SUMÁRIO. Tabela - Planos de amostragem para ensaios de rotina elétricos e não elétricos no transformador 35 COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS



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Transcrição:

SUMÁRIO Pág. 1. Objetivo 1 2. Referências 1 3. Definições 6 4. Condições gerais 6 5. Condições específicas 9 6. Inspeção 20 7. Apresentação de proposta e aprovação de documentos 33 8. Critérios para julgamento das propostas 34 DISTRIBUIÇÃO ( 2 ) ND 2.6 REF. CONEM TE-09/2009 Tabela - Planos de amostragem para ensaios de rotina elétricos e não elétricos no transformador 35 Figura 1 - Dimensões gerais - Transformador monofásico 36 Figura 2 - Dimensões gerais - Transformador trifásico 38 Figura 3 - Transformador de 225 kva e 300 kva - Estruturas de reforço 39 Figura 4 - Dispositivo para fixação de pára-raios em transformadores 40 Figura 5 - Suporte para fixação do transformador no poste 42 Figura 6 - Dispositivo de aterramento 43 Figura 7 - Dispositivo de aterramento adicional em X2 44 Figura 8 - Bucha 160 A - 15 kv / 25 kv / 36,2 kv 45 Figura 9 - Bucha de epóxi 50 Figura 10 - Flange para bucha de epóxi 51 Figura 11 - Bucha 1,3 kv - 160 A / 400 A / 800 A 52 Figura 12 - Bucha 1,3 kv - 125 A / 208 A / 400 A / 800 A - Alternativa - Desenho orientativo 58 Figura 13 - Terminal X2, transformadores monofásicos - Alternativo 59 Figura 14 - Placa de identificação - Transformadores Monofásicos 60 Figura 15 - Placa de identificação - Transformadores Trifásicos 61 Figura 16 - Placa de identificação - Alternativa 62 Figura 17 - Diagrama esquemático e marcação dos terminais 63 Figura 18 - Numeração patrimonial CEMIG 64 Figura 19 - Detalhe da base da embalagem para transformadores trifásicos e monofásicos de 37,5 kva 65 Figura 20 - Detalhe da base de embalagem para transformadores de 15 kva a 300 kva 66 Figura 21 - Detalhe da base da embalagem individual para transformadores monofásicos de 5 kva, 10 kva, 15 kva 67 Figura 22 - Diagrama de ligação para ensaios dielétricos em transformadores monofásicos 67 Figura 23 - Válvula de alívio de pressão 68 VERIF. NCP Anexo A - Dados técnicos dos transformadores 69 Anexo B - Inspeção geral dos transformadores 72 Anexo C - Avaliação das perdas 74 Anexo D - Critério para recebimento de transformadores com elevação de temperatura superior à temperatura apresentada na proposta 76 Anexo E - Informações técnicas anexas às propostas 77 DES. NOTA: Para melhores visualização e impressão, utilizar a versão.pdf deste arquivo. INFORMAÇÕES E SUGESTÕES A ESTE DOCUMENTO: CONTATAR A SECRETARIA DO CONEM PROJ. WVS p o n m LCLC 02/02/09 L LCLC 24/09/08 COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS COMITÊ DE NORMALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS - CONEM COORDENAÇÃO CONEM RLA REVISÕES 10/04/81 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TRANSFORMADORES PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS 15 kv, 24,2 kv E 36,2 kv CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO PÚBLICO SUBSTITUI: DPED-06-15 02.118 CEMIG 319 m 135 481-A4D 77 páginas ARQ.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TRANSFORMADORES PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS 15 kv, 24,2 kv E 36,2 kv 1. Objetivo 1.1 Esta Especificação estabelece critérios e exigências técnicas mínimas aplicáveis à fabricação e ao recebimento de transformadores para redes de distribuição aéreas da CEMIG. 1.2 Esta Especificação se aplica a transformadores monofásicos e trifásicos de tensões máximas de 15 kv, 24,2 kv e 36,2 kv, imersos em líquidos isolantes, sem conservador de óleo, com resfriamento natural. 2. Referências 2.1 Legislação e Regulamentos Federais sobre o meio ambiente Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social - Capítulo VI: Do Meio Ambiente Lei nº 5.357, de 17.11.67 - Estabelece penalidades para embarcações e terminais marítimos ou fluviais que lançarem detritos ou óleo em águas brasileiras, e dá outras providências Lei nº 7.347, de 24.06.85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, e dá outras providências Lei n 9.605, de 12.02.98 - Dispões sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências Portaria Interministerial nº 19, de 29.01.81 - Contaminação do meio ambiente por bifenis policlorados - PCBs (Ascarel, Aroclor, Clophen, Phenoclor, Kanechlor, etc.) Decreto Legislativo nº 43/98, de 29.05.98 - Aprova o texto da Convenção Internacional sobre Preparo, Resposta e Cooperação em Caso de Poluição por Óleo Decreto n 6.514, de 22/07/2008 - Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações e dá outras providências. Resolução CONAMA 1 nº 1, de 23.01.86 - Dispõe sobre os critérios básicos e diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Resolução CONAMA nº 9, de 31.08.93 - Óleos lubrificantes e resíduos Resolução CONAMA nº 23, de 12.12.96 - Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito Resolução CONAMA nº237, de 19.12.97 - Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente 1 CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, órgão federal vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.

2 Decreto nº 96044, de 18.05.88 - Regulamenta o Transporte Rodoviário de produtos Perigosos, e dá outras providências Portaria nº 204, de 20.05.97 - Baixa instruções complementares ao Decreto nº 96044 de 18.05.88 2.2 Legislação e Regulamentos do Estado de Minas Gerais sobre o meio ambiente Lei nº 7.772, de 08.09.80 - Dispõe sobre a proteção, a conservação e a melhoria do meio ambiente Lei nº 10.627, de 16.01.92 - Dispõe sobre a realização de auditorias ambientais e dá outras providências Lei nº 18.031, de 12.01.09 - Estabelece os princípios, as diretrizes, os objetivos e os instrumentos da Política Estadual de Resíduos Sólidos e dá outras providências Decreto nº 44.844, de 25.06.2008 - Estabelece normas para licenciamento ambiental e autorização ambiental de funcionamento, tipifica e classifica infrações às normas de proteção ao meio ambiente e aos recursos hídricos e estabelece procedimentos administrativos de fiscalização e aplicação das penalidades Resolução COPAM nº 1, de 05.10.92 - Estabelece normas para o licenciamento ambiental, tendo em vista o Decreto Estadual n 32.566, de 04.03.91. Resolução COPAM nº 2, de 07.12.95 - Divulga dados cadastrais referentes às unidades de conservação estaduais, federais e particulares situadas no Estado de Minas Gerais. Deliberação Normativa COPAM 2 Normativa nº 11, de 16.12.86 nº 1, de 24.02.92 - Dá nova redação ao Anexo I da Deliberação Deliberação Normativa COPAM nº 07, de 29.09.81 - Fixa normas para disposição de resíduos sólidos Deliberação Normativa COPAM nº 10, de 16.12.86 - Estabelece normas e padrões para qualidade das águas, lançamentos de efluentes nas coleções de águas, e dá outras providências Deliberação Normativa COPAM n 11, de 16.12.86 - Estabelece normas e padrões para emissões de poluentes na atmosfera, e dá outras providências. Deliberação Normativa COPAM nº 13, de 24/10/95 - Dispõe sobre a publicação do pedido, da concessão e da renovação de licenças ambientais Deliberação Normativa COPAM nº 17, de 17.12.96 - Dispõe sobre o prazo de validade de Licenças Ambientais, sua validação, e dá outras providências Deliberação Normativa COPAM nº 23, de 21.10.97 - Complementa a Deliberação Normativa nº 17, de 17.12.96, que dispõe sobre o prazo de validade de licenças ambientais. Deliberação Normativa COPAM nº 32, de 18.12.98 - Altera a alínea h do artigo 15 da Deliberação Normativa COPAM nº 10, de 16.12.86. 2 COPAM - Conselho Estadual de Política Ambiental de Minas Gerais, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

3 Deliberação Normativa COPAM nº 48, de 28.09.01 - Dispõe sobre a prorrogação do prazo de validade das licenças concedidas aos empreendimentos que menciona e dá outras providências. Deliberação Normativa COPAM nº 74, de 09.09.04 - Estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente passíveis de autorização ambiental de funcionamento ou de licenciamento ambiental no nível estadual, determina normas para indenização dos custos de análise de pedidos de autorização ambiental e de licenciamento ambiental, e dá outras providências Deliberação Normativa COPAM nº 77, de 30.11.04 - Estabelece medidas complementares para a aplicação da Deliberação Normativa nº 74, de 09.09.04, e dá outras providências Deliberação Normativa COPAM nº 121, de 08.08.2008 - Estabelece condições aos empreendimentos e atividades para fazerem jus ao acréscimo de um ano no prazo de validade da Licença de Operação - LO ou de Autorização Ambiental de Funcionamento - AAF, estabelecidos pela Deliberação Normativa COPAM nº 17, de 17.12.96, e Deliberação Normativa COPAM nº 77, de 30.11.04, e dá outras providências 2.3 Normas técnicas ABNT 3 - NBR 5034 - Buchas para tensões alternadas superiores a 1 kv - Especificação ABNT-NBR 5356-1 - Transformadores de potência - Parte 1: Generalidades ABNT-NBR 5356-2 - Transformadores de potência - Parte 2: Aquecimento ABNT-NBR 5356-3 - Transformadores de potência - Parte 3: Níveis de isolamento, ensaios dielétricos e espaçamentos externo em ar ABNT-NBR 5356-4 - Transformadores de potência - Parte 4: Guia para ensaio de impulso atmosférico e de manobra para transformadores e reatores ABNT-NBR 5356-5 - Transformadores de potência - Parte 5: Capacidade de resistir a curtoscircuitos ABNT-NBR 5370 - Conectores de cobre para condutores elétricos em sistemas de potência - Especificação ABNT-NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento ABNT-NBR 5435 - Bucha para transformadores sem conservador de óleo - Tensão nominal 15 kv e 25,8 kv - 160 A - Dimensões - Padronização ABNT-NBR 5437 - Bucha para transformadores sem conservador de óleo - Tensão nominal 1,3 kv - 160 A, 400 A e 800 A - Dimensões - Padronização ABNT-NBR 5440 - Transformadores para redes aéreas de distribuição - Padronização ABNT-NBR 5458 - Transformador de potência - Terminologia ABNT-NBR 5894 - Papelão hidráulico de alta resistência a óleos, solventes e fluidos refrigerantes (material para juntas) - Especificação 3 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

4 ABNT-NBR 6323 - Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação ABNT-NBR 6529 - Vernizes utilizados para isolação elétrica - Ensaios - Método de ensaio ABNT-NBR 6649 - Chapas finas a frio de aço carbono para uso estrutural - Especificação ABNT-NBR 6650 - Chapas finas a quente de aço carbono para uso estrutural - Especificação ABNT-NBR 7277 - Transformadores e reatores - Determinação do nível de ruído - Método de ensaio ABNT-NBR 7318 - Elastômero vulcanizado para uso em veículos automotores - Determinação da dureza - Método de ensaio ABNT-NBR 7398 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio ABNT-NBR 7399 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo - Método de ensaio ABNT-NBR 7400 - Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente - Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio ABNT-NBR 7876 - Linhas e equipamentos de alta tensão - Medição de radiointerferência na faixa de 0,15 a 30 MHz - Método de ensaio ABNT-NBR 8999 - Forjados de aço a quente em matriz fechada - Tolerâncias dimensionais e afastamentos permissíveis - Padronização ABNT-NBR 11003 - Tintas - Determinação da aderência - Método de ensaio ABNT-NBR 11407 - Elastômero vulcanizado - Determinação das alterações das propriedades físicas, por efeito de imersão em líquidos - Método de ensaio ABNT-NBR 13882 - Líquidos isolantes elétricos - Determinação do teor de bifenilas policloradas (PCB) ABNT-NBR 14274 - Equipamento elétrico - Determinação da compatibilidade de materiais empregados com óleo mineral isolante ABNT-NBR-ISO 68-1 - Rosca métrica ISO de uso geral - Perfil básico - Parte 1 - Rosca métrica para parafusos ABNT-NBR-ISO 261 - Rosca métrica ISO de uso geral - Plano geral ABNT-NBR-ISO 262 - Rosca métrica ISO de uso geral - Seleção de diâmetros para parafusos e porcas ABNT-NBR-ISO 724 - Rosca métrica ISO de uso geral - Dimensões básicas ABNT-NBR-ISO 965-1 - Rosca métrica ISO de uso geral - Tolerâncias - Parte 1 - Princípios e dados básicos

5 ABNT-NBR-ISO 965-2 - Rosca métrica ISO de uso geral - Tolerâncias - Parte 2 - Limites dimensionais para roscas internas e externas de uso geral - Qualidade média ABNT-NBR-ISO 965-3 - Rosca métrica ISO de uso geral - Tolerâncias - Parte 3 - Afastamentos para roscas de construção ABNT-NBR-ISO 965-4 - Rosca métrica ISO de uso geral - Tolerâncias - Parte 4 - Dimensões limites para roscas externas zincadas por imersão a quente, para montagens com roscas internas com posição de tolerância H ou G, após zincagem ABNT-NBR-ISO 965-5 - Rosca métrica ISO de uso geral - Tolerâncias - Parte 5 - Dimensões limites para roscas internas zincadas por imersão a quente, para montagens com roscas externas com posição de tolerância H, antes da zincagem 02.118-CEMIG-289 - Óleos minerais isolantes - Especificação ISO 4 2409 - Paints and varnishes - Cross-cut test ISO 2859-1 - Sampling procedures for inspection by attributes - Part 1: Sampling schemes indexed by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection IEC 5 60076 - Power transformers ANSI 6 / IEEE 7 C57.12.20 - Standard for overhead-type distribution transformers, 500 kva and smaller: High voltage, 34500 V and below; Low voltage, 7970/13800Y V and below ANSI/IEEE C57.12.80 - Standard terminology for power and distribution transformers DIN 8 7168 - General tolerances for linear and angular dimensions and geometrical tolerances SIS 9 05 59 00 - Pictorial surface preparation standard for painting steel surfaces IEEE 386 - Standard for separable insulated connector systems for power distribution systems above 600 V ASTM 10 A123 - Standard specification for zinc (hot-dip galvanized) coatings on iron and steel products ASTM A239 - Standard practice for locating the thinnest spot in a zinc (galvanized) coating on iron or steel articles ASTM B117 - Standard practice for operating salt spray (fog) apparatus ASTM B571 - Standard practice for qualitative adhesion testing of metallic coatings ASTM D471 - Standard test method for rubber property - Effect of liquids 4 ISO - International Organization for Standardization 5 IEC - International Electromechanical Commission 6 ANSI - American National Standards Institute 7 IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers 8 DIN - Deutsches Institut für Normunge 9 SIS - Standardiseringen I Sverige (Instituto Sueco de Normas) 10 ASTM - American Society for Testing and Materials

6 ASTM D1735 - Standard practice for testing water resistance of coatings using water fog apparatus ASTM D2000 - Standard classification system for rubber products in automotive applications ASTM D2240 - Standard test method for rubber property - Durometer hardness ASTM D3455 - Standard test methods for compatibility of construction material with electrical insulating oil of petroleum origin ASTM D3515 - Standard specification for hot-mixed, hot-laid bituminous paving mixtures ASTM E376 - Standard practice for measuring coating thickness by magnetic-field or eddy-current (electromagnetic) examination methods NOTAS: 1) Devem ser consideradas aplicáveis as últimas revisões dos documentos listados anteriormente, na data da abertura da Licitação. 2) É permitida a utilização de normas técnicas de outras entidades de normalização desde que tais documentos assegurem qualidade igual ou superior à assegurada pelas normas relacionadas anteriormente e que não contrariem esta Especificação. Se forem adotadas, elas devem ser citadas nos documentos da proposta e, caso a CEMIG julgue necessário, o proponente deve fornecer um exemplar. 3) Todas as normas técnicas citadas como referência devem estar à disposição do inspetor da CEMIG no local da inspeção. 3. Definições Para os efeitos desta Especificação, são adotadas as definições da ABNT-NBR 5458 e da ANSI/IEEE C57.12.80. 4. Condições gerais 4.1 Geral 4.1.1 Os transformadores devem atender às exigências constantes da última revisão da ABNT- NBR 5356 e da ABNT-NBR 5440, salvo quando explicitamente citado em contrário. 4.1.2 Os transformadores devem: a) ser fornecidos completos, com todos os componentes necessários ao seu perfeito funcionamento; b) ter todas as peças correspondentes intercambiáveis, quando de mesmas características nominais e fornecidas pelo mesmo fabricante; c) ter o mesmo projeto e serem essencialmente idênticos quando fizerem parte de um mesmo item do Pedido de Compra.

7 4.1.3 Os transformadores devem ser projetados de modo que as manutenções possam ser efetuadas pela CEMIG ou em oficinas por ela qualificadas, sem o emprego de máquinas ou ferramentas especiais. 4.2 Garantia 4.2.1 O fornecedor deve dar garantia de 24 meses a partir da data de entrega no local indicado pelo Pedido de Compra contra qualquer defeito de material ou fabricação dos transformadores ofertados. NOTA: A garantia contra defeitos provocados por deficiência(s) do projeto do transformador ofertado deve prevalecer por prazo indeterminado. 4.2.2 Qualquer componente ou acessório substituído ou reparado dentro do prazo de garantia deve ter sua garantia renovada por um prazo de 12 meses após a nova entrada em operação. A placa de identificação do transformador deve ser substituída de forma a indicar a data de realização do reparo. 4.2.3 No caso de indisponibilidade por defeito dentro do período de garantia, após a entrada em operação do transformador, essa garantia deve ser estendida aos componentes ou a todo o equipamento por um período de tempo igual ao da indisponibilidade verificada. 4.2.4 As extensões de garantia previstas em 4.2.2 e 4.2.3 não devem implicar em ônus para a CEMIG. 4.3 Acondicionamento 4.3.1 Embalagem dos transformadores 4.3.1.1 Os transformadores devem ser acondicionados individualmente em embalagens de madeira, adequadas ao transporte ferroviário e/ou rodoviário, cujas bases devem ter, no mínimo, as dimensões das Figuras 19 ou 20 ou 21. 4.3.1.2 Os transformadores de 5 kva e 10 kva podem ser embalados em conjuntos constituídos por 2 ou 4 peças para transporte e acondicionamento. Os transformadores devem ser embalados na seguinte proporção: a) 50% dos transformadores: embalados individualmente; b) 25% dos transformadores: embalados em conjuntos de 2 peças; c) 25% dos transformadores: embalados em conjuntos de 4 peças. 4.3.1.3 As embalagens devem ser construídas de modo a possibilitar: a) o uso de empilhadeiras e carro hidráulico; b) o uso de pontes rolantes sendo que, nesse caso, a embalagem deve permitir a carga e descarga através da alça de suspensão do transformador; c) transporte e/ou armazenamento superpostos de dois transformadores. 4.3.1.4 Além do exposto em 4.3.1.3, as embalagens devem ter:

8 a) travas diagonais para evitar movimentos laterais dos transformadores durante o transporte; b) topo nivelado de modo a permitir o perfeito empilhamento de outra embalagem sobreposta; c) suas laterais superiores dimensionadas para suportar, sem deformação, o peso de outra embalagem sobreposta. 4.3.1.5 A madeira empregada deve ter qualidade no mínimo igual à do pinho de segunda, com espessura mínima de 22 mm. 4.3.1.6 Os materiais empregados na confecção de quaisquer embalagens devem ser biodegradáveis, reutilizáveis ou recicláveis. 4.4 Numeração de série de fabricação O número de série de fabricação deve ser puncionado nos seguintes pontos: a) na placa de identificação; b) em uma das orelhas de suspensão, preferencialmente a que fica à direita de um observador voltado para o lado de baixa tensão; c) em uma das barras superiores de aperto do núcleo. NOTA: Alternativamente, no caso da barra de aperto, o número de série poderá ser pintado ou impresso em adesivo a ser colado. 4.5 Numeração de patrimônio 4.5.1 Os transformadores devem conter a numeração seqüencial de patrimônio informada pela CEMIG no Pedido de Compra, posicionada da maneira indicada na Figura 18, com altura dos caracteres não inferior a 30 mm. 4.5.2 A inscrição deve ser indelével, feita com tinta preta (notação Munsell N1), e resistir às condições de ambiente agressivo, durante a vida útil do equipamento. 4.5.3 O fornecedor deve enviar à CEMIG, após a liberação dos equipamentos, uma relação contendo o número de série de fabricação de cada transformador e o correspondente número de patrimônio informado pela CEMIG. 4.6 Meio ambiente 4.6.1 No caso de fornecimento nacional, os fabricantes e fornecedores devem cumprir rigorosamente, em todas as etapas da fabricação, do transporte e do recebimento dos transformadores, inclusive nos processos utilizados no revestimento anticorrosivo e de acabamento de superfícies, a legislação ambiental - especialmente os instrumentos legais listados no Capítulo 2 - e as demais legislações federais, estaduais e municipais aplicáveis. 4.6.2 No caso de fornecimento internacional, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos transformadores, até a entrega no local indicado pela CEMIG. Ocorrendo transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental brasileira, especialmente os

9 instrumentos legais listados no Capítulo 2, e as demais legislações estaduais e municipais aplicáveis. 4.6.3 O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, que possam incidir sobre a CEMIG, quando derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores. 4.6.4 No transporte dos transformadores, devem ser atendidas as exigências do Ministério dos Transportes e dos órgãos ambientais competentes, especialmente as relativas à sinalização da carga. 4.6.5 A CEMIG poderá verificar nos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das licenças de operação da unidade industrial e de transporte dos fornecedores e subfornecedores. 4.6.6 Visando orientar as ações da CEMIG quanto à disposição final dos transformadores retirados do sistema, o fornecedor deve apresentar, quando exigidas pela CEMIG, as seguintes informações: a) materiais usados na fabricação dos componentes dos transformadores e respectivas composições físico-químicas de cada um deles; b) efeitos desses componentes no ambiente, quando de sua disposição final (descarte); c) orientações, em conformidade com as legislações ambientais aplicáveis, quanto à forma mais adequada de disposição final dos transformadores, em particular do óleo isolante contido nos equipamentos e dos componentes em contato com o óleo; d) disponibilidade do proponente e as condições para receber de volta os transformadores de sua fabricação, ou por ele fornecidos, que estejam fora de condições de uso. 4.6.7 Onde for pertinente, são aplicáveis a esta Especificação os requisitos de proteção ao meio ambiente definidos na especificação 02.118-CEMIG-289 - Óleos minerais isolantes. 5. Condições específicas 5.1 Geral 5.1.1 Os transformadores devem ser projetados para operar nas seguintes condições: a) sistema de distribuição com neutro comum multiaterrado; b) instalação aérea; c) resfriamento natural (ONAN); d) freqüência nominal 60 Hz; e) polaridade subtrativa; f) deslocamento angular 30 (Dyn1). 5.1.2 Massa total máxima A massa total máxima do transformador trifásico de 150 kva não deve ultrapassar 750 kg.

10 5.2 Potências nominais Os valores padronizados das potências nominais dos transformadores são os seguintes: 5.3 Relação de tensões As tensões padronizadas são as seguintes: a) transformadores monofásicos: Tipo de transformador Potência nominal kva Monofásico 5-10 - 15-25 - 37,5 Trifásico 30-45 - 75-112,5-150 - 225-300 Tensão máxima Primário do equipamento Tensão kv eficaz Ligação V 15 7 967 24,2 12 702 36,2 19 919 b) transformadores trifásicos: Fase-neutro 240/120 Secundário Tensão Ligação V Série a três terminais Tensão máxima Primário do equipamento Tensão kv eficaz Ligação V 15 13 800 24,2 22 000 36,2 34 500 Triângulo Secundário Tensão Ligação V 220/127 ou 380/220 Estrela com neutro acessível 5.4 Operação em tensões diferentes da nominal Os transformadores devem ser capazes de funcionar com tensões diferentes da nominal nas condições especificadas pela ABNT-NBR 5356-1. 5.5 Níveis de isolamento Os níveis de isolamento, de acordo com a ABNT-NBR 5356-3, são os seguintes: Tensão máxima do equipamento Tensão suportável nominal em freqüência industrial durante 1 min Tensão suportável nominal de impulso atmosférico Tensão suportável nominal de impulso atmosférico com onda cortada kv crista kv eficaz kv eficaz kv crista 1,2 10 - - 15,0 34 95 105 24,2 50 125 138 36,2 50 145 160

11 5.6 Valores garantidos O fornecedor deve garantir os valores apresentados a seguir, de acordo com a edição atual da ABNT-NBR 5440: NOTA: Em caso de revisão da ABNT-NBR 5440 os valores serão automaticamente substituídos pelos novos valores padronizados, a partir da publicação da referida revisão. a) transformadores monofásicos: Tensão máxima do equipamento kv eficaz 15 24,2 e 36,2 Potência nominal kva 5 10 15 25 37,5 5 10 15 25 37,5 Corrente de excitação máxima - I o % 4,0 3,3 3,0 2,7 2,4 4,8 4,0 3,6 3,1 2,9 Perdas em vazio máximas - P 0 W 50 60 85 120 160 50 70 90 130 170 Perdas totais máximas - P t W 160 260 355 520 700 170 285 395 580 775 Impedância de curto-circuito a temperatura de referência - Z % 2,5 2,5 (para 24,2 kv) 3,0 (para 36,2 kv) b) transformadores trifásicos: Tensão máxima do equipamento kv eficaz 15 24,2 e 36,2 Potência nominal kva 30 45 75 112,5 150 225 300 30 45 75 112,5 150 225 300 Corrente de excitação máxima - I o % 4,1 3,7 3,1 2,8 2,6 2,3 2,2 4,8 4,3 3,6 3,2 3,0 2,7 2,5 Perdas em vazio - máximas - P o W 170 220 330 440 540 765 950 180 250 360 490 610 820 1020 Perdas totais máximas - P t W 740 1000 1470 1990 2450 3465 4310 825 1120 1635 2215 2755 3730 4620 Impedância de curto-circuito a temperatura de referência - Z % 3,5 4,5 4,0 5,0 5.7 Capacidade de resistência a curto-circuito 5.7.1 Capacidade térmica

12 Os transformadores devem ser capazes de resistir, sem se danificarem, aos efeitos térmicos causados por curto-circuito nos seus terminais secundários, com tensão nominal nos terminais primários, sob as seguintes condições: a) valor eficaz da corrente simétrica de curto-circuito igual: Número de fases 1 3 Tensão máxima de operação kv 15 24,2 e 36,2 15 24,2 e 36,2 Potência kva Até 37,5 Corrente de curtocircuito A 25 I n Até 150 25 I n 225 e 300 22,5 I n Até 150 25 I n 225 e 300 20 I n NOTA: I n : corrente nominal do transformador na derivação ensaiada. b) duração igual a 2 s. 5.7.2 Capacidade dinâmica Os transformadores devem ser capazes de resistir, sem se danificarem, aos efeitos dinâmicos causados, em seus terminais secundários, pelas correntes de curto-circuito simétricas apresentadas em 5.7.1, nas condições estabelecidas em 6.4.1. 5.8 Elevação de temperatura Os limites de elevação de temperatura acima da ambiente, nas condições estabelecidas em 6.3.2, devem estar de acordo com uma das alternativas abaixo: NOTAS: Característica Limites de elevação de temperatura - C Alternativa 1 Alternativa 2 Enrolamentos - Método da variação da resistência 55 65 Ponto mais quente dos enrolamentos 65 80 Óleo isolante (medida próxima à superfície) 50 65 1) O fornecedor poderá utilizar o papel diamantado. 2) No caso de transformadores com elevação de temperatura de 65 C, o fornecedor deve comprovar, quando da inspeção, a utilização de papel termo-estabilizado no transformador. 5.9 Nível de tensão de radiointerferência Os níveis de tensão de radiointerferência (TRI) produzidos pelos transformadores não devem ultrapassar os limites estabelecidos a seguir:

13 5.10 Nível de ruído Tensão máxima do equipamento Tensão aplicada no primário para verificação da TRI - V TRI máxima kv eficaz Trifásico Monofásico μv 15 13 800 7 967 250 24,2 22 000 12 702 36,2 34.500 19 919 650 O nível de ruído produzido pelos transformadores não deve exceder os limites estabelecidos a seguir: Potência nominal do transformador Nível médio de ruído equivalente com dois enrolamentos kva db 1 a 50 48 51 a 100 51 101 a 300 55 5.11 Tanque: tampa, corpo e fundo 5.11.1 O transformador deve ser projetado e construído para operar hermeticamente selado, devendo suportar variações de pressão interna, bem como o seu próprio peso, quando levantado. A tampa deve ser fixada ao tanque por meio de dispositivos adequados e imperdíveis quando da sua retirada do transformador. 5.11.2 Os dispositivos de fixação da tampa ao tanque não devem coincidir com o eixo vertical das buchas secundárias, de modo a preservar a cota E das Figuras 1 e 2 desta Especificação e a distância mínima de espaçamento no ar estabelecida pela ABNT-NBR-5440. 5.11.3 A tampa, o corpo e o fundo do tanque devem ser construídos em chapa de aço com as seguintes espessuras mínimas: Potência kva Espessura mínima mm Tanque Tampa Fundo P 10 1,90 1,90 1,90 10 < P 150 2,65 2,65 3,00 150< P 300 3,00 3,00 4,75 5.11.4 Todas as aberturas existentes na tampa devem ser providas de ressaltos construídos de maneira a evitar acumulação e/ou penetração de água. 5.11.5 Deve ser assegurada a continuidade elétrica entre a tampa e o tanque. 5.11.6 Os transformadores devem ser fornecidos sem abertura para inspeção. 5.12 Suportes para fixação em poste

14 5.12.1 Devem ser em número de dois e soldados ao tanque, conforme a Figura 1 (Fl. 1/2) e a Figura 2. Devem ter formato e dimensões conforme a Figura 5 e espessura tal que suportem perfeitamente o peso do transformador quando instalado. 5.12.2 Os transformadores de 225 kva e 300 kva devem possuir estrutura mínima requerida para reforço, conforme a Figura 3. 5.12.3 As abas laterais, ou eventuais reforços, dos suportes não devem ser coincidentes com o eixo vertical das buchas X1 e X3 nos transformadores monofásicos e X0 e X3 nos trifásicos. Para isso, devem ser atendidas as cotas F ou H na Figura 1 e a cota F na Figura 2. 5.12.4 Alternativamente, os transformadores monofásicos com massa inferior a 250 kg podem ser fornecidos com um suporte para fixação em poste, com dimensões e posição de instalação conforme a Figura 1 (Fl. 2/2) e a Figura 5. 5.12.5 Os suportes devem ter resistência mecânica conforme a ABNT-NBR-5440 e ser ensaiados de acordo com 6.2.8. 5.13 Orelhas de suspensão Devem ser em número de duas, soldadas ao tanque, conforme as Figuras 1 e 2, de maneira que o cabo de aço utilizado na suspensão não atinja as bordas da tampa, e ter resistência, dimensões e formato que permitam o içamento e a locomoção do transformador sem lhe causar outros danos, inclusive na pintura e nas buchas. As orelhas devem ser isentas de rebarbas. 5.14 Estrutura de apoio 5.14.1 A parte inferior do tanque deve ter uma estrutura que assegure uma distância mínima de 10 mm entre a chapa do fundo e o plano de apoio do transformador. 5.14.2 A estrutura deve consistir de barras de ferro chatas ou quadradas, soldadas à chapa do fundo ou do prolongamento de toda a superfície lateral do tanque desde que não sejam criadas quinas vivas ou cutelos que acarretem o afundamento do transformador, quando transportado sem a embalagem, sobre pisos de madeira. 5.15 Sistema de resfriamento 5.15.1 Para dispositivos de resfriamento com óleo em seu interior, devem ser observadas as seguintes espessuras mínimas da chapa: a) radiadores: 1,2 mm; b) tubos: 1,5 mm. 5.15.2 Para os dispositivos sem óleo em seu interior (aletas, por exemplo), a espessura mínima deve ser de 1,2 mm. 5.15.3 Não é permitida a instalação de conservador de líquido isolante no transformador. 5.16 Pintura 5.16.1 Preparação das superfícies interna e externa

15 Logo após a fabricação do tanque, as impurezas devem ser removidas através de processo químico adequado ou por jateamento abrasivo ao metal quase branco, padrão visual Sa 2,5 da norma SIS 05 59 00. 5.16.2 Pintura da superfície interna Deve ser aplicada base antiferruginosa, compatível com o óleo mineral isolante, com espessura mínima seca total de 30 μm. 5.16.3 Pintura da superfície externa Deve ser aplicada base antiferruginosa com espessura mínima seca total de 40 µm e tinta de acabamento compatível com a base utilizada, na cor cinza-claro, notação Munsell N 6.5, perfazendo uma espessura mínima seca total de 80 μm. 5.16.4 Ensaios na pintura A pintura deve suportar os ensaios exigidos em 6.2.3 e 6.3.3. 5.17 Ferragens 5.17.1 Os parafusos, arruelas, porcas externas e demais componentes fabricados em aço carbono devem ser zincados por imersão a quente, de acordo com a ABNT-NBR 6323 ou a ASTM A123. 5.17.2 Alternativamente, as ferragens podem ser fornecidas em aço inoxidável ou latão. Nesse caso, o revestimento de zinco das peças está dispensado. 5.18 Juntas de vedação 5.18.1 Devem ser de elastômero à prova de óleo mineral isolante, possuir classe de temperatura compatível com a classe do material isolante do transformador, resistente e compatível com o óleo mineral isolante. O elastômero utilizado deve atender aos requisitos da classificação 4BK608A14E34Z1Z2, conforme a ASTM D2000. O significado dos sufixos Z1 e Z2 é o seguinte: - Z1 = cor preta; - Z2 = após permanência de 24 h em estufa a 100 C, o material não deve apresentar afloramento. 5.18.2 Para as juntas de vedação das buchas, admite-se uma dureza de (65 ± 5) Shore A, conforme ABNT-NBR 5435 e ABNT-NBR 5437. 5.18.3 Mediante aprovação prévia da CEMIG, admite-se a utilização de cortiça emborrachada, desde que este material atenda aos ensaios de 6.2.6 e 6.3.5. 5.18.4 Para as juntas com formatos específicos, os processos de fabricação devem ser a estampagem ou a moldagem. Os processos de fabricação contínuos, como a extrusão, somente podem ser empregados em peças maiores, como os cordões ou anéis de vedação das tampas. 5.19 Parte ativa 5.19.1 Núcleo 5.19.1.1 O núcleo deve ser projetado e construído de modo a permitir o seu reaproveitamento em caso de manutenções, sem a necessidade de empregar máquinas ou ferramentas especiais.

16 5.19.1.2 O núcleo e suas ferragens de fixação devem ser conectados ao tanque do transformador para fins de aterramento. 5.19.1.3 Serão aceitos núcleos fabricados em aço silício de grão orientado ou em metal amorfo. 5.19.2 Enrolamentos Os enrolamentos podem ser construídos em cobre ou alumínio e devem atender as exigências de 5.7. 5.19.3 Fixação e suspensão 5.19.3.1 A parte ativa deve ser fixada nas paredes internas do tanque através de dispositivos laterais que não dificultem sua retirada e sua recolocação no tanque. Devem também permitir a retirada da tampa sem necessidade de remoção da parte ativa. 5.19.3.2 A fixação deve ser obtida por meio de parafusos ou tirantes rosqueados, equipados com porca e contraporca ou porca, arruela de pressão e arruela lisa. As arruelas podem ser substituídas por travamento químico. 5.19.3.3 Os parafusos ou tirantes não devem ser puncionados na rosca. 5.19.3.4 Os olhais para suspensão da parte ativa devem ser em número de dois ou mais, com diâmetro mínimo de 20 mm e estar localizados na parte superior do núcleo, de modo a manter o conjunto na vertical e a não danificar as chapas de aço silício durante a suspensão. É permitido que o olhal de suspensão seja o mesmo para fixação da parte ativa ao tanque desde que não haja interferência entre as funções. 5.20 Buchas e terminais de alta tensão 5.20.1 As buchas de alta tensão devem ser de porcelana ou resina epóxi, conforme indicado no Pedido de Compra, e estar localizadas conforme indicado nas Figuras 1 e 2. 5.20.2 As buchas e terminais do enrolamento de alta tensão devem estar de acordo com as ABNT-NBR 5034, ABNT-NBR 5435 e com a Figura 8. 5.20.3 Serão aceitas buchas e terminais diferentes dos indicados em 5.20.1 e 5.20.2, desde que: a) sejam perfeitamente intercambiáveis com as buchas e terminais especificados em 5.20.2 e sua substituição não implique em modificações e adaptações na tampa; b) o terminal tenha furo compatível com o especificado em 5.20.2; c) as buchas e terminais atendam, no mínimo, às características elétricas e dielétricas indicadas na Figura 8. NOTA: No caso das buchas e terminais diferirem da Figura 8, após a emissão do Pedido de Compra, um desenho detalhado da bucha deve ser submetido à aprovação da CEMIG. Adicionalmente, o fornecedor deve garantir a perfeita intercambiabilidade da bucha com o padrão ABNT. 5.20.4 Os transformadores monofásicos devem ter o terminal de neutro H2T do enrolamento primário ligado internamente ao tanque através do dispositivo desconectável.

17 5.20.5 Todos os terminais devem ser estanhados. 5.21 Buchas desconectáveis de alta tensão 5.21.1 Devem ser do tipo deadbreak e ter características físicas e elétricas conforme a IEEE 386 e estar de acordo com a Figura 9. 5.21.2 As buchas devem ser protegidas da ação de raios solares durante o armazenamento e o transporte, através da colocação de capas plásticas, fixadas por dispositivos que impeçam a perda das capas. 5.21.3 O flange para a bucha de alta tensão deve ser conforme a Figura 10. 5.22 Buchas e terminais de baixa tensão 5.22.1 As buchas e terminais do enrolamento de baixa tensão devem estar de acordo com a ABNT-NBR 5034, ABNT-NBR 5437 e Figura 11. As buchas devem ser fixadas na parede lateral do tanque, conforme as Figuras 1 e 2. 5.22.2 Alternativamente, a bucha de baixa tensão da Figura 11 pode ser substituída pela bucha da Figura 12. 5.22.3 Os transformadores devem ser equipados com as seguintes buchas e terminais de baixa tensão: Transformador Tipo Potência - kva Buchas e terminais Monofásico Todas 1,3 kv/160 A - T2 Trifásico 30 e 45 1,3 kv/160 A - T2 Trifásico 75 e112,5 1,3 kv/400 A - T2 Trifásico 150, 225 e 300 1,3 kv/800 A - T3 5.22.4 Serão aceitas buchas e terminais diferentes dos indicados em 5.22.3, desde que: a) sejam perfeitamente intercambiáveis com as buchas e terminais especificados em 5.22.1 e 5.22.3 e sua substituição não implique em modificações e adaptações no tanque; b) o terminal tenha furo compatível com o indicado em 5.22.3; c) as buchas e os terminais atendam, no mínimo, as características elétricas e dielétricas indicadas nas Figuras 11 e 12. NOTA: No caso das buchas e terminais diferirem das Figuras 11 e 12, após a emissão do Pedido de Compra, um desenho detalhado da bucha deve ser apresentado à CEMIG, para aprovação. Adicionalmente, o fornecedor deve garantir a perfeita intercambiabilidade da bucha com o padrão ABNT. 5.22.5 Alternativamente, a bucha X2 dos transformadores monofásicos pode ser substituída por uma placa de aço inoxidável soldada ao tanque, com dimensões conforme a Figura 13 e posição de instalação conforme a Figura 1 (Fl. 2/2). NOTA: Se for adotada essa alternativa, o terminal deve ser capaz de suportar as correntes nominais de acordo com a ABNT-NBR 5356 e as possíveis correntes máximas de curto-circuito.

18 5.22.6 Todos os terminais devem ser estanhados. 5.23 Numeração dos terminais 5.23.1 Os terminais externos devem ser marcados indelevelmente com tinta preta, notação Munsell N1, com altura dos caracteres não inferior a 30 mm, conforme Figuras 1 e 2. 5.23.2 A marcação dos terminais dos enrolamentos deve ser feita conforme a Figura 17. 5.24 Dispositivos de aterramento 5.24.1 O transformador deve ser equipado com um conector para ligação de condutores de cobre ou alumínio com diâmetros variando de 3,2 mm a 10,5 mm, conforme a Figura 6. 5.24.2 Nos transformadores monofásicos, o conector deve ser localizado no suporte superior, na parte lateral mais próxima de X1, conforme a Figura 1, e, nos transformadores trifásicos, na parte lateral mais próxima de X0, conforme a Figura 2. 5.24.3 Além desse conector, o transformador monofásico deve possuir um dispositivo adicional de aterramento, construído conforme indicado na Figura 7. NOTA: O parafuso para fixação desse dispositivo deve ser soldado no tanque abaixo do eixo horizontal das buchas de baixa tensão, de forma a não interferir na instalação dos condutores nos terminais. 5.24.4 Caso a bucha X2 dos transformadores monofásicos seja substituída pela placa de aço inoxidável, conforme 5.22.5, o conector de aterramento e o dispositivo de aterramento adicional podem ser eliminados. 5.25 Dispositivo para fixação de pára-raios 5.25.1 Os transformadores devem possuir um suporte para fixação de pára-raios por fase. O suporte poderá ser soldado ao tanque ou fixado por meio de parafusos da tampa e deve ser equipado com parafuso, porca e arruelas, conforme a Figura 4. NOTA: O suporte deve ser posicionado na área indicada não devendo interferir no processo de içamento do transformador. 5.25.2 Nos transformadores trifásicos, os suportes devem ser instalados na maior dimensão do tanque e estarem alinhados com as buchas de alta tensão, respeitadas as distâncias mínimas mostradas na Figura 4. Caso não seja possível a sua fixação no tanque, os suportes podem ser soldados alternativamente na tampa, observadas as mesmas condições. 5.26 Indicação interna do nível do óleo mineral isolante Os transformadores devem ter uma linha indelével indicativa do nível mínimo de óleo mineral isolante a 25 C, pintada em cor contrastante com a pintura interna, localizada acima dos terminais de baixa tensão na parte interna do tanque, de maneira que seja bem visível retirando-se a tampa do tanque. 5.27 Óleo mineral isolante

19 Os transformadores devem ser fornecidos com óleo mineral isolante, naftênico ou parafínico, que deve atender às exigências da especificação técnica 02.118-CEMIG-289 para as condições antes e depois do contato com o equipamento. 5.28 Placa de identificação 5.28.1 A placa de identificação deve atender às seguintes exigências: a) estar de acordo com as Figuras 14, 15 ou 16; b) ser de alumínio anodizado com espessura de 0,8 mm, ou aço inoxidável com espessura de 0,5 mm; c) ser localizada conforme as Figuras 1 e 2, de modo a permitir a leitura dos dados com o transformador instalado; d) ser fixada com rebites de material resistente à corrosão em um suporte com base que impeça a deformação da placa, soldado ao tanque ou nos radiadores, exceto quando os radiadores forem em chapa; e) observar um afastamento de no mínimo 20 mm entre o corpo do transformador e qualquer parte da chapa. 5.28.2 Alternativamente, a placa de identificação pode ser fornecida de acordo com a Figura 16 e localizada conforme as Figuras 1 e 2, mantidas as exigências de 5.28.1. 5.29 Válvula de alívio de pressão interna 5.29.1 O transformador deve ser equipado com uma válvula de alívio de pressão interna, com os seguintes requisitos mínimos, de acordo com a ANSI/IEEE C57.12.20: a) pressão de alívio de 69 kpa (0,70 kgf/cm 2 ) ± 20%; b) pressão de selamento mínima de 41,4 kpa (0,42 kgf/cm 2 ); c) taxa de vazão de 9,91 x 10 5 cm 3 /min (35 pés cúbicos por minuto), a 103,5 kpa, (1,06 kgf/cm 2 ) a 21,1 C; d) taxa de admissão de ar na faixa de 41,4 kpa (0,42 kgf/cm 2 ) a 55,2 kpa (0,56 kgf/cm 2 ), igual a zero; e) temperatura de operação de -29 C a +105 C. 5.29.2 Adicionalmente, a válvula deve possuir as seguintes características: a) orifício de admissão de 1/4 pol (6,4 mm) - 18 NPT; b) corpo hexagonal de latão de 16 mm, dimensionado para suportar uma força longitudinal de 45 kgf; c) disco externo de vedação para impedir, de forma permanente, a entrada de poeira, umidade e insetos. Este deve ser de material não oxidável com resistência mecânica suficiente para não sofrer deformação por manuseio;

20 d) anel externo de material não oxidável, com diâmetro interno mínimo de 21 mm, para acionamento manual, dimensionado para suportar uma força mínima de puxamento de 11 kgf, sem deformação; e) anéis de vedação e gaxetas internas compatíveis com a classe de temperatura do material isolante do transformador; f) partes externas resistentes à umidade e à corrosão. 5.29.3 A válvula deve estar localizada na tampa do transformador, posicionada horizontalmente com adaptador em L, observada a condição de carga máxima de emergência do transformador de 200%, não devendo, em nenhuma hipótese, dar vazão ao óleo expandido. 5.29.4 A válvula deve ser posicionada também de forma a atender às seguintes condições: a) não interferir com o manuseio dos suportes de fixação em poste; b) não ficar exposta a danos quando dos processos de içamento, carga e descarga do transformador; c) não interferir com o manuseio dos suportes para fixação de pára-raios; d) ser direcionada para o lado das buchas de baixa tensão. 5.29.5 Para orientação sobre a válvula de alívio de pressão, consultar a Figura 23. 6. Inspeção 6.1 Geral 6.1.1 A inspeção compreende a execução de verificações e ensaios durante a fabricação e, por ocasião do recebimento, inclui a realização dos ensaios de rotina, de tipo e especiais. Os ensaios de tipo e especiais serão executados quando exigidos pela CEMIG no Edital de Licitação. 6.1.2 O lote para inspeção compreende todas as unidades de mesma potência fornecidas de uma só vez. 6.1.3 A inspeção durante a fabricação e os respectivos ensaios, a cargo do fornecedor, devem ser efetuados de acordo com as normas da ABNT ou com normas internacionais para as matérias-primas básicas e componentes, podendo o inspetor da CEMIG exigir certificados de procedência das matérias-primas e componentes, além de fichas e relatórios internos de controle. 6.1.4 Se exigidos, os ensaios de tipo e especiais devem atender aos seguintes requisitos: a) ser realizados em laboratório de instituição oficial ou no laboratório do fornecedor desde que, nesse último caso, tenha sido previamente homologado pela CEMIG; b) ser aplicados, em qualquer hipótese, em amostras escolhidas aleatoriamente e retiradas da linha normal de produção pelo inspetor da CEMIG ou por seu representante legal; c) ser acompanhados, em qualquer hipótese, pelo inspetor da CEMIG ou por seu representante legal.

21 6.1.5 De comum acordo com a CEMIG, o fornecedor poderá substituir a execução de qualquer ensaio de tipo e/ou especial pelo fornecimento do relatório do mesmo ensaio, executado em material idêntico ao ofertado e que tenha sido acompanhado por inspetor da CEMIG. 6.1.6 A CEMIG se reserva o direito de efetuar os ensaios de tipo e especiais para verificar a conformidade do material com os relatórios de ensaio exigidos com a proposta. 6.1.7 A CEMIG se reserva o direito de realizar os ensaios de rotina e tipo em suas dependências após o recebimento do material. 6.1.8 O fornecedor deve dispor de pessoal e aparelhagem, próprios ou contratados, necessários à execução dos ensaios (em caso de contratação, deve haver aprovação prévia da CEMIG). 6.1.9 A CEMIG se reserva o direito de enviar inspetor devidamente credenciado, com o objetivo de acompanhar qualquer etapa de fabricação e, em especial, presenciar os ensaios, devendo o fornecedor garantir ao inspetor da CEMIG livre acesso a laboratórios e a locais de fabricação e de acondicionamento. 6.1.10 O fornecedor deve assegurar ao inspetor da CEMIG o direito de se familiarizar, em detalhe, com as instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar os ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar nova inspeção e exigir a repetição de qualquer ensaio. 6.1.11 O fornecedor deve informar à CEMIG, com antecedência mínima de 10 dias úteis para fornecimento nacional e de 30 dias para fornecimento internacional, a data em que o material estará pronto para inspeção. 6.1.12 O fornecedor deve apresentar, ao inspetor da CEMIG, certificados de calibração dos instrumentos de seu laboratório ou do contratado a serem utilizados na inspeção, medições e ensaios do material ofertado, emitidos por órgão credenciado pelo INMETRO 11 ou por organização oficial similar em outros países. A periodicidade máxima dessa calibração deve ser de um ano, podendo acarretar a desqualificação do laboratório o não-cumprimento dessa exigência. Períodos diferentes do especificado poderão ser aceitos, mediante acordo prévio entre a CEMIG e o fornecedor. NOTA: Os certificados de calibração devem conter, preferencialmente, as seguintes informações: a) descrição do instrumento calibrado; b) procedimento adotado para calibração; c) padrões rastreáveis; d) resultados da calibração e a incerteza de medição; e) data da realização da calibração e data prevista para a próxima calibração; g) identificação do laboratório responsável pela calibração; h) nomes legíveis e assinaturas do executante da calibração e do responsável pelo laboratório de calibração. 11 INMETRO - Instituto Brasileiro de Normalização e Qualidade Industrial, autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

22 6.1.13 Todas as normas técnicas, especificações e desenhos citados como referência devem estar à disposição do inspetor da CEMIG, no local da inspeção. 6.1.14 Os subfornecedores devem ser cadastrados pelo fornecedor sendo este o único responsável pelo controle daqueles, devendo ser assegurado à CEMIG o acesso à documentação de avaliação técnica referente a esse cadastro. 6.1.15 A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio: a) não eximem o fornecedor da responsabilidade de fornecer o material de acordo com os requisitos desta Especificação e/ou com o Pedido de Compra; b) não invalidam qualquer reclamação posterior da CEMIG a respeito da qualidade do material e/ou da fabricação. Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e submetido a ensaios, com prévia notificação ao fornecedor e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta Especificação, o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fornecedor. 6.1.16 A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o fornecedor de cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na opinião da CEMIG, a rejeição tornar impraticável a entrega do material nas datas previstas, ou se tornar evidente que o fornecedor não será capaz de satisfazer as exigências estabelecidas nesta Especificação, a CEMIG se reserva o direito de rescindir todas as suas obrigações e de obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fornecedor será considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis. 6.1.17 Todas as unidades do produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fornecedor, sem ônus para a CEMIG. Tais unidades correspondem aos valores apresentados na coluna Ac da Tabela. 6.1.18 O custo dos ensaios de rotina deve ser por conta do fornecedor. 6.1.19 A CEMIG se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados. Nesse caso, as despesas serão de responsabilidade: a) da CEMIG, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção; b) do fornecedor, em caso contrário. 6.1.20 Caso seja constatada a alteração do projeto do transformador sem prévio aviso e concordância da CEMIG, será exigida a repetição dos ensaios de tipo e especiais, sem ônus para a CEMIG, na presença do inspetor da CEMIG. 6.1.21 Os custos da visita do inspetor da CEMIG (locomoção, hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativo) correrão por conta do fornecedor nos seguintes casos: a) se o material estiver incompleto na data indicada na solicitação de inspeção; b) se o laboratório de ensaio não atender às exigências de 6.1.8, 6.1.12 e 6.1.13; c) se o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da sede do fornecedor;