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Transcrição:

Com resultados inferiores ao esperado, indústria recua mais na região de Ribeirão Preto. A Sondagem Industrial tem como objetivo identificar a tendência passada e futura da indústria brasileira. Na pesquisa da Confederação Nacional das s (CNI), as empresas respondentes revelam suas expectativas em relação ao setor industrial. Na região de Ribeirão Preto, no período de Julho e Agosto de 2014, 24 companhias responderam aos questionários, sendo a maioria de médio porte e pertenciam aos setores de Metalurgia, Máquinas e Equipamentos e Veículos Automotores. Os resultados consolidados apresentaram um recuo na produção industrial nos meses de Julho e Agosto para a região de Ribeirão Preto. O volume de produção, no período analisado, caiu 1,4 pontos (de 48,4 em Julho para 47, em Agosto/14), tendo como principal fator agravante a migração das empresas de médio porte de uma situação de aumento (Julho/14) para estabilidade e queda no volume de produção (Agosto/14). Situação diferente ocorreu no indicador de Utilização da Capacidade Instalada (UCI), o qual registrou um aumento de 4,7 (de 33,5 em Julho para 38,2 em Agosto/14). Porém, permanece distante da linha divisória dos 50 pontos, o que mostra que a atividade industrial segue inferior à usual para o mês. Já em relação às porcentagens de utilização da capacidade instalada, o indicador permaneceu constante no terceiro bimestre de 2014, isto é, na faixa de 66%. O principal reflexo da fraca atividade é a retração no quadro de trabalhadores da indústria, o índice de evolução do número de empregos sofreu queda acentuada de 7,5 pontos neste período, em sua maioria nas empresas de pequeno porte, as quais possuem uma parcela das empresas em situação de queda acentuada. Apresentou o primeiro declínio consecutivo dentro das oscilações apresentadas nos últimos meses analisados. O indicador de estoque efetivo em relação ao planejado apresentou, em Julho de 2014, uma elevação de 5,9 pontos em comparação com Junho do mesmo ano (44,3 para 50,2 pontos), um pouco acima da linha divisória e indicando que o estoque efetivo foi, praticamente, condizente com o planejado. Porém, em Agosto de 2014 houve uma queda de 7,6 pontos e essa oscilação mostra que houve escoamento da produção, ou seja, não houve acúmulo de estoques indesejados. Analogamente, o estoque de produtos finais também apresentou queda, saindo do nível de estabilidade. A queda de 5,6 pontos (de 52,3 em Julho para 46,7 em Agosto) mostra que houve uma diminuição nos níveis de estoques. 1

Tabela 1: Sondagem Industrial Indicadores do Nível de Atividade, Estoques e Emprego da Região de Ribeirão Preto. Nível de Atividade Estoques Emprego Volume de Produção UCI Estoques de Produtos Finais Efetivo/Planejado Evolução do nº de empregados Julho/14 48,4 33,5 52,3 50,2 47,2 Agosto/14 47 38,2 46,7 42,6 39,7 Quanto às expectativas do empresário industrial para os próximos seis meses, os resultados, na maioria dos índices, demonstraram falta de confiança. Tais indicadores regrediram, consideravelmente, nos meses de Julho e Agosto de 2014, distanciando-se da pontuação positiva que tinham anteriormente para um patamar inferior à linha divisória de 50 pontos. A perspectiva de demanda por produtos caiu 8,1 pontos (de 54,2 para 46,1), as empresas de pequeno porte sofreram mais passando de uma realidade estável para outra de queda acentuada. Igualmente a perspectiva de compra de matéria prima e perspectiva de quantidade exportada recuaram, aproximadamente, 8,7 pontos, destaque para as empresas de grande porte. Tais números denotam uma retração na demanda dos produtos industriais, indicando desaquecimento do setor na região. Adicionalmente, ocorreu uma piora significativa na perspectiva de números de empregados, passando de 51,1 para 40,6. Tabela 2: Sondagem Industrial Perspectivas para os próximos 6 meses Região Administrativa de Ribeirão Preto. Perspectivas para os próximos 6 meses Demanda Compra de Matérias-Pri mas Exportação Nº de empregados Julho-2014 54,2 49,8 63 51,1 Agosto-2014 46,1 41,1 54,4 40,6 No comparativo do desempenho regional com o estadual e nacional, tal como observado no Gráfico 1, o nível de atividade econômica na região de Ribeirão Preto está em melhor situação que no estado de São Paulo, porém em pior em relação ao nacional. Tratando-se de estoques, nota-se que na região de Ribeirão Preto os estoques estão inferiores aos de São Paulo e ao Brasil. Adicionalmente, na região, a evolução do número de empregados é mais pessimista na região e no estado de São Paulo em relação ao país. 2

Gráfico 1: Sondagem Industrial Comparativo dos indicadores do Brasil, estado de São Paulo e Região Administrativa de Ribeirão Preto Agosto/2014 70,00 65,00 60,00 55,00 50,00 45,00 40,00 35,00 Volume de produção UCI (efetiva/usual) UCI (%) Evolução do número de empregados Estoques (efetivo/planej ado) Ribeirão Preto 47,00 38,20 66,00 39,70 42,60 46,70 São Paulo 44,4 35,5 70 42,4 54,5 52,9 Brasil 48,2 41,3 72 46 52,2 50,4 Além disso, analisando as perspectivas dos empresários por região, de acordo com os dados apresentados no Gráfico 2, nota-se que, em função do recuo nas atividades, há uma postura mais pessimista por parte dos empresários da região e do estado em relação ao Brasil, com exceção do indicador de Quantidade Exportada (54,4 pontos), onde Ribeirão Preto apresentou melhores resultados. Gráfico 2: Sondagem Industrial Comparativo das Perspectivas para os próximos 6 meses do Brasil, estado de São Paulo e Região Administrativa de Ribeirão Preto Agosto/2014. Sondagem Industrial 60 55 50 45 40 35 Demanda por Produtos Número de empregados Compras de matéria-prima Quantidade exportada Ribeirão Preto 46,1 40,6 41,1 54,4 São Paulo 48,1 44,1 46,4 43,8 Brasil 53,3 47,8 51 48,7 3

O ICEI mostra a confiança do empresário no setor industrial, tal indicador é utilizado para identificar mudanças de tendências na produção da indústria e, assim, auxiliar na previsão do produto industrial. Assim como a Sondagem Industrial, também varia de 0 a 100, onde valores abaixo de 50 indicam uma avaliação negativa e, acima de 50, positiva. O ICEI da região ICEI Índice de confiança do empresário Industrial de Ribeirão Preto fechou o mês de agosto de 2014 com relativa estabilidade em relação ao mês anterior, ainda com tendência de pessimismo, de acordo com o Gráfico 3. Nesse quesito, as expectativas são melhores do que a dos empresários industriais do estado de São Paulo (39,8 pontos) e do Brasil (46,5 pontos), o qual chegou ao segundo pior patamar da série histórica. Gráfico 3: Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) Comparativo Brasil, estado de São Paulo e Região Administrativa de Ribeirão Preto 3º bimestre/2014 55 50 45 40 35 Julho Fonte: Índice de Confiança do Empresário Industrial CNI - Agosto/2014. Agosto Ribeirão Preto 46 47,7 São Paulo 46 39,8 Brasil 50 46,5 Faz parte da composição do ICEI indicadores de condições atuais e de expectativas. No resultado consolidado, como apresentado na Tabela 3, percebe-se uma melhora para o Brasil e região de Ribeirão Preto, decorrente de uma melhora em relação às condições da empresa, com relativa estabilidade do índice para o estado de São Paulo. De qualquer forma, o cenário das condições atuais ainda é de pessimismo nas três regiões. Em relação às expectativas futuras, a situação do estado de São Paulo sofreu uma considerável deterioração, com o inverso para os empresários industriais do país, que se mostram otimistas. Para os empresários da região, ocorreu uma pequena melhora, sendo que também estão levemente otimistas com o futuro. Cabe ressaltar que o otimismo é decorrente das expectativas das condições da empresa e não da economia brasileira para os empresários industriais das três regiões analisados. Em relação às expectativas da economia brasileira, todos ainda estão pessimistas, apesar de menos pessimistas para os empresários da região de Ribeirão Preto. 4

Tabela 3: Indicadores de Confiança, de Condições e de Expectativa do empresário industrial da região de Ribeirão Preto Agosto de 2014. Brasil São Paulo Região de RP Jul/14 Ago/14 Jul/14 Ago/14 Jul/14 Ago/14 Indicador de Condições Atuais 37,8 42 32,7 32,3 32,7 35,6 Condições da Economia Brasileira 32,2 33,3 28,7 24,8 28,7 27,1 Condições da Empresa 40,7 46,4 34,7 36,3 34,7 36,3 Indicador de Expectativas 50,6 54,3 52,7 43,7 52,7 53,8 Expectativas da Economia Brasileira 42,8 43,9 37,2 35,6 37,2 45,6 Expectativas da Empresa 54,6 59,3 60,5 47,6 60,5 57,3 Fonte: Índice de Confiança do Empresário Industrial CNI Agosto/2014 Por fim, analisando os dados apresentados e o histórico dos números da indústria, percebe-se uma desaceleração constante no ritmo da atividade industrial. Isso tem causa parcial na redução da demanda interna, situação econômica internacional desfavorável, alta inflação, a qual altera a taxa de juros deixando o crédito mais caro, além da falta de expectativa e confiança dos empresários do setor. De uma forma geral, os empresários industriais do estado de São Paulo parecem estar sofrendo mais com as condições atuais e estão mais pessimistas, seguidos pelos empresários da região de Ribeirão Preto e, por fim, os do país. NOTA A Sondagem Industrial (SI) e o Índice de Confiança (ICEI) são elaborados pela unidade de Política Econômica da CNI em conjunto com as Federações de de 23 estados do Brasil desde 1998. Para analisar os indicadores de Sondagem Industrial e do Índice de Confiança, devemos considerar que variam de 0 a 100, sendo valores maiores do que 50 indicando aumento e valores abaixo de 50 indicando queda. Desta forma, adota-se a seguinte regra, sendo x=escore:ao encerramento do primeiro trimestre de 2014 março/14 encerrou com 44,5 pontos. As médias empresas foram as que apresentaram a maior piora desse indicador passando de 40 pontos em março/14 para 34,1 pontos em junho/14. 5