UNIVERSIDADE DA FLÓRIDA FACULDADE DE DIREITO PROGRAMA DE DIREITO AMBIENTAL VERÃO 2010

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Transcrição:

UNIVERSIDADE DA FLÓRIDA FACULDADE DE DIREITO PROGRAMA DE DIREITO AMBIENTAL VERÃO 2010 PROPOSTA DE IMPLEMANTAÇÃO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE OS ESCRITÓRIOS MODELO DE ADVOCACIA AMBIENTAL DAS UNIVERSIDADES ESTADUAL DE AMAZONAS, FEDERAL DE MATO GROSSO E FEDERAL DO PARÁ PARTICIPANTES: GUSTAVO DE FARIA M.TEIXEIRA - UFMT JOELSON RODRIGUES CAVALCANTE- UE WANIA SILVA GRANGEIRO- UFPA VANESSA DANLEY FAMU Law (U.S.) ORIENTADORES: ERIC HULL GABY STOCKS FRANKLIN PANIAGUA SAN JOSÉ COSTA RICA 2010

ÍNDICE PROJETO...3 RESUMO EXECUTIVO...4 JUSTIFICATIVA...4 EMBASAMENTO LEGAL...5 I- Da finalidade...5 II Da autonomia das universidades...error! Bookmark not defined.6 III Modelo de Termo de Cooperação...Error! Bookmark not defined.8 2

PROJETO 3

IMPLEMENTAÇÃO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE OS ESCRITÓRIOS MODELO DE ADVOCACIA AMBIENTAL DAS UNIVERSIDADES ESTADUAL DE AMAZONAS, FEDERAL DE MATO GROSSO E FEDERAL DO PARÁ RESUMO EXECUTIVO Esta proposta contempla a criação de um Termo de Cooperação entre os Escritórios Modelo de Advocacia Ambiental já em atividade na Universidade Federal de Mato Grosso e dos Escritórios a serem implementados na Universidade Estadual do Amazonas e na Universidade Federal do Pará. ABSTRACT This proposal contemplates the creation of a Regional Clinic Network Agreement among the existing Environmental Law Clinic at Universidade Federal de Mato Grosso and the clinics to be created at Universidade Estadual do Amazonas and Universidade Federal do Pará. 1. JUSTIFICATIVA O intuito dos Escritórios Modelo de Advocacia Ambiental EMA a serem criados na Universidade Estadual do Amazonas e na Universidade Federal do Pará e do Escritório já em atividade na Universidade Federal de Mato Grosso é de promover a capacitação e qualificação dos discentes para a atuação na área ambiental, contribuindo com a formação de uma consciência social na qualidade de operador do direito, a partir da qual conceba o direito como uma ferramenta de mudança social e de promoção de políticas públicas. Seguindo tal intuito, torna-se de grande relevância o intercâmbio entre estes três EMAs uma vez que as três universidades em que pese se localizarem em Estados 4

diferentes, com particularidades e problemas específicos, não deixam de ter questões de interesse comum. Amazonas, Pará e Mato Grosso além de serem Estados fronteiriços são respectivamente os três maiores Estados em extensão territorial no Brasil, somando no total uma área de 3.721.794 Km², o equivalente a cerca de 43% de toda a extensão territorial brasileira. Todos os três Estados possuem em seu território extensas áreas de floresta amazônica e possuem a necessidade comum de se desenvolverem de forma sustentável, mantendo o equilíbrio entre crescimento econômico e proteção ambiental. O desenvolvimento sustentável da região amazônica tem como desafio a contenção de uma série de ações danosas ao meio ambiente e ao ser humano: queimadas, desmatamento, exploração ilegal dos recursos da floresta, avanço da atividade agropecuária, perda de biodiversidade e ameaça a terra e à cultura de povos indígenas. O aprimoramento da qualificação dos discentes das universidades envolvidas passa pela abordagem de tais temas de interesse comum e da cooperação entre os escritórios no intercâmbio de informações relativas às suas ações em torno da causa ambiental. Desta forma, a existência de uma cooperação entre as três universidades no que diz respeito à atuação de seus escritórios ambientais fará com que o corpo docente e discente de tais instituições estejam em constante contato não só com os temas de interessa comum da Amazônia mas também, com as particularidades da política ambiental em cada um dos três Estados envolvidos. 2. EMBASAMENTO LEGAL A viabilidade jurídica da celebração do referido Termo de Cooperação Técnica é assegurada por dispositivos legais da Constituição Federal bem como pela Lei 9.394/1996, conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB. 2.1 DA FINALIDADE A criação de um Termo de Cooperação Técnica entre os Escritórios Modelo de Advocacia Ambiental das Universidades Estadual do Amazonas, Federal do Mato Grosso e Federal do Pará atendem perfeitamente a Lei 9.394/1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, especialmente em seu artigo 43, que trata da finalidade do ensino superior no Brasil: 5

Art. 43º. A educação superior tem por finalidade: I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua; III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; Assim, não restam dúvidas que o Termo de Cooperação Técnica representa considerável mecanismo de fortalecimento das finalidades do Ensino Superior no Brasil. 2.2 DA AUTONOMIA DAS UNIVERSIDADES O fato do referido termo de cooperação envolver instituições vinculadas a diferentes entes federativos- no caso Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e Universidade Federal do Pará (UFPA), vinculadas à União, e Universidade Estadual do Amazona (UEA), vinculada ao Estado do Amazonas- não impossibilita a formulação do referido Termo de Cooperação Técnica. 6

A Constituição Federal em seu artigo 207 assegura às universidades sejam elas federais ou estaduais autonomia didático científica: Art. 207 - As universidades gozam de autonomia didáticocientífica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Por sua vez, a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional- LDB cujo alcance se estende a todos os membros federativos e não apenas aos entes vinculados à União, regulamenta a autonomia das Instituições de Ensino Superior, conferindo-lhes atribuição para celebrar termos de cooperação técninca: Art. 53º. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições: (...) VII - firmar contratos, acordos e convênios; X - receber subvenções, doações, heranças, legados e cooperação financeira resultante de convênios com entidades públicas e privadas. Assim, da análise da LDB conclui-se ser perfeitamente possível a formulação entre as Universidades Federais do Mato Grosso e Pará e a Universidade Estadual do Amazonas um Termo de Cooperação Técnica entre seus respectivos Escritórios Modelo de Advocacia Ambiental. 3. DO TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA No referido termo de cooperação as instituições se comprometerão a atuarem conjuntamente em casos ambientais que tenham efeitos no três Estados e a manter constante intercâmbio de informações, dados, pesquisas, artigos científicos, publicações, políticas e ações relativas a causa ambiental.também deverá ser agendado ao menos 01 ( um )encontro anual entre o corpo docente e discente dos Escritórios por meio de seminários,debates, congressos ou palestras relativos à questões ambientais da região amazônica. Na página a seguir segue um Modelo do referido Termo de Cooperação Técnica. 7

I - Termo de Cooperação entre os Escritórios Modelo de Advocacia Ambiental das Universidades Amazônicas UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMZONAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA N.º 000/2010 TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA QUE ENTRE SI CELEBRAM A UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAZONAS-UEA, A UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO-UFMT E UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ-UFPA. A UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAZONAS - UEA, pessoa jurídica de direito público, instituída pela Lei n xxx, de yy de xxxx de 1970 (DOU de 14/12/70), inscrita no CPPJ 33.004.540/0001-00, com sede na Av. Fernando Correa da Costa s/n nesta Capital neste ato representado pelo seu Presidente e Reitor PAULO SPELLER, brasileiro, casado, professor, portador do RG: M-2.279.584 SSP-MG, e CPF 244.242.691-91 e pelo Diretor 8

da Faculdade de Direito, Prof. Dr. CARLOS TEODORO JOSÉ HUGUENEY IRIGARAY, brasileiro, casado, professor, portador do RG 013.557 SSP-MT e RG 142.793.471-15, a UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO - UFMT, pessoa jurídica de direito público, instituída pela Lei n 5.647, de 10 de dezembro de 1970 (DOU de 14/12/70), inscrita no CPPJ 33.004.540/0001-00, com sede na Av. Fernando Correa da Costa s/n nesta Capital neste ato representado pelo seu Presidente e Reitora MARIA LUCIA CAVALLI NEDER, brasileira, casada, professora, portadora do RG: M-2.279.584 SSP-MG, e CPF 244.242.691-91 e pelo Diretor da Faculdade de Direito, Prof. Dr. MARCOS PRADO DE ALBUQUERQUE, brasileiro, casado, professor, portador do RG 013.557 SSP-MT e RG 142.793.471-15e a UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA, autarquia federal de direito público, instituída pela Lei n 3.191, de 02 de julho de 1957, inscrita no CPPJ sob o nº. 34.621.748/0001-23, com sede na Rua Augusto Correa nº. 01, nesta Capital neste ato representado pelo seu Presidente e Reitor Prof. Dr. CARLOS EDILSON DE ALMEIDA MANESCHY, brasileiro, casado, professor, portador do RG: 4059742/SEGUP/PA, e CPF 066.166.902-53, designado por Decreto Presidencial de 12 de junho de 2009, publicado no DOU de 15/06/2009, e pelo Diretor do Instituto de Ciências Jurídicas, Prof. Dr. ANTÔNIO JOSÉ DE MATTOS NETO, brasileiro, casado, professor, portador do RG... e RG..., resolvem celebrar o presente TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA, sujeitando-se aos termos da Lei nº. 8.666 de 21 de junho de 1993 e suas alterações posteriores mediante cláusulas e condições seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO O presente Termo tem por objeto o apoio técnico entre os Escritórios Modelo de Advocacia Ambiental da Universidade Estadual do Amazonas- UEA, da Universidade Federal do Estado de Mato Grosso- UFMT e a Universidade Federal do Pará- UFPA, para a promoção da atuação conjunta das universidades supra em causas ambientais que tenham efeitos nos Estados do Amazonas, Mato Grosso e Pará e na manutenção de constante intercâmbio de informações relativas às ações dos respectivos Escritórios Modelo de Advocacia Ambiental. CLÁUSULA SEGUNDA DAS RESPONSABILIDADES 9

A UEA, a UFMT e a UFPA promoverão conjuntamente ao menos 01 (uma) reunião anual visando subsidiar o processo de avaliação e detalhamento dos planos de ações das atividades, objeto do presente Termo. CLÁUSULA TERCEIRA - DAS OBRIGAÇÕES Para a execução do presente Termo de Cooperação Técnica caberá aos partícipes implementarem ações necessárias à consecução do objeto deste instrumento, na forma da lei, mediante as seguintes obrigações: a) À UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAZONAS- UEA, À UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO- UFMT E À UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ-UFPA caberá: I - prestar apoio técnico aos Escritórios Modelo de Advocacia Ambiental das universidades partícipes, no âmbito do objeto pactuado neste termo; II - indicar um representante para ser o responsável pela coordenação deste Termo de Cooperação Técnica; III - disponibilizar ao corpo docente e discente dos Escritórios modelo de advocacia ambiental das universidades contratantes documentos, dados e produtos considerados relevantes e que estejam em sua posse, bem como fornecer informações que forem solicitadas pelas universidades partícipes. IV comunicar independentemente de solicitação a ocorrência de dano ambiental que tenha conhecimento e cujos efeitos se prolongam aos Estados em que se localizam os Escritórios das universidades partícipes. V analisar as informações fornecidas pelos Escritórios Modelo de Advocacia Ambiental bem como avaliar as ações a serem implementadas. CLÁUSULA QUARTA - DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS O presente instrumento não prevê a transferência de recursos financeiros entre os partícipes, os respectivos Escritórios Modelo de Advocacia Ambiental serão responsáveis por todas as despesas que incorrerem. CLÁUSULA QUINTA DO GERENCIAMENTO 1 0

As universidades partícipes pelo seus respectivos Escritório Modelo de Advocacia Ambiental, caberão, por ofício, indicar seu representante legal para acompanhamento da fiel execução do presente Termo de Cooperação Técnica. CLÁUSULA SEXTA DA UTILIZAÇÃO DE PESSOAL A utilização de pessoal necessário à execução de qualquer das tarefas referentes à execução do presente Termo de Cooperação Técnica não configurará vínculo empregatício de qualquer natureza, nem gerará qualquer tipo de obrigação entre os partícipes. CLÁUSULA SÉTIMA DA LOGÍSTICA Para a execução deste Termo de Cooperação Técnica serão empregados os bens, materiais e equipamentos pertencentes a cada partícipe. CLÁUSULA OITIVA - DA VIGÊNCIA O presente Termo de Cooperação Técnica entra em vigor em 1 de janeiro de 2011 vigorando até 31 de dezembro de 2011, podendo ser prorrogado por igual período se as partes assim o desejarem, mediante termo aditivo. CLÁUSULA NONA - DA SUSPENSÃO O descumprimento de qualquer das cláusulas constante deste instrumento constitui motivo para suspensão deste Termo de Cooperação Técnica, bem como qualquer violação à legislação. CLÁUSULA DÉCIMA - DO ADITAMENTO O presente Termo de Cooperação Técnica poderá, mediante concordância das partes e quando necessário, ser aditado para incluir obrigações comuns decorrentes do objeto. 1 1

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DA RESCISÃO O presente Termo de Cooperação Técnica poderá ser rescindido pelo descumprimento das obrigações pactuadas ou pela superveniência de norma ou fato administrativo que o torne formal ou materialmente inexeqüível ou, ainda por ato unilateral mediante aviso prévio, da parte que deles desinteressar, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias, ou rescisão mediante concordância das partes a qualquer tempo. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA DA DENÚNCIA O presente Termo de Cooperação Técnica poderá ser denunciado por qualquer das partes por descumprimento de suas cláusulas. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA DA PUBLICIDADE DOS ATOS Os resultados técnicos e todo e qualquer desenvolvimento ou inovação tecnológica decorrente de trabalhos no âmbito do presente instrumento, serão atribuídos aos partícipes, sendo vedada a sua divulgação total ou parcial sem o consentimento prévio e formal das partes. A publicidade dos atos, programas, obras e campanhas dos órgãos públicos terão caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridade ou servidor público. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DISPOSIÇÕES GERAIS Os casos omissos ao presente termo poderão ser resolvidos por mútuo acordo entre as partes, obedecendo à legislação vigente. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DO FORO Fica eleito o foro da Comarca de Cuiabá-MT, com prejuízo de qualquer outro, por mais privilegiada que seja, como competente, para dirimir quaisquer dúvidas oriundas 1 2

do presente Termo de Cooperação Técnica, desde que não forem solucionadas amigavelmente. E, por estarem de acordos, as partes firmam o presente Termo de Cooperação Técnica em 04 (quatro) vias de igual teor e valor jurídico, na presença das testemunhas que o subscreveram, para todos os efeitos legais. Cuiabá, 1 de janeiro de 2011. PAULO SPELLER Reitor UEA CARLOS TEODOROJ. H. IRIGARAY Diretor da Faculdade de Direito-UEA MARIA LUCIA CAVALLI NEDER Reitora UFMT MARCOS PRADO DE ALBUQUERQUE Diretor da Faculdade de Direito-UFMT CARLOS EDILSON DE A. MANESCHY Reitor UFPA ANTÔNIO JOSÉ DE MATTOS NETO Diretor do Instituto de Ciências Jurídicas-UFPA TESTEMUNHAS: 1 2 Maria Carolina Machado Perez Rui Carlos Schneider RG n. 30.405.702-2 SSP/SP RG n. 9002306521 SSP/RS CPF N. 214.452.348-74 CPF N. 242.254.360-04 1 3

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