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Transcrição:

Entidades Setoriais Nacionais Mantenedoras SINAPROCIM Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Cimento SINPROCIM - Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do Estado de São Paulo Endereço: Av. Paulista, 1313-1º andar - sala 17 - São Paulo SP / Telefone: (11) 3289-41 / Fax: (11) 3287-1463 E-mail: tecnologia@sinaprocim.org.br / Site: www.sinaprocim.org.br/ Entidade Gestora Técnica TESIS Tecnologia e Qualidade de Sistemas em Engenharia Ltda. Rua Guaipá, 486 CEP: 589- São Paulo SP/ fone fax (11) 2137-9666 / site: www.tesis.com.br / e-mail: tesistpq@tesis.com.br Programa Setorial da Qualidade de Argamassas Colantes Texto de Referência Emissão Julho/211 Texto de referência julho 211

TEXTO DE REFERÊNCIA DO PSQ PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE DE ARGAMASSAS COLANTES Data de atualização: 26/7/211 GERENTE: ENTIDADES: Anderson Augusto de Oliveira SINAPROCIM Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Cimento e SINPROCIM - Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do Estado de São Paulo CONTATO: Endereço: Av. Paulista, 1313-1º andar - sala 17 1311-923 - São Paulo SP Telefone: (11) 3289-41 Fax: (11) 3287-1463 E-mail: tecnologia@sinaprocim.org.br Site: http:/www.sinaprocim.org.br OBJETIVOS: O Programa tem por principal objetivo elaborar mecanismos específicos que garantam que as argamassas colantes colocadas à disposição dos usuários da construção civil apresentem desempenho satisfatório, atendendo às necessidades dos usuários e promovendo a isonomia competitiva entre fabricantes, visando: Atingir e manter a qualidade, segundo especificações técnicas dos produtos, em adequação com as necessidades dos usuários; Prover de confiança os participantes do Programa, que a qualidade pretendida está sendo atingida e mantida; Prover de confiança os compradores dos produtos, que a qualidade pretendida está sendo alcançada; Fornecer informações que permitam o combate a não conformidade sistemática. DIRETRIZES BÁSICAS DO PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE: a) Produto avaliado pelo Programa Setorial da Qualidade O Programa Setorial da Qualidade avalia as argamassas colantes industrializadas, que são uma mistura de cimento, areia e aditivos químicos que, quando misturados com água, formam uma massa viscosa, plástica e aderente, empregada no assentamento de placas cerâmicas para revestimento de pisos e paredes.

A Figura 1 ilustra a presença da argamassa colante no revestimento cerâmico de paredes. Figura 1 Representação esquemática da camada de argamassa colante aplicada entre a parede e uma placa cerâmica. As argamassas colantes são classificadas segundo a norma brasileira de especificação, ABNT NBR1481 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas: Requisitos, em três categorias principais, cujas definições estão resumidas a seguir: Argamassa colante industrializada AC I: argamassa colante industrializada com características de resistência às solicitações mecânicas e termohigrométricas típicas de revestimentos internos, com exceção daqueles aplicados em saunas, churrasqueiras, estufas e outros revestimentos especiais; Argamassa colante industrializada AC II: Argamassa colante industrializada com características de adesividade que permitem absorver os esforços existentes em revestimentos de pisos e paredes internos e externos sujeitos a ciclos de variação termohigrométrica e a ação do vento; Argamassa colante industrializada AC III: Argamassa colante industrializada que apresenta aderência superior em relação às argamassas dos tipos I e II. Além destas categorias ainda existe para cada uma o tipo E (AC I E, AC II E e AC III E) com tempo em aberto estendido (maior intervalo de tempo para o qual uma placa cerâmica pode ser assentada sobre a pasta de argamassa colante, a qual proporcionará, após um período de cura, resistência à tração simples ou direta). b) Evolução dos produtos-alvo do Programa Atualmente está sendo auditada e verificada a qualidade das argamassas colantes tipo ACI (para revestimentos internos) e, mais recentemente, tipo ACII (indicadas exclusivamente para o assentamento de revestimentos cerâmicos, para uso interno e externo), tanto de empresas que participam como de empresas que não participam do Programa. A Figura 2 a seguir apresenta os percentuais estimados, em relação ao volume nacional total de argamassas colantes comercializadas, nas três categorias (ACI, ACII e ACIII).

Figura 2 Percentuais estimados nas três categorias de argamassas colantes em relação ao volume nacional total de argamassas colantes comercializadas. Portanto, o percentual estimado de produtos verificados pelo Programa (participantes e marcas acompanhadas em revendas de empresas não participantes) representa aproximadamente 95% do mercado brasileiro de argamassas colantes ACI, conforme ilustra a Figura 3 abaixo. Figura 3 Abrangência do Programa Setorial da Qualidade de Argamassas Colantes, para as argamassas colantes ACI. Para as argamassas colantes ACII, nesse momento, estão sendo levantadas as informações sobre o volume percentual nacional, tanto dos produtos de empresas participantes quanto das marcas que estão sendo acompanhadas de empresas não participantes. O Programa tem como meta a ampliação dos produtos-alvo, ou seja, a incorporação da avaliação das argamassas colantes do tipo ACIII. Nessa direção, algumas ações têm sido desenvolvidas pelo Programa, com destaque para: Avaliações e testes visando a integração de novos laboratórios de ensaios: atualmente os ensaios no âmbito do Programa estão sendo realizados no laboratório de argamassas da ABCP Associação Brasileira de Cimento Portland. Entretanto, o Programa frequentemente tem realizado avaliações e testes em outros laboratórios de argamassas, com a finalidade de integrá-los como prestadores de serviços. A integração de novos laboratórios, entre outros benefícios para o setor em geral, aumentará a capacidade atual para demandas futuras para a ampliação dos produtos-alvo.

Verificação do método de ensaio de deslizamento: atualmente está em discussão a confiabilidade metrológica do ensaio normativo vigente para a avaliação do deslizamento das argamassas colantes. O Programa desenvolveu alguns estudos e propôs a complementação do procedimento normativo. Recentemente o Programa desenvolveu um estudo, com a participação de seis laboratórios (três deles acreditados pelo INMETRO no ensaio de deslizamento) para verificar a confiabilidade metrológica do ensaio vigente. Os resultados obtidos nesse estudo estão sendo analisados e deverão servir de subsídios para as próximas ações do Programa e também para auxiliar nas discussões na Comissão de Estudo de Argamassa Colante, que estão em andamento. c) Principais problemas ocasionados pelo uso de produtos que não atendem às normas técnicas Logo após a aplicação da argamassa colante sobre pisos ou paredes, a sua superfície tende a secar devido à evaporação natural da água para o meio ambiente, formando uma película quase seca na superfície que prejudica a colagem da placa cerâmica e, consequentemente a aderência. Uma argamassa com reduzido tempo em aberto perderá água mais rapidamente para o meio ambiente, resultando nos principais problemas que determinam danos ao usuário: a) Descolamento: a argamassa colante deve possuir em sua composição, aditivos que ajudam na retenção da água da argamassa enquanto fresca, aumentando com isso o tempo em aberto, ou seja, indiretamente o tempo que o pedreiro tem para trabalhar com a argamassa colante até que a mesma comece a perder a sua característica de colagem. A redução da quantidade desses aditivos na composição da argamassa, que visam principalmente o lucro por parte do fabricante, acelera o processo de secagem da sua superfície após aplicada em paredes ou pisos. Essa secagem reduz a capacidade de colagem da argamassa, resultando no principal problema patológico verificado nos revestimentos cerâmicos, o descolamento das placas cerâmicas ilustrado na Figura 4 para o caso específico de paredes. Figura 4 Fotos de descolamento de azulejos. b) Habitabilidade: o descolamento das placas seja em paredes ou em pisos, determina problema de habitabilidade ao usuário da edificação, no que se refere não apenas à estética, mas também à saúde, pois o revestimento cerâmico interno é aplicado em ambientes úmidos. O descolamento da placa cerâmica determina a absorção da umidade diretamente pela parede que se encontra sem a mesma, com a conseqüente proliferação de fungos devido a esta umidade. c) Gastos financeiros: a reposição de placas cerâmicas que descolaram devido à baixa qualidade da argamassa colante exigirá gasto não só com a argamassa colante, mas com os azulejos e a mão de obra para colocação. Por vezes, em não se encontrando azulejos da mesma partida, o prejuízo pode atingir a troca de todo o revestimento das paredes ou o convívio com o prejuízo estético da diferença entre os azulejos, ou na pior das hipóteses, com o prejuízo à saúde da convivência em ambientes úmidos sem a presença do revestimento impermeável, quando o usuário não tem condições financeiras para proceder à reposição das peças.

Portanto, as ilusórias vantagens de custo do produto de baixa qualidade são injustificáveis diante dos graves inconvenientes à durabilidade e qualidade das construções. HISTÓRICO E SITUAÇÃO ATUAL : a) Ações de apoio à normalização: publicação de normas técnicas referentes aos produtos alvo do Programa, estudos e programas interlaboratoriais realizados Em set/1 foi iniciado o acompanhamento do setor através de auditorias da qualidade em revenda, de 6 marcas de argamassas colantes industrializadas do tipo ACI, para a verificação da conformidade com a norma brasileira de especificação. Com base neste acompanhamento inicial foi apresentado o primeiro diagnóstico, com o objetivo de indicar os principais problemas do setor, no que se refere à conformidade das argamassas colantes com os requisitos especificados na norma brasileira, bem como problemas relacionados com métodos de ensaio e representatividade dos referidos requisitos. Os ensaios realizados sobre as primeiras amostras auditadas pelo Programa apresentaram resultados variados para as diversas amostras analisadas e nos diversos laboratórios utilizados. Desta forma, foram realizados, desde nov/1, quatro Programas Interlaboratoriais de Argamassas Colantes envolvendo laboratórios prestadores de serviços. Em cada etapa participaram pelo menos três laboratórios e a cada finalização, de posse dos resultados apresentados e das verificações observadas, foram estabelecidos novos procedimentos de uniformização de métodos de ensaio para serem adotados na etapa seguinte. Os procedimentos foram elaborados com base nos textos normativos em vigor na época dos ensaios, entretanto, sem contrariá-los, apenas detalhando e complementando os textos. Na 4ª etapa realizada participaram nove laboratórios, entre eles, laboratórios prestadores de serviços, de empresas participantes e um laboratório fornecedor de aditivos. Nesta etapa assim como na etapa anterior foram adotados alguns dos procedimentos que estavam em discussão pela Comissão de Estudos da ABNT. Foram escolhidas como amostras de ensaios argamassas colantes do tipo ACI, tipo ACIII e algumas formulações elaboradas especialmente para esta ocasião. Ao longo de todas as etapas de análise de laboratórios verificou-se uma melhor reprodutibilidade e repetitividade dos resultados obtidos pelos laboratórios participantes. Em dez/4, as Normas Brasileiras de Argamassas Colantes (ABNT NBR 1481 a 1486) que estiveram em discussão na Comissão de Estudos da ABNT desde 22 tiveram suas revisões encerradas e as normas publicadas. Durante os anos de 28 e 29 o Programa realizou o primeiro diagnóstico das argamassas colantes do tipo ACII, com o objetivo de analisar a qualidade dessas argamassas disponíveis aos consumidores e subsidiar um plano de ação no âmbito do Programa Setorial da Qualidade de Argamassas Colantes. Em julho/9 foi instalada a Comissão de Estudos de Argamassa Colante - ABNT/CB-18. A coordenação dessa comissão está sendo conduzida pelo SINAPROCIM e a secretaria pela TESIS. A revisão da norma deverá ser concluída até dezembro de 211. Em nov/9 o Programa concluiu um estudo, com a participação de seis laboratórios (três deles acreditados pelo INMETRO no ensaio de deslizamento) para verificar a confiabilidade metrológica do ensaio vigente de deslizamento. Os resultados obtidos nesse estudo estão sendo analisados e deverão servir de subsídios para as próximas ações do Programa e também para auxiliar nas discussões na Comissão de Estudo de Argamassa Colante, que estão em andamento.

A CE-18:46.4 Comissão de Estudos de Argamassa Colante da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) está revisando a norma NBR 1481 e foi definido na reunião realizada no mês de maio/11 que o requisito deslizamento será tratado como opcional, assim como na normalização européia e assim como é tratada a propriedade tempo em aberto estendido na norma brasileira vigente. Em janeiro de 211 foi iniciado o acompanhamento das argamassas colantes ACII, para uso exclusivo no assentamento de revestimentos cerâmicos. b) Atividades de avaliação de conformidade: quantidade de amostras auditadas e quantidade de ensaios realizados pelo Programa Atualmente o Programa Setorial da Qualidade de Argamassas Colantes controla a qualidade de argamassas colantes tipo ACI produzidas por 6 empresas participantes do Programa que produzem 6 produtos e 22 marcas de empresas não participantes. As auditorias são realizadas em revendas de materiais de construção de todo o país e quadrimestralmente são realizadas ao menos uma auditoria por produto (ACI e ACII) para os produtos de empresas participantes e marcas acompanhadas. Atualmente os ensaios nas amostras auditadas estão sendo realizados no laboratório de argamassas da ABCP Associação Brasileira de Cimento Portland, conforme os requisitos e métodos de ensaios estabelecidos na norma brasileira de especificação para as argamassas colantes, ou seja: verificação do tempo em aberto (15 min. e 2 min.) e da resistência de aderência à tração aos 28 dias em cura normal, submersa e em estufa. Além disso, o Programa avalia a conformidade da marcação das embalagens das argamassas colantes e também a massa dos sacos. Nas Figuras 5, 6, 7, 8, 9 e 1 a seguir apresenta-se a evolução do Programa relacionada à quantidade acumulada de auditorias em fábrica e revendas e ensaios realizados. Número de auditorias em fábrica e revenda acumulada - Participantes número de auditorias 25 2 15 1 5 1979 1774 1454 1117 85 452 7 1 245 33 362 385 418 438 48 516 24 25 26 27 28 29 21 jul/11 revenda Figura 5 Quantidade acumulada de auditorias realizadas no Programa empresas participantes. fábrica

Número de auditorias em revenda acumulada - Acompanhadas número de auditorias 8 6 4 2 639 696 517 37 239 81 95 134 24 25 26 27 28 29 21 jul/11 revenda Figura 6 Quantidade acumulada de auditorias realizadas no Programa marcas acompanhadas. Número de ensaios acumulado - Participantes número de ensaios 6 4 2 755 1443 2287 349 4589 6597 7172 5736 24 25 26 27 28 29 21 jul/11 Figura 7 Quantidade acumulada de ensaios realizados no Programa empresas participantes. Número de ensaios acumulado - Acompanhadas número de ensaios 2 15 1 5 1438 163 165 1 616 226 284 344 24 25 26 27 28 29 21 jul/11 Figura 8 Quantidade acumulada de ensaios realizados no Programa marcas acompanhadas.

Número de ensaios acumulado - Participantes número de ensaios 25 2 15 1 5 24 25 26 27 28 29 21 jul/11 Tempo em Aberto Res Ader - cura normal Res Ader - cura submersa Deslizamento Figura 9 Quantidade acumulada de ensaios realizados no Programa por requisito empresas participantes. Número de ensaios acumulado - Acompanhadas número de ensaios 7 6 5 4 3 2 1 24 25 26 27 28 29 21 jul/11 Tempo em Aberto Res Ader - cura normal Res Ader - cura submersa Deslizamento Figura 1 Quantidade acumulada de ensaios realizados no Programa por requisito marcas acompanhadas. c) Ações de combate a não conformidade Quadrimestralmente, conforme os resultados obtidos para as amostras analisadas no período, são divulgadas as relações de empresas qualificadas, não qualificadas e não conformes. A primeira relação de Empresas Qualificadas do Programa e a primeira relação de Empresas Não Conformes do Programa foram publicadas em mar/5 e jan/6, respectivamente. Além da divulgação dos resultados, periodicamente o SINAPROCIM/SINPROCIM encaminha uma carta de advertência para empresas não participantes com marcas acompanhadas, informando-as das ações do Programa e da obrigatoriedade do cumprimento da norma brasileira ABNT NBR 1481, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. O Programa promove ainda ações regionais, para a divulgação dos resultados obtidos e conscientização dos fabricantes de argamassa colante industrializada para a melhoria e manutenção da qualidade de seus produtos, tendo em vista as necessidades do usuário final, as exigências do Código de Defesa do Consumidor e a Meta Mobilizadora do Setor.

CRONOGRAMA DAS AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS NO ÂMBITO DO PROGRAMA: Meta Acompanhamento das argamassas colantes industrializadas ACI produzidas pelos participantes do Programa e marcas acompanhadas Acompanhamento das argamassas colantes industrializadas ACI, ACII e ACIII produzidas pelos participantes do Programa e marcas acompanhadas Acompanhamento da qualidade dos ensaios dos laboratórios institucionais do Programa através da promoção de Programas Interlaboratoriais Implementação das auditorias nos fabricantes participantes do Programa e marcas acompanhadas Indicador % de volume de comercialização de argamassas colantes ACI % de volume de comercialização de argamassas colantes ACI, ACII e ACIII Quantificação Previsto Realizado - Início em 22 Prazo 95 95 Realizado 9 84 dez/11 - Início em novembro/3 Atividade Perene Atividade Perene 3% 36,2% mar/5 Reduzir a não-conformidade das argamassas colantes industrializadas % de não conformidade 2% 15% 24,5% 14,% jul/6 mar/7 1% 1,6% dez/9 Liberação da revisão normativa para votação nacional - NBR 1481 - NBR 1482 - NBR 1483 - NBR 1484 - NBR 1485 Definir estratégia para atingir a Qualificação A Definir estratégia para iniciar os ensaios sobre as argamassas ACII no âmbito do Programa - Em andamento dez/11 - - dez/11 - - dez/1

INDICADOR DE CONFORMIDADE: (*) cálculo do indicador de conformidade: Ppc Pr c Pp. + Pr. 1 1 IC (%) =, Pp + Pr onde: IC: Indicador de conformidade do setor; Pp: % da produção nacional relativo às empresas PARTICIPANTES; Pr: % da produção nacional correspondente às marcas ACOMPANHADAS; Ppc: % produção de empresas PARTICIPANTES em conformidade; Prc: % produção de marcas ACOMPANHADAS em conformidade. Evolução do Indicador de Conformidade do Setor de Argamassas Colantes ACI Indicador de Conformidade (%) 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 4 5 6 7 8 9 1 11 12 13 14 15 16 17 18 19 2 21 22 23 Relatório Setorial Figura 11 - Evolução do índice de conformidade do setor de argamassas colantes ACI. PARCERIAS: SDE/Ministério da Justiça: ações legais de combate a não-conformidade em defesa do mercado consumidor; ABNT: agilização do processo de aprovação das normas elaboradas; SINDUSCONs-SP: exercício do poder de compra dos construtores CDHU/COHABs/CAIXA: exercício do poder de compra do Estado; ANAMACO: divulgação para revendas dos fabricantes em conformidade e em nãoconformidade com as normas técnicas.

DIVERSOS: Relatório Setorial; Como participar; Fundamentos PSQ; Classificação das empresas.