ARTIGO CIENTÍFICO 6 V. O ARTIGO CIENTÍFICO COMO MODALIDADE DE TRABALHO ACADÊMICO. Artigo



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Transcrição:

V. O ARTIGO CIENTÍFICO COMO MODALIDADE DE TRABALHO ACADÊMICO 1. Definição e tipos. 2. Elementos estruturais de um artigo científico: pré textuais; textuais e pós textuais. 3. Regras da ABNT para o desenvolvimento do artigo científico. 4. Estruturação e formatação de um artigo científico. ARTIGO Artigo Artigo científico: Parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento; Artigo original: Parte de uma publicação que apresenta temas ou abordagens originais. Artigo de revisão: Parte de uma publicação que resume, analisa e discute informações já publicadas; Profa.Leozenir Mendes Betim, MSc. 1 Profa. Leozenir Mendes Betim, MSc. ABNT (NBR 6022, 2003, p.2) 2 Artigo Estudo que trata de uma questão científica, apresenta o resultado de uma pesquisa. Tipo de comunicação científica que objetiva divulgar informações a respeito de uma pesquisa. (MARCONI; LAKATOS, 2005; SECAF, 2000). Trabalhos a serem publicados em eventos e periódicos especializados, devendo ser organizados conforme as normas do mesmo (SECAF, 2000; TEIXEIRA, 2005). (LEHFELD, 2007) 3 PESQUISA CIENTÍFICA Pesquisa: Busca ou procura; É buscar resposta para alguma coisa; Em se tratando de ciência a pesquisa busca a solução a um problema que alguém queiria saber a resposta; É portanto o caminho para se chegar a ciência, ao conhecimento. PROBLEMA PESQUISA INOVAÇÃO 4 PESQUISA CIENTÍFICA RECEITA PARA UM BOM ARTIGO INICIATIVA PESQUISA SIGA NORMAS DE FORMATAÇÃO TENHA PODER DE SÍNTESE CRIATIVIDADE E OUSADIA APRESENTE OS RESULTADOS Profissional diferenciado que corresponde às expectativas do mercado 5 ARTIGO CIENTÍFICO 6 1

LINGUAGEM CIENTÍFICA DO ARTIGO O artigo se caracteriza por ser um trabalho extremamente sucinto, exige-se que tenha algumas qualidades: Linguagem correta e precisa; Coerência na argumentação; Clareza na exposição das idéias; Objetividade; Concisão ; Fidelidade às fontes citadas 7 LINGUAGEM CIENTÍFICA DO ARTIGO Impessoalidade: redigir o artigo na 3ª pessoa do singular; Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: eu acho ; eu penso. Essas expressões dão margem a interpretações simplórias e sem valor científico; Estilo científico: a linguagem científica é informativa, de ordem racional, firmada em dados concretos, onde pode-se apresentar argumentos de ordem subjetiva, porém dentro de um ponto de vista científico. (PÁDUA, 1996) 8 LINGUAGEM CIENTÍFICA DO ARTIGO Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se do vocabulário comum, utilizado com clareza e precisão; Correção gramatical: é indispensável, onde deve-se procurar relatar a pesquisa com frases curtas, evitando muitas orações subordinadas, intercaladas com parênteses, num único parágrafo. O uso de parágrafos deve ser dosado na medida necessária para articular o raciocínio. Toda vez que se dá um passo a mais no desenvolvimento do raciocínio, mudase o parágrafo. LINGUAGEM CIENTÍFICA DO ARTIGO Os recursos ilustrativos como gráficos estatísticos, figuras devem ser criteriosamente distribuídos no texto; Utiliza-se o verbo no tempo passado e na forma impessoal, pois descreve o que já foi feito (selecionou-se, pretendeu-se...) 9 10 COMO COMEÇAR A ESCREVER UM ARTIGO? Antes eu preciso saber... O QUE EU VOU PESQUISAR? 12 2

DICAS DE COMO COMEÇAR Um aspecto ou uma área de interesse do assunto que se deseja provar ou desenvolver; Assunto interessante para o pesquisador; Originalidade não é pré-requisito; Fontes de assuntos: vivência diária, questões polêmicas, reflexão, leituras, conversações, debates, discussões; 13 DICAS DE COMO COMEÇAR Selecionar trabalhos de interesse daqueles resultantes da busca realizada; Eliminar trabalhos semelhantes de mesmos autores; Eliminar fontes difíceis de encontrar (anais de congresso internacionais, revistas inacessíveis); Ler os títulos e resumos e eliminar os trabalhos não relevantes para o seu artigo; Interessante começar os trabalhos mais recentes e retroceder; 14 Estabelecer uma prioridade de leitura; Não queira ler tudo... DICAS DE COMO COMEÇAR Apresentar o problema abordado e a justificativa da importância do assunto, deixando muito claro o objetivo geral do artigo. Determinar palavras-chaves referentes à sua pesquisa; De 3 a 5 palavras 15 16 a) Problema O tema é o assunto geral que é abordado na pesquisa e tem caráter amplo. O problema focaliza o que vai ser investigado dentro do tema da pesquisa. É necessário esclarecer o que é uma problemática e um problema. Uma problemática pode ser considerada como a colocação dos problemas que se pretende resolver dentro de um certo campo teórico e prático. 17 a) Problema Um mesmo tema (ou assunto) pode ser enquadrado em problemáticas diferentes. EX: A industrialização de Ponta Grossa pode ser enquadrada em problemáticas de Economia, Administração, entre outras. O problema não surge do nada, mas é fruto de leitura e/ou observação do que se deseja pesquisar. A formulação mais frequente de um problema na literatura sobre metodologia de pesquisa ocorre, de maneira geral, em forma de uma questão ou interrogação. Reflexão 18 3

b) Justificativa Nesta etapa você irá refletir sobre o porquê da realização da pesquisa procurando identificar as razões da preferência pelo tema escolhido e sua importância em relação a outros temas; Pergunte a você mesmo: o tema é relevante e, se é, por quê? Quais os pontos positivos que você percebe na abordagem proposta? Que vantagens e benefícios você pressupõe que sua pesquisa irá proporcionar? A justificativa deverá convencer quem for ler o artigo, com relação à sua importância e à relevância. 19 c) Objetivo Você deverá indicar de forma genérica qual o objetivo geral a ser alcançado no artigo. Os enunciados dos objetivos devem começar com um verbo no infinitivo e este verbo deve indicar uma ação passível de mensuração. Alguns dos verbos utilizados na redação do objetivo geral: ANALISAR AVALIAR COMPREENDER CONSTATAR DEMONSTRAR DESCREVER ELABORAR ENTENDER ESTUDAR EXAMINAR EXPLICAR IDENTIFICAR INFERIR MENSURAR VERIFICAR 20 ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO O Modelo utilizado nas Ciências Humanas e Sociais, é reconhecido pela sigla ID, que significa: I Introdução D Desenvolvimento (Referencial Teórico, C Metodologia e Resultados obtidos) Conclusão (Considerações finais) TÍTULO NA LINGUA DO TEXTO, E SUBTÍTULO (SE HOUVER) TÍTULO EM LINGUA ESTRANGEIRA, E SUBTÍTULO (SE HOUVER) NOMES DOS AUTORES E FILIAÇÃO RESUMO E PALAVRAS-CHAVE NA LIGUA DO TEXTO RESUMO E PALAVRAS-CHAVE EM LINGUA ESTRANGEIRA 1. INTRODUÇÃO 2. REFERENCIAL TÉORICO 3. METODOLOGIA PROBLEMA JUSTIFICATIVA OBJETIVO Independente do modelo a ser utilizado, determina-se que o artigo tenha entre 12 e 20 páginas de elementos textuais. 21 4. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 5. CONCLUSÃO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) 22 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO São informações iniciais necessárias para o reconhecimento e caracterização da origem e autoria do trabalho, descrevendo de forma sucinta algumas informações importantes para os leitores. ELEMENTOS ITENS FREQUENCIA I) PRÉ-TEXTUAIS Titulo, e subtítulo (se houver) Nome (s) do (s) autor (es) e filiação Obrigatória Resumo na língua do texto Palavras-chave na língua do texto. 23 24 4

TÍTULO E SUBTITULO (se houver) O título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo, diferenciados tipograficamente ou separados por dois-pontos (:) e na língua do texto. Deve compreender os conceitos-chave que o tema encerra. Com no máximo 15 palavras, centralizado. Deve ser claro e conciso, permitindo pronta identificação do conteúdo do trabalho, procurando-se evitar palavras do tipo: análise, estudo e avaliação. Um número-índice sobrescrito, como chamada de rodapé, poderá seguir-se ao título para possível explicação em se tratando de trabalho apresentado em congresso, extraído de dissertação ou tese, ou para indicar o órgão financiador da pesquisa. 25 NOME (S) DO (S) AUTOR (ES) E FILIAÇÃO Indicados em ordem alfabética ou por titulação. Devem ser digitados abaixo do título, por extenso, sendo que somente a primeira letra de cada nome deve ser maiúscula. Nesta seção você apresenta o(s) nome (s) autor (es) do artigo e a sua filiação, ou seja, a sua instituição de origem. Dependendo das normas, também é apresentado o e- mail do autor. 26 RESUMO NA LINGUA DO TEXTO O texto deve iniciar na mesma linha do item, ser claro, sucinto e, obrigatoriamente, explicar o(s) objetivo(s) pretendido(s), procurando justificar sua importância (sem incluir referências), os principais procedimentos adotados, os resultados mais expressivos e conclusões, contendo no máximo 14 linhas OU 250 palavras, digitado em um único parágrafo. É apresentado numa redação em parágrafo único, justificado e sem recuo, não devendo apresentar figuras, gráficos ou esquemas. PALAVRAS-CHAVE NA LINGUA DO TEXTO Abaixo do RESUMO devem aparecer as PALAVRAS- CHAVE (cinco no máximo, procurando não repetir palavras do título) escritas em letras minúsculas. Exemplo: Palavras-chave: Referências. Documentação. Uma versão completa do RESUMO, para o inglês, deverá apresentar a seguinte disposição: ABSTRACT e KEY-WORDS 27 28 ELEMENTOS TEXTUAIS É o texto propriamente dito, onde nessa etapa é apresentado o assunto e o corpo do trabalho. Como em qualquer outro trabalho acadêmico, os elementos textuais subdividem-se em introdução, desenvolvimento e conclusão. ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO ELEMENTOS ITENS FREQUENCIA II) TEXTUAIS Introdução Desenvolvimento Conclusão (Considerações finais) Referencial teórico Metodologia Obrigatória Resultados obtidos. 29 30 5

INTRODUÇÃO Deve situar o leitor no contexto do tema pesquisado, oferecendo uma visão global do estudo realizado, esclarecendo as delimitações estabelecidas na abordagem do assunto; Parte inicial do artigo, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, os objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do artigo. Deve-se expor a finalidade e os objetivos do artigo, relacionando-a com a bibliografia consultada, explicitando o objetivo, bem como a justificativa do artigo. É aqui que o autor irá situar o leitor na temática desenvolvida no corpo do texto. Devem ser evitadas divagações, situando o tema no tempo e no espaço. 31 DESENVOLVIMENTO Parte principal e mais extensa do trabalho; Deve apresentar a fundamentação teórica, a metodologia (materiais e métodos), os resultados e a discussão; Divide-se em seções, subseções conforme a NBR 6024/2003, que variam em função da abordagem do tema e do método. O desenvolvimento pode ser subdividido em etapas, conforme segue: I) Revisão de literatura (Referencial teórico) II) Metodologia III) Resultados obtidos 32 I) REVISÃO DE LITERATURA (Referencial teórico) Tem por objetivo informar o leitor sobre as contribuições de outros autores que já tenham escrito sobre o assunto abordado. É através da revisão literária, que se reporta e avalia o conhecimento produzido em pesquisas prévias, destacando conceitos, procedimentos, resultados, discussões e conclusões relevantes para o trabalho; O (s) autor (es) devem demonstrar, assim, ter conhecimento da literatura básica do assunto. Pode ser dividido em quantos itens forem necessários, de acordo com a natureza do trabalho elaborado. 33 I) REVISÃO DE LITERATURA (Referencial teórico) Faça uma abertura e um fecho para os tópicos tratados; Preencha as lacunas com considerações próprias; Crie elos entre as citações; Citação, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); Revisão de literatura não é fazer colagem de citações bibliográficas; 34 I) REVISÃO DE LITERATURA (Referencial teórico) II) METODOLOGIA Levantamento Identificação Seleção Leitura Bibliotecas Especialistas da Web -Livros - Artigos - Trabalhos acadêmicos É a descrição clara das técnicas, métodos, sujeitos, etc., de forma que outros autores possam contextualizar e reaplicar em suas pesquisas. É o conjunto de métodos e técnicas utilizados para a realização da pesquisa. Existem várias formas de classificar as pesquisas. As formas clássicas de classificação são: 35 36 6

a) Do ponto de vista da forma de abordagem do problema: - Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.). -Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumentochave. É descritiva. 37 b) Do ponto de vista do objetivo: - Pesquisa Exploratória: envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso. - Pesquisa Descritiva: envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento. - Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o porquê das coisas. Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do método experimental, e nas ciências sociais requer o uso do método observacional. 38 c) Do ponto de vista dos procedimentos técnicos: c) Do ponto de vista dos procedimentos técnicos pode ser: - Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet. - Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico. - Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. - Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. - Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. 39 - Pesquisa Expost-Facto: quando o experimento se realiza depois dos fatos. - Pesquisa-Ação: quando concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. - Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas. 40 Aliadas aos métodos estão as técnicas de pesquisa, que são os instrumentos específicos que ajudam no alcance dos objetivos almejados. As técnicas mais comuns são: -Questionário: instrumento de coleta de dados que dispensa a presença do pesquisador; - Formulário: instrumento de coleta de dados com a presença do pesquisador; - Entrevista: estruturada ou não estruturada; - Levantamento documental; - Observacional (participante ou não participante) - Estatísticas 41 III) RESULTADOS E DISCUSSÃO Faça uma exposição e discussão dos principais resultados que foram coletados através do questionário, formulário; entrevista; levantamento documental; observacional ou estatísticas. Os dados podem ser apresentados sob a forma descritiva, incluindo se possível tabelas, gráficos, figuras, entre outras técnicas. A apresentação dos resultados pode ser dividida em quantos itens forem necessários de acordo com o trabalho elaborado. O autor deve apresentar e discutir resultados obtidos em sua pesquisa, confrontando com os autores citados na Revisão da Literatura. 42 7

CONCLUSÃO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) Após a análise e discussão dos resultados, são apresentadas de forma clara e concisa as conclusões e descoberta do texto; Procura-se evidenciar com clareza e objetividade as deduções extraídas dos resultados obtidos ou apontadas ao longo da discussão do assunto. Neste momento final são relacionadas as diversas idéias desenvolvidas ao longo do trabalho, num processo de síntese dos principais resultados com os comentários dos autores e as contribuições trazidas da pesquisa. CONCLUSÃO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) É um fechamento do trabalho estudado, respondendo ao objetivo do artigo proposto, apresentados na Introdução; É onde o autor irá destacar os resultados obtidos, apontando críticas, recomendações e sugestões para pesquisas futuras. Não se permite que nesta seção sejam incluídos dados novos, que não tenham sido apresentados anteriormente. 43 44 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO ELEMENTOS ITENS FREQUENCIA Compreendem componentes que completam e enriquecem o trabalho, sendo alguns opcionais, variando de acordo com a necessidade. III) PÓS-TEXTUAIS Título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira; Resumo em língua estrangeira; Palavras-chave em língua estrangeira; Referências Obrigatória 45 46 TÍTULO, E SUBTÍTULO (SE HOUVER) EM LÍNGUA ESTRANGEIRA; O título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira, diferenciados tipograficamente ou separados por dois pontos (:), precedem o resumo em língua estrangeira. RESUMO EM LINGUA ESTRANGEIRA Elemento obrigatório, versão do resumo na língua do texto para idioma de divulgação internacional, com as mesmas características. Inglês (Abstract); Espanhol (Resumen); Francê (Résumé). 47 48 8

PALAVRAS-CHAVE EM LINGUA ESTRANGEIRA Elemento obrigatório, versão das palavraschave na língua do texto para a mesma língua do resumo em língua estrangeira. Inglês (Keywords) Espanhol (Palabras clave) Francês (Mots-clés). Elemento obrigatório. Constitui uma lista ordenada dos documentos efetivamente citados no texto (NBR 6023/2003), que permite a identificação no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diferentes tipos de materiais. Deve ser citadas em ordem alfabética. 49 50 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documentoescrito: apresentação.rio de Janeiro, 2003..NBR 6028: informaçãoe documentação:resumo: apresentação.rio de Janeiro, 2003.. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos; apresentação. Rio de Janeiro, 2002. AZEVEDO, I. B. O prazer da produção científica: descubra como é fácil e agradável elaborar trabalhosacadêmicos.10.ed. São Paulo: Hagnos, 2001. BARROS, A.J.P.; LEHFELD, N.A.S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 16.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2005 CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A.; SILVA, R. da. Metodologia científica. 6.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. FURASTÉ, P.A. Normas técnicas para o trabalho científico, que tomo mundo pode saber, inclusive você: explicaçãodas Normas daabnt. 11 ed. PortoAlegre: s.n., 2002. GIL,A.C. Como elaborarprojetosde pesquisa.4.ed. São Paulo:Atlas, 2002. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1991. LEHFELD, N. Metodologia e conhecimento científico: horizontes virtuais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. 51 52 MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.V. Fundamentos de metodologia científica. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2005. MEDEIROS, J. B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 5.ed. São Paulo:Atlas, 2003. MULLER, M.S.; CORNELSE, J.M. Normas e padrões para monografias.5. ed. Londrina: Eduel, 2003. teses, dissertações e PÁDUA, E. Metodologiade pesquisa:abordagem teórico-prática.campinas: Papirus, 1996. SECAF, V. Artigo científico: do desafioà conquista. São Paulo: Reis Editorial, 2000. SILVA, J.M. da; SILVEIRA, E.S. da. Apresentação de trabalhos acadêmicos: normas e técnicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. SILVA, E.L; MENEZES, E.M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 4ª ed. Revisada e atualizada, 138 p. Florianópolis: Laboratório de ensino à distância da UFSC, 2005. TEIXEIRA, E. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. 53 9