Nota Técnica. Esta nota visa descrever o procedimento de comunicação do Vison 570 com o módulo RC1 utilizando o protocolo UniCan.

Documentos relacionados
NT UN Comunicação RS485 ModBus entre Vision e Indicadores de Pesagem Linha 3100C.S Data: 26/10/2015 Versão 0 Autor: FTadeu.

Nota Técnica. NT-UN Conexão DataXport.doc. Data: 18/02/2016 Versão 0 Autor: JNohara/ JRogério 1. INTRODUÇÃO

Nota Técnica. Parâmetro Função Opções Configurar para P0.01 Fonte de comando para funcionamento

Nota Técnica. Podemos fazer a comunicação OPC de duas formas: através da porta serial ou pela porta Ethernet.

Trabalho Prático Nº3 Porta Paralela

TOKEN RING. Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Redes de Comunicação 10º Ano

Redes Industriais. Carlos Roberto da Silva Filho, M. Eng.

Manual do usuário - Kit 4EA2SA v2.0. Kit 4EA2SA v2.0 Manual do usuário. Copyright VW Soluções

Noções de Ethernet (enlace) Endereçamento Físico Dispositivos de Rede. Introdução às Redes de Computadores

Manual Técnico MS04A-TS

NT SK-01 Comunicação Modbus TCP-IP IHM Dakol Série K e CLP Allen Bradley Micro Data: 16/10/2015 Versão 0 Autor: FTadeu.

Balanceamento de Carga da VLAN entre Troncos Usando a Prioridade de Portas do Protocolo Spanning-Tree

CCNA 1 Comutação Ethernet. Kraemer

Manual Técnico ME04A-PT

Aula 09. Módulos de Entrada e Saída

Redes de Computadores. Protocolos TCP/IP

CST em Redes de Computadores

Tutorial 132 CP DUO Configuração MODBUS Escravo

LINEAR EQUIPAMENTOS RUA SÃO JORGE, 267/269 - TELEFONE: (11) SÃO CAETANO DO SUL - SP - CEP:

Modbus, Profibus, Devicenet. Prof. Regis Isael

Redes de Computadores

INTRODUÇÃO AOS PROTOCOLOS DE ILUMINAÇÃO: DMX512 E ART-NET

A diferença entre bits, bytes e hertz. ORLANDO FILHO IFPB CAMPUS CAMPINA GRANDE

1 Ligações com cabo ou conector Identidade fixa

ET53C - SISTEMAS DIGITAIS

STK - Setup da DR800 ETH na rede do cliente

MANUAL DE INSTALAÇÃO E PROGRAMAÇÃO CONVERSOR - IP / USB / SERIAL RV1

Organização e Arquitetura de Computadores I

Comparação entre Redes Industriais: Fieldbus Foundation H1 e Allen-Bradley DH+

MAC Ethernet (IEEE ) Ethernet: domínio de colisão. Ethernet: domínio de colisão. Redes

Introdução ao Uso do LCD Inteligente (Versão Preliminar) Por Gilson Yukio Sato. Introdução

Organização e Arquitetura de Computadores I

Redes de Computadores

O telefone IP 7940/7960 não inicializa - Aplicativo de protocolo inválido

Configurar uma máquina virtual em um server da lâmina UCS como o destino do PERÍODO

Topologias de redes de computadores

Escola de Educação Profissional SENAI Visconde de Mauá

Manual do dispositivo escravo Modbus

ROUTER. Alberto Felipe Friderichs Barros

MANUAL DE OPERAÇÃO AMES. Módulo de Entradas e Saídas. Revisão 01 de 12/02/10

Laboratório 1.3.2: Revisão dos conceitos do Exploration 1 - Desafio

Comunicação. Rotinas da dll

Codificadores e Decodificadores Prof. Rômulo Calado Pantaleão Camara

Linha CON Conversores de Sinais

Configurar a máquina virtual no server da lâmina UCS como o destino do PERÍODO

Introdução: É um sistema de barramento de comunicação baseado na norma EN e que utiliza o protocolo de comunicação DP.

Manual Versão IP Extreme Tecnologia LTDA

Distribuição de servidor satisfeita com VC

Configuração do Par-interruptor do nexo 7000 (instalação híbrida)

Tecnologias de Rede. Tecnologias ETHERNET PADRÃO Professor Airton Ribeiro 2017

A configuração da autenticação da porta do 802.1x em SFE/SGE controlou o Switches

3º Semestre. Aula 02 Introdução Roteamento

Camada de Rede. Endereçamento de Rede Protocolo IP

Configurando ajustes da relação STP no SG350XG e no SG550XG

ETE 30 Transdutor Multigrandezas

SAP Service Access Point

Sistema de monitoração TAPGUARD 260

Tutorial: Programação do CLP Siemens S Ambiente do software TIA Portal V11 da Siemens

Temos como operar com os três tipos de dados existentes na programação do robô. Elas se dividem em operações lógicas (AND, OR,

Redes de Computadores Lista de Exercícios (Ethernet e Endereçamento IP) Professor : Marco Antônio C. Câmara ( )

KIT DIDÁTICO PIC-2377

Multiplexação por Divisão de Tempo UNIP. Renê Furtado Felix.

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 9

Todos os computadores são ligados em um um cabo contínuo (barramento).

Data and Computer Network Endereçamento IP

Aula 13 Roteamento Dinâmico com Protocolos Link-State (Protocolo OSPF)

Capítulo6-7 Redes de Computadores Camada 2 Conceitos

Tempo de processador desperdiçado a fazer nada. Processor register 1 clock cycle (0.5 2 GHz) $??? DRAM semiconductor memory ns $10 $20

CONJUNTO DE INSTRUÇÕES

Configurando o NAT Estático e o NAT Dinâmico Simultaneamente

Configurar configurações de porta do protocolo de descoberta da camada de enlace (LLDP) em um interruptor

Configurar o Internet Group Management Protocol (IGMP) ou a espião da descoberta do ouvinte do Multicast (MLD) em um interruptor

Trabalho Prático Nº 3

MANUAL MicroCLP JUVEX. Modelo: 89S-8ED-6SD-T

ARDUINO. Níveis lógicos de referência VCC e GND Entradas e saídas digitais e analógicas.

RCO2. Redes Locais: Interligação de LANs e STP

A placa descrita pode receber alimentação pela conexão USB ou por uma fonte de alimentação externa.

Redes de Computadores

Planificação Anual da Disciplina de Sistemas Operativos - 12º 1PI

Digital 3 F6D35 2 Verificação de conhecimentos G A B A R I T O. 1. Questão: (Unidade de ponto flutuante e unidade de inteiros) [2,0]

Configuração de exemplo utsando o comando ip nat outside source static

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL SISTEMAS DE INFORMAÇÃO - CÂMPUS DE COXIM INTRODUÇÃO A SISTEMAS DIGITAIS. Lista de Exercícios 01

Barramentos e interfaces de comunicação Arquitetura e Organização de Computadores Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Paginação e Segmentação. Memória Principal

PARTE I I: ARITMÉTICA COMPUTACIONAL ARQUITETURA DE COMPUTADORES ANTONIO RAMOS DE CARVALHO JÚNIOR

Manual do Desenvolvedor Módulo Display AGT IHM v2.9.7 Rev. 0

MANUAL DO PROTOCOLO MODBUS PLC1, PLC2 E POS2. Idioma: Português P/1

Sistema de monitoração TAPGUARD 260

Assegure a funcionalidade virtual apropriada do grupo WSA HA em um ambiente de VMware

Tecnologias de Rede. Tecnologias ETHERNET PADRÃO Professor Airton Ribeiro

Roteamento e Roteadores. Conceitos Diversos

Tutorial do 2º Experimento: Programação do CLP Siemens S7-1200

MSP430 Lab 05 Biblioteca básica para comunicação com o Display do Nokia5110

Algoritmos e Técnicas de Programação Introdução Givanaldo Rocha de Souza

Este documento não se restringe a versões de software e hardware específicas.

Mapeamento de memória e conexões do Controlador CP-WS12EX-32K/OEM

Integração IP/ATM. Características das redes atuais

Transcrição:

Nota Técnica Assunto: Objetivo: Aplicação V570 e RC1 comunicação UniCan. Descrever o procedimento para à utilização do protocolo UniCan entre o Vision 570 e o módulo RC1. 1 INTRODUÇÃO Esta nota visa descrever o procedimento de comunicação do Vison 570 com o módulo RC1 utilizando o protocolo UniCan. 2 CONFIGURANDO O VISION 570 1. Utilizamos um contato aberto de SB2, um bloco de Store Direct e no contato A definimos o ID de identificação da rede UniCan 1 (esta identificação deve ser única para cada dispositivo na rede) e no contato B armazenamos na SI8 Em seguida utilizamos um bloco de Com Init e em Com Port selecionamos UniCan. Figura 1

2. Configurando o UniCan Send, para evitarmos uma sobrecarga do UniCan Send utilizamos, neste exemplo, um contato de pulso positivo do SB7, mas podemos utilizar uma condição lógia para o envio do send. Em seguida utilizamos um contato fechado do SB202 se a rede Canbus estiver disponível esta condição fica em 0 caso ocorra uma sobrecarga do UniCan, este comando evita o envio. O Bloco de comparação server para verificarmos o status da rede se estiver em ordem o status permanece em 0, a MI0 e configurada dentro do bloco de UniCan Send. Figura 2 3. UniCan Send, neste bloco definimos as MIs de origem(1) que iremos utilizar para o envio e definimos também em qual MIs iremos gravar no destino(2). Figura 3

Destination CANbus2 definimos o destino, para qual ID iremos escreve, no nosso exemplo é 2. Group ID podemos definir um grupo de ID, para o nosso exemplo será 0. Source Start Address indicamos o endereço inicial das MIs que queremos enviar. No exemplo será a partir da MI 1900 da origem Source Vector: Offset podemos definir um deslocamento a partir do endereço inicial. Destination Start Address indicamos o endereço inicial das MIs que iremos gravar no destino. No exemplo será a partir da MI 2000 do destino. Destination Vector Offset - podemos definir um deslocamento a partir do endereço inicial. Lenght Tamanho do vetor, definimos quantas MIs serão enviadas para o destino, no máximo 16 MIs. Priority prioridade, Low Baixa, high alta. Status indica o status da comunicação UniCan Figura 4

3 CONFIGURANDO O EX-RC1 1. Há configuração da EX-RC1, segue os mesmos procedimentos utilizados no Vision 570, somente temos que mudar o ID para 2. Figura 5 Figura 6 2. UniCan Send, neste bloco definimos as MIs de origem(2) que iremos utilizar para o envio e definimos também em qual MIs iremos gravar no destino(1). Seguir os mesmos conceitos, utilizados na configuração do Vision 570. Figura 7

Figura 8 Com estas configurações, as memórias ficam alocadas conforme a figura abaixo. ID 1 ID 2 MI 1900 MI 1900 MI 1901 MI 1901 MI 1902 MI 1902 MI 1903 MI 1903...... MI 2000 MI 2000 MI 2001 MI 2001 MI 2002 MI 2002 MI 2003 MI 2003 Figura 9 3. No módulo EX-RC1 temos que configurar o dip switch. Figura 10 No exemplo devemos configurar para 2, no PLC não é necessário este tipo de configuração.

4 Utilizando bit na CanBus Figura 11 No protocolo CanBus, não podemos transmitir os bit diretamente, pois este protocolo somente transmite MI (Byte). Para que possamos transmitir os bits temos que organiza-los e convertermos para uma MI. 4.1- Entrada Digitais Temos que fazer um espelho das entradas digitais, de forma a termos uma sequencia contínua de MBs. Como na figura abaixo. Figura 12

Até no máximo 16 bits por bloco. Depois utilizamos um bloco de Bits to Num. Figura 13 Entrada A definimos o início do vetor MB100 para conversão Entrada B definimos a MI 1900 que será o valor convertido, que será enviado. Entrada C definimos o tamanho do vetor 16. Este bloco converte um valor binário para decimal. Ou seja, realizamos a leitura das entradas através das MB100 e convertemos e enviamos através da MI1900. 4.2- Saída Digitais Recebemos da CanBus uma MI que representa as saídas. No exemplo MI2000. Figura 14 Entrada A, definimos a MI que será convertida, MI200 no exemplo. Entrada B, definimos o início da MB que terá o valor convertido. MB200 no exemplo. Entrada C, definimos o tamanho do vetor.

Depois fazermos um espelho de saída. Como na figura abaixo. Figura 15 Desta forma recebemos através da MI2000 e convertemos para as MB200. 5 O módulo EX-RC1 Podemos fazer uma programação dentro do EX-RC1 e enviar somente algumas MIs para o destino conforme a necessidade e temos a vantagem de diminuir o trafego na rede CanBus.

6 A rede CanBus Temos que seguir a configuração da rede CanBus conforme as figuras abaixo. Comprimento total da rede 1000m Quantidade total de nós 60( incluído PLC, EX-RC1 e adaptares UniCan). Figura 16 Conector CanBus Figura 17

Topologia CanBus Temos que colocar um resistor de terminação (121 Ohms 1%) nas extremidades da rede conforme a figura abaixo. ID 1 ID 2 ID 3 Cabo recomendado: Figura 18 Twisted-pair; DeviceNet thick shielded twisted pair.