EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE E RELATOR RICARDO LEWANDOWSKI DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE E RELATOR RICARDO LEWANDOWSKI DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Ref: ADI n. 4.812 A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS AUDITORES (MINISTROS E CONSELHEIROS SUBSTITUTOS) DOS TRIBUNAIS DE CONTAS DO BRASIL AUDICON, já qualificada nos autos desta AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE, vem, respeitosamente, ingressar com PETIÇÃO INCIDENTAL para informar a Vossa Excelência que o Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso Humberto Melo Bosaipo apresentou em 05/12/2014 renúncia, em caráter imediato e irrevogável, ao seu cargo de Conselheiro daquela Corte de Contas estadual (doc. 1). Em consequência ao ato de renúncia, o Conselheiro Presidente do TCE-MT Waldir Júlio Teis produziu o Ato n. 163/2014, em que declarou vago o cargo de Conselheiro da referida Corte de Contas estadual, conforme cópia do Diário Oficial do Estado de Mato Grosso n. 524, de 9/12/2014, p. 1 (doc. 2). Com a vacância decorrente do ato de renúncia, revigora-se e agrava-se o periculum in mora antes mencionado na exordial da ADI de referência. Rememora-se que na ADI n. 4.812 combate-se a inovação legislativa introduzida pela Emenda Constitucional n. 61/2011 à Constituição do Estado de Mato Grosso, a qual, em flagrante afronta à regra prevista na Carta Maior para composição dos Tribunais de 1

Contas, estabeleceu para os Auditores (Conselheiros-substitutos) e membros do Ministério Público de Contas o cumprimento de um requisito temporal adicional para ser nomeado Conselheiro, qual seja, o de possuir 10 (dez) anos de efetiva atividade na carreira junto ao Tribunal de Contas. Após oitiva da Assembleia Legislativa, a Advocacia Geral da União e a Procuradoria Geral da República foram uníssonas em suas manifestações pugnando pela procedência do pedido e pela declaração de inconstitucionalidade da norma questionada e a sua consequente retirada do mundo jurídico. Desde 1988 a esmagadora maioria dos Tribunais de Contas brasileiros já conta na sua composição com pelo menos um conselheiro oriundo de carreiras técnicas, selecionados por concurso público de provas e títulos. Mato Grosso é um dos últimos estados do Brasil em que o modelo constitucional de composição dos tribunais de contas ainda não foi respeitado, cerca de 26 anos após a promulgação da Carta Magna. A manutenção do status quo conduz à postergação máxima da aplicação da norma constitucional de 1988, uma vez que os atuais Conselheiros Substitutos e Procuradores de Contas tomaram posse em 2009, somente podendo vir a satisfazer essa teratológica condição a partir de 2019, mais de trinta anos após a promulgação da Carta Política. Isso se até lá o Legislativo mato-grossense não produzir nova restrição. Relembre-se que o pleito veiculado na ADI n. 4.812, em essência, é a concessão de medida liminar para: a) suspender, com eficácia ex nunc, a validade dos artigos 1º e 2º da Emenda Constitucional n. 61, de 13 de julho de 2011, que alteram a redação do inciso IV do 1º do art. 49 da Constituição do Estado de Mato Grosso e aditam o art. 46-A do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, até a decisão final definitiva de mérito; b) determinar que, na ocorrência da próxima vaga para o cargo de conselheiro do TCE/MT, a escolha para ocupar o cargo vago recaia sobre os Auditores conforme vinculação contida no inciso I do 2º do art. 49, da Constituição do Estado de Mato Grosso escolhidos dentre lista tríplice elaborada pelo Tribunal segundo o critério de 2

antiguidade, com vistas a garantir que a composição do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso se aproxime à guisa mais célere do modelo federal insculpido na Carta da República; c) caso esse Pretório Excelso não conceda o pleito veiculado na alínea b supra, que, alternativamente, determine que não seja preenchida a próxima vaga de conselheiro a surgir no Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso até o total deslinde do mérito da ação proposta; d) declare a origem das vagas ocupadas pelos Conselheiros, em especial a do Conselheiro Waldir Júlio Teis, ante o amplo acervo probatório acostado na exordial, de modo a dirimir qualquer dúvida quanto ao Poder titular responsável para realizar as correspondentes indicações. No mérito, pleiteia-se a procedência da ação para declarar a inconstitucionalidade dos dispositivos precitados e a confirmação dos pedidos da Medida Liminar. Vale rememorar ainda que, na ADI n. 4.812, foram gizadas, em substância, as seguintes considerações acerca do periculum in mora: a) a vacância do cargo de Conselheiro é um fato que pode ocorrer a qualquer momento, em face de falecimento, renúncia e aposentadoria; nesta última hipótese, vale registrar que todos os conselheiros da cota do Governador do Estado já possuem tempo de serviço público suficiente para requerer a aposentadoria voluntária, conforme sobressai dos seus currículos (docs. 29, 30 e 31, anexos à ADI n. 4.812); b) é comum, no Estado de Mato Grosso, que seja célere o processo de indicação de Conselheiros no Tribunal de Contas, com a declaração de vacância, a indicação, a nomeação e a posse dos Conselheiros, não raras vezes, ocorrendo em menos de quarenta e oito horas; 1 1 Conferir, nos autos da ADI n. 4.812 e seus anexos, o curioso processo de aposentadoria do Sr. Júlio José de Campos do cargo de conselheiro e assunção dessa vaga pelo conselheiro Waldir Teis, cujo prazo não demorou mais do que 24 horas para que fossem levados a termo os procedimentos referentes à aposentadoria do antecessor, indicação, arguição, aprovação, nomeação e posse de Conselheiro Waldir Teis, conforme: a) Ato nº 4.479/2007 relativo à aposentadoria voluntária de Júlio José de Campos do cargo de conselheiro; b) Ato nº. 3

c) no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso as posses dos Conselheiros Waldir Júlio Teis e Humberto Melo Bosaipo ocorreram em 14 de dezembro de 2012, no dia seguinte à circulação do Diário Oficial contendo a publicação das respectivas indicações e nomeações (docs. 24 e 26, anexos à ADI n. 4.812); d) a qualquer momento um dos conselheiros indicados pelo Governador do Estado pode requerer a aposentadoria em um dia e no dia seguinte ocorrerem, concomitantemente, as publicações no Diário Oficial: (i) do ato de aposentadoria; (ii) da decisão legislativa indicando ou aprovando o nome para o ocupar o cargo de conselheiro; (iii) do ato de nomeação do Chefe do Poder Executivo estadual; e) caso a posse esteja marcada para no mesmo dia ou em curto espaço de tempo, dificilmente haveria tempo hábil para obter uma medida judicial adequada para evitar o grave dano à ordem jurídica constitucional e aos direitos dos auditores de concorrerem ao cargo de Conselheiro mediante encaminhamento de lista tríplice ao Governador do Estado. Observa-se que das hipóteses antes mencionadas na ADI de referência está a de renúncia ao cargo de conselheiro, exatamente o que ocorreu, consoante atesta a documentação anexa. Com já mencionado alhures, revigora-se e agrava-se em maior medida o periculum in mora bem ilustrado na inicial da ADI, principalmente pela iminência de indicação de outra pessoa não integrante da carreira técnica de auditor. Noutras palavras, está mais premente o periculum in mora na solução da lide, uma vez que, com base no dispositivo impugnado na ADI, poderá eventualmente ser feita indicação de Conselheiro sem a necessária observância do modelo constitucional federal. 4.477/2007 relativo à exoneração de Waldir Júlio Teis do cargo de Secretário de Estado de Fazenda, a partir de 13 de dezembro de 2007; c) Resolução nº 807, de 12 de dezembro de 2007, da Assembleia Legislativa, que indica Waldir Júlio Teis para ocupar a vaga de Conselheiro; d) Ato nº 4.482/2007 relativo à nomeação de Waldir Júlio Teis para ocupar a vaga de Conselheiro do Tribunal de Contas, a partir de 13 de dezembro de 2007, em decorrência da aposentadoria do Conselheiro Júlio José de Campos. 4

Pelo exposto, requer seja: a) o ato de renúncia do Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso Humberto Melo Bosaipo considerado como fato superveniente a revigorar e a agravar o periculum in mora para concessão da medida cautelar antes pleiteada na ADI n. 4.812; b) conferida prioridade na apreciação da ADI n. 4.812, em vista da urgência de que necessita o caso, nos termos do art. 21, inciso IV c/c art. 129, todos do RI/STF. O documento anexo que instrui esta incidental é declarado autêntico sob a responsabilidade do advogado subscritor. Termos que, Pede Deferimento. Brasília-DF, 10/12/2014. ANDRÉ LUIS NASCIMENTO PARADA OAB/DF N. 33.332 5