FUNDAÇÃO CULTURAL DE CAMPOS CENTRO UNIVERSITÁRIO FLUMINENSE UNIFLU FACULDADE DE DIREITO DE CAMPOS PROGRAMA DE MESTRADO



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Transcrição:

FUNDAÇÃO CULTURAL DE CAMPOS CENTRO UNIVERSITÁRIO FLUMINENSE UNIFLU FACULDADE DE DIREITO DE CAMPOS PROGRAMA DE MESTRADO PUBLICIDADE ABUSIVA: DANOS À PESSOA HUMANA PELAS PRÁTICAS ABUSIVAS E ATOS ILÍCITOS DA PUBLICIDADE. Clarice Helena de Miranda Coimbra CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ 2006

Clarice Helena de Miranda Coimbra PUBLICIDADE ABUSIVA: DANOS À PESSOA HUMANA PELAS PRÁTICAS ABUSIVAS E ATOS ILÍCITOS DA PUBLICIDADE. Projeto de pesquisa apresentado ao Grupo de Pesquisa Institucional em Direito Privado -Transformações no direito das obrigações da Faculdade de Direito de Campos. Orientador: Prof. Dr. Danilo Doneda CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ 2006

RESUMO O presente trabalho enfrenta a questão da publicidade abusiva, através da análise dos aspectos jurídicos e sociais que envolvem o art. 37, 2, do CDC. Analisar-se-á a publicidade abusiva a partir dos princípios constitucionais, refletindo sobre os valores essenciais da dignidade da pessoa humana, ressaltando-se os pontos coneos deste tema com outros ramos da ciência do Direito e demais ciências interligadas. Dignidade da pessoa humana, Publicidade abusiva, Direito do Consumidor. ABSTRACT The present work faces the question of abusive publicity through the analysis of the legal and social aspects involving article 37 2 of the Brazilian Consumer Code. It will be analyzed taking into account the constitutional principles and the essential values which concern human dignity, featuring the specific topics that this theme has in common with other fields of Jurisprudence and with other related sciences. Human Dignity, Abusive Publicity, Brazilian Consumer Code

1- TEMA: PUBLICIDADE ABUSIVA 1.1. Delimitação do tema: Danos à Pessoa Humana pelas práticas abusivas e atos ilícitos da publicidade 1.1.1 Instituição de Pesquisa: Faculdade de Direito de Campos. 1.1.2 Profissional: Clarice Helena de Miranda Coimbra 1.1.3 Área de Conhecimento: Direito das Obrigações, Direito do Consumidor, Direito Constitucional. 1.1.4 Delimitação espacial: Brasil. 1.1.5 Delimitação temporal: 1988 a 2006, em função do advento da Constituição da República de 1988 até os dias atuais. 1.1.6 Especificação técnica: Estudos sobre as práticas abusivas e atos ilícitos da publicidade, notadamente no século XX, que fere o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana elencada na Constituição da República de 1988, bem como análise das práticas abusivas e dos atos ilícitos previstas na lei nº 88/90. 2- OBJETIVOS: 2.1. Objetivo geral Analisar a prática abusiva e os atos ilícitos versus a dignidade da pessoa humana, abordando-se de maneira eemplificativa os temas das práticas abusivas e dos ilícitos publicitários cometidos pelos anúncios abusivos que colidem com o principio constitucional da dignidade da pessoa humana, conciliando a teoria com a prática forense, transpondo conceitos teóricos para a solução dos problemas concretos da vida judiciária.

2.2. Objetivos específicos Verificar a principiologia do novo direito contratual com destaque para a boa-fé objetiva na defesa do consumidor com enfoque na linguagem dos símbolos; Eaminar a abrangência dos efeitos da inserção de campanhas publicitárias nos contratos de massa e sua aceitação pelos consumidores; Apontar vários casos que se revelam abusivos através da publicidade capaz de influenciar o consumidor em suas decisões. 3 - JUSTIFICATIVA/ RELEVÂNCIA DO TEMA: A matéria publicidade abusiva nas relações de consumo, pelos interesses e bens jurídicos que protege, toma-se, por si só, em questão altamente relevante. O princípio da dignidade da pessoa humana, sobretudo, é de maior importância e curiosidade, inclusive, pelo fato de sua freqüente aplicação nos casos concretos, sob as mais diversas justificativas, a despeito de eistir normatização específica e pertinente ao assunto, mas antes porém, mister se faz analisar as hipóteses previstas sobre a publicidade abusiva, para após, chegar-se a uma regra norteadora da configuração jurídica de determinada hipótese não prevista em lei como publicidade abusiva, mas que a doutrina os identificou como anúncios abusivos por violarem epressamente o rol do art. 37, 2, do Código de Defesa do Consumidor, criado pela Lei n 88, de 11 de setembro de 1990. A inserção de cláusulas abusivas nos contratos de massa através da veiculação de anúncios publicitários e sua aceitação pelos

consumidores é, portanto, uma realidade a eigir do direito contratual uma nova refleão. Em verdade, o Código de Defesa do Consumidor apresenta tipos legais que servem à equiparação de hipóteses análogas, não previstas em lei, para o correto enquadramento como publicidade abusiva. Eemplos podem ser descritos para melhor compreensão do tema: é comum o uso da nudez nas campanhas publicitárias, onde se utiliza modelos femininos e/ou masculinos nus ou semi-nus para a promoção de produtos ou serviços. Tal espécie de publicidade pode agredir um determinado setor da sociedade, mas não a sociedade como um todo. Este eemplo, não é encontrado na enumeração do art. 37, 2, do CDC. Ou seja, a nudez não é caracterizada como fator de abusividade. Portanto, há que se indagar se a nudez humana é ou não um fator ofensivo a valores sociais. Procurar-se-á trazer os pontos mais polêmicos, com o fito de esclarecê-los de modo a refletir um pouco mais sobre essa infindável e instigante disciplina do direito do consumidor sem deiar, no entanto, de levemente ressaltar os pontos coneos deste tema com outros ramos da ciência do Direito e demais ciências interligadas. 4 PROBLEMATIZAÇÃO: Conhecida a essência do princípio da dignidade da pessoa humana e seu modo jurisprudencial de aplicação, e dada a característica etremamente heterogênea da sociedade, restam os questionamentos: 4.1- Há benefícios em sua aplicação? 4.2- Eiste diferenciação a respeito da oferta e da proposta no campo do direito civil e do direito do consumidor? 4.3- As campanhas publicitárias tornam-se abusivas podendo afetar o princípio da dignidade da pessoa humana, capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à saúde e segurança ou quais são os valores sociais que devem ser respeitados a ponto de não caracterizar determinada publicidade

como abusiva? 5 METODOLOGIA: 5.1. Marco teórico Como marco teórico nacional será utilizada a Constituição de 1988, em especial o Principio da Dignidade da Pessoa Humana (art. 1º, inc. III), bem como o art. 37, 2º, da Lei n 88/90, que estabelece que é abusiva, dentre outras, a publicidade discriminatória de qualquer natureza, que a incite à violência, eplore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e eperiência da criança, desrespeite valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. 5.2. Método de análise O tema escolhido é assunto controvertido e cuja aplicabilidade impõe-se, apesar da ineistência de cláusula epressa para tanto. Sendo assim, as análises de julgados dos tribunais tomam-se grande base para a estruturação deste trabalho, não ecluindo, todavia, as necessárias e imprescindíveis lições da doutrina criminal. Os recursos metodológicos a serem utilizados para eposição do tema escolhido serão: pesquisas bibliográficas (nacional e estrangeira); pesquisa jurisprudencial a ser realizada em repositórios autorizados de jurisprudência e também através da rede mundial de computadores (Internet).

6. CRONOGRAMA Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Atividades 06 06 Tema Coleta Tema principal Coleta segmentada 1ª. Avaliação 2ª. Avaliação 3ª. Avaliaçao Início produção de tetos Outros... 7. REFERÊNCIAS: ALMEIDA, João Batista de. A proteção jurídica do consumidor. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2000. AMARANTE, Maria Cecília Nunes. Justiça ou Eqüidade nas Relações de Consumo, Rio de Janeiro: Editora Lúmen Júris, 1998. FACHIN, Luiz Edson. Teoria crítica do direito civil, Rio de Janeiro: Renovar, 2003. GOMES, Orlando. Transformações Gerais do Direito das Obrigações, São Paulo, RT 1980.

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