTO, APTIDÃO INDUSTRIAL E SEMENTES

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1 ATA DA SUBCOMISSÃO DE MELHORAMENTO, APTIDÃO INDUSTRIAL E SEMENTES Londrina, 28 de julho de 2016 Coordenador: Julio Cesar Albrecht Embrapa Cerrados (Brasília-DF) Relator: Rogério de Sá Borges Embrapa Produtos e Mercado (Londrina-PR) A Subcomissão de Melhoramento, Aptidão Industrial e Sementes, tendo como coordenador o pesquisador Julio Cesar Albrecht, da Embrapa Cerrados, e como relator Rogério de Sá Borges (Embrapa Produtos e Mercado), reuniu-se nos dias 27 e 28 de julho de 2016, nas dependências do Hotel Sumatra em Londrina, PR, contando com a presença dos seguintes participantes: 1. PARTICIPANTES 1.1. Representantes credenciados titulares (14) Representantes André Cunha Rosa Antonio Cardoso Garcia Francisco de Assis Franco Giovani Benin Juliano Luiz de Almeida Julio Cesar Albrecht Kassiana Kehl Luis César Vieira Tavares Luiz Alberto Cogrossi Campos Maria Brígida dos Santos Sholtz Ricardo Lima de Castro Rodrigo Oliboni Rogério de Sá Borges Vanderlei Doneda Tonon Instituição Genética Byotech do Brasil Coodetec Campos Pato Branco FAPA Embrapa Cerrados Fundação Pró-Semente Embrapa Soja OR Melhoramento Embrapa Produtos e Mercado Limagrain Brasil 1.2 Representantes credenciados suplentes (8) Representantes Amarilis Labes Barcellos Carlos Roberto Riede Eduardo Caierão Klever Márcio Antunes Arruda Lorenzo Mattioni Viecilli Luiz Carlos Miranda Marcos Luiz Fostin Silvania Moretti Bento Garcia Instituição OR Melhoramento Genética Embrapa Produtos e Mercado FAPA Byotech do Brasil 1

2 1.3 Outros participantes (36) Representantes Alana Madureira Alfredo do Nascimento Junior Anderson Semionato André Daniel Zolziarski Angélica Deon Anorei Daniel Zoziarski Cassiane de Oliveira Diego Maciel Trevizan Diogo Gracioli Pozzebou Élida Dalzoto Costa Elisabete Hiromi Hashimoto Erika Watanabe Felipe Pedote Fracalossi Francisco T. F. Pereira Giovani Fabio Johny Michel de Oliveira Brito Joseane Bressiant Juan Calle Bellido Katia Meneguzzi Kenia Paula Pelouro Meneguzzi Leomar Guilherme Woyann Letícia S. Tonello Luiz Eichelberger Marcio Só e Silva Marcos Antonio Wovatski Martha Z. de Miranda Matheus Henrique Todeschini Milton Dalbosco Nilton C. Palma Pedro Luiz Scheeren Rafael Nornberg Ralf Udo Dengler Sergio Braun Tatiana Ebio Thiago Montagner Souza Tiago de Piuli Instituição Fundação ABC UEL Embrapa Produtos e Mercado UFPEL Mondelez Cooperativa Agrária/FAPA Fundação Meridional Cocamar OR Melhoramento Fundação Meridional Lagoa Bonita Sementes UPF Oklahoma State University 2

3 2. TRABALHOS APRESENTADOS 2.1. Trabalhos apresentados em forma de pôster: Trabalhos apresentados oralmente: Cultivares; 8 Extensões; 16 Trabalhos Técnicos-científicos, conforme segue: AMOSTRAS DE TRIGO COM BRUSONE: REOLOGIA EM MIXOLAB E ANÁLISE DE IMAGEM DE PÃES AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DE ANALISES DE COR DE FARINHA DE TRIGO EM DIFERENTES LOCAIS E INSTITUIÇÕES VISCOELASTICIDADE DO GLÚTEN: MÉTODO RÁPIDO PARA CLASSIFICAÇÃO DE GENÓTIPOS DE TRIGO BRASILEIRO TESTE DE PANIFICACAO EM PEQUENA ESCALA E SUA RELACAO COM ANÁLISES DE GLUTEN E ALVEOGRAFIA CLASSIFICAÇÃO COMERCIAL INDICATIVA DAS CULTIVARES DE TRIGO DA EMBRAPA RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA, SAFRA 2017 CLASSIFICAÇÃO COMERCIAL INDICATIVA DAS CULTIVARES DE TRIGO DA EMBRAPA - REGIÃO HOMOGÊNEA DE ADAPTAÇÃO 4, SAFRA 2017 CLASSIFICAÇÃO COMERCIAL INDICATIVA DAS CULTIVARES DE TRIGO DA EMBRAPA - PARANÁ, MATO GROSSO DO SUL E SÃO PAULO, SAFRA 2017 TOLERÂNCIA À GERMINAÇÃO NA ESPIGA EM TRIGO E SUA INFLUÊNCIA NAS PROPRIEDADES QUALIQUANTITATIVAS DOS GRÃOS RASTREAMENTO DA CONTAMINAÇÃO POR DESOXINIVALENOL (DON) NA CADEIA PRODUTIVA DO TRIGO AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE GRÃOS DE TRITICALE CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE SOLVENTES DE CULTIVARES E LINHAGENS DE TRITICALE TRITICALE BRS RESOLUTO, PARA AS REGIÕES 1 e 2 DO RIO GRANDE DO SUL IPR POTYPORÃ - CULTIVAR DE TRIGO PANIFICADOR IPR PANATY - CULTIVAR DE TRIGO COM GRÃOS BRANCOS CULTIVAR DE TRIGO LG CROMO CULTIVAR DE TRIGO LG SUPRA BRS SANHAÇO - NOVA CULTIVAR DE TRIGO DA EMBRAPA TRIGO BRS NOVA CULTIVAR PARA O CERRADO BRS GUARAIM CULTIVAR DE TRIGO BRANDO E FARINHA BRANQUEADORA BRS REPONTE EXTENSÃO DE INDICAÇÃO DE TRIGO PARA A RHA1 DO RS, SC E PR BRS PASTOREIO: NOVA CULTIVAR DE TRIGO DUPLO PROPÓSITO DA EMBRAPA ORS 1401 EXTENSÃO DE CULTIVO PARA A REGIÃO 2 DO PARANÁ 3

4 ORS 1402 CULTIVAR DE TRIGO PÃO COM ALTO POTENCIAL PRODUTIVO E CICLO PRECOCE ORS 1403 CULTIVAR DE TRIGO PÃO DE ALTO POTENCIAL PRODUTIVO ORS 1405 CULTIVAR DE TRIGO DE ALTA QUALIDADE PARA PANIFICAÇÃO E COM ALTO POTENCIAL PRODUTIVO CD TRIGO DE ALTO POTENCIAL COM QUALIDADE E PRECOCIDADE CD TRIGO PARA BISCOITO DE ALTO POTENCIAL DE RENDIMENTO COM SANIDADE FPS CERTERO- CULTIVAR DE TRIGO CLASSE PÃO INOVA NOVA CULTIVAR COM BOA PRODUTIVIDADE E SEGURANÇA TBIO ALPACA - NOVA CULTIVAR PARA A PRODUÇÃO DE BISCOITOS TBIO ENERGIA I - TRIGO PARA PRODUÇÃO ANIMAL ADAPTABILIDADE E ESTABILIDADE DE CULTIVARES DE TRIGO PARA REGIÃO SUL DO BRASIL, NA SAFRA 2015 ENSAIO ESTADUAL DE CULTIVARES DE TRIGO 2015 ENSAIO ESTADUAL DE CULTIVARES DE TRIGO DO RIO GRANDE DO SUL REAÇÃO AO BYDV REAÇÃO CULTIVARES DE TRIGO AO MOSAICO COMUM - EECT/RS-2015 REAÇÃO DE GENÓTIPOS DE TRIGO A MELOIDOGYNE INCOGNITA E MELOIDOGYNE JAVANICA EXTENSÃO DE USO DA CULTIVAR TBIO IGUAÇU PARA CULTIVO SEQUEIRO E EXTENSÃO DE USO DA CULTIVAR TBIO MESTRE PARA CULTIVO SEQUEIRO E EXTENSÃO DE USO DA CULTIVAR TBIO NOBLE PARA CULTIVO SEQUEIRO E EXTENSÃO DE USO DA CULTIVAR TBIO SINTONIA PARA CULTIVO SEQUEIRO E EXTENSÃO DE USO DA CULTIVAR TBIO SOSSEGO PARA CULTIVO SEQUEIRO E EXTENSÃO DE USO DA CULTIVAR TBIO TORUK PARA CULTIVO SEQUEIRO E 2.3. Trabalho destaque REAÇÃO DE GENÓTIPOS DE TRIGO A MELOIDOGYNE INCOGNITA E MELOIDOGYNE JAVANICA. Apresentado por Marcio Só e Silva. 4

5 3. CULTIVARES INDICADAS: (3), Coodetec (2), (3), Embrapa Soja (1), Embrapa Cerrados (1,) Fundação Pró-Sementes (1) e (2), Limagrain (2), OR Sementes (3): N Cultivar Classe Regiões 1 IPR Potyporã Pão SC2/PR1,2,3/SP2/MS3 2 IPR Panaty Pão SC1/PR1,2,3/SP2/MS3 3 LG Cromo Pão RS1,2/PR1,2 4 LG Supra Pão RS1,2/PR1,2 5 BRS Sanhaço Pão SC1,2/PR1,2,3/SP2/MS3 6 BRS Guaraim Básico RS1,2/SC1,2/PR1 7 ORS 1402 Pão RS1,2/SC1,2/PR1,2 8 ORS 1403 Pão RS1,2/SC1,2/PR1 9 ORS 1405 Pão RS1,2/SC1,2/PR1,2 10 CD 1303 Pão RS1,2/SC1,2/PR1,2,3 11 CD 1705 Básico RS1,2/SC1,2/PR1,2,3 12 FPS Certero Pão RS1,2/SC1,2/PR1,2,3 13 BRS 394 Melhorador MT4, MG4, GO4, DF4, BA4 14 Inova Pão RS1,2/PR2,3 15 TBIO Alpaca Básico RS1/PR1 16 TBIO Energia I Outros Usos RS1 17 BRS Pastoreio Duplo Propósito RS1 18 BRS Resoluto* RS1,2 * Triticale 4. CULTIVARES EXTENDIDAS: (6), Embrapa (1), OR Sementes (1): N Cultivar Classe Regiões 1 BRS Reponte Doméstico RS1/SC1/PR1 2 ORS 1401 Pão PR2 3 TBIO Iguaçu Pão GO4/MG4 5

6 N Cultivar Classe Regiões 4 TBIO Mestre Pão GO4/MG4 5 TBIO Noble Melhorador GO4/MG4 6 TBIO Sintonia Pão GO4/MG4 7 TBIO Sossego Pão GO4/MG4 8 TBIO Toruk Pão GO4/MG4 5. CULTIVARES EXCLUÍDAS: BRS 179, BRS 296, IPR 130 e IPR 128 (para todas as regiões indicadas). 6. ASSUNTOS GERAIS 6.1. Na tarde do dia 27/07, durante as apresentações orais dos trabalhos, teve início uma discussão sobre qualidade industrial. A Dra. Amarilis Labes Barcellos da OR Melhoramento levantou a questão da classificação industrial vigente pela Instrução Normativa Nº 38 do MAPA não contempla uma aptidão para biscoito sendo, nesses casos, classificado apenas como básico ou doméstico. A pesquisadora propôs a inserção de uma nova tabela com informações complementares mais detalhadas fornecidas pelo obtentor que contemplaria casos como a aptidão para biscoito. O pesquisador André C. Rosa da Genética sugeriu que se fizesse apenas uma chamada com asterisco na tabela de classificação e por meio de nota de rodapé fosse feita a observação do obtentor quando a cultivar demonstrar essa aptidão. A Dra. Amarilis manifestou-se contrária a essa proposta alegando que apenas uma chamada de rodapé seria pouco. O coordenador da subcomissão interrompeu a discussão e solicitou que o assunto fosse retomado nas discussões dos Assuntos Gerais programada para o final da reunião no dia 28/07, após a apresentação dos trabalhos. No dia 28/07, pela manhã, foi retomado o assunto da aptidão para biscoito. O Dr. Márcio Só e Silva da concorda que se faça algum tipo de destaque para esses casos. O Dr. Antonio Cardoso Garcia da Byotech do Brasil lembrou que a IN 38 foi feita para atender a comercialização de grãos e propôs a criação de padrões para trigo biscoito. O Dr. Luiz Alberto Cogrossi Campos do concorda que o obtentor deve informar a aptidão para biscoito quando for o caso, porém sem alteração da lei. Ao final foram colocadas as propostas em votação e a subcomissão de Melhoramento, Aptidão Industrial e Sementes decidiu levar para plenária final a proposta de inclusão, quando for o caso, de chamada de texto via asterisco e nota de rodapé indicando potencial para utilização na indústria de biscoitos conforme indicação do obtentor (Tabela 22 e Anexo V das Informações Técnicas para Trigo e Triticale Safra 2017 ). 6