RESULTADOS DO ENSAIO NACIONAL DE MILHO EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA, EM MATO GROSSO DO SUL, 2008

Documentos relacionados
l«x Seminário Nacional

li!x Seminário Nacional

l«x Seminário Nacional

Gessi Ceccon, Giovani Rossi, Marianne Sales Abrão, (3) (4) Rodrigo Neuhaus e Oscar Pereira Colman

EVOLUÇÃO DO CONSÓRCIO MILHO-BRAQUIÁRIA, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

Avaliação de Cultivares de Milho na Safra 2009/2010, em Dourados, MS

PRODUTIVIDADE DE MILHO SAFRINHA EM AMBIENTES E POPULAÇÕES DE BRAQUIÁRIAS

CARACTERIZAÇÃO DE GRUPOS DE GENÓTIPOS DE MILHO SAFRINHA AVALIADOS EM DOURADOS, MS

DESEMPENHO DE MILHO SAFRINHA EM DUAS ÉPOCAS DE SEMEADURA E POPULAÇÕES DE PLANTAS, EM DOURADOS, MS

MILHO SAFRINHA SOLTEIRO E CONSORCIADO COM POPULAÇÕES DE BRAQUIÁRIA EM SEMEADURA TARDIA

PRODUTIVIDADE DE MILHO SAFRINHA, SOLTEIRO E CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis em DOURADOS, MS 1.INTRODUÇÃO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO EM FUNÇÃO DA DENSIDADE DE SEMEADURA, NO MUNÍCIPIO DE SINOP-MT

COMPORTAMENTO DE GENÓTIPOS DE MILHO SAFRINHA SOLTEIRO E CONSORCIADO COM

MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIAS EM ESPAÇAMENTO NORMAL E REDUZIDO

PRODUTIVIDADE DE MILHO SAFRINHA COM POPULAÇÕES DE PLANTAS DE FORRAGEIRAS PERENES

ÍNDICE DE CLOROFILA EM MILHO SAFRINHA SOB DIFERENTES MODALIDADES DE CULTIVO

Desempenho do Consórcio Milho-braquiária: Populações de Plantas e Modalidades de Semeadura de Urochloa brizantha cv. Piatã

ÍNDICE DE ESPIGAS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO EM QUATRO POPULAÇÕES DE PLANTAS E TRÊS ÉPOCAS DE SEMEADURA NA SAFRINHA

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO SAFRINHA NO MUNICÍPIO DE SINOP-MT

MORFOLOGIA DE HÍBRIDOS DE MILHO SAFRINHA, SOLTEIRO E CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis 1.INTRODUÇÃO

Desempenho de cultivares de milho indicadas para cultivo no Rio Grande do Sul na safra

Gessi Ceccon, Luís Armando Zago Machado, (2) (2) (3) Luiz Alberto Staut, Edvaldo Sagrilo, Danieli Pieretti Nunes e (3) Josiane Aparecida Mariani

PRODUTIVIDADE DE VARIEDADES DE MILHO SAFRINHA NA REGIÃO DE DOURADOS MS

1.INTRODUÇÃO , Dourados, MS. 2 Acadêmico de Agronomia Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD,

DESEMPENHO DE NOVAS CULTIVARES DE CICLO PRECOCE DE MILHO EM SANTA MARIA 1

CONSÓRCIO DE MILHO SAFRINHA COM Brachiaria ruziziensis EM DIFERENTES POPULAÇÕES DE PLANTAS

Avaliação de aspectos produtivos de diferentes cultivares de soja para região de Machado-MG RESUMO

BOLETIM TÉCNICO nº 19/2017

EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS

DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO DE BAIXO CUSTO DE SEMENTES NA SAFRINHA 2016

Arranjo espacial de plantas em diferentes cultivares de milho

ÉPOCAS DE SEMEADURA DE MILHO SAFRINHA SOLTEIRO E CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis

Alternativas de Controle para Redução de Grãos Ardidos na Cultura do Milho

Caraterísticas agronômicas de híbridos experimentais e comerciais de milho em diferentes densidades populacionais.

TEOR E EXTRAÇÃO DE NPK EM DOIS GENÓTIPOS DE MILHO SAFRINHA SOLTEIRO E CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIA

COMPORTAMENTO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE TRIGO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO MG

Avaliação de Doses e Fontes de Nitrogênio e Enxofre em Cobertura na Cultura do Milho em Plantio Direto

RESPOSTA DE HÍBRIDOS DE MILHO AO NITROGÊNIO EM COBERTURA

LEVANTAMENTO PRODUTIVO DAS LAVOURAS DE MILHO SAFRINHA DO MATO GROSSO DO SUL, EM 2010

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

CALAGEM, GESSAGEM E MANEJO DA ADUBAÇÃO EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis

BOLETIM TÉCNICO nº 16/2017

Composição Bromatológica de Partes da Planta de Cultivares de Milho para Silagem

CEP , Aquidauana, MS. 3 UNESP Ilha Solteira, Rua 3, nº 100, CEP , Ilha Solteira, SP.

Produção e Composição Bromatológica de Cultivares de Milho para Silagem

Resultados de Pesquisa dos Ensaios de Melhoramento de Soja Safra 2008/09

DEMANDA HÍDRICA DO CONSÓRCIO MILHO E BRAQUIÁRIA EM MATO GROSSO DO SUL

Avaliação de variedades sintéticas de milho em três ambientes do Rio Grande do Sul. Introdução

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Desempenho de Híbridos de Milho Comerciais e Pré-Comerciais de Ciclo Superprecoce no Município de Guarapuava - PR

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

Leonardo Henrique Duarte de Paula 1 ; Rodrigo de Paula Crisóstomo 1 ; Fábio Pereira Dias 2

Palavras-chave: cultivares de milho, efeito residual de adubos.

RESPOSTA FOTOSSINTÉTICA DE PLANTAS DE MILHO SAFRINHA EM DIFERENTES ESTÁDIOS E HORÁRIOS DE AVALIAÇÃO

COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE PLANTAS DE MILHO COM DIFERENTES EVENTOS DE BIOTECNOLOGIA

08 POTENCIAL PRODUTIVO DE CULTIVARES DE SOJA

DESEMPENHO AGRONOMICO DE PROGÊNIES DE MILHO PARCIALMENTE ENDOGÂMICAS

COMPORTAMENTO AGRONÔMICO DE HÍBRIDOS DE MILHOS TRANSGÊNICOS E ISOGÊNICOS NA SAFRINHA 2013 EM MATO GROSSO SUL

ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS E DENSIDADES DE SEMEADURA DE MILHO EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA

RESPOSTA DE MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis À ADUBAÇÃO, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

Avaliação de cultivares de milho com e sem pendão visando a produção de minimilho na região Norte do estado de Minas Gerais 1

ADEQUAÇÃO DE POPULAÇÕES DE BRAQUIÁRIA EM CONSÓRCIO COM MILHO SAFRINHA EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO

Avaliação de Cultivares de Milho na Região Central de Minas Geraisp. Palavras-chave: Zea mays, rendimento de grãos, produção de matéria seca, silagem

INTERAÇÃO ENTRE NICOSULFURON E ATRAZINE NO CONTROLE DE SOJA TIGUERA EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIA

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

EFEITO DO GLYPHOSATE NA PRODUTIVIDADE DO MILHO RR2 CULTIVADO NA SAFRINHA

VARIABILIDADE GENÉTICA EM LINHAGENS S 5 DE MILHO

PP = 788,5 mm. Aplicação em R3 Aplicação em R5.1. Aplicação em Vn

17 EFEITO DA APLICAÇÃO DE MICRONUTRIENTES NA

EVAPOTRANSPIRAÇÃO E COEFICIENTES DE CULTIVO DO CONSÓRCIO MILHO E BRAQUIÁRIA NAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DE MATO GROSSO DO SUL

DESEMPENHO AGRONÔMICO DE HÍBRIDOS DE MILHO SAFRINHA EM DUAS ÉPOCAS DE SEMEADURA EM AQUIDAUANA, MS.

BOLETIM TÉCNICO nº 15/2017

CARACTERÍSTICAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE MILHO PARA SILAGEM EM SISTEMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA NO SUL DE MG

AVALIAÇÃO DE CULTIVARES E ÉPOCAS DE SEMEADURA DE MILHO SAFRINHA NA REGIÃO DE RIO VERDE (GO)

Resposta de Cultivares de Milho a Variação de Espaçamento Entrelinhas.

AVALIAÇÃO DE VARIEDADES DE MILHO NO PERÍODO DE ENTRESSAFRA, EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL: RESULTADOS DO ANO 2008

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

431 - AVALIAÇÃO DE VARIEDADES DE MILHO EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTIO EM SISTEMA ORGÂNICO DE PRODUÇÃO

Avaliação da performance agronômica do híbrido de milho BRS 1001 no RS

NÍVEIS DE FERTILIDADE E ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS DE MILHO SAFRINHA, EM PLANTIO DIRETO, EM MS

11 EFEITO DA APLICAÇÃO DE FONTES DE POTÁSSIO NO

Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho na Região Norte Fluminense

PRODUTIVIDADE DE MILHO SAFRINHA EM POPULAÇÕES DE PLANTAS DE MILHO E DE BRAQUIÁRIA

MILHO SAFRINHA EM CONSÓRCIO COM BRAQUIÁRIAS

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

INFLUÊNCIA DA ÉPOCA DE PLANTIO NA PRODUTIVIDADE DE CULTIVARES DE TRIGO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO/MG

PRODUTIVIDADE DO MILHO SAFRINHA EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS ENTRELINHAS

Características produtivas do sorgo safrinha em função de épocas de semeadura e adubação NPK

CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS E PRODUTIVAS DOS GENÓTIPOS DE MILHO DO ENSAIO SUL PRECOCE NORMAL 2009/2010

Produtividade e Características Agronômicas de Genótipos de Milho, Ciclo Super Precoce, Cultivados na Região Sudoeste do Paraná

18 PRODUTIVIDADE DA SOJA EM FUNÇÃO DA

14 AVALIAÇÃO DE HERBICIDAS PRÉ-EMERGENTES NA

PRODUÇÃO DE MILHO VERDE NA SAFRA E NA SAFRINHA EM SETE LAGOAS MG

DENSIDADE DE SEMEADURA E DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA NO TRIGO DE SEQUEIRO CULTIVADO EM PLANALTINA-DF

Transcrição:

X Seminário Nacional RESULTADOS DO ENSAIO NACIONAL DE MILHO EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA, EM MATO GROSSO DO SUL, 2008 Aline de Oliveira Matoso', Fábio Yomei Tanamati', Antonio Luiz Neto Neto', Leandro Palombo', Paulo Evaristo de O. Guimarães", Leonardo M. P. Rocha", Gessi Ceccon' 1.INTRODUÇÃO As opções de culturas economicamente viáveis no Brasil Central para o período de fevereiro a agosto estão restritas a poucas espécies. A cultura do milho vem se tornando uma alternativa de cultivo para o período mencionado. EM 2008, foram produziu 58.664.400 toneladas de grãos de milho no Brasil, sendo que a safrinha representou 32,29% da área plantada e 30,79% da produção. Na região Centro-Oeste, a safrinha representou, em 2008, 74,8% da área plantada e 67,3% da produção colhida (Cruz; Garcia, 2009). As diferenças edafoclimáticas entre as regiões de Mato Grosso do Sul e o desenvolvimento de novos genótipos destacam a necessidade de avaliação, tendo em vista a adaptação regional (Duarte, 2004). O objetivo deste trabalho foi de avaliar o desempenho de genótipos de milho provenientes do Ensaio Nacional de Avaliação de Cultivares, em condições de 'Mestranda, Programa de Agricultura, Departamento de Produção Vegetal, FCA, UNESP-Botucatu-SP. Email: matosoagronomia@gmail.com 2Acadêmico de Agronomia, Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD, Dourados, MS, Bolsista PET/SESU/MEC. 3Acadêmico de Agronomia, Faculdades Anhanguera, Dourados, Bolsista PIBIC/CNPq. "Pesquisadores, Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG. SPesquisador, Embrapa Agropecuária Oeste, BR 163, km 253, CEP 79804-970, Dourados-MS. E-mail: gessi@cpao.embrapa.br. S77

safrinha, em Mato Grosso do Sul. 2. MATERIAIS E MÉTODOS Os experimentos foram semeados entre os dias 24 e 29/02/2008, em Dourados, Naviraí e São Gabriel do Oeste, nas respectivas coordenadas geográficas: 22 13' Se 54 48' W a 400 m de altitude, 23 04'S e 54 11' W a 330m de altitude, 19 24"25"S e 54 33"24"W a 617 m de altitude. Em Dourados e solo é classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico e Naviraí e São Gabriel do Oeste, como Latossolo Vermelho Distrófico. A implantação dos experimentos foi realizada mediante dessecação da soja com herbicida glyphosate na dose de 2 a 3 L ha'. Efetuou-se a adubação com 200 kg ha' da fórmula 07-16-16 foi realizada mecanicamente. A semeadura do milho foi manual, com "matraca", sem adubação de cobertura. O espaçamento entre linhas foi de 0,90 m, em Dourados, e de 0,72 em São Gabriel do Oeste e Naviraí, com população média de 41,5 mil plantas por hectare. O controle de plantas daninhas foi realizado com uma aplicação de atrazine nos três locais, mais capina manual em São Gabriel do Oeste e Dourados. O controle de pragas foi realizado mediante tratamento de sementes com inseticida thiodicarb na dose de 300 g para 100 kg de semente, e uma aplicação de inseticida deltamethrin aos 10 dias após a emergência do milho, na dose de 0,2 Lha-I. Foi avaliada a altura de plantas (da base até o início do pendão), altura de espigas (da base até a inserção da espiga) e peso de 100 grãos. Na maturação, foram colhidas as espigas de duas linhas de cada parcela. Os grãos trilhados e avaliados para determinação de rendimento de grãos e peso de 100 grãos. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com 49 tratamentos, correspondendo aos genótipos, em com duas repetições, e parcelas de duas linhas de cinco metros. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias agrupadas pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO A análise de variância apresentou interação significativa entre genótipos e locais apenas para rendimento de grãos. Para altura de plantas, massa de 100 grãos, dias da emergência a floração e número de grãos por espiga a analise de variância apresentou efeito isolado de cultivar e/ou local. O rendimento de grãos, em Dourados os genótipos 2B587, 2B707, AGN20A06, AS1575, SHS4080, XBX72632 e XGN6110 apresentaram valores superiores aos 578

demais, em Naviraí 19 genótipos e em São Gabriel do Oeste destacaram-se apenas o híbrido simples AS 1567 e o triplo 3E474 4, porém, com menores rendimentos em Dourados e Naviraí, demonstrando a adaptabilidade regional dos genótipos. As variedades apresentaram menores rendimentos de grãos e baixa adaptabilidade aos locais. Na comparação de locais, a maioria dos cultivares apresentou maior rendimento em Dourados e Naviraí, possivelmente pela menor fertilidade do solo e menor disponibilidade hídrica durante o ciclo da cultura (Tabela 1). TABELA 1. Rendimento de grãos de genótipos de milho safrinha em Mato Grosso do Sul, em 2008. Genótipos Dourados Naviraí São Gabriel do Oeste Tipo*... kg ha'... 1D2305 HS 6.278 c A 6.868 a A 4.899 c B 2B587 HS 7.275 a A 5.580 c B 5.034 c B 2B707 HS 7.775 a A 6.906 a B 5.183 c C 2E4794 HD 5.853 c A 6.257 b A 4.556 c B 30F35 HS 6.769 b A 6.875 a A 5.420 c B 3E4744 HT 6.458 b A 6.344 b A 6.559 a A AGN20A06 HT, 7.183 a A 6.622 a A 5.253 c B AGN30A06 HS 6.164 c A 6.146 b A 5.205 c B AL Piratininga VAR 6.092 c A 4.051 d B 3.659 e B AS1540 HSm 4.958 d B 6.493 a A 6.217 b B AS1567 HS 5.844 c B 5.854 b B 6.965 a A AS1575 HS 7.500 a A 6.545 a B 4.762 c C AS1592 HS 6.419 c A 5.892 b A 2.847 f B ASR152 HS 6.078 c A 6.236 b A 4.281 d B ASV897 HS 6.233 c B 6.965 a A 6.400 b B BM810 HS 6.300 c B 6.969 a A 4.677 c C BX1149 HS 6.492 b A 6.006 b A 4.819 c B BX1382 HS 5.406 d A 4.911 c A 5.188 c A CD 308 HD 6.344 c A 6.233 b A 4.546 d B CD 351 HS 6.819 b A 7.043 a A 4.070 d B CD 356 HD 5.833 c A 5.931 b A 5.486 c A CD382 HT 5.694 d B 6.931 a A 4.972 c C CD384 HT 6.297 c A 6.198 b A 5.854 b A CD 397 HT 6.517 b A 6.823 a A 4.309 d B DSS 1001 HD 5.361 d A 4.948 c A 2.639 f B...continua 579

DSS-Campeão VAR 6.225 c A 5.639 c A 3.399 e B Dx 510 HT 5.958 c A 5.071 c B 4.844 c B Dx 908 HS 5.922 c A 6.448 a A 4.893 c B Dx 909 HSm 6.128 c A 6.069 b A 4.849 c B EXPI013 HT 5.925 c A 6.007 b A 6.130 b A EXP20FXX HT 6.800 b A 6.861 a A 5.566 c B GNZX0705 HS 6.578 b A 6.840 a A 4.795 c B GNZX0732 HSm 5.867 c A 6.032 b A 4.006 d B GNZX0733 HSm 5.942 c A 5.917 b A 3.939 d B GNZX0735 HSm 5.722 d B 6.854 a A 4.698 c C GNZX0739 HSm 6.061 c B 6.830 a A 5.319 c C HS7263 HS 6.158 c B 7.240 a A 6.115 b B KSP5K2 HT 6.306 c A 4.896 c B 4.483 d B KSP5K8 HS 5.897 c A 5.271 c A 4.542 d B SHS - 4080 HD 7.147 a A 5.288 c B 5.108 c B SHS - 5080 HT 6.492 b A 5.972 b A 4.233 d B SHS - 5090 HT 6.558 b A 6.160 b A 4.801 c B SOCRÁTES HD 5.711 d A 3.734 d B 3.007 e C XBX 72099 HT 6.303 c A 5.326 c B 4.838 c B XBX 72161 HT 6.653 b A 6.719 a A 3.670 d B XBX 72632 HT 7.253 a A 6.050 b B 5.142 c C XGN6110 HS 7.483 a A 5.847 b B 4.194 d C XGN6311 HS 6.478 b B 7.528 a A 5.146 c C XGN6318 HS 6.625 b A 5.747 b B 5.007 c C Médias 6.329 6.122 4.827 *HS= Híbrido simples, HSm= Híbrido simples modificado, HD= Híbrido duplo, HT= Híbrido triplo, VAR= variedade. Médias seguidas da mesma letra, minúscula na coluna e maiúscula na linha, pertencem ao mesmo grupo, pelo teste de Scott-Knott (p<o,05). CV = 5,58%. A altura de plantas e o número de grãos por espigas apresentaram maiores valores em Dourados, e a massa de 100 grãos, também em Naviraí, enquanto que o número de dias da emergência à floração, foi maior em Naviraí (Tabela 2), demonstrando o efeito de local na média dos cultivares. 580

X SeminárioNacional de Milho Safrinha TABELA 2. Desempenho de genótipos de milho em condições de safrinha (médias Dourados Naviraí Locais São Gabriel do Oeste de genótipos), em Mato Grosso do Sul, em 2008. Altura de plantas Massa de 100 grãos Emergência à floração Grãos por espiga... m.... g....dias....número. 2,45 a 1,95 b 1,80 c 33,7 a 33,8 a 32,3 b 62 b 65 a 59 c 472 a 447 b 349 c Médias 2,04 33,3 62 423 c.v. (0/0) 5,7 13,7 5,0 16,9 Médias seguidas da mesma letra na coluna, pertencem ao mesmo grupo, pelo teste de Scott-Knott (p<o,05). Para altura de plantas, massa de 100 grãos e dias de emergência à floração, os genótipos foram agrupados em duas classes (Tabela 3). Sendo que, dos nove genótipos que apresentaram menor ciclo, oito apresentaram menor massa de grãos, indicando que o menor ciclo interfere negativamente no acúmulo de fotoassimilados. Assim como, dos 30 genótipos que apresentaram maior altura de plantas, 23 estavam no grupo de menor massa de grãos. Isso, possivelmente pela menor disponibilidade hídrica e temperaturas amenas, principalmente no período de enchimento maturação. Destacam-se os híbridos simples 2B707, AGN20A06 e AS1575 por estarem no grupo superior de rendimento, em Dourados e Naviraí; o híbrido simples AS 1567 e o híbrido triplo 3E474 4 em São Gabriel do Oeste; e o híbrido duplo SHS4080 por participar no grupo superior em Dourados. 581

TABELA 3. Desempenho de genótipos de milho em condições de safrinha (médias de Dourados, Naviraí e São Gabriel do Oeste), em 2008. Genótipos Tipo Altura de plantas Massa de 100 grãos Dias da emergência à floração... m......g...... dias... 1D2305 HS 2,21 a 38,96 a 62 a 2B587 HS 1,92 b 34,53 a 63 a 2B707 HS 2,06 a 31,66 b 60 b 2E4794 HD 2,02 b 35,13 a 67 a 30F35 HS 1,98 b 37,38 a 63 a 3E4744 HT 2,15 a 38,28 a 62 a AGN20A06 HS 2,10 a 33,17 b 64 a AGN30A06 HS 2,05 a 30,42 b 62 a AL Piratininga VAR 2,13 a 31,62 b 61 a ASI540 HSm 2,11 a 33,37 b 65 a ASI567 HS 2,00 b 34,89 a 63 a ASI575 HS 1,94 b 35,43 a 65 a ASI592 HS 2,10 a 35,37 a 56 b ASRI52 HS 1,94 b 35,69 a 61 a ASV897 HS 2,08 a 36,59 a 64 a BM810 HS 2,15 a 31,34 b 64 a BX1149 HS 2,10 a 29,94 b 65 a BXI382 HS 1,96 b 32,0 b 61 a CD 308 HD 2,01 b 34,85 a 59 b CD351 HS 2,18 a 33,85 b 64 a CD 356 HD 2,06 a 31,83 b 62 a CD 382 HT 1,88 b 26,47 b 60 b CD 384 HT 1,92 b 31,6 b 56 b CD 397 HT 1,99 b 32,34 b 58 b DSS 1001 HD 2,18 a 33,62 b 68 a DSS-Campeão VAR 2,07 a 33,44 b 60 b Dx 510 HSm 1,95 b 29,79 b 62 a Dx 908 HS 2,23 a 42,39 a 63 A Dx 909 HSm 2,19 a 31,12 b 65 a EXPI013 HT 1,98 b 35,85 a 63 a EXP20FXX HT 2,05 a 34,24 a 64 a GNZX0705 HS 2,22 a 33,7 b 57 b GNZX0732 HSm 2,20 a 32,24 b 62 a GNZX 0733 HSm 2,04 b 31,6 b 62 a GNZX0735 HT 1,99 b 31,72 b 62 a GNZX 0739 HSm 1,81 b 32,56 b 60 b HS7263 HS 2,10 a 39,17 a 64 a KSP5K2 HT 2,13 a 27,71 b 59 b KSP5K8 HS 2,21 a 29,7 b 62 a SHS -4080 HD 2,04 b 30,79 b 65 a SHS - 5090 HT 2,09 a 32,39 b 64 a SOCRÁTES HD 2,16 a 33,86 b 62 a XBX72099 HT 2,11 a 32,43 b 63 a XBX 72161 HT 2,03 b 34,26 a 62 a XBX 72632 HT 2,18 a 30,83 b 61 a XGN6110 HT 2,10 a 32,83 b 60 b XGN6311 HS 2,11 a 32,42 b 61 a XGN6318 HS 2,11 a 32,18 b 58 b Médias 2,04 32,8 62 C.V.(%) 5,7 13,7 5,4 Médias seguidas da mesma letra, na coluna, pertencem ao mesmo grupo, pelo teste de Scott-Knott (p<0,05). 582

4. CONCLUSÃO Genótipos com maior adaptabilidade nem sempre apresentam maiores rendimentos, e genótipos com maior rendimento apresentam menor estabilidade em condições de safrinha, em Mato Grosso do Sul. 5. REFERÊNCIAS CRUZ, J. c.; GARCIA, 1. C. Safrinha de milho. Grão em Grão: Jornal Eletrônico da Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas- MG, 13 abro 2009. Disponível em:< http://www.cnpms.embrapa.br/graoil3_edicao/grao_em_grao_artigo_01.htm>. Acesso em: 30 set. 2009. DUARTE, A. P. Milho safrinha: características e sistemas de proteção. In: GALV ÃO, 1. C. C.; MlRANDA, G. V. (Ed.). Tecnologias de produção do milho. Viçosa: UFV, 2004. p. 109-138. 583