O U T U B R O D E Nº10. Ranking do Saneamento Instituto TRATA BRASIL

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Transcrição:

NOTASTECNICAS O U T U B R O D E 2 0 1 8 Nº10 Ranking do Saneamento 2018 - Instituto TRATA BRASIL Elaboradores: ORLANDO GUIMARÃES SOUSA SILVA VINICIUS NUNES DE COIMBRA LAURA REGINA CARNEIRO MARLANA PORTILHO RODRIGUES SEPLAN

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LUÍS EDIVALDO HOLANDA BRAGA JÚNIOR - PREFEITO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO (SEPLAN) JOSÉ CURSINO RAPOSO MOREIRA - SECRETÁRIO DEPARTAMENTO DA INFORMAÇÃO E INTELIGÊNCIA ECONÔMICA (DIIE) LAURA REGINA CARNEIRO COORDENADORA-GERAL MARLANA PORTILHO RODRIGUES ASSISTENTE TÉCNICA ORLANDO GUIMARÃES SOUSA SILVA - ESTAGIÁRIO VINICIUS NUNES DE COIMBRA - ESTAGIÁRIO DEPARTAMENTO DA INFORMAÇÃO E INTELIGÊNCIA ECONÔMICA (DIIE) END.: SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SEPLAN RUA DAS ANDIROBAS, Nº 26 RENASCENÇA - SÃO LUÍS/MA - CEP.: 65.075-180 www.diie.com.br diie@diie.com.br Esta publicação tem por objetivo a divulgação de estudos desenvolvidos por pesquisadores do Departamento da Informação e Inteligência Econômica (DIIE), da Secretaria Municipal Planejamento e Desenvolvimento (SEPLAN). Seu conteúdo é de inteira responsabilidade do(s) autor(es), não expressando, necessariamente, o posicionamento da Prefeitura Municipal de São Luís (PMSL). de 2 NOTA TÉCNICA Nº10/ Outubro de 2018 Ranking do Saneamento 2018 - Instituto TRATA BRASIL

RESUMO A presente nota técnica apresenta o Ranking do Saneamento 2018, do Instituto TRATA BRASIL em parceria com a GO Associados, com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento SNIS. A partir de um diagnóstico dos serviços de água e esgotos para o município de São Luís, entre os anos de 2012 e 2015, o objetivo deste estudo é utilizar os indicadores como referência para comparação a outros municípios e como guia para medir o desempenho da prestação de serviços na capital maranhense. 3 NOTA TÉCNICA Nº 10/ Outubro de 2018- Ranking do Saneamento 201 - Instituto TRATA BRASIL.

1. INTRODUÇÃO 1.1 O QUE É? O Ranking do Saneamento do Instituto TRATA BRASIL, com base em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), é um estudo publicado desde 2007 e, em sua nova edição, apresenta uma seleção amostral dos 100 maiores municípios do Brasil em termos de população de 2017 1. Publicado em abril de 2018, mas com dados de 2016 2, o Instituto Trata Brasil apurou informações fornecidas pelas operadoras de saneamento presentes em cada um dos municípios brasileiros para compor o Ranking. O SNIS foi elaborado no âmbito do Programa de Modernização do Setor Saneamento (PMSS), vinculado à Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades. As informações e indicadores do Sistema permitem identificar, com objetividade, aspectos da gestão dos serviços nos municípios brasileiros e apontam possíveis estratégias para a melhoria dos serviços prestados. 1.2 METODOLOGIA A base de dados utilizada para compor o Ranking é o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) que, de acordo com o Instituto Trata Brasil, é a base de dados mais completa sobre o setor no Brasil atualmente. O SNIS reúne um conjunto de informações de prestadores estaduais, regionais e municipais no âmbito de serviços de acesso à água, coleta e tratamento de esgoto, investimentos e perdas de água e de resíduos sólidos e é composta a partir de resposta voluntária de questionários por parte das operadoras de saneamento brasileiras. Tabela 1 - Resumo dos Indicadores que compõem o Ranking do Saneamento 2018 Grupo Indicador Indicadores/ Informações SNIS Breve Explicação Água Total IN055 População urbana e rural atendida por abastecimento de água Nível de cobertura Água Urbano Coleta Total IN023 IN056 População urbana atendida por água População urbana e rural atendida por coleta de esgoto 1 Metodologia elaborada em 2016. Até 2011, o Ranking do Trata Brasil considerava, em sua metodologia, municípios com mais de 300 mil habitantes, o que correspondia a 81 dos municípios brasileiros. 2 As informações compiladas pelo Ministério das Cidades possuem dois anos de defasagem, de maneira que os dados utilizados neste documento são referentes ao ano de 2016. 4 NOTA TÉCNICA Nº10/ Outubro de 2018 Ranking do Saneamento 2018 - Instituto TRATA BRASIL

Coleta Urbano Tratamento IN024 IN046/IN056 População urbana atendida por coleta de esgoto Volume de esgoto tratado em relação ao volume de água consumido controlado pelos índices de coleta Investimentos/Arrecadação FN006/FN033/FN048/FN058 Porcentagem da arrecadação do município investida no sistema Melhora da cobertura Novas Ligações de Água/Ligações Faltantes Novas Ligações de Esgoto/ Ligações Faltantes AG021/IN055 ES009/IN056 Porcentagem realizada do número de ligações faltantes para universalização do serviço de água Porcentagem realizada do número de ligações faltantes para universalização do serviço de esgoto Perdas na Distribuição IN049 Água consumida medida em porcentagem da água produzida Nível de Eficiência Perdas de Faturamento Evolução Perdas de Faturamento AG006/AG011/AG018 AG006/AG011/AG018 Água faturada medida em porcentagem da água produzida Evolução das perdas de faturamento dos municípios Evolução Perdas de Distribuição IN049 Fonte: Instituto Trata Brasil, a partir das informações do SNIS. Evolução das perdas na distribuição dos municípios Para compor a nota do Ranking, os indicadores do nível de cobertura (água, coleta e tratamento) correspondem a 60% da ponderação; os indicadores de melhora da cobertura (investimentos/arrecadação e novas ligações de água e esgoto) correspondem a 25%; e os indicadores do nível de eficiência (perdas e evolução das perdas) correspondem a 15%. Para cada um dos indicadores, são atribuídas notas 3 que podem ir de zero a dez e são denominadas Notas Parciais (NP). O Ranking é composto pela soma das Notas Finais (NF) de cada um dos indicadores, que consiste na ponderação das Notas Parciais (NP). Cada município foi, então, classificado de acordo com seus indicadores e ordenado da maior para a menor nota. 3 Para a maior parte dos indicadores, a lógica é calcular as notas em função da maior nota existente (nota diretamente proporcional). Por exemplo, se o maior valor de atendimento entre os cem municípios é 100% e o município A possui atendimento 90%, receberá nota 9. Em casos específicos em que os indicadores apresentam apenas notas muito altas ou muito baixas, adotou-se o seguinte critério: se um município possuir um indicador duas vezes melhor do que a média, recebe nota 10; caso contrário, a nota é calculada dividindose o indicador pela média e multiplicando o resultado por 5. Isso evita distorções nas notas dos municípios. 4 A lista completa das 100 cidades do estudo está disposta no ANEXO II deste trabalho. 5 NOTA TÉCNICA Nº 10/ Outubro de 2018- Ranking do Saneamento 201 - Instituto TRATA BRASIL.

As fórmulas para o cálculo de cada indicador que compõe o Ranking estão dispostas no ANEXO I deste trabalho. 2. RANKING DO SANEAMENTO O Ranking do Saneamento Trata Brasil 2018 classificou as 100 maiores cidades 4 do Brasil de acordo com a Nota Total (calculada a partir das Notas Finais dos indicadores de nível de cobertura, melhora da cobertura e nível de eficiência). A Tabela 2 mostra que a maior nota foi observada em Franca (SP) com 9,69, classificando-se em primeiro lugar do ranking. O município de São Luís foi o 76º colocado, com nota 4,33 (máx. 10). O pior resultado foi encontrado em Porto Velho (RO), com nota mínima de 0,88. Tabela 2 - Ranking do Saneamento Trata Brasil 2018 Ranking 2018 Município UF Nota Total (máx. 10) Índice de atendimento total de esgoto - IN056 (%) SNIS (2016) Índice de atendimento total de água - IN055 (%) Índice de esgoto tratado - IN046 (%) 1 Franca SP 9,69 99,62 99,97 98,03 2 Cascavel PR 9,28 100,00 99,99 94,57 3 Uberlândia MG 9,02 97,23 100,00 76,44 4 Vitoria da Conquista BA 8,98 83,56 100,00 86,36 5 Maringá PR 8,95 99,99 99,99 99,08 6 Limeira SP 8,79 97,02 97,02 100,00 7 São José dos Campos SP 8,77 97,33 100,00 92,20 8 Taubaté SP 8,69 97,33 100,00 91,11 9 São José do Rio Preto SP 8,68 97,03 93,93 87,57 10 Uberaba MG 8,54 93,93 99,80 60,79..................... 76 São Luís MA 4,33 47,75 82,12 11,04..................... 91 Gravataí RS 3,10 27,84 95,24 13,59 92 Duque de Caxias RJ 3,07 44,29 86,12 3,89 93 Nova Iguaçu RJ 2,99 45,08 93,80 0,00 94 São Gonçalo RJ 2,74 38,09 84,09 13,08 95 Macapá AP 2,60 8,91 39,11 16,87 96 Manaus AM 2,56 10,18 87,79 23,80 97 Santarém PA 2,47 4,29 52,39 1,39 98 Belém PA 2,43 12,62 70,41 2,67 99 Ananindeua PA 1,14 0,75 29,98 0,91 100 Porto Velho RO 0,88 3,39 33,05 1,54 Fonte: Trata Brasil 2018. A capital maranhense que tem como operador a CAEMA apresentou índice de 82,12 % em atendimento total de água em 2016, sofrendo uma regressão de mais de 3 p.p em relação ao ano anterior (85,31%). A máxima nesse indicador foi de 100% 6 NOTA TÉCNICA Nº10/ Outubro de 2018 Ranking do Saneamento 2018 - Instituto TRATA BRASIL

(observado em Uberlândia - MG) e a mínima foi de 29,98% (observado em Ananindeua PA). No que diz respeito ao atendimento total de esgoto, o SNIS 2016 apontou índice de 47,75% com involução de 0,6 p.p em São Luís, se comparado ao ano de 2015 (48,35%). Os dois índices têm como melhor e pior resultado, respectivamente, Cascavel PR e Piracicaba - SP (100%, acompanhados muito próximo de localidades com 99,99%, como Curitiba, Maringá, Londrina e Ponta Grossa - PR) e Ananindeua PA (com índice 0,75%). Seis municípios apresentaram valor máximo de 100% (Limeira, Piracicaba, Niterói, Jundiaí, Petrópolis e Salvador) de tratamento de esgoto, e 16 municípios valores superiores a 80% sendo considerados universalizados no contexto deste Ranking. O mínimo que os municípios possuem de tratamento de esgoto é 0, que é o caso de três municípios (Governador Valadares - MG, Nova Iguaçu - RJ, e São João de Meriti - RJ). Por outro lado, o índice de tratamento de esgoto em São Luís em 2016 correspondeu a 11,04%, crescimento de 2,27 pontos percentuais em relação a 2015. A Tabela 3 mostra a evolução de cada indicador no município de São Luís: Tabela 3 - Indicadores de Saneamento em São Luís 2012 2016 SÃO LUÍS Nível de cobertura Melhora da cobertura Nível de Eficiência Indicador SNIS 2012 SNIS 2013 SNIS 2014 SNIS 2015 SNIS 2016 Índice de Atendimento Total de Água (%) 88,02 90,15 80,62 85,31 82,12 Índice de Atendimento Urbano de Água (%) Índice de Atendimento Total de Esgoto (%) Índice de Atendimento Urbano de Esgoto (%) - - 85,36 90,30 87,00 47,09 48,8 45,55 48,35 47,75 - - 48,20 51,19 50,55 Índice de Tratamento de Esgoto (%) 4,03 8,48 8,07 8,77 11,04 Investimentos/Arrecadação (%) 0,05 0,25 17,64 25,96 32,58 Novas Ligações de Água/ Ligações Faltantes* (%) Novas Ligações de Esgoto/ Ligações Faltantes* (%) 0,12-0,02 0,00 20,23 42,72 0,12 0,15-11,79 3,59 Perdas na Distribuição (%) 5,43 67,24 63,60 66,20 62,70 Perdas de Faturamento (%) - - 63,60 66,21 62,71 Evolução Perdas na Distribuição (%) - - 5,42 0,00 5,29 Evolução Perdas de Faturamento (%) - - 7,30 0,00 5,28 Nota Total 3,36 3,45 3,40 3,81 4,33 7 NOTA TÉCNICA Nº 10/ Outubro de 2018- Ranking do Saneamento 201 - Instituto TRATA BRASIL.

Posição no Ranking 79º 78º 83º 79º 76º Tarifa Média (R$/m³) 1,35 1,54 2,84 3,01 3,66 Fonte: TRATA BRASIL; SNIS. Observando o item Melhora de Cobertura, a relação Investimentos/Arrecadação registra um aumento, sai de 25,96% em 2015, para 32,58% em 2016. A relação Novas Ligações de Água/ Ligações Faltantes mais que dobrou de 2015 para 2016. A série histórica 2012-2016 mostra uma tendência de evolução comum para quase todos os indicadores do Ranking do Saneamento, conforme no Gráfico 1. Todos os indicadores do nível de cobertura apresentaram queda no período de 2012 a 2016, com exceção do índice de tratamento de esgoto, que saiu do nível de 4,03% em 2012 para 11,04% em 2016. Gráfico 1 - Evolução do Nível de Cobertura (%) - 2012-2016 100 88,02 90,15 80 80,62 85,31 82,12 60 40 20 0 47,09 48,8 45,55 48,35 47,75 4,03 8,48 8,07 8,77 11,04 SNIS 2012 SNIS 2013 SNIS 2014 SNIS 2015 SNIS 2016 Índice de Atendimento Total de Água Índice de Tratamento de Esgoto Índice de Atendimento Total de Esgoto Fonte: TRATA BRASIL; SNIS. 2. PANORAMA NACIONAL ATENDIMENTO ÁGUA 4 No Brasil, 20 municípios possuem 100% de atendimento total de água (universalização do serviço), contudo, os dados do SNIS apontam que mais de 35 milhões de brasileiros não têm sequer acesso a este serviço básico. Existem ainda 21 municípios com valores de atendimento superiores a 99%, próximos da universalização. O mínimo que um município possui de atendimento de água é 29,98%, que é o caso de Ananindeua 4 Informações sobre o fornecimento de água tratada; ações e medidas de contingenciamento para os períodos de estiagem, para rede municipal de ensino e para a rede municipal da atenção básica da saúde e medidas emergenciais quanto ao fornecimento de água potável à população em caso de escassez, foram referentes a 2017, prestadas pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA). 8 NOTA TÉCNICA Nº10/ Outubro de 2018 Ranking do Saneamento 2018 - Instituto TRATA BRASIL

(PA). A média de atendimento em água nos municípios do estudo (93,62%) mostra uma pequena retração frente os 93,84% observados em 2015, ademais mostra níveis superiores à média brasileira total, que, de acordo com o SNIS 2016 é de 83,3%. O índice de São Luís é de 82,12 (menor que a média brasileira). A nota de atendimento do serviço à população ludovicense foi 0,41 com máxima de 0,5. Além disso, São Luís registrou um elevado número de ligações de água em 2016 (44.744), atrás apenas de São Paulo (83.235). De acordo com informações preliminares prestadas pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA), o percentual da população do município abrangida pelo serviço de fornecimento de água tratada, referência ano de 2017, é 83,2% (908.719 habitantes de um total de 1.091.868). De acordo com dados do SNIS 2016, a cada 100 litros de água coletados e tratados, em média, apenas 60,93 litros são consumidos no Brasil: 39,07% da água no país é perdida, seja com vazamentos, roubos e ligações clandestinas, falta de medição ou medições incorretas no consumo de água. A perda de distribuição de água em São Luís é de 62,7%; ou seja, para cada 100 litros de água tratada, apenas 37,3 são consumidos no município. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), a quantidades de água suficiente para atender as necessidades básicas de uma pessoa é de 110 litros/dia. A nota atribuída à capital maranhense em perdas de distribuição foi de 0,12 (a nota máxima é 0,5). Quanto à existência de ações e medidas de contingenciamento para os períodos de estiagem, tem-se rodízios no abastecimento de água, combate aos desperdícios com instalações de hidrômetros e campanhas de educação para o uso racional da água. As ações estão previstas no Regulamento de Serviços da CAEMA, aprovado pela Resolução nº 001/2012, de 24 de abril de 2012, da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Maranhão. Ações e medidas de contingenciamento para provisão de água potável e de uso comum para rede municipal de ensino e para a rede municipal da atenção básica da saúde, bem como, um plano emergencial com ações para fornecimento de água potável à população em caso de sua escassez, possuem o mesmo tratamento, previsto no artigo 46 da Lei 11.445/2007 que dispõe: Em situação crítica de escassez ou contaminação de recursos hídricos que obrigue à adoção de racionamento, declarada pela autoridade gestora de recursos hídricos, o ente regulador poderá adotar mecanismos tarifários de contingência, com objetivo de cobrir custos adicionais decorrentes, garantindo o equilíbrio financeiro da prestação do serviço e a gestão da demanda. A CAEMA utiliza também, além da lei e dos rodízios, carros pipas e manobras na rede de distribuição de água. 9 NOTA TÉCNICA Nº 10/ Outubro de 2018- Ranking do Saneamento 201 - Instituto TRATA BRASIL.

ATENDIMENTO ESGOTO No que diz respeito à coleta de esgoto, o estudo revela que 51,9% da população é atendida e mais de 100 milhões de brasileiros não tem acesso a este serviço. Mais de 3,5 milhões de brasileiros, nas 100 maiores cidades do país, despejam esgoto irregularmente, mesmo tendo redes coletoras disponíveis 5. A coleta de esgoto em São Luís alcança 47,75% da população e a nota 0,64 dos seus serviços (com máxima de 1,25 dentre as 100+). Sobre o tratamento de esgoto, a média das 100 maiores cidades brasileiras foi de 72,14%. Apenas 10 delas tratam acima ou igual a 98% de seus esgotos, podendo ser considerados universalizados, e dois municípios possuem 100% de coleta de esgoto. No município de São Luís, este cenário não é diferente: o índice de esgoto tratado é de apenas 11,04%, com nota 0,34 (máxima de 2,5). Quanto ao percentual da população do município de São Luís abrangida pelo serviço de coleta de esgoto sanitário, em 2017, tem-se 48,7% habitantes (532.106), de acordo com a CAEMA. A concessionária informou ainda que o percentual de tratamento de esgoto sanitário, referência ano de 2017, é de 22%, ou seja, um volume de 6.753,04 (em 1000 m³) de esgoto tratado de um total de 30.666,26 (em 1000 m³) de esgoto coletado. Abre-se aqui, novamente, parênteses para acentuar que esta informação ainda não foi oficializada pelo SNIS. Trata-se de uma cortesia da CAEMA para com a SEPLAN. UNIVERSALIZAÇÃO Segundo o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), o custo para universalização da água e dos esgotos será de R$ 303 bilhões em 20 anos. Para universalizar o acesso aos 4 serviços do saneamento (água, esgotos, resíduos e drenagem), a previsão de custo é de R$ 508 bilhões, no período de 2014 a 2033. São estimados cerca de R$ 7,3 bilhões para atingir as metas de abastecimento de água nas zonas rurais entre 2014 e 2033, sendo R$ 3,1 bilhões para o Nordeste e R$ 1,04 bilhões à região Norte, equivalente a mais da metade dos investimentos em abastecimento de água destinados a todas as áreas rurais do País. O município de São Luís registrou investimentos de R$ 260,06 milhões em 5 anos, com investimento médio por habitante de R$ 48,03, de acordo com o Trata Brasil (2018). Um dos maiores desafios do Brasil é aumentar a abrangência do saneamento à população. Apesar de todas as variações terem sido pequenas, para mais ou para menos, vêse que São Luís decaiu de 85,31% para 82,12%, enquanto Teresina subiu de 97,72% para 5 Fonte: Estudo Saneamento em Áreas Irregulares nas Grandes Cidades Brasileiras Trata Brasil 2016 10 NOTA TÉCNICA Nº10/ Outubro de 2018 Ranking do Saneamento 2018 - Instituto TRATA BRASIL

100,0 97,72 99,91 96,62 94,88 91,19 84,71 84,32 85,31 100,0 99,72 99,29 96,17 91,62 90,54 83,81 83,31 82,12 99,72%. A proporção de municípios que declararam ter sofrido endemias ou epidemias de zika e chikungunya foi maior nas regiões Nordeste e Norte. A chikungunya, por exemplo, foi registrada em 37,3% dos municípios nordestinos. De acordo com o IBGE, apenas 2.126 municípios (38,2%) informaram ter a Política Municipal de Saneamento Básico em 2017 e 24,1% declararam estar elaborando. Enquanto na região Sul, 63,7% dos municípios dizem ter o plano; somente 18,6% dos municípios do Nordeste possuem esse tipo de instrumento. Em 2011, apenas 607 municípios (10,9%) possuíam o Plano Municipal de Saneamento, já em 2017 esse número aumenta para 2 313 municípios (41,5%). De 2011 para 2017, os maiores avanços foram observados no Sul (89,3%) e Sudeste (44,4%). É importante ressaltar que não possuir uma política municipal de saneamento não significa que o município não preste os serviços, porém, essa política possibilita melhor gestão do saneamento público, de responsabilidade dos municípios. 4. EVOLUÇÃO DAS CAPITAIS DO NORDESTE No que se refere ao desempenho de São Luís quanto ao atendimento total de água à população, o indicador caiu de 85,31% em 2015 para 82,12% em 2016, o menor percentual entre as capitais do Nordeste, como pode ser visto no Gráfico 2. Gráfico 2 Capitais do Nordeste: atendimento total de água (%) 2015-2016 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Indicador de atendimento total de água (%) 2015 Indicador de atendimento total de água (%) 2016 João Pessoa(PB) Teresina(PI) Aracaju (SE) Maceió (AL) Natal(RN) Salvador (BA) Recife(PE) Fortaleza(CE) São Luís(MA) Fonte: TRATA BRASIL; SNIS. Entre as capitais do Nordeste, São Luís é o 5º município no ranking de atendimento total de esgoto em 2016, atendendo 47,75% da população, porém na comparação com 2015, caiu uma posição, parte devido à expansão de atendimento de esgoto de Aracaju, saiu de 39,93% em 2015 para 48,48% em 2016. (Gráfico 3) 11 NOTA TÉCNICA Nº 10/ Outubro de 2018- Ranking do Saneamento 201 - Instituto TRATA BRASIL.

15,00 8,77 14,63 11,04 34,97 27,16 29,00 39,95 49,04 39,93 53,19 51,05 68,02 79,78 78,78 73,75 100 92,09 19,96 23,49 39,93 39,95 34,97 37,58 49,04 48,35 49,68 48,48 47,75 41,67 40,32 38,17 79,78 75,71 78,75 74,78 Gráfico 3 Capitais do Nordeste: atendimento total de esgoto (%) 2015-2016 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Indicador de atendimento total de esgoto (%) 2015 Indicador de atendimento total de esgoto (%) 2016 Salvador (BA) João Pessoa(PB) Fortaleza(CE) Aracaju (SE) São Luís(MA) Recife(PE) Maceió (AL) Natal(RN) Teresina(PI) Fonte: TRATA BRASIL; SNIS. Quanto ao esgoto tratado por água consumida, o indicador de São Luís é o menor da Região Nordeste, atendendo 11,04% da população em 2016. Por outro lado, já tem município com universalização (100%), a exemplo de Salvador. (Gráfico 4) Gráfico 4 Capitais do Nordeste: esgoto tratado por água consumida (%) 2015-2016 120 100 80 60 40 20 0 Indicador de esgoto tratado por água consumida(%) 2015 Indicador de esgoto tratado por água consumida(%) 2016 Salvador (BA) Maceió (AL) João Pessoa(PB) Recife(PE) Fortaleza(CE) Aracaju (SE) Natal(RN) Teresina(PI) São Luís(MA) Fonte: TRATA BRASIL; SNIS. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo Ranking do Saneamento 2018 do Instituto Trata Brasil, a partir da base de dados do SNIS, possibilita a elaboração de um diagnóstico dos municípios brasileiros e a identificação de um dos maiores problemas da sociedade atual: a cobertura do abastecimento sanitário à população. 12 NOTA TÉCNICA Nº10/ Outubro de 2018 Ranking do Saneamento 2018 - Instituto TRATA BRASIL

O Ranking tem sido fundamental para revelar a lentidão com que avançam os serviços de água, coleta e tratamento de esgotos no Brasil e constatou que a tão necessária universalização dos serviços não acontecerá sem um maior engajamento e comprometimento dos governos federal, estaduais e municipais. O município de São Luís, com nota 4,33 em saneamento, ocupa a 76ª colocação dentre as 100 maiores cidades brasileiras, apresentando resultados não tão satisfatórios, o que requer maior investimento no setor de saneamento da capital. De acordo com a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão CAEMA, 83,2% (908,7 mil) da população de São Luís é abrangida pelo serviço de fornecimento de água tratada e apenas 48,7% (532,1 mil) é abrangida pelo serviço de coleta de esgoto sanitário. Portanto, investir na melhoria dos serviços de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto contribui para o bem-estar da população, proporciona qualidade de vida e colabora para o fortalecimento de outros setores, como: preservação ambiental, turismo, trabalho, saúde, educação e cidadania. REFERÊNCIAS INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa de Informações Básicas Municipais. 2017. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticasnovoportal/sociais/saude/10586-pesquisa-deinformacoes-basicas-municipais.html?edicao=21632&t=sobre INSTITUTO TRATA BRASIL Ranking do Saneamento. 2018. Disponível em: http://www.tratabrasil.org.br/ranking-do-saneamento-das-100- maiores-cidades2018 SNIS. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. 2017. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos. Disponível em: http://www.snis.gov.br/diagnostico-aguaeesgotos 13 NOTA TÉCNICA Nº 10/ Outubro de 2018- Ranking do Saneamento 201 - Instituto TRATA BRASIL.

ANEXO I - GLOSSÁRIO DE INDICADORES (SNIS) ÍNDICES DE NÍVEL DE COBERTURA IN055 Índice de atendimento total de água AG001 x 100 GE12a AG001: População total atendida com abastecimento de água GE12a: População total residente do(s) municípios com abastecimento de água, segundo o IBGE POP_TOT: População total do município do ano de ref. (IBGE) IN023 Índice de atendimento urbano de água AG026 x 100 GE06a AG026: População urbana atendida com abastecimento de água GE06a: População urbana residente do município com abast. água POP_URB: População urbana do município do ano de ref. (IBGE) IN056 - Índice de atendimento total de esgoto ES001 x 100 GE12a ES001: População total atendida com esgotamento sanitário G12A: População total residente do(s) município(s) com abastecimento de água, segundo o IBGE G12B: População total residente do(s) município(s) com esgotamento sanitário, segundo o IBGE POP_TOT: População total do município do ano de ref. (IBGE) IN024 - Índice de atendimento urbano de esgoto ES026 x 100 GE06a ES026: População urbana atendida com esgotamento sanitário G06A: População urbana residente do(s) município(s) com abastecimento de água G06B: População urbana residente do(s) município(s) com esgotamento sanitário POP_URB: População urbana do município do ano de ref. (IBGE) IN046 - Índice de esgoto tratado referido à água consumida ES006 + ES015 x 100 AG010 AG019 AG010: Volume de água consumido AG019: Volume de água tratada exportado ES006: Volume de esgotos tratado ES015: Volume de esgoto bruto exportado tratado nas instalações do importador ÍNDICES DE MELHORA DA COBERTURA 14 NOTA TÉCNICA Nº10/ Outubro de 2018 Ranking do Saneamento 2018 - Instituto TRATA BRASIL

ISA Investimento sobre Arrecadação 6 FN006: Arrecadação total FN033: Investimentos totais realizados pelo prestador de serviços FN048: Investimentos totais realizados pelo município FN058: Investimentos totais realizados pelo Estado T: Ano de referência LGA Novas Ligações de Água / Ligações Faltantes AG021: Quantidade de ligações totais de água IN055: População total atendida com água T: Ano de referência LGE Novas Ligações de Esgoto / Ligações Faltantes ES009: Quantidade de ligações totais de esgoto IN056: Quantidade de economias residenciais ativas de esgoto. T: Ano de referência ÍNDICES DE NÍVEL DE EFICIÊNCIA IN049 Índice de perdas na distribuição AG006 + AG018 AG010 AG024 AG006 + AG018 AG024 x 100 AG006: Volume de água produzido AG010: Volume de água consumido AG018: Volume de água tratada importado AG024: Volume de serviço IN013 Índice de perdas no faturamento 6 Para este indicador, receberia nota máxima a maior razão de investimento sobre arrecadação encontrada na amostra. Os demais valores seriam calculados proporcionalmente a este valor máximo. Por exemplo, se o maior valor encontrado for uma razão entre investimento e arrecadação de 30%, o prestador que tiver uma razão de 15% obterá nota 5 ((15%/30%)x10). Com intuito de atenuar os efeitos de variações inerentes ao ciclo de investimentos dos prestadores, adotou-se como critério avaliar a média dos investimentos sobre receita dos últimos cinco anos. 15 NOTA TÉCNICA Nº 10/ Outubro de 2018- Ranking do Saneamento 201 - Instituto TRATA BRASIL.

AG011 1 ( ) AG006 + AG018 AG024 AG006: Volume de água produzido AG011: Volume de água faturado AG018: Volume de água tratada importado AG024: Volume de serviço EPF Evolução de Perdas no Faturamento Quanto maior o valor desse indicador, maior é a evolução das perdas de água do município. EPD Evolução das Perdas na Distribuição Quanto maior o valor desse indicador, maior é a redução das perdas de água do município. 16 NOTA TÉCNICA Nº10/ Outubro de 2018 Ranking do Saneamento 2018 - Instituto TRATA BRASIL

ANEXO II RANKING DO SANEAMENTO: AS 100 MAIORES CIDADES DO BRASIL Município UF Ranking 2018 Nota Total (máx. 10) Município UF Ranking 2018 Nota Total (máx. 10) Franca SP 1 9,69 Vitória ES 51 6,22 Cascavel PR 2 9,28 Osasco SP 52 6,16 Uberlândia MG 3 9,02 Carapicuíba SP 53 6,14 Vitória da Conquista BA 4 8,89 Betim MG 54 6,13 Maringá PR 5 8,95 Anápolis GO 55 6,10 Limeira SP 6 8,79 Boa vista RR 56 6,03 São José dos Campos SP 7 8,77 Guarulhos SP 57 6,02 Taubaté SP 8 8,69 Florianópolis SC 58 6,01 São José do Rio Preto SP 9 8,68 Serra ES 59 5,94 Uberaba MG 10 8,54 Blumenau SC 60 5,93 Campina Grande PB 11 8,52 Juiz de Fora MG 61 5,88 Santos SP 12 8,50 Governador Valadares MG 62 5,85 Londrina PR 13 8,43 São Vicente SP 63 5,77 Ponta Grossa PR 14 8,41 Camaçari BA 64 5,40 Petrolina PE 15 8,40 Fortaleza CE 65 5,38 Piracicaba SP 16 8,37 Mossoró RN 66 5,12 Curitiba PR 17 8,31 Cuiabá MT 67 5,07 Campinas SP 18 8,13 Santa Maria RS 68 5,02 Niterói RJ 19 8,12 Paulista PE 69 4,98 Jundiaí SP 20 8,06 Ribeirão das Neves MG 70 4,83 Ribeirão Preto SP 21 7,99 Vila Velha ES 71 4,77 Sorocaba SP 22 7,97 Caucaia CE 72 4,70 São Paulo SP 23 7,92 Itaquaquecetuba SP 73 4,51 Goiânia GO 24 7,89 Maceió AL 74 4,36 Mauá SP 25 7,86 Bauru SP 75 4,35 Campo Grande MS 26 7,84 São Luís MA 76 4,33 Petrópolis RJ 27 7,83 Recife PE 77 4,22 Suzano SP 28 7,74 Aparecida de Goiânia GO 78 4,21 Praia Grande SP 29 7,61 Natal RN 79 4,01 Belo Horizonte MG 30 7,49 Olinda PE 80 3,90 Porto Alegre RS 31 7,44 Joinville SC 81 3,88 Mogi das Cruzes SP 32 7,44 Canoas RS 82 3,84 Palmas TO 33 7,36 Pelotas RS 83 3,80 Campos dos Goytacazes RJ 34 7,29 Teresina PI 84 3,60 Brasília DF 35 7,28 Jaboatão dos Guararapes PE 85 3,54 Monte Carlos MG 36 7,07 Belford Roxo RJ 86 3,50 17 NOTA TÉCNICA Nº 10/ Outubro de 2018- Ranking do Saneamento 201 - Instituto TRATA BRASIL.

João Pessoa PB 37 7,07 Cariacica ES 87 3,40 Caxias do Sul RS 38 6,99 São João de Meriti RJ 88 3,32 Rio de Janeiro RJ 39 6,86 Várzea grande MT 89 3,27 Diadema SP 40 6,82 Rio Branco AC 90 3,23 Salvador BA 41 6,77 Gravataí RS 91 3,10 Feira de Santana BA 42 6,76 Duque de Caxias RJ 92 3,07 Santo André SP 43 6,74 Nova Iguaçu RJ 93 2,99 São Bernardo do Campo SP 44 6,72 São Gonçalo RJ 94 2,74 São José dos Pinhais PR 45 6,63 Macapá AP 95 2,60 Contagem MG 46 6,55 Manaus AM 96 2,56 Aracaju SE 47 6,55 Santarém PA 97 2,47 Taboão da Serra SP 48 6,40 Belém PA 98 2,43 Guarujá SP 49 6,31 Ananindeua PA 99 1,14 Caruaru PE 50 6,29 Porto velho RO 100 0,88 18 NOTA TÉCNICA Nº10/ Outubro de 2018 Ranking do Saneamento 2018 - Instituto TRATA BRASIL