Pará 3º Trimestre de 2018 Balanço Vale social ambiental econômico
Sustentabilidade é nosso compromisso! A Vale é uma empresa comprometida com o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua. Apoiamos, continuamente, o fortalecimento da diversificação da economia local, com investimentos em projetos sociais e ações concebidas pelas próprias comunidades. São iniciativas com forte potencial gerador de trabalho e renda e que, acima de tudo, respeitam as vocações locais para atividades como pecuária leiteira, avicultura, fruticultura e olericultura. Na área ambiental, o uso sustentável dos recursos naturais também é nossa diretriz e destacamos as ações para proteger as unidades de conservação da região. Nossas operações contribuem fortemente para a arrecadação, compras locais e empregabilidade, reforçando nossa parceria com o Estado. Neste relatório, você conhecerá os destaques da nossa atuação no terceiro trimestre do ano, no Pará, além de resultados acumulados em 2018. Boa leitura!
O que você verá nas próximas páginas? 73% é o que representa o minério de ferro na balança comercial paraense. R$ 1,4 bilhão gerados pelas operações da Vale no Pará. 26 mil empregados próprios e terceiros no Pará. (Crescimento de 25% em 1 ano). R$ 207,3 milhões em investimentos socioambientais. R$ 3,2 bilhões em compras locais.
Destaque do Trimestre Prêmio por volume de compras no Pará Em agosto, a Vale conquistou o tricampeonato consecutivo na categoria Absulutus do VI Prêmio REDES de Desenvolvimento como a empresa que mais comprou em volume total de investimento no Pará, em 2017. O evento é uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), por meio do Programa Redes Inovação e Sustentabilidade Econômica. O prêmio é um reconhecimento às empresas que contribuem diretamente na evolução dos fornecedores do Estado. No ano passado, a Vale comprou mais de R$ 4 bilhões de empresas instaladas no Pará, o que corresponde a um percentual de 52% das compras realizadas para as suas operações no estado. Entre os principais serviços adquiridos estão montagem e manutenção eletromecânica, serviços de engenharia, limpeza predial e reforma de equipamentos.
22 Planos de relacionamento com comunidades em 6 cidades do Pará. Investimento de R$ 4,1 milhões 41.848 pessoas beneficiadas.
Novas Costureiras 16 mulheres capacitadas em corte e costura na comunidade Nova Carajás. A capacitação faz parte de um convênio assinado entre a Vale e associação de produtores e moradores locais.
Urbanização nas comunidades em Marabá Investimento total de R$ 28,7 MILHÕES Obras de drenagem e pavimentação nas comunidades dos bairros Araguaia, KM-7,Alzira Mutran, Nossa Senhora Aparecida e São Félix. Já foram executados 23,9 km de pavimentação asfáltica dos 24km de responsabilidade da Vale pelo convênio. Após convênio, retomado em maio, serão realizados mais 5,3 quilômetros de drenagem. A urbanização vai beneficiar 40 mil pessoas, diretamente. 22,9 km de pavimentação asfáltica R$ 24,72 milhões já aplicados
Redução de resíduos: conheça a Coolettar! A Cooperativa de Trabalho dos Catadores de Materiais Recicláveis de Canaã (Coolettar) ganhou mais um reforço. A Fundação Vale, por meio do programa Carta Aberta, entregou um veículo de carga à cooperativa, que permitiu ampliar a capacidade de coleta seletiva nos bairros da cidade. A Coolettar foi criada em 2014 pela Prefeitura do município para receber os catadores de lixo que viviam do lixão a céu aberto da cidade, extinto no mesmo ano. Desde 2016, a cooperativa conta com a parceria da Fundação Vale e da Vale. A organização coletou e destinou adequadamente quase 200 toneladas de resíduos recicláveis no ano passado. Em agosto, a cooperativa, que tem coletado uma média de 25 toneladas por mês de material reciclável, alcançou o volume de 40 toneladas.
Geração de renda O projeto de Fruticultura, assinado no terceiro trimestre, envolve produtores da APA do Gelado. No total, um grupo de 48 trabalhadores do campo devem participam da iniciativa que conta com o apoio da Vale e Fundação Vale, em Parauapebas. Desenvolvido em parceria com as associações, o projeto capacita o produtor a adotar um consórcio de cultivos ao longo do ano em área de até um hectare. A técnica adotada no plantio permite um revezamento com outras culturas como o milho e, desta forma, favorece também a geração de renda o ano inteiro.
Ciclo Saúde Em agosto, o Ciclo Saúde certificou jovens nas Vilas Sanção e Paulo Fonteles como Construtores Ciclo Saúde. A ação integra conjunto de atividades que o projeto promove, desde 2015, em Parauapebas. O projeto é uma iniciativa da Fundação Vale e da empresa Wheaton, em parceria com o Centro de Promoção da Saúde (CEDAPS), apoiada pela Secretaria Municipal de Saúde do município. Durante um ano, 43 jovens e adolescentes e 14 profissionais das unidades de saúde das comunidades participaram de 130 horas de formação, abordando temas relacionados à atenção, prevenção e promoção da saúde. Outra ação do projeto consistiu na doação de materiais audiovisuais e kits para educação e atividades coletivas nas unidades de saúde e em outros espaços, como as escolas das vilas. Em Canaã dos Carajás, também em agosto, 159 profissionais de saúde que atuam em 10 Unidades Básicas de Saúde do município participaram de um aperfeiçoamento do Protocolo Municipal de Acolhimento à demanda espontânea nas unidades. Também foi realizada a entrega de materiais educativos e uma visita para avaliação de resultados da iniciativa.
Projetos incentivam cadeia produtiva do leite em Parauapebas Um grupo de 19 produtores da APA do Gelado participa de projeto de capacitação promovida pela Fundação Vale, em parceria com a Associação de Produtores, que tem como objetivo contribuir para o fortalecimento da cadeia produtiva a partir da ampliação da produção leiteira na comunidade. Iniciado em agosto, o projeto prevê, além da capacitação, apoio com a implantação 1 hectare de pasto irrigado no sistema rotacionado por propriedade, com serviços de mecanização, sistema de irrigação, doação de sementes e adubo, além de um ano de assistência técnica.
Sobre o Laticínio Estação Também neste trimestre, na APA, foi realizada a primeira comercialização do Laticínio Estação para o refeitório da unidade operacional do Salobo, em Marabá. Foram vendidos 3.340 quilos de muçarela. Iniciativa da Fundação Vale e Vale para produção de lácteos na Estação Conhecimento da APA do Gelado, o Laticínio é abastecido com 3,7mil litros de leite produzidos por 88 produtores de oito comunidades de Parauapebas, que se transformam em queijo e manteiga. Os produtos também já chegam a supermercados locais e também em Marabá, Castanhal e Belém, além de pizzarias, padaria, casa de massas e hotel. A atividade tem favorecido uma outra vocação econômica do município, a produção agropecuária.
O que são as Estações Conhecimento? São centros de desenvolvimento humano, espaços físicos que têm como objetivo oferecer oportunidades de atendimento e desenvolvimento social à população socialmente vulnerável, por meio de atividades relacionadas a esporte, cultura, geração de trabalho e renda, educação, saúde e atendimento às famílias. Em Marabá, a unidade tornou-se a primeira instituição do município a oferecer, gratuitamente, o atendimento socioeducacional, em tempo integral, para mais de 100 crianças entre 2 e 5 anos de idade. Já em Tucumã, desde 2014, a unidade conta com um cineteatro, único na região, que tem em sua programação apresentações dos alunos, exibições cinematográficas e eventos educativos. As duas unidades atenderam, até o momento, 2.100 pessoas com atividades de apoio à gestantes, inclusão digital para jovens e adultos, além de atividades socioeducacionais e esportivas a crianças e jovens.
Saneamento garantido Em setembro, foi assinado um convênio entre Prefeitura de Ourilândia do Norte e FUNASA para implantação do sistema de água e esgoto do município. A Vale intermediou a negociação com o Ministério da Saúde. O convênio é de R$ 23 milhões e as obras que vão beneficiar a população da cidade iniciam esse ano.
Recursos Hídricos Produção com economia de água Um volume de água suficiente para encher cerca de 3.200 piscinas olímpicas. Esse foi o resultado da economia obtida em Carajás, no terceiro trimestre, graças à recirculação de água no processo produtivo do complexo. E é sempre bom lembrar: a Usina 2 de Carajás, mais moderna, não utiliza água no beneficiamento do minério. As linhas de processamento da Usina 1 também estão sendo convertidas para operar a seco. 73,5% foi a taxa de reutilização de água em Carajás no período julho a setembro. 8 milhões de metros cúbicos deixaram de ser captados na mina de ferro.
Unidades de conservação A Vale ajuda a preservar, em parceria com o ICMBio, mais de 786 mil hectares de floresta nativa. Entre elas, a Floresta Nacional Tapirapé Aquiri que possui uma área de mais de 196 mil hectares e abriga mais de 600 espécies de animais.
Prevenção de incêndios florestais O trabalho de prevenção e controle de focos de incêndio foi reforçado na região de Carajás, entre julho e setembro, quando as temperaturas altas e as queimadas aumentam os riscos para as unidades de conservação no sudeste paraense. Com ações diárias de monitoramento, capacitação e sensibilização, a campanha contra os incêndios é realizada em parceria com os órgãos ambientais. No período de julho a setembro deste ano, foram registradas apenas quatro ocorrências de pequeno porte na região.
Dados da prevenção de incêndios florestais 4,5 mil Km percorridos de julho a setembro na Floresta Nacional de Carajás e APA do Gelado nas inspeções para detectar focos de incêndio. 39 sobrevoos para monitoramento aéreo da região. 213 pessoas da comunidade treinadas para prevenção e combate a incêndios florestais. 130,5 km de aceiros receberam manutenção e, desse total, 74,49 km ficam nas proximidades dos limites da Flona.
Recuperação de áreas Viveiro Florestal Os Viveiros Florestais de nossas unidades operacionais no sudeste do Pará desenvolvem atividades muito importantes para a preservação ambiental na região. As mudas de espécies nativas produzidas são destinadas à recuperação de áreas mineradas e das Áreas de Proteção Permanente, à compensação de espécies ameaçadas, além de utilizadas em ações de educação ambiental realizadas pela comunidade.
Produção no 3º trimestre de 2018 Produção 85,5 mil mudas no período de julho a setembro. Diversidade 86 espécies botânicas nativas da região produzidas. Geração de Renda 804 kg de sementes para produção de mudas da Floresta Nacional do Tapirapé Aquiri e Floresta Nacional de Carajás. Doação 2,3 mil mudas foram doadas para a comunidade.
Proteção da fauna e flora Parque Zoobotânico Vale Localizado em plena Floresta Nacional de Carajás, o Parque Zoobotânico Vale é um espaço de conservação da fauna e flora amazônica, e também de lazer para a comunidade de Parauapebas e região. Possui orquidário, viveiro de aves e um total de 270 animais, entre os quais espécies ameaçadas de extinção como a Harpia (gavião-real), onça pintada, suçuarana e o macaco cuxiú.
Entre os meses de julho e setembro 47,7 mil pessoas visitaram o parque e puderam conhecer espécies da nossa região e aprender mais sobre a importância de proteger o meio ambiente. 51 animais recebidos pelo Parque para tratamento e posterior soltura na natureza (ou outra destinação adequada). A maioria foi entregue pelos órgãos ambientais. Entre as espécies tratadas, harpia, macacos, aves, anta, veado mateiro, tamanduá e répteis.
De julho a setembro foi gasto R$ 1,1 bilhão em compras locais para as operações e projetos das Vale no Pará. Confira a distribuição por cidade de atuação: Parauapebas R$ 374 milhões Marabá R$ 356 milhões Canaã dos Carajás R$ 298 milhões Ourilândia do Norte R$ 69 milhões Curionópolis R$ 40 milhões R$ 3,2 bilhões foi o valor total comprado pela Vale de fornecedores instalados no estado (matriz ou filial) nos primeiros 9 meses de 2018.
Arrecadação no Pará R$ 529,4 milhões foi o valor que as atividades da Vale no Pará geraram de arrecadação aos governos no 3º trimestre de 2018. O valor é suficiente para construir 529 escolas com seis salas de aula cada. Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) R$ 317,6 milhões Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) R$ 59,5 milhões Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM) R$ 118,1 milhões Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Exploração e Aproveitamento de Recursos Hídricos (TFRH) R$ 2,2 milhões Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) R$ 31,8 milhões
Geração de Empregos Somos 26 mil empregados, entre próprios e terceiros atuando nas operações da Vale no Pará. Um aumento de 25% em relação ao 3º trimestre de 2017. Massa salarial no 3º trimestre de 2018 R$ 464,3 milhões
Investimentos da Vale no Pará Investimento total: 3º Tri - R$ 3,2 bilhões Acumulado em 2018 - R$ 9,4 bilhões. Investimentos sociais: 3º Tri - R$ 23 milhões Acumulado em 2018 R$ 84 milhões. Investimentos ambientais: 3º Tri - R$ 43,3 milhões Acumulado em 2018 R$ 123,3 milhões.
Novos Projetos Investimentos no Salobo e Carajás O sudeste paraense receberá novos projetos da Vale. Os investimentos foram aprovados pelo Conselho de Administração da empresa em setembro e, juntos, representam um aporte total de US$ 1,7 bilhão (R$ 6,4 bilhões) na implantação do Salobo III e projetos no Complexo Minerador de Carajás com destaque para o Programa Gelado. Os projetos trazem inovação, melhoram a eficiência operacional com sustentabilidade, mantêm investimentos sociais e movimentam a economia regional, com novas contratações e oportunidades de negócios.
Novos Projetos Investimentos no Salobo e Carajás O Programa Gelado prevê a recuperação de 10 milhões de toneladas por ano de minério de ferro, proveniente das barragens de rejeito. O Salobo III vai aumentar a capacidade de processamento do cobre da empresa e gerar R$ 60 milhões em ISS para Marabá durante a implantação.
Expediente Publicação de responsabilidade da Gerência de Comunicação Regional Contato: Lívia Amaral E-mail: livia.amaral@vale.com Redação: Carmem Oliveira e Danielle Redig Produção e editoração: Phocus Comunicação Fotos: Arquivo Vale