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Destaques. Grandes Números Copobras. Receita Líquida T17 1T18 2T17 2T18 3T17 3T18 4T17 4T18. % Lucro Bruto 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

1) DESEMPENHO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2009

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ESTUDO DE CASO. O estudo de caso abaixo é destinado à fixação do conteúdo teórico aplicado e discutido em sala de aula.

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Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro semestre: Descrição 6M14 6M13 Variação %

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Transcrição:

Caxias do Sul, 21 de fevereiro de 2018 - A Marcopolo S.A. (B3: POMO3; POMO4) divulga os resultados referentes ao desempenho do quarto trimestre de 2017 (4T17) e acumulado do ano. As demonstrações financeiras são apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS International Financial Reporting Standards, estabelecido pelo IASB - International Accounting Standards Board. DESTAQUES DO 4º TRIMESTRE DE 2017 A Receita Líquida somou R$ 843,6 milhões. A Receita no Brasil cresceu 39,6%, para R$ 310,5 milhões. EBITDA de R$ 47,6 milhões, com crescimento de 317,5% ante o 4T16. Lucro líquido de R$ 37,3 milhões, com margem de 4,4%. A Participação de Mercado atingiu 53,1% no 4T17 contra 49,2% no 4T16. (R$ milhões e variação em percentual, exceto quando indicado de outra forma). Informações Selecionadas 4T17 4T16 Var. % 2017 2016 Var. % Receita operacional líquida 843,6 817,9 3,1 2.876,0 2.574,1 11,7 Receitas no Brasil 310,5 222,4 39,6 1.086,5 788,3 37,8 Receita de exportação do Brasil 336,7 301,3 11,7 999,5 950,0 5,2 Receita no exterior 196,4 294,2 (33,2) 790,0 835,8 (5,5) Lucro Bruto 119,9 89,3 34,3 403,6 325,8 23,9 EBITDA (1) 47,6 11,4 317,5 119,7 353,6 (66,1) Lucro Líquido 37,3 (7,9) - 82,1 222,5 (63,1) Lucro por Ação 0,040 (0,009) - 0,078 0,244 (68,0) Retorno s/ Capital Investido (ROIC) (2) 3,2% 11,9% (8,7)pp 3,2% 11,9% (8,7)pp Retorno s/ o Patrim. Líquido (ROE) (3) 4,5% 12,2% (7,7)pp 4,5% 12,2% (7,7)pp Investimentos 21,6 7,7 180,5 54,3 73,5 (26,1) Margem Bruta 14,2% 10,9% 3,3pp 14,0% 12,7% 1,3pp Margem EBITDA 5,6% 1,4% 4,2pp 4,2% 13,7% (9,5)pp Margem Líquida 4,4% (1,0)% - 2,9% 8,6% (5,7)pp Dados do Balanço Patrimonial 31/12/17 30/09/17 Var. % Patrimônio Líquido 1.898,8 1.860,1 2,1 Caixa, equivalentes a caixa e aplicações financeiras 1.160,7 1.243,3 (6,6) Passivo financeiro de curto prazo (833,9) (842,0) (1,0) Passivo financeiro de longo prazo (1.109,6) (1.182,6) (6,2) Passivo financeiro líquido Segmento Industrial (296,8) (292,0) 1,6 Notas: (1) EBITDA = Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações; (2) ROIC (Return on Invested Capital) = EBIT dos últimos 12 meses (estoques + clientes + imobilizado + intangível - fornecedores); (3) ROE (Return on Equity) = Lucro Líquido dos últimos 12 meses Patrimônio Líquido Inicial; pp = pontos percentuais. 1

DESEMPENHO DO SETOR DE ÔNIBUS BRASILEIRO A produção brasileira de ônibus atingiu 4.212 unidades no 4T17, aumento de 24,1% em relação ao 4T16. A produção anual somou 14.693 unidades, 2,2% superior ao volume produzido em 2016. a) Mercado Interno. A produção destinada ao mercado interno somou 2.715 unidades no 4T17, 29,9% superior às 2.090 unidades produzidas no 4T16. No ano, 9.804 unidades foram destinadas ao mercado interno, recuo de 0,7% em relação a 2016. b) Mercado Externo. As exportações totalizaram 1.497 unidades no 4T17, 14,7% superior às 1.305 unidades exportadas no 4T16. Em 2017, as exportações somaram 4.889 unidades, 8,6% superior às 4.503 unidades exportadas em 2016. PRODUÇÃO BRASILEIRA DE ÔNIBUS (em unidades) PRODUTOS (1) 4T17 4T16 Var. MI ME (2) TOTAL MI ME (2) TOTAL % Rodoviários 719 743 1.462 356 739 1.095 33,5 Urbanos 1.524 424 1.948 1.477 228 1.705 14,3 Micros 472 330 802 257 338 595 34,8 TOTAL 2.715 1.497 4.212 2.090 1.305 3.395 24,1 PRODUTOS (1) 2017 2016 Var. MI ME (2) TOTAL MI ME (2) TOTAL % Rodoviários 2.116 2.652 4.768 1.654 2.531 4.185 13,9 Urbanos 6.199 953 7.152 6.796 1.133 7.929 (9,8) Micros 1.489 1.284 2.773 1.419 839 2.258 22,8 TOTAL 9.804 4.889 14.693 9.869 4.503 14.372 2,2 Fontes: FABUS (Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus) e SIMEFRE (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários). Notas: (1) MI = Mercado Interno; ME = Mercado Externo; (2) Inclui as unidades exportadas em KD (desmontadas). DESEMPENHO OPERACIONAL E FINANCEIRO DA MARCOPOLO Unidades registradas na Receita Líquida No 4T17 foram registradas na receita líquida 3.106 unidades, das quais 1.595 unidades foram faturadas no Brasil (51,4% do total), 1.027 unidades exportadas a partir do Brasil (33,0%) e 484 unidades no exterior (15,6%). 2

OPERAÇÕES 4T17 4T16 Var. % 2017 2016 Var. % BRASIL: - Mercado Interno 1.595 1.006 58,5 5.587 4.425 26,3 - Mercado Externo 1.110 913 21,6 3.311 2.929 13,0 SUBTOTAL 2.705 1.919 41,0 8.898 7.354 21,0 Eliminações KD s exportados (1) 83 33 151,5 336 176 90,9 TOTAL NO BRASIL 2.622 1.886 39,0 8.562 7.178 19,3 EXTERIOR: - África do Sul 77 116 (33,6) 354 362 (2,2) - Austrália 118 146 (19,2) 403 471 (14,4) - México 289 489 (40,9) 1.272 1.201 5,9 TOTAL NO EXTERIOR 484 751 (35,6) 2.029 2.034 (0,3) TOTAL GERAL 3.106 2.637 17,8 10.591 9.212 15,0 Nota: (1) KD (Knock Down) = Carrocerias parcial ou totalmente desmontadas. PRODUÇÃO A produção consolidada da Marcopolo foi de 3.182 unidades no 4T17. No Brasil, a produção atingiu 2.717 unidades no 4T17, enquanto que no exterior a produção foi de 465 unidades. Os dados da produção consolidada da Marcopolo e o seu respectivo comparativo com o ano anterior são apresentados na tabela a seguir: MARCOPOLO - PRODUÇÃO MUNDIAL CONSOLIDADA OPERAÇÕES 4T17 4T16 Var. % 2017 2016 Var. % BRASIL: (1) - Mercado Interno 1.616 1.081 49,5 5.581 4.070 37,1 - Mercado Externo 1.110 925 20,0 3.271 3.111 5,1 SUBTOTAL 2.726 2.006 35,9 8.852 7.181 23,3 Eliminações KD s exportados (3) 9 45 (80,0) 219 341 (35,8) TOTAL NO BRASIL 2.717 1.961 38,6 8.633 6.840 26,2 EXTERIOR: - África do Sul 58 100 (42,0) 354 298 18,8 - Austrália 118 146 (19,2) 403 471 (14,4) - México 289 489 (40,9) 1.272 1.201 5,9 TOTAL NO EXTERIOR 465 735 (36,7) 2.029 1.970 3,0 TOTAL GERAL 3.182 2.696 18,0 10.662 8.810 21,0 Notas: (1) Inclui a produção do modelo Volare; (3) KD (Knock Down) = Carrocerias parcial ou totalmente desmontadas. 3

MARCOPOLO PRODUÇÃO MUNDIAL CONSOLIDADA POR MODELO PRODUTOS/MERCADOS (em unidades) 4T17 4T16 MI ME (1) TOTAL MI ME (1) TOTAL Rodoviários 509 568 1.077 216 705 921 Urbanos 467 705 1.172 507 620 1.127 Micros 225 217 442 138 176 314 SUBTOTAL 1.201 1.490 2.691 861 1.501 2.362 Volares (3) 415 76 491 220 114 334 PRODUÇÃO TOTAL 1.616 1.566 3.182 1.081 1.615 2.696 PRODUTOS/MERCADOS (em unidades) 2017 2016 MI ME (1) TOTAL MI ME (1) TOTAL Rodoviários 1.558 1.827 3.385 877 1.925 2.802 Urbanos 1.713 2.148 3.861 1.963 2.005 3.968 Micros 891 744 1.635 415 384 799 SUBTOTAL 4.162 4.719 8.881 3.255 4.314 7.569 Volares (2) 1.419 362 1.781 815 426 1.241 PRODUÇÃO TOTAL 5.581 5.081 10.662 4.070 4.740 8.810 Notas: (1) Na produção total do ME estão incluídas as unidades exportadas em KD (carrocerias parcial ou totalmente desmontadas), que somaram 9 unidades no 4T17, 219 unidades em 2017, 45 unidades no 4T16 e 341 unidades em 2016; (2) A produção dos Volares não faz parte dos dados do SIMEFRE e da FABUS, ou da produção do setor. PRODUTOS/MERCADOS (em unidades) MARCOPOLO - PRODUÇÃO NO BRASIL 4T17 4T16 MI ME TOTAL MI ME TOTAL Rodoviários 509 506 1.015 216 567 783 Urbanos 467 311 778 507 68 575 Micros 225 217 442 138 176 314 SUBTOTAL 1.201 1.034 2.235 861 811 1.672 Volares 415 76 491 220 114 334 PRODUÇÃO TOTAL 1.616 1.110 2.726 1.081 925 2.006 PRODUTOS/MERCADOS (em unidades) 2017 2016 MI ME (2) TOTAL MI ME (2) TOTAL Rodoviários 1.558 1.711 3.269 877 1.880 2.757 Urbanos 1.713 464 2.177 1.963 423 2.386 Micros 891 734 1.625 415 382 797 SUBTOTAL 4.162 2.909 7.071 3.255 2.685 5.940 Volares 1.419 362 1.781 815 426 1.241 PRODUÇÃO TOTAL 5.581 3.271 8.852 4.070 3.111 7.181 Nota: Vide notas do quadro Produção Mundial Consolidada por Modelo. 4

PARTICIPAÇÃO NO MERCADO BRASILEIRO A participação de mercado da Companhia no Brasil foi de 53,1% no 4T17 e 48,1% no ano de 2017. O destaque do trimestre foi o aumento de market share no segmento de urbanos, que cresceu 12,8 pontos percentuais em relação ao 4T16, refletindo os esforços empreendidos pela Companhia ao longo do ano na recuperação da participação de mercado, especialmente via exportação e pela crescente demanda do novo modelo Torino S. PARTICIPAÇÃO NA PRODUÇÃO BRASILEIRA (%) PRODUTOS (1) 3T16 4T16 2016 3T17 4T17 2017 Rodoviários 71,8 71,5 65,9 65,8 69,4 68,6 Urbanos 35,3 33,7 30,1 27,1 39,9 30,4 Micros 46,0 52,8 35,3 59,1 55,1 58,6 TOTAL 49,1 49,2 41,3 44,6 53,1 48,1 Fonte: FABUS e SIMEFRE Notas: (1) O Volare não está computado para efeito de participação de mercado. RECEITA LÍQUIDA A receita líquida consolidada alcançou R$ 843,6 milhões no 4T17, 3,1% superior ao 4T16. No mercado interno, a receita atingiu R$ 310,5 milhões, ou 39,6% do total, enquanto no mercado externo, que inclui as exportações a partir do Brasil e as unidades produzidas no exterior, somou R$ 533,1 milhões, representando os demais 60,1% da receita líquida consolidada. O destaque do trimestre foi a receita oriunda do mercado doméstico que cresceu 39,6% em relação ao 4T16, destacando-se a receita de rodoviários para o mercado interno, que cresceu 76,2%. A tabela e os gráficos a seguir apresentam a abertura da receita líquida por produtos e mercados: RECEITA LÍQUIDA TOTAL CONSOLIDADA Por Produtos e Mercados (R$ Milhões) PRODUTOS/MERCADOS (1) 4T17 4T16 MI ME TOTAL MI ME TOTAL Rodoviários 136,0 315,4 451,4 77,2 348,1 425,3 Urbanos 64,2 146,5 210,7 55,3 160,0 215,3 Micros 22,8 40,8 63,6 26,6 20,7 47,3 Subtotal carrocerias 223,0 502,7 725,7 159,1 528,8 687,9 Volares (2) 75,3 13,3 88,6 46,6 22,0 68,6 Chassis 0,3 5,0 5,3 1,6 20,6 22,2 Bco. Moneo 0,1-0,1 8,8-8,8 Peças e Outros 11,8 12,1 23,9 6,3 24,1 30,4 TOTAL GERAL 310,5 533,1 843,6 222,4 595,5 817,9 5

PRODUTOS/MERCADOS (1) 2017 2016 MI ME TOTAL MI ME TOTAL Rodoviários 461,1 934,0 1.395,1 238,0 938,1 1.176,1 Urbanos 211,8 527,0 738,8 232,2 588,1 820,3 Micros 86,5 132,7 219,2 46,8 39,0 85,8 Subtotal carrocerias 759,4 1.593,7 2.353,1 517,0 1.565,2 2.082,2 Volares (2) 256,6 65,3 321,9 178,1 75,3 253,4 Chassis 2,2 47,1 49,3 9,5 58,2 67,7 Bco. Moneo 35,5-35,5 52,1-52,1 Peças e Outros 32,9 83,4 116,3 31,6 87,1 118,7 TOTAL GERAL 1.086,5 1.789,5 2.876,0 788,3 1.785,8 2.574,1 Notas: (1) MI = Mercado Interno; ME = Mercado Externo. A receita de agosto e setembro da Neobus está incluída nos dados de 2016; (2) A receita dos Volares inclui os chassis. COMPOSIÇÃO DA RECEITA LÍQUIDA CONSOLIDADA (%) 4T17 4T16 2017 2016 6

RESULTADO BRUTO E MARGENS O lucro bruto consolidado do 4T17 atingiu R$ 119,9 milhões, 34,3% maior do que os R$ 89,3 milhões do 4T16. A margem bruta foi de 14,2%, beneficiada pelo maior faturamento de rodoviários para o mercado interno, normalizado após a plena retomada das operações em Ana Rech em apenas cinco semanas após incêndio que atingiu a unidade no dia 3 de setembro de 2017. A produção no site foi impactada em setembro e outubro por causa do incêndio, tendo sido compensada ao longo do 4T17 com a produção realizada em seis sábados. DESPESAS COM VENDAS As despesas com vendas totalizaram R$ 49,7 milhões no 4T17, contra R$ 40,7 milhões no 4T16, representando, respectivamente, 5,9% e 5,0% da receita líquida. O aumento do valor absoluto decorre principalmente do maior comissionamento em função do volume de vendas no mercado interno, bem como pela constituição de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa. DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 40,7 milhões no 4T17, contra R$ 47,8 milhões no 4T16, representando, respectivamente, 4,8% e 5,8% da receita líquida. A redução do valor e do percentual relativo à receita é decorrente de ações realizadas pela Companhia visando à redução de despesas e custos indiretos. OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS LÍQUIDAS No 4T17 foram contabilizados R$ 15,2 milhões como Outras Despesas Operacionais. Este montante é referente a R$ 8,2 milhões com provisões para indenizações trabalhistas, R$ 2,5 milhões relativos a provisão adicional decorrente desvio de recursos financeiros identificados pela Marcopolo China, R$ 2,2 milhões provenientes de provisão para perdas com estoque, R$ 2,3 milhão relativo a provisões tributárias. RESULTADO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL O resultado da equivalência patrimonial foi de R$ 22,6 milhões no 4T17, contra R$ 7,6 milhões no 4T16. A principal contribuição é oriunda dos resultados da New Flyer Industries. RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO O resultado financeiro líquido do 4T17 foi negativo em R$ 18,8 milhões ante os R$ 3,8 milhões também negativos registrados no 4T16. O resultado decorre basicamente das perdas pela variação cambial e menor rentabilidade das aplicações financeiras em decorrência da baixa dos juros. 7

EBITDA O EBITDA alcançou R$ 47,6 milhões no 4T17, com margem de 5,6%, contra R$ 11,4 milhões e margem de 1,4% no 4T16. A melhora na margem é reflexo dos itens já mencionados na margem bruta. A tabela abaixo destaca as contas que compõem o EBITDA: R$ milhões 4T17 4T16 2017 2016 Resultado antes IR e CS 18,1 (5,0) 93,0 370,2 Receitas Financeiras (34,6) (149,8) (292,0) (577,5) Despesas Financeiras 53,4 153,6 273,3 511,2 Depreciações / Amortizações 10,7 12,6 45,4 49,7 EBITDA 47,6 11,4 119,7 353,6 RESULTADO LÍQUIDO O resultado líquido consolidado do 4T17 foi de R$ 37,3 milhões, com margem de 4,4% contra um prejuízo de R$ 7,9 milhões no 4T16. A melhora na margem líquida também é explicada pelos mesmos fatores apontados na margem bruta, mas afetada negativamente pelo resultado financeiro. ENDIVIDAMENTO FINANCEIRO O endividamento financeiro líquido totalizava R$ 782,8 milhões em 31.12.2017 (R$ 840,8 milhões em 31.12.2016). Desse total, R$ 486,0 milhões eram provenientes do segmento financeiro, enquanto que o segmento industrial apresentou passivo líquido de R$ 296,8 milhões. Cabe ressaltar que o endividamento do segmento financeiro provém da consolidação das atividades do Banco Moneo e deve ser analisado separadamente, uma vez que possui características distintas daquele proveniente das atividades industriais da Companhia. O passivo financeiro do Banco Moneo tem como contrapartida a conta de Clientes no Ativo do Banco. O risco de crédito está devidamente provisionado. Por se tratar de repasses do FINAME, cada desembolso oriundo do BNDES tem exata contrapartida na conta de recebíveis de clientes do Banco Moneo, tanto em prazo como em taxa fixa. Vide Nota Explicativa 31 às Demonstrações Financeiras. Em 31 de dezembro, o endividamento financeiro líquido do segmento industrial representava 2,3x o EBITDA dos últimos 12 meses ou 1,5x o EBITDA ajustado, eliminados os efeitos não recorrentes do ano. 8

GERAÇÃO DE CAIXA No 4T17, as atividades operacionais geraram caixa de R$ 159,3 milhões. As atividades de investimentos demandaram R$ 28,5 milhões e as atividades de financiamento consumiram R$ 152,4 milhões. O saldo inicial de caixa de R$ 1.243,3 milhões ao final de setembro, considerando as aplicações financeiras não disponíveis e diminuindo-se R$ 61,0 milhões equivalente a diferença entre a variação cambial e a variação das contas relativas às aplicações financeiras não disponíveis, diminuiu para R$ 1.160,7 milhões ao final de dezembro de 2017. INVESTIMENTOS NO PERMANENTE No 4T17, a Marcopolo investiu R$ 21,6 milhões, dos quais R$ 15,6 milhões foram despendidos pela controladora e aplicados da seguinte forma: R$ 14,5 milhões em máquinas e equipamentos, e R$ 1,1 milhão em outras imobilizações. Nas controladas, foram alocados R$ 2,0 milhões na Volare Espírito Santo, R$ 1,3 milhão na Volgren, R$ 1,5 milhão na Neobus, R$ 1,0 milhão na Polomex e R$ 0,2 milhão nas demais unidades. MERCADO DE CAPITAIS Em 2017, foram realizadas 1.250,5 mil transações com ações da Marcopolo e negociadas 1.146,2 milhões de ações. As negociações com ações de emissão da Marcopolo movimentaram R$ 3,4 bilhões no ano. A participação de investidores estrangeiros no capital social da Marcopolo totalizava, em 31.12.2017, 56,3% das ações preferenciais e 36,7% do capital social total. A tabela a seguir demonstra a evolução dos principais indicadores relacionados ao mercado de capitais: INDICADORES 4T17 4T16 2017 2016 Número de transações (mil) 342,1 231,4 1.250,5 1.265,0 Ações Negociadas (milhões) 219,7 170,3 1.146,2 898,8 Valor transacionado (R$ milhões) 859,1 459,6 3.360,4 2.338,3 Valor de mercado (R$ milhões) (1) 3.691,5 2.535,0 3.691,5 2.535,0 Ações existentes (milhões) (2) 925,2 925,2 925,2 925,2 Valor patrimonial por ação (R$) 2,05 1,98 2,05 1,98 Cotação POMO4 no final do período 3,99 2,74 3,99 2,74 Notas: (1) Cotação da última transação do período da ação Preferencial Escritural (PE), multiplicado pelo total das ações (OE+PE) existentes no mesmo período. (2) Desse total 4.699.801 ações preferenciais encontravam-se em tesouraria em 31.12.2017. 9

ANÁLISE & PERSPECTIVAS O ano de 2017 interrompeu uma sequência de três anos consecutivos de queda na produção brasileira de ônibus. 2018 começa com expectativas ainda mais positivas para a economia nacional, com crescimento projetado de 2,7% para o ano, taxa básica de juros em seu menor patamar histórico e recuperação da confiança por parte de clientes e investidores em geral. Para a Marcopolo, esta visão é corroborada por uma carteira de pedidos mais robusta na comparação com o mesmo período do ano anterior, com volume de negócios em andamento superior ao verificado nos últimos anos, e boas perspectivas para licitações, especialmente no âmbito do programa Caminho da Escola, e exportações. A demanda do mercado interno deve permanecer em sua trajetória de recuperação, com volumes crescentes frente a 2017, tendo como destaque os modelos rodoviários para o setor de fretamento e interestaduais. A norma voltada à renovação da frota de ônibus rodoviários interestaduais e internacionais mantém-se em vigor, tendo em 2018, como idade média obrigatória, os 6 anos (5 anos em 2019). Em relação à acessibilidade, entra em vigor em 1º de julho de 2018, regra que obriga a instalação de elevadores em todos os ônibus rodoviários. Tal norma poderá afetar positivamente o mercado de ônibus rodoviários no primeiro semestre de 2018. Quanto aos ônibus urbanos, a resolução parcial da questão dos reajustes das tarifas municipais, com grandes capitais, inclusive São Paulo, autorizando aumentos próximos a inflação pode indicar a retomada também desse segmento. O Refrota, linha de crédito voltado ao financiamento de urbanos, após um início moroso, passou a constituir-se como alternativa para clientes do segmento e vem fomentando vendas. As exportações mantêm seu viés positivo, em curso desde 2016, indicando aumento de vendas, especialmente no segmento de ônibus urbanos para mercados já tradicionais da Companhia. O destaque positivo fica por conta de negócios direcionados ao continente africano, com lotes grandes sendo confirmados já no princípio de 2018. Com o início do processo de recuperação do mercado doméstico de urbanos e o bom momento das exportações desses modelos, a unidade da Marcopolo Rio mantém uma carteira bastante saudável, principalmente na comparação com os últimos quatro anos. As perspectivas também são positivas em relação às operações internacionais. A Volgren deverá apresentar um bom desempenho em função da transferência de licitações, que não ocorreram em 2017, para 2018. Para a Polomex é esperado um aumento de volumes unitários de modelos mais leves em detrimento dos rodoviários, com ganho de participação de mercado. Em relação ao mercado de micros e Volares, a Marcopolo concluiu em janeiro de 2018 a transferência da produção de Volares da planta da Planalto para a Neobus. A produção de micros da Marcopolo permanece sendo realizada na unidade Planalto por conta do bom volume de vendas ligadas ao programa Caminho da Escola e a unidade deve permanecer ativa até o final de 2018. A Marcopolo, direta ou indiretamente, através de parceiras, venceu licitações para produção e venda de 4.400 unidades no 10

programa Caminho da Escola. Salientamos que a efetiva venda das unidades licitadas depende de confirmação dos pedidos por parte da autoridade pública. Destacamos que a linha de financiamento FINAME continua em vigor, tendo alterado seu indexador da TJLP para a TLP. Na prática, em 2018, TJLP e TLP devem manter-se no mesmo patamar, permitindo que micro, pequenas e médias empresas financiem até 100% do bem com o custo da TLP mais 2,1% a.a. mais o spread do banco repassador. Grandes empresas podem financiar até 80% do bem, sendo que, desse total, 60% via TLP mais 2,1% a.a. e 20,0% atrelado à taxa SELIC mais 2,36% a.a., acrescido do spread do banco repassador. Nesse contexto, a manutenção da taxa SELIC em nível historicamente baixo, poderá incentivar ainda mais a demanda interna. Em 2018, a Companhia seguirá empreendendo esforços para retomar seus níveis históricos de desempenho, acreditando que os volumes crescentes somados às iniciativas e melhorias implementadas a partir de 2014, especialmente àquelas relacionados ao aumento da eficiência operacional, qualidade, fortalecimento da atuação nos mercados tanto do exterior como doméstico, busca de sinergias e otimização de suas unidades fabris permitirão o atingimento de novos níveis de excelência. Continuaremos atentos a novas oportunidades em busca do aperfeiçoando permanente. A Administração. 11

BALANÇO PATRIMONIAL A T I V O 31/12/17 31/12/16 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 958.759 1.209.459 Ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado 187.373 224.151 Instrumentos financeiros derivativos 445 6.498 Contas a receber de clientes 821.310 900.816 Estoques 521.364 472.057 Tributos a recuperar 228.274 164.033 Outras contas a receber 105.376 79.724 2.822.901 3.056.738 Não Circulante Ativos financeiros disponíveis para venda 14.118 18.817 Tributos a recuperar 1.669 19.895 Imposto de renda e contribuição social diferidos 92.185 69.779 Depósitos judiciais 34.151 19.585 Contas a receber de clientes 428.773 481.643 Outras contas a receber 1.548 839 Investimentos 377.003 309.074 Propriedade para investimento 50.708 48.941 Imobilizado 688.355 708.269 Intangível 220.841 234.689 1.909.351 1.911.531 TOTAL ATIVO 4.732.252 4.968.269 P A S S I V O E P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O IFRS 10 E 11 (CPC 36 R3 E CPC 19 R2) - em R$ mil Consolidado Consolidado 31/12/17 31/12/16 Circulante Fornecedores 366.399 251.454 Empréstimos e financiamentos 831.071 925.062 Instrumentos financeiros derivativos 2.811 492 Salários e férias a pagar 103.305 127.535 Impostos e contribuições a recolher 88.159 105.276 Adiantamentos de clientes 74.600 44.365 Representantes comissionados 25.757 33.249 Juros sobre o capital próprio e dividendos 15.325 370 Participação dos administradores 5.027 7.915 Outras Contas a Pagar 106.812 166.006 1.619.266 1.661.724 Não Circulante Empréstimos e financiamentos 1.109.595 1.374.172 Provisões 64.770 35.345 Impostos e contribuições a recolher - 5.155 Obrigações por conta de participações societárias - 17.664 Outras contas a pagar 10.009 5.692 1.184.374 1.438.028 Patrimônio Líquido Capital social 1.264.622 1.264.622 Reserva de capital 6.487 6.982 Reserva de lucros 557.985 502.955 Ações em tesouraria (21.797) (22.957) Ajustes de avaliação patrimonial 91.472 84.807 1.898.769 1.836.409 Participação dos não controladores 29.843 32.108 1.928.612 1.868.517 TOTAL PASSIVO 4.732.252 4.968.269 Os demonstrativos financeiros consolidados, incluindo notas explicativas e parecer da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, estão disponíveis nos sites: www.cvm.gov.br e www.bmfbovespa.com.br. 12

D R E IFRS 10 E 11 (CPC 36 R3 E CPC 19 R2) - em R$ mil C O N T A S Consolidado 4T17 4T16 2017 2016 Receita líquida de vendas e serviços 843.642 817.864 2.875.993 2.574.093 Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados (723.697) (728.553) (2.472.347) (2.248.335) Lucro Bruto 119.945 89.311 403.646 325.758 Receitas (despesas) operacionais Despesas com vendas (49.717) (40.741) (168.734) (140.920) Despesas administrativas (40.717) (47.827) (167.119) (165.262) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (15.194) (9.536) (80.397) 190.356 Resultado da equivalência patrimonial 22.597 7.565 86.857 94.011 Lucro Operacional 36.914 (1.228) 74.253 303.943 Receitas Financeiras 34.583 149.759 292.019 577.534 Despesas financeiras (53.358) (153.554) (273.299) (511.240) Resultado financeiro (18.775) (3.795) 18.720 66.294 Lucro antes do imposto de renda e de contribuição social 18.139 (5.023) 92.973 370.237 Imposto de Renda e contribuição social Corrente (18.614) (26.281) (33.267) (142.369) Diferido 37.727 23.394 20.406 (5.322) Lucro líquido do período das operações continuadas 37.252 (7.910) 80.112 222.546 Lucro líquido por ação - R$ 0,0405 0,0088 0,0784 0,2445 Os demonstrativos financeiros consolidados, incluindo notas explicativas e parecer da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, estão disponíveis nos sites: www.cvm.gov.br e www.bmfbovespa.com.br. 13

FLUXO DE CAIXA IFRS 10 E 11 (CPC 36 R3 E CPC 19 R2) - em R$ mil DFC Consolidado 4T17 4T16 31/12/17 31/12/16 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro Líquido do Período 37.252 (7.910) 82.112 222.546 Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais: Depreciações e amortizações 10.733 12.943 45.432 49.691 Ganho (perda) na venda de investimentos, imobilizado e intangível 2.760 35.708 33.359 (198.659) Baixa de imobilizado por sinistro 24.485-24.485 - Equivalência patrimonial (22.597) (7.565) (86.857) (94.011) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 13.627 17.987 32.127 22.629 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido (19.113) 2.885 10.860 147.691 Juros e variações apropriados 46.734 68.246 120.100 (40.194) Participação dos não controladores 1.129 1.481 9.942 3.158 Variações nos ativos e passivos (Aumento) redução em contas a receber de clientes (91.551) 25.801 108.090 252.309 (Aumento) redução em títulos e valores mobiliários 68.611 (24.613) 49.849 (13.859) (Aumento) redução nos estoques (11.074) 23.089 (40.364) 1.399 (Aumento) redução em outras contas a receber (86.076) 7.689 (109.024) (13.551) Aumento (redução) em fornecedores 101.778 418 109.725 (29.480) (Aumento) redução em passivos atuariais - - - Aumento (redução) em outras contas a pagar 101.211 (27.689) (61.635) 3.687 Caixa gerado nas atividades operacionais 177.909 128.470 328.201 313.356 Impostos sobre o lucro pagos (18.615) (26.281) (33.267) (142.369) Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 159.294 102.189 294.934 170.987 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Investimentos (7.676) - (10.369) 4.127 Dividendos de controladas, controladas em conjunto e coligadas 784 3.539 16.366 19.559 Adições de imobilizado (20.732) (8.833) (52.465) (72.274) Adições de intangível (910) 461 (1.827) (1.270) Recebimento de venda de ativo imobilizado - - 1.291 405.950 Caixa líquido obtido das atividades de investimentos (28.534) (4.833) (47.004) 356.092 Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Emissão de ações - 22.792-43.707 Ações em tesouraria 63-665 1.802 Empréstimos tomados de terceiros 66.614 84.465 567.914 641.263 Pagamento de empréstimos - principal (176.930) (196.405) (937.213) (878.397) Pagamento de empréstimos - juros (25.000) (41.107) (118.600) (121.464) Pagamentos de dividendos e juros sobre capital próprio (17.140) (118.432) (17.140) (118.432) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos (152.393) (248.687) (504.374) (431.521) Variação cambial s/caixa e equivalentes de caixa 5.156 (881) 5.744 (17.261) Variação cambial sobre caixa e equivalentes de caixa 5.156 (881) 5.744 (17.261) Caixa e quivalentes de caixa no início do período 975.236 1.361.672 1.209.459 1.131.162 Caixa e quivalentes de caixa no fim do período 958.759 1.209.459 958.759 1.209.459 Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (16.477) (152.213) (250.700) 78.297 Os demonstrativos financeiros consolidados, incluindo notas explicativas e parecer da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, estão disponíveis nos sites: www.cvm.gov.br e www.bmfbovespa.com.br. 14

ANEXO A Marcopolo S.A. (B3: POMO3; POMO4), visando transparência na divulgação dos resultados, apresenta a título de comparação, neste anexo, os principais indicadores, tendo como base o padrão anterior à adoção das IFRS 10 e 11. MARCOPOLO - PRODUÇÃO MUNDIAL CONSOLIDADA OPERAÇÕES (em unidades) 4T17 4T16 Var. % 2017 2016 Var. % BRASIL: - Mercado Interno 1.400 964 45,2 4.682 4.159 12,6 - Mercado Externo 926 766 20,9 2.734 2.888 (5,3) SUBTOTAL 2.326 1.730 34,5 7.416 7.047 5,2 Eliminações KD s exportados (1) 9 45 (80,0) 219 341 (35,8) TOTAL NO BRASIL 2.317 1.685 37,5 7.197 6.706 7,3 EXTERIOR: - África do Sul 58 100 (42,0) 354 298 18,8 - Argentina Metalpar (50%) 250 141 77,3 865 695 24,5 - Argentina Metalsur (25%) 22 17 29,4 61 54 13,0 - Austrália 118 146 (19,2) 403 471 (14,4) - Colômbia (50%) 191 163 17,2 658 580 13,4 - Egito (20%) (3) 22 68 (67,6) 72 340 (78,8) - Índia (49%) (2) 1.142 925 23,5 5.758 4.504 27,8 - México 289 489 (40,9) 1.272 1.201 5,9 TOTAL NO EXTERIOR 2.092 2.049 2,1 9.443 8.143 16,0 TOTAL GERAL 4.409 3.734 18,1 16.640 14.849 12,1 Notas: (1) Carrocerias parcial ou totalmente desmontadas; (2) Na Índia, estão somadas as unidades produzidas na fábrica de Lucknow. (3) A partir de 2017, a produção considerada no Egito é somente 20% contra 49% em 2016. PRODUTOS (em unidades) MARCOPOLO - PRODUÇÃO NO BRASIL 4T17 4T16 MI ME (1) TOTAL MI ME (1) TOTAL Rodoviários 508 436 944 212 525 737 Urbanos 384 289 673 456 39 495 Micros 93 116 209 76 88 164 SUBTOTAL 985 841 1.826 744 652 1.396 Volares (3) 415 76 491 220 114 334 PRODUÇÃO TOTAL 1.400 917 2.317 964 766 1.078 PRODUTOS (em unidades) 2017 2016 MI ME (1) TOTAL MI ME (1) TOTAL Rodoviários 1.518 1.294 2.812 897 1.459 2.356 Urbanos 1.372 422 1.794 2.135 374 2.509 Micros 373 437 810 312 288 600 SUBTOTAL 3.263 2.153 5.416 3.344 2.121 5.465 Volares (3) 1.419 362 1.781 815 426 1.241 PRODUÇÃO TOTAL 4.682 2.515 7.197 4.159 2.547 6.706 Notas: (1) Na produção total do ME estão incluídas as unidades exportadas em KD (carrocerias parcial ou totalmente desmontadas); (2) A produção dos Volares não faz parte dos dados do SIMEFRE e da FABUS, ou da produção do setor. 15