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Transcrição:

Projeto de Rede de Distribuição Aérea Compacta - 13,8kV Processo Planejar, Ampliar e Melhorar a Rede Elétrica Atividade Elaborar Projetos e Orçamentos / Obras de Distribuição Código Edição Data VR01.03-00.05 3ª Folha 1 DE 52 12082014 HISTÓRICO DE MODIFICAÇÕES Edição Data Alterações em relação à edição anterior 1ª 20/06/2013 2ª 25/04/2014 3ª 12/08/2014 Esta norma substitui a norma VR01.02-01.02 - Projeto de Rede de Distribuição Aérea Compacta com Espaçador - Poste DT - 15 kv, cancelada por substituição de código. - Inserido o item 4.2 - Área de Aplicação da Rede Compacta (spacer) - e os subitens 4.2.1, 4.2.2 e 4.2.3. - Inseridos os itens 4.5.8 e 4.5.9 que tratam do prazo de análise e de validade do projeto. - Inseridas as características, grampos e conectores para o cabo 35mm² nas Tabelas do Anexo I. - Inserida a Tabela de Flechas e Trações do cabo 35mm² no Anexo II. - Modificado o item 3 - Definições (3.12 - Capa protetora); - Inseridos os itens 4.4 - Travessias, Cruzamentos e Ocupações de Rodovias e 4.15 - Conexões (4.15.1 - Conexões para derivações e 4.15.2 - Conexões para instalação de transformadores); - Modificadas as figuras do Anexo III - Estruturas Padronizadas - Modificadas as figuras do Anexo IV - Afastamentos Mínimos entre Condutores e Edificações GRUPOS DE ACESSO Nome dos grupos DIRETOR-PRESIDENTE, SUPERINTENDENTES, GERENTES, GESTORES, COLABORADORES OU PRESTADORES DE SERVIÇOS. NORMATIVOS ASSOCIADOS Nome dos normativos VR01.03-00.06 - Projeto de Rede de Distribuição Aérea com Condutores Nus - 13,8kV VR01.02-01.07 - Projeto de Rede de Distribuição Aérea Multiplexada em Baixa Tensão 380/220V

ÍNDICE Página 1. OBJETIVO... 3 2. RESPONSABILIDADES... 3 3. DEFINIÇÕES... 3 4. CRITÉRIOS... 4 4.1 DISPOSIÇÕES GERAIS... 4 4.2 ÁREA DE APLICAÇÃO DA REDE COMPACTA (SPACER)... 4 4.3 CAMINHAMENTO DA REDE... 5 4.4 TRAVESSIAS, CRUZAMENTOS E OCUPAÇÕES DE RODOVIAS... 5 4.5 PROJETO... 8 4.6 MAPAS, PLANTAS E DESENHOS... 9 4.7 CONDUTORES... 10 4.8 CABOS MENSAGEIROS... 10 4.9 TRANSFORMADORES... 10 4.10 POSTES... 11 4.11 ENGASTAMENTO... 12 4.12 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E MANOBRA... 12 4.13 ESPAÇADORES... 13 4.14 ISOLADORES, FERRAGENS E ACESSÓRIOS... 14 4.15 CONEXÕES... 15 4.16 ATERRAMENTO... 16 4.17 ATERRAMENTO DOS CABOS MENSAGEIROS... 16 4.18 ATERRAMENTO TEMPORÁRIO... 16 4.19 QUEDA DE TENSÃO... 17 4.20 CÁLCULO MECÂNICO... 17 4.21 ESTRUTURAS PADRONIZADAS... 17 5. REFERÊNCIAS... 18 6. APROVAÇÃO... 18 ANEXO I - TABELA DE MATERIAIS... 20 ANEXO II TABELAS DE FLECHAS E TRAÇÕES... 25 ANEXO III - ESTRUTURAS PADRONIZADAS... 26 ANEXO IV - AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CONDUTORES E EDIFICAÇÕES... 50 ANEXO V - AFASTAMENTOS MÍNIMOS DO CONDUTOR AO SOLO...52 VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 2 de 52

1.OBJETIVO Estabelecer os critérios para elaboração de projeto e construção de redes aéreas compactas com espaçador, na tensão de 13,8kV, utilizando-se condutores cobertos com XLPE. 2.RESPONSABILIDADES Compete aos órgãos de Planejamento, Projeto, Construção, Manutenção e Operação, cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo. 3.DEFINIÇÕES 3.1 Rede de Distribuição Urbana RDU Rede de distribuição do sistema de energia elétrica situada dentro do perímetro urbano de uma cidade, vila ou povoado. 3.2 Rede Primária Rede de média tensão com tensão nominal de operação de 13,8 kv. 3.3 Demanda É a média das potências elétricas instantâneas solicitadas ao sistema elétrico durante um período de tempo especificado. 3.4 Cabo Coberto Cabo dotado de cobertura protetora em XLPE (Polietileno Termofixo), visando a redução da corrente de fuga em caso de contato acidental do cabo com objetos aterrados e diminuição do espaçamento entre condutores. 3.5 Espaçador Acessório de material polimérico de formato losangular suportado pelo cabo mensageiro cuja função é de sustentar e separar os cabos protegidos da rede de distribuição compacta ao longo do vão, mantendo o isolamento elétrico da rede. 3.6 Separador Acessório de material polimérico de formato vertical apoiado sobre o cabo mensageiro cuja função é de sustentar e separar os cabos protegidos da rede de distribuição compacta nas conexões no vão ( flyingtap ), mantendo o isolamento elétrico da rede. 3.7 Braço Tipo L Ferragem, em formato L, que é presa ao poste, com a função de sustentação do cabo mensageiro da rede compacta, em condição de tangência ou com ângulos de deflexão de até 6º. 3.8 Braço Tipo C Ferragem, em formato C, presa ao poste, com a finalidade de sustentação das fases em condições de ângulo e final de linha, derivações e conexão de equipamentos à rede. 3.9 Cabo Mensageiro Cabo utilizado para sustentação dos espaçadores e separadores, e para proteção elétrica e mecânica na rede compacta. 3.10 Braço Antibalanço Acessório de material polimérico cuja função é a redução da vibração mecânica das redes compactas. 3.11 Estribo para Braço Tipo L Ferragem complementar ao braço tipo L cuja função é a sustentação de espaçador junto ao braço. VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 3 de 52

3.12 Capa Protetora Acessório de material polimérico, instalado sobre as conexões dos cabos protegidos, cuja função é evitar a penetração de umidade no condutor. 4.CRITÉRIOS 4.1 Disposições Gerais 4.1.1 Esta norma aplica-se às instalações novas, aumento de carga e reformas de instalações existentes. 4.1.2 A Rede compacta deve ser tratada como rede primária nua para todos os aspectos de segurança que envolvam a construção, operação e manutenção. Portanto, seus condutores e acessórios não podem ser tocados enquanto a rede não estiver desligada e corretamente aterrada, exceto na condição de linha viva, sob pena de colocar em risco a segurança dos envolvidos na tarefa e terceiros. 4.1.3 Os afastamentos de segurança entre condutores e solo e/ou sacadas devem ser os mesmos adotados para condutores nus. 4.1.4 O vão máximo deve limitar-se a 40m. Poderão ser projetados vãos maiores mediante análise específica. 4.1.5 Os estais de âncora não podem ser utilizados na área urbana. 4.1.6 Deve ser projetada estrutura de ancoragem no máximo a cada 500m, visando assegurar maior confiabilidade ao projeto mecânico da rede, além de facilitar a construção e eventual substituição de condutores. 4.1.7 Os projetos de rede de distribuição devem evitar soluções que utilizem estruturas ou materiais não padronizados. 4.1.8 Para elaborar projetos de rede de distribuição próximos a aeródromos é necessário solicitar previamente licença ao Comando Aéreo Regional - COMAR. 4.2 Área de Aplicação da Rede Compacta (spacer) 4.2.1 Deve ser utilizada rede compacta (spacer) com condutores cobertos nas construções de redes novas ou reforma das redes existentes localizadas nas seguintes regiões: a) Áreas urbanas dos municípios do Rio Grande do Norte (com exceção das áreas definidas nos itens 4.2.2 e 4.2.3). b) Áreas rurais: quando houver interferência com a arborização da localidade (com exceção das áreas definidas nos itens 4.2.2 e 4.2.3). No restante das áreas a rede de distribuição primária deve ser projetada utilizando-se condutores nus. 4.2.2 A Rede compacta não deve ser aplicada em áreas sujeitas à atmosfera com agressividade salina (área de orla) ou que possuam grande concentração de indústrias que produzam poluição atmosférica. Nestas áreas deve ser utilizada rede com condutores nus de cobre. VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 4 de 52

4.2.3 Deve ser considerada como área de agressividade salina e que não deve ser aplicada a rede compacta, uma faixa compreendida entre o limite de preamar e uma linha imaginária em terra situada conforme a seguir: a) Até 0,5 km em áreas com anteparos naturais ou construções com alturas superiores a 03 vezes a altura do poste; b) b) Até 1,0 km em áreas com anteparos naturais ou construções com alturas inferiores a 03 vezes a altura do poste; c) Até 3,0 km em áreas livres (sem anteparos). 4.3 Caminhamento da Rede 4.3.1 O caminhamento da rede primária deve favorecer a expansão do sistema, obedecendo a modelos propostos pelo planejamento, aproveitando o sistema viário de rodovias, estradas, ferrovias e pequenos povoados existentes ao longo do traçado, favorecendo a operação e manutenção do sistema elétrico. 4.3.2 A rede primária deve ser projetada o mais próximo possível das concentrações de carga, e ser direcionada no sentido do crescimento da localidade. 4.3.3 A rede primária deve preferencialmente seguir o modelo da espinha de peixe, onde existe um circuito principal denominado tronco com diversos ramais ditos derivações do circuito tronco. 4.3.4 O traçado da rede deve ser preferencialmente linear e deve contornar os seguintes tipos de obstáculos naturais ou artificiais: a) Mata densa; b) Plantações de grande porte; c) Áreas alagadas; d) Nascentes e olhos d água; e) Terrenos impróprios para fundações; f) Terrenos com acentuada inclinação, muito acidentados e sujeitos à erosão; g) Aeródromos. 4.3.5 Quando o traçado da rede interferir com áreas de Reservas Biológicas, Parques Nacionais, Estaduais ou Municipais, Áreas de Proteção Ambiental, Áreas de Mata Atlântica e Áreas de Manguezais, deve ser obtida licença ambiental emitida pelo órgão responsável, antes da apresentação do projeto à COSERN. 4.4 Travessias, Cruzamentos e Ocupações de Rodovias 4.4.1 São objetos de travessia de uma rede de distribuição outras redes de distribuição existentes, rodovias, ferrovias e rios navegáveis. 4.4.2 Os órgãos responsáveis pelo objeto da travessia devem ser consultados ainda na fase de projeto. VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 5 de 52

4.4.3 Não são permitidas emendas dos condutores nos vãos de travessia. 4.4.4 Deve ser evitado paralelismo com distância inferior a 30m entre redes de distribuição e linhas de transmissão. 4.4.5 Em travessias entre redes eletrificadas, a rede de tensão mais elevada deve estar na posição superior. 4.4.6 Cruzamentos entre redes de 13,8kV e 69kV devem respeitar uma distância mínima de 2,0 metros entre os condutores em qualquer situação. 4.4.7 Não é permitida conexão do tipo "flying-tap" entre redes que se cruzem. 4.4.8 A distância vertical mínima dos condutores à superfície de águas navegáveis no seu mais alto nível e na condição de flecha máxima é de H + 2 m. O valor de H corresponde à altura do maior mastro e deve ser fixado pela autoridade responsável pela navegação na via considerada. Em casos de águas não navegáveis, os cabos devem manter na pior condição a distância de 6,5m sobre o nível máximo da superfície da água. 4.4.9 Em todas as travessias necessárias ao desenvolvimento do traçado, sempre que possível devem ser mantidos ângulos o mais próximo possível de 90º. Quando não for possível, o ângulo mínimo entre os eixos da rede de distribuição e o objeto da travessia deve ser conforme Tabela 01 abaixo: Tabela 01 Ângulos mínimos entre os eixos das redes Item Travessia Ângulo Mínimo de Travessia 01 Ferrovias 60º 02 Rodovias 15º 03 Outras vias de transporte 15º 04 Redes de distribuição 45º 05 Linhas e redes de telecomunicações, sinalização e controle 45º 06 Linhas de transmissão 45º 07 Tubulações metálicas 60º 08 Tubulações não metálicas 30º 09 Rios, canais, córrego, ravinas 30º 10 Cercas de arame 15º 11 Outros não mencionados Por analogia 4.4.10 Nas redes rurais as estruturas de travessia de rodovias e de linhas de transmissão devem ser de amarração. 4.4.11 A altura da estrutura utilizada na travessia de ferrovias tem que ser menor que a distância da estrutura à borda exterior do trilho. 4.4.12 Critérios para ocupação longitudinal e/ou transversal das faixas de domínios de Rodovias Federais: 4.4.12.1 É permitida a ocupação aérea da faixa de domínio, observados os seguintes requisitos: a) Os postes devem se situar dentro da faixa de domínio, a uma distância da cerca limítrofe igual a 1,50m (um metro e cinquenta centímetros); b) Os postes devem guardar das pistas, acostamentos, sarjetas, taludes dos cortes, cristas dos cortes ou dos pés das saias de aterros, a distância mínima de 5,00 (cinco metros); VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 6 de 52

c) Onde existir pista destinada ao tráfego local, com guardo de meios-fios elevados, os postes devem se situar, no mínimo, a 0,50 cm (cinquenta centímetros) da face externa dos ditos meios-fios dos passeios; d) As linhas ou redes devem situar-se, tanto quanto possível, de um só lado da rodovia e de tal modo que suas projetantes verticais não incidam sobre a pista ou acostamento; e) Para as linhas até 50kV de tensão entre fases e vãos até 100 (cem) metros, a altura livre mínima sobre qualquer ponto do terreno, nas condições mais desfavoráveis, será de 7 (sete) metros; f) Para tensões e vãos maiores a altura livre mínima fixada deve ser acrescida de 12,5mm (doze e meio milímetros) para cada aumento de 1.000 (mil) volts na tensão e 100 (cem) milímetros para cada aumento de 10 (dez) metros de vão; 4.4.12.2 As redes devem ser localizadas, preferencialmente, de um só lado da rodovia. 4.4.12.3 Pode ser usado o canteiro central, quando existir e a sua largura for igual ou superior a 5,00 m (cinco metros), observando-se distâncias adequadas a partir do refúgio, de modo a não interferir com possíveis instalações, atuais ou futuras, de defensas metálicas, barreiras de concreto, postes de placas de sinalização, pórticos, drenagem e demais dispositivos. 4.4.12.4 Não são permitidas ocupações nos acessos, acostamentos, interseções, obras de arte e nos refúgios das faixas de domínio, por linhas de transmissão ou redes de energia elétrica e seus acessórios. a) Caso não exista alternativa, a solicitação para ocupação deve ser tecnicamente justificada podendo ser permitida em caráter excepcional, a exclusivo critério do DNIT; b) Não é permitido em qualquer hipótese, o aproveitamento dos elementos e estruturas de drenagem na faixa de domínio. 4.4.13 Critérios para Travessias das Rodovias e de seus acessos: 4.4.13.1 Nas travessias de faixas de domínio das rodovias federais, devem ser respeitados os seguintes requisitos: a) Os suportes (estruturas) devem se situar de preferência fora das faixas de domínio, salvo, a juízo do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre - DNIT, observando o disposto na alínea "a" do item 4.4.12.1; b) A altura livre mínima das linhas ou redes sobre qualquer parte do terreno, no lance da travessia, para as tensões até 50kV entre fases e vão até 100 (cem) metros, deve ser de 7m (sete metros) nas condições mais desfavoráveis; c) Para tensões e vãos maiores do que os fixados na alínea "b" a altura mínima deve ser acrescida de 12,5mm (doze e meio milímetros) para cada 1.000 (mil) volts de acréscimo na tensão de e de 100mm (cem milímetros) para cada 10m (dez metros) de acréscimo de vão; d) No vão da travessia e nos dois adjacentes, a linha deve ser instalada com precauções especiais de segurança e estrutura de apoio reforçada. e) A altura da estrutura utilizada na travessia tem que ser menor que a distância da estrutura à borda exterior do acostamento. 4.4.14 Travessias de Obras de arte especiais Quando for necessário ocupar transversalmente ou longitudinalmente as obras de arte especiais (Pontes, Viadutos, Túneis e Passarelas de Pedestres) e as galerias para passagem de pedestres e outros assemelhados, o projeto deve ser encaminhado à Divisão de Projetos do DNIT para análise e parecer técnico conclusivo. 4.4.15 Caso existam cercas que utilizem materiais condutores de eletricidade, mesmo que na área urbana, estas devem ser secionadas e aterradas em 2 (dois) pontos quando houver cruzamento com redes elétricas, conforme recomendação do Anexo da norma VR01.02-02.02 - Projeto de Rede de Distribuição Aérea com Condutores Nus - 13,8kV. VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 7 de 52

4.5 Projeto 4.5.1 O projeto de rede deve conter os seguintes dados: a) Documento de origem; b) Ponto de conexão com a rede existente; c) Seção do condutor; d) Tensão de operação; e) Planta contendo o levantamento da rede objeto do projeto na escala 1:1000; f) Memorial Descritivo; g) Identificação dos proprietários dos terrenos por onde a rede está projetada; h) Autorização de passagem, quando a rede passar sobre propriedade de terceiros; i) Cálculo da queda de tensão prevista; j) Cálculo mecânico dos postes; k) Outorga d água quando envolver bombeamento em mananciais; l) Licença Ambiental ou Autorização do órgão responsável quando o traçado da rede envolver área de preservação ambiental, travessias de rodovias, ferrovias e proximidade de aeroportos; m) Anotação de Responsabilidade Técnica ART. 4.5.2 O memorial descritivo deve conter no mínimo as seguintes informações: a) Objetivo e necessidade da obra; b) Características técnicas; c) Número de consumidores ou áreas beneficiadas; d) Resumo descritivo das quantidades dos principais itens de materiais a serem empregados (postes, equipamentos e condutores); e) Informações complementares a serem fornecidas à ANEEL ou a outros órgãos externos. 4.5.3 O projeto elétrico deve atender ao que dispõem as Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança no Trabalho, as regulamentações técnicas oficiais estabelecidas, e ser assinado por profissional legalmente habilitado. 4.5.4 Devem ser verificados os projetos anteriormente elaborados e ainda não executados abrangidos pela área em estudo, que poderão servir de subsídios ao projeto atual. 4.5.5 Conforme o tipo e magnitude do projeto, devem também ser levados em consideração os planos diretores governamentais para a área. 4.5.6 Para redes novas, o planejamento básico do projeto deve ser feito através da análise das condições locais, observando-se o grau de urbanização das áreas rurais, dimensões das propriedades, topografia dos terrenos, necessidade de travessias, tendências regionais e áreas com características semelhantes que possuam dados de carga e taxa de crescimento conhecida. VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 8 de 52

4.5.7 Os projetos de reforma devem aproveitar ao máximo a rede existente, desde que na fase de construção não se comprometam, com excesso de desligamentos, os índices de qualidade definidos pelo órgão regulador. 4.5.8 Após a entrada do projeto para análise, a COSERN tem um prazo máximo de 30 dias para efetuar sua análise e, em caso de aprovação, a liberação para construção; 4.5.9 A validade do projeto é de 24 meses contados apartir da data de conclusão de sua análise pela COSERN, ressalvadas as modificações impostas pela legislação em vigor. 4.6 Mapas, Plantas e Desenhos 4.6.1 Os projetos devem ser desenhados utilizando-se os padrões de desenho tipos A1, A2, A3 e A4. 4.6.2 As plantas dos projetos devem conter os seguintes dados: a) Traçado das vilas, povoados, rodovias, estradas, vias férreas, cercas e águas navegáveis ou não, com as respectivas identificações; b) Situação física das ruas, vilas e povoados, com indicações das edificações e com destaque para igrejas, cemitérios, colégios, postos de saúde e agroindústrias, assim como definição de calçamento existente, meio-fio e outras benfeitorias; c) Acidentes topográficos e obstáculos relevantes que podem influenciar na escolha do melhor traçado na rede; d) Detalhes da rede de distribuição existente, tais como: Posteação (tipo, altura e esforço); Condutores (tipo e bitola); Transformadores (número de fases e potência nominal); Dispositivos de proteção e equipamentos de rede (regulador, banco de capacitores, etc); Aterramento e estruturas; Indicação de linhas de transmissão e redes particulares, indicação da existência de redes telefônicas e indicação de consumidores ligados em AT; Geradores particulares. VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 9 de 52

4.6.3 A critério do Departamento responsável pela análise do projeto, ainda poderão ser exigidos outros detalhes da topografia do local da rede projetada. 4.7 Condutores 4.7.1O dimensionamento dos circuitos elétricos deve ser efetuado com base nos condutores padronizados, nas cargas previstas e no plano de expansão para a área. 4.7.2 Os condutores padronizados para a rede primária possuem as características da Tabela 05 do Anexo. I 4.7.3 Os troncos dos alimentadores devem ser projetados nas bitolas de 70mm² e 185mm², conforme definição do órgão de planejamento. 4.7.4 As derivações do circuito tronco devem ser projetadas na bitola de 35mm². 4.7.5 Os ramais de ligação de unidades consumidoras do grupo A e as derivações sem previsão de crescimento devem ser projetados na bitola de 35mm². 4.7.6 O vão máximo para a rede primária urbana é de 40 metros. 4.8 Cabos Mensageiros 4.8.1 Deve ser utilizado um cabo mensageiro de aço zincado para a sustentação dos espaçadores e separadores, assim como para proteção contra descargas atmosféricas e proteção mecânica (queda de árvores). 4.8.2 O cabo mensageiro a ser utilizado deve ser o mesmo cabo utilizado no estaiamento da rede de distribuição, com inclusive suas alças preformadas, e suas características que estão na Tabela 7 do Anexo I. 4.9 Transformadores 4.9.1 Os transformadores de distribuição padronizados são: a) Trifásicos: 15, 30, 45, 75, 112,5, 150 e 225 kva, conforme Tabela 9 do Anexo I. b) Bifásicos: 5, 10 e 15 kva, conforme Tabela 9 do Anexo I. 4.9.2 Os transformadores de distribuição para redes de 15kV devem possuir buchas para 24,2kV. 4.9.3 Os transformadores de distribuição devem ser instalados de frente para o sistema viário, ficando as chaves fusíveis do lado contrário. 4.9.4 Será necessária a instalação de transformadores trifásicos sempre que a demanda máxima for superior a 10 kva ou existir equipamento que necessite de alimentação trifásica. 4.9.5 De forma geral os transformadores devem ser localizados no centro de carga do circuito de baixa tensão e deverão obedecer às seguintes prescrições: a) A distância linear máxima do transformador ao último poste do circuito de baixa tensão não deverá exceder 400 metros para transformadores trifásicos ou 300 metros para transformadores bifásicos; b) Ao longo do caminhamento da rede primária trifásica somente podem ser instalados transformadores monofásicos em caso de atendimento a cargas individuais; c) Deverá ser evitada a instalação de transformadores em poste onde haja deflexão da rede, bem como em locais de difícil acesso que não permitam o emprego de equipamentos usuais de serviço (caminhão munck); d) Não devem ser instalados transformadores em estruturas com derivações da rede primária. VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 10 de 52

4.9.6 A proteção do transformador deve ser feita por meio de chaves fusíveis instaladas na mesma estrutura de transformação; 4.9.7 Os elos fusíveis para as chaves dos transformadores são determinados pela Tabela 13 do Anexo I. 4.9.8 Os cabos de interligação das buchas secundárias do transformador com a rede de baixa tensão devem ser de cobre isolado para a tensão de 0,6/1kV, e serem dimensionados de acordo com a potência do transformador, conforme Tabela 10 do Anexo I. 4.10 Postes 4.10.1 Os postes utilizados na rede de distribuição compacta devem ser de concreto armado tipo "duplo T" e devem ser dimensionados de acordo com o esforço resultante a ser absorvido pelo mesmo, a partir de suas resistências mecânicas padronizadas e características nominais indicadas na Tabela 8 do Anexo I. 4.10.2 Os postes padronizados para rede compacta são de 11 ou 12m de altura e esforços de 300, 600, 1000, 1500 e 2000daN, a serem definidos pelo projetista em função dos afastamentos mínimos recomendados e esforços resultantes. 4.10.3 Eventualmente poderão ser utilizados postes de 15m para manutenção de afastamentos mínimos ou realização de travessias. 4.10.4 Deve ser projetada fundação especial com manilhas ou concreto, quando o material do solo não apresentar resistência mecânica compatível com o esforço nominal do poste. 4.10.5 Nos projetos de rede, os postes devem ser implantados com o seu lado de maior esforço coincidindo com a força resultante de rede/equipamentos. 4.10.6 Para instalação de equipamentos deve-se usar sempre, no mínimo, poste de 600 dan e 11 metros. 4.10.7 Em áreas urbanas devem ser considerados os seguintes critérios para locação dos postes: a) O traçado da rede deve seguir pelo lado não arborizado das ruas; b) Deve-se evitar a implantação de redes no lado de rua com praça pública; c) Nas avenidas com canteiro central arborizado, os postes são locados nas calçadas laterais; d) O projetista deve optar por ruas ou avenidas bem definidas; e) Os postes devem se locados nas calçadas, preferencialmente em frente às divisórias dos lotes; f) Os postes devem ser implantados o mais perto possível do meio fio de modo a deixar na calçada um espaço livre para circulação de no mínimo 1,2 m; 4.10.8 Para que não surjam problemas de construção, a locação dos postes deve evitar sempre: a) Calçadas estreitas; b) Entradas de garagens, guias rebaixadas em postos de gasolina, frente de anúncios luminosos, marquises e sacadas; c) Locais onde as curvas das ruas, avenidas, rotatórias, etc., direcionam os veículos, pela força centrífuga, para fora do eixo da curva, o que eleva a probabilidade de abalroamentos dos postes; d) Alinhamento com galerias pluviais, esgotos e redes aéreas ou subterrâneas de outras concessionárias; e) Árvores, buracos, proximidade de barrancos, proximidade de rios ou irregularidades topográficas acentuadas. VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 11 de 52

4.10.9 Quando não houver posteação, deve-se escolher o lado mais favorável para a implantação da rede, considerando o que tenha maior número de edificações, acarretando menor número de travessias; 4.10.10 Os postes devem ser locados de tal forma que os vãos livres dos ramais de ligação tenham comprimento máximo de 40 m e permitam ligar todas as unidades consumidoras previstas no projeto. 4.10.11 As estruturas devem ser locadas preferencialmente dentro da faixa de domínio das rodovias, a 1,5 m do limite, observando o disposto nos itens 4.4.14, 4.4.15 e 4.4.16. 4.10.12 Sempre que a condição da rede estiver indefinida, deve ser providenciado junto aos órgãos de cadastro urbanístico, o projeto urbano do local para evitar futuros deslocamentos de rede sobre terrenos de terceiros ou ruas de acesso. 4.10.13 Não é necessário, quando houver prolongamento da rede existente, substituir os postes terminais por outros de menor esforço. 4.10.13.1 Os projetos de reforma ou para atendimento às novas cargas devem aproveitar ao máximo à rede existente, evitando-se na medida do possível a retirada de materiais do ativo imobilizado em serviço. 4.11 Engastamento 4.11.1 O comprimento do engastamento para qualquer tipo de poste deve ser calculado pela seguinte expressão: e = 0,1 L + 0,60 Onde: L Comprimento nominal do poste, em metros; e Engastamento: mínimo de 1,5m. 4.11.2 No engastamento simples, o terreno em volta do poste deve ser reconstruído, socando-se compactamente as camadas de 0,20m de terra até o nível do solo. 4.11.3 Recomenda-se misturar brita, cascalho ou pedras na terra de enchimento da vala e molhar antes de socar energicamente as camadas de 0,20m de reconstituição do solo. 4.12 Equipamentos de Proteção e Manobra 4.12.1 As chaves seccionadoras tipo faca para operação sem carga devem ser instaladas: a) Em saídas de alimentadores e nas interligações destes; b) Após derivações com cargas expressivas, a fim de preservar continuidade de serviço, por ocasião de manobras; c) Ao longo do tronco do alimentador, alternadas com chaves para operação com carga, possibilitando limitar a extensão de trechos desenergizados quando da ocorrência de defeitos ou necessidades de manutenção; d) Nos pontos de instalação de equipamentos elétricos, para possibilitar que eles sejam desenergizados ou "baypassados". 4.12.2 A capacidade nominal da chave deve ser igual ou maior que a máxima corrente de carga no ponto de instalação, considerando-se inclusive as manobras usuais. 4.12.3 As chaves fusíveis devem ser instaladas na rede compacta em: a) Pontos de derivação com Demanda Futura inferior a 25 A; b) Na proteção primária de transformadores de distribuição; c) Na proteção primária de banco de capacitores de distribuição até 600 kvar; d) A cada 6 km de trecho contínuo quando o número de chaves em série não ultrapassar a três; VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 12 de 52

e) Ramais de ligação de unidades consumidoras do Grupo A, conforme orientações da norma SM04.00-00.03 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição - 13,8kV.; 4.12.4 A instalação de mais que três chaves fusíveis em série somente é permitida mediante estudo especial de proteção aprovado pela área de planejamento. 4.12.5 Os elos fusíveis para transformadores são determinados pela Tabela 13 do Anexo I. 4.12.6 Para determinação do elo utilizado nos ramais de derivação deve ser feita consulta prévia ao órgão de proteção. 4.12.7 Devem ser instalados para-raios em todas as situações a seguir: a) Transformadores de distribuição tanto bifásicos quanto trifásicos; b) Entradas de unidades consumidoras de média tensão; c) Transição da rede aérea para subterrânea; d) Fim de linha ou seccionamentos temporários usados como contingência; e) Conjunto de medição aéreo; f) Lado fonte e carga dos equipamentos: banco de reguladores de tensão e religadores. 4.12.8 O projeto para instalação de equipamentos de proteção não especificados nesse documento deve ser submetido à aprovação dos órgãos de planejamento e de proteção. 4.13 Espaçadores 4.13.1 O espaçador padronizado pela COSERN é o losangular para 15kV com travas ou garras. 4.13.2 Não devem ser utilizados laços, anéis ou outros acessórios para a fixação dos condutores ao espaçador losangular com travas. Apenas o travamento das garras é suficiente conforme ilustra a Figura 1 abaixo. Figura 1 - Travamento dos condutores ao espaçador 4.13.3 A instalação dos espaçadores deve seguir as recomendações dos itens a seguir: 4.13.3.1 O afastamento entre o primeiro espaçador e a estrutura deve obedecer à tabela abaixo: Tabela 2 - Afastamento entre o primeiro espaçador e a estrutura Estrutura Afastamento (mm) CE1 (tangente) 1000 CE1A (com braço antibalanço) 7000 a 10000 Demais estruturas 12000 4.13.3.2 A instalação dos outros espaçadores ao longo do vão podão variar de 7 metros a 10 metros. VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 13 de 52

4.13.3.3 A tabela abaixo apresenta a quantidade de espaçadores considerando o afastamento máximo de 10 metros entre espaçadores. Vão (metros) Entre CE1 e CE1 Tabela 3 - Afastamento entre espaçadores Espaçadores Entre CE1A e qualquer outra estrutura Vão (metros) Espaçadores Entre CE1A e CE1A Até 22 3 1 Até 21 2 23 a 32 4 2 22 a 31 3 33 a 42 5 3 32 a 41 4 Vão (metros) Espaçadores Entre CE1 e qualquer outra estrutura Vão (metros) Espaçadores Entre duas estruturas quaisquer Até 22 2 Até 24 1 23 a 32 3 25 a 34 2 33 a 42 4 35 a 44 3 4.13.3.4 Em saídas de subestações recomenda-se que sejam instalados espaçadores em intervalos menores que o estabelecido nas Tabelas 2 e 3 acima. 4.13.4 Para que a seqüência de fases seja mantida nos espaçadores ao longo da rede, deve-se manter a fase "C" sempre do lado do poste. Para que isto seja possível, no caso de necessidade de mudança do traçado da rede (interferência com construção civil, mudança do poste para o outro lado da rua, etc) devem ser feitas transposições, tantas quantas forem necessárias, para manter-se a fase "C" sempre do lado dos postes, conforme Figura 2 abaixo: Figura 2 - Sequência de fases no espaçador e no separador vertical 4.14 Isoladores, Ferragens e Acessórios 4.14.1 Os isoladores utilizados na rede compacta são de material polimérico e constam na Tabela 14 do Anexo I. Os acessórios (pinos e parafusos) de fixação dos isoladores constam na Tabela 15 do Anexo I. 4.14.2 A fixação dos condutores ao isolador deve ser feita com laços plásticos do tipo lateral e de topo, a depender da aplicação. Figura 3 - Laço plástico de topo Figura 4 - Fixação do cabo no isolador com laço plástico de topo VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 14 de 52

Figura 5 - Laço plástico lateral Figura 6 - Fixação do cabo no isolador com laço plástico lateral 4.14.3 Devem ser utilizados grampos de ancoragem para o agarramento dos condutores, e alças preformadas para o agarramento do cabo mensageiro, conforme Tabela 16 do Anexo I. 4.15 Conexões 4.15.1 Conexões para derivações a) Derivação da rede nua para rede compacta: essas conexões só devem ser feitas nas passagens (pulos) da rede nua (nunca no cabo tensionado da rede nua), utilizando conector cunha sem capa protetora. Para isso, a estrutura da rede nua na qual acontecerá a derivação deverá ser transformada em uma estrutura de ancoragem. b) Derivação da rede compacta para rede nua: essas conexões devem ser feitas nas passagens (pulos) ou no cabo tensionado da rede compacta, utilizando conector cunha sem capa protetora, sendo necessário apenas cobrir o conector com fita isolante de alta fusão e depois com fita isolante comum preta. 4.15.2 Conexões para instalações de transformadores a) Se o transformador estiver em uma estrutura de fim de linha (CE3) ou de ancoragem (2CE3 e CE4), as conexões devem ser feitas nas sobras do cabo da rede após a amarração do grampo de ancoragem ou nas passagens (pulos), utilizando conectores cunha com capa protetora. b) Se o transformador estiver em uma estrutura passante (CE1A e CE2) as conexões devem ser feitas no cabo tensionado utilizando conector estribo com capa protetora e grampo de linha viva. Figura 7 - Conector estribo de cunha e capa protetora VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 15 de 52

4.16 Aterramento 4.16.1 Os tanques dos transformadores de distribuição e demais equipamentos, o terminal da bucha do neutro do transformador, e o condutor neutro da rede secundária devem ser interligados e aterrados em único ponto. 4.16.2 Para o aterramento são utilizados cabos de aço cobreado 2 AWG para a decida, e conector tipo cunha, tipo TGC ou solda exotérmica para as conexões com as hastes. 4.16.3 O aterramento recomendado é composto de uma haste enterrada verticalmente no solo, com o valor de resistência de aterramento próximo de zero e nunca superior a 10 (dez) ohms. No caso de uma haste não fornecer o valor de resistência de aterramento desejado, devem ser usadas várias hastes interligadas em paralelo até ser alcançado o valor requerido. 4.16.4 Todas as carcaças de equipamentos instalados na rede (chaves seccionadoras tripolares a seco, pára-raios, transformadores, religadores, reguladores, seccionalizadores automáticos, banco de capacitores, etc) devem ser aterradas. 4.16.5 Nas estruturas de rede primária deve-se usar a haste de terra afastada da base do poste, a uma distância nunca inferior a 1,5m, para melhor escoamento das correntes. 4.17 Aterramento dos cabos mensageiros 4.17.1 O cabo mensageiro deve ser aterrado nas seguintes condições: a) Na malha de terra ou aterramento dos equipamentos ao longo da rede; b) Em intervalos máximos de 300m de outro aterramento ao longo da rede; c) Em finais de rede; d) Em estruturas CE3. Nota: Em regiões de elevado nível ceraúnico onde a rede está sujeita a descargas atmosféricas diretas ou tensões induzidas, é recomendável o aterramento do cabo mensageiro em intervalos menores. 4.18 Aterramento temporário 4.18.1 O aterramento temporário deve ser instalado, preferencialmente nas partes expostas das redes (terminais de equipamentos, conector derivação linha viva, e outros) de tal forma que o local de trabalho esteja confinado entre dois pontos aterrados. 4.18.2 Nos trechos onde não houver partes da rede expostas, devem ser previstos estribos de espera para os testes de ausência de tensão e instalação do conjunto de aterramento temporário. VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 16 de 52

4.19 Queda de Tensão 4.19.1 A rede deve ser dimensionada de maneira que durante o horizonte de projeto, a tensão de fornecimento situe-se dentro dos limites estabelecidos pela legislação vigente. 4.19.2 O projeto deve ser apresentado acompanhado do cálculo da queda de tensão a partir da origem do circuito até a carga. 4.20 Cálculo Mecânico 4.20.1 As tabelas de flechas e trações foram elaboradas considerando-se os seguintes limites: a) Vão máximo = 80 metros com flecha máxima de 2,0 metros. b) Temperatura mínima = 5 C. c) Temperatura máxima = 50 C. d) Vento máximo 90 km/h. e) Temperatura do vento máximo = 15 C. 4.20.2 Para o tensionamento dos condutores devem ser obedecidas as tabelas de flechas e trações de montagem, conforme o Anexo II. 4.20.3 As estruturas devem ser dimensionadas com base na tração máxima da tabela de flechas e trações do cabo considerado. 4.21 Estruturas Padronizadas 4.21.1 As estruturas padronizadas para utilização em rede aérea primária com condutores cobertos estão relacionadas na Tabela 04 abaixo e seus desenhos estão no Anexo III desta norma. 4.21.2 Deve-se atentar para o correto uso dos isoladores, condutores e acessórios definidos nas Tabelas 05 a 21 do Anexo I. Tabela 4 - Estruturas Padronizadas Estrutura Utilização Básica CE1 A Utilizada em vãos retos ou com ângulo máximo de deflexão de 6º. CE2 Utilizada em vãos com ângulo de deflexão compreendidos de 6º a 60º. CE3 Utilizada em final de rede. CE4 Utilizada para amarração de rede com duplo encabeçamento e com ângulo de deflexão maior que 60º e menor que 90º. 2CE3 Utilizada para amarração de rede com duplo encabeçamento e com ângulo de deflexão maior que 60º e menor que 120º. CE1A TT Utilizada para instalação de transformador trifásico de distribuição sob rede compacta em vãos retos ou com ângulo máximo de deflexão de 6º. CE1 3 CE2-3 CE4-FA CE4-FU CE-FA CN4 Utilizada em derivação sem chave fusível a partir da estrutura CE1-A. Utilizada em derivação sem chave fusível a partir da estrutura CE2. Utilizada em instalação de chave faca em amarração de rede com duplo encabeçamento e com ângulo de deflexão maior que 60º e menor que 90º. Utilizada em instalação de chave fusível em amarração de rede com duplo encabeçamento e com ângulo de deflexão maior que 60º e menor que 90º. Utilizada para instalação de chave faca em cruzeta tipo L. Utilizada em transição da rede nua para a rede compacta. VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 17 de 52

5.REFERÊNCIAS Os equipamentos e as instalações devem atender às exigências da última revisão das normas da ABNT, e resoluções dos órgãos regulamentadores oficiais, em especial as listadas a seguir: NBR15992 - Rede de distribuição de energia elétrica com condutores cobertos para tensões até 36,2kV; NBR11873 - Cabos cobertos com material polimérico para redes de distribuição aérea de energia elétrica fixados em espaçadores, em tensões de 13,8 kv a 34,5 Kv; NBR15.688 Rede de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus; NBR 6535 Sinalização de linhas aéreas de transmissão com vista à segurança da inspeção aérea Procedimento; NBR 7276 Sinalização de advertência em linhas aéreas de transmissão de energia elétrica Procedimento; NBR 5422 Projeto de Linhas Aéreas de Transmissão de Energia Elétrica; NBR 8158 Ferragens Eletrotécnicas para Redes Aéreas, Urbanas e Rurais de Distribuição de Energia Elétrica; NBR 8159 Ferragens Eletrotécnicas para Redes Aéreas, Urbanas e Rurais de Distribuição de Energia Elétrica Formatos, Dimensões e Tolerâncias; NBR8451-1 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 1: Requisitos NBR8451-2 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 2: Padronização de postes para redes de distribuição de energia elétrica NBR8451-3 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 3: Ensaios mecânicos, cobrimento da armadura e inspeção geral NBR8451-4 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 4: Determinação da absorção de água NBR8453-1 - Cruzetas de concreto armado e protendido para redes de distribuição de energia elétricaparte 1: requisitos NBR8453-2 - Cruzetas de concreto armado e protendido para redes de distribuição de energia elétrica - parte 2: padronização NBR8453-3 - Cruzetas de concreto armado e protendido para redes de distribuição de energia elétrica - parte 3: ensaios NBR7270 - Cabos de alumínio nus com alma de aço zincado para linhas aéreas especificação; NBR7271 Cabos de alumínio nus para linhas aéreas especificação; NBR12459 - Isolador tipo pilar de porcelana - dimensões e características NBR 15238 Sistema de sinalização para linhas aéreas de transmissão de energia elétrica; NBR ISO 9001-Sistemas de Gestão da Qualidade; NR 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade; Portaria No 1.141/GM5, de 8 de dezembro de 1987, do Ministério de Estado da Aeronáutica. Na ausência de normas específicas da ABNT ou em casos de omissão das mesmas, devem ser observados os requisitos das últimas edições das normas e recomendações das seguintes instituições: ANSI - American National Standard Institute, inclusive o National electric Safety Code (NESC); NEMA - National Electrical Manufacturers Association NEC - National Electrical Code IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers IEC - Internacional Electrotechnical Commission 6.APROVAÇÃO JOSÉ ANTÔNIO DE SOUZA BRITO Gerente do Departamento Engenharia Corporativo VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 18 de 52

Código SAP Bitola Formação ANEXO I. TABELAS DE MATERIAIS Tabela 5 Características de Condutores da Rede Compacta Sessão (mm²) Diâm (mm) Massa (Kg/Km) Carga de Ruptura Rest Ωxkm 2212003 30mm² 7x2,5 34,34 13,6 190 455 dan 1,1135 187 2212012 70mm² 19x2,1 65,77 16,2 315 910 dan 0,568 312 2212011 185mm² 37x2,5 181,53 22,6 695 2405 dan 0,21 581 Imax (A) Tabela 6 Área de aplicação dos Condutores Código SAP Tipo de rede Cabo Aplicação Rede Compacta 2212003 35 mm² Área não agressiva Urbana Rede Compacta (Spacer) Compacta com condutores de alumínio 2212012 70 mm² Área não agressiva Urbana Protegido Compacta 2212011 185 mm² Área não agressiva Urbana Tabela 7- Características do Cabo mensageiro Código SAP Descrição Diâmetro Formação Categoria Carga de ruptura (dan) 4401035 Cordoalha de aço zincado 7,9mm (5/16") 7 fios EAR 5100 Tabela 8 - Postes de Concreto padronizados para a Rede Compacta Código SAP Rede de MT Poste DT Código SAP Poste DT 3300002 11/300 3300003 12/300 3300010 11/600 3300009 12/600 3301004 11/1000 3301021 12/1000 - - 3300060 12/2000 Tabela 9 - Transformadores padronizados para a Rede de Distribuição Código SAP Descrição Nº de Tap 210094 Trafo 1FF 5,0kVA 13,8KV 220V 3 210096 Trafo 1FF 10,0kVA 13,8KV 220V 3 210098 Trafo 1FF 15,0kVA 13,8KV 220V 3 210248 Trafo 3F 15,0kVA 13,8KV 380/220V 3 210228 Trafo 3F 30,0kVA 13,8KV 380/220V 3 210189 Trafo 3F 45,0kVA 13,8KV 380/220V 5 210191 Trafo 3F 75,0kVA 13,8KV 380/220V 5 210193 Trafo 3F 112,5kVA 13,8KV 380/220V 5 210306 Trafo 3F 150kVA 13,8KV 380/220V 3 210307 Trafo 3F 225kVA 13,8KV 380/220V 3 VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 19 de 52

ANEXO I - TABELA DE MATERIAIS Tabela 10 Condutor isolado e Conector perfurante para saída do Transformador Potência do Transf.(kVA) 5 10 15 15 Tensão Secund. (V) Cabo da rede multiplexada (mm²) 220 1 x 25 + 1x 25 Cabo de ligação (mm2) Código SAP (cabo) Conector derivação tipo Cunha (código SAP) 30 16 2223035 2401000 45 3 x 35 + 1x 35 35 2223030 2401006 3 x 70 + 1x 70 2400002 / 75 70 2223025 2400014 3 x 120 + 1x 70 2400003 112,5 380/220 120 2223026 Código SAP Tabela 11 Chave Fusível de Distribuição Tensão Máxima (kv) Base NBI (kv) Corrente Nominal (A) Corrente Nominal (A) Porta Fusível Capacidade de Interrupção (A) 530010 15 95 300 100 10000 530004 25,8 125 100 100 2000 Tabela 12 Para-Raios Código SAP Tensão Nominal (kv) NBI (kv) Corrente de descarga nominal (ka) 400025 12 95 10 400043 15 95 10 Tabela 13 Dimensionamento de Elos Fusíveis Tipo Bifásicos Trifásicos Potência (kva) 5 10 15 15 Código SAP 536137 Elo fusível VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 20 de 52 1H 30 536138 2H 45 536139 3H 75 536140 5H 112,5 536141 6K

ANEXO I - TABELA DE MATERIAIS Tabela 14 Isoladores Padronizados para a Rede Compacta Código SAP Descrição Tipo de Rede Aplicação 2312000 Isolador pino polimérico 15 kv Rede Compacta (Spacer) Atmosfera não agressiva 2322005 Isolador de suspensão polimérico 15 kv Rede Compacta (Spacer) e Rede nua de Alumínio Atmosfera não agressiva Tabela 15 Fixação de Isolador da Rede Compacta Código SAP Descrição Aplicação 3428085 Pino isolador reto curto aço 15kV Isolador pino polimérico 15 kv Tabela 16 Grampos de ancoragem e Alça para Cabo mensageiro Código SAP Descrição Aplicação 3422049 Grampo de ancoragem cunha 35mm² 3422065 Grampo de ancoragem cunha 70mm² 3422050 Grampo de ancoragem cunha 185mm² 3430350 Alça preformada para estai 7,90mm EAR Código SAP Tabela 17 - Espaçador Losangular Descrição 3426163 Espaçador Losangular 15kV 35 a 185mm² com travas Tabela 18 - Separadores Verticais Código SAP Descrição Observação 3412003 Separador vertical polimérico 70mm² São necessários 04 laços plásticos laterais para fixação 3412004 Separador vertical polimérico 185mm² do cabo no separador. Tabela 19 - Ferragens, Laços e Acessórios da Rede Compacta Código SAP Descrição Aplicação 3431411 Laço plástico lateral 35mm² 3431400 Laço plástico lateral 70mm² 3431410 Laço plástico lateral 185mm² 3431721 Laço plástico de topo 35mm² 3431720 Laço plástico de topo 70mm² 3431080 Laço plástico de topo 185mm² Fixação dos condutores na lateral do isolador e também ao separador vertical Fixação dos condutores no topo do isolador 3412000 Braço anti-balanço Estrutura CE1A 3412015 Estribo para braço "L" Estruturas CE1 e CE1A 3412020 Braço tipo "C" Estruturas de amarração 3412030 Braço tipo "L" Estruturas CE1 e CE1A 3414345 Cantoneira 65x65x900mm para braço "C" Braço "C" das estruturas de amarração Parafuso de aço cabeça abaulada Fixação da cantoneira (3414345) ao braço "C" (3412020) 3480270 16x45mm e fixação do estribo ao braço "L". VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 21 de 52 Rede Compacta (Spacer) com condutores de alumínio protegido Fixação do cabo mensageiro da Rede Compacta

ANEXO I - TABELA DE MATERIAIS Código SAP Tabela 20 - Parafusos Parafuso de Cabeça quadrada aço M-12 Dimensões em (mm) A B (Mín) B (Máx) 3480065 200 +/- 3,0 120 130 3480075 350 +/- 4,0 270 290 Código SAP Parafuso de Cabeça quadrada aço M-16 Dimensões em (mm) A B (Mín) B (Máx) 3480300 150 80 90 3480305 200 120 130 3480310 250 170 180 3480315 300 220 240 3480320 350 270 290 3480325 400 320 350 3480330 450 370 400 3480335 500 420 450 3480340 550 470 500 3480345 600 520 550 Código SAP Tabela 21 - Conectores protegidos Descrição Cartucho para aplicação Código SAP 2461009 Conector Impact Alumínio Protegido 15KV 35mm²/35mm² Vermelha 2402002 2461003 Conector Impact Alumínio Protegido 15KV 70mm²/70mm² Azul 2402000 2461000 Conector Impact Alumínio Protegido 15KV 185mm²/185mm² Azul 2402000 2461005 Conector Impact Alumínio Protegido 15KV 185mm²/70mm² Azul 2402000 2461001 Conector Impact Alumínio Protegido 15KV 185mm²/35mm² Azul 2402000 2461007 Conector Impact Alumínio Protegido 15KV 70mm²/35mm² Vermelha 2402002 2460002 Conector Estribo tipo cunha de Alumínio protegido 35mm² Vermelha 2402002 2460000 Conector Estribo tipo cunha de Alumínio protegido 70mm² Azul 2402000 2460001 Conector Estribo tipo cunha de Alumínio protegido 185mm² Azul 2402000 VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 22 de 52

TEMP 5 C 10 C 15 C 20 C 25 C 30 C 35 C 40 C 45 C 50 C ANEXO II - TABELAS DE FLECHAS E TRAÇÕES Cabo 35 mm² TABELA DE FLECHAS E TRAÇÕES Valores finais Rede Compacta com espaçador cabo coberto XLPE - 35 mm² Comprimento do Vão Tração 15m 20m 25m 30m 35m 40m 45m 50m 55m 60m 65m 70m 75m 80m T(daN) 553 541 527 512 498 485 474 464 455 448 442 437 433 430 F(m) 0,05 0,09 0,14 0,21 0,29 0,39 0,50 0,63 0,78 0,94 1,12 1,31 1,52 1,74 T(daN) 514 504 493 482 471 462 453 446 440 435 431 427 424 422 F(m) 0,05 0,09 0,15 0,22 0,30 0,40 0,52 0,66 0,80 0,97 1,15 1,34 1,55 1,77 T(daN) 475 468 460 453 446 440 434 430 426 423 420 418 416 415 F(m) 0,07 0,10 0,16 0,23 0,32 0,43 0,55 0,68 0,83 0,99 1,18 1,37 1,58 1,80 T(daN) 437 433 429 426 422 419 417 415 413 411 410 409 408 408 F(m) 0,06 0,11 0,17 0,25 0,34 0,45 0,57 0,70 0,86 1,02 1,20 1,40 1,61 1,83 T(daN) 400 400 400 400 400 400 400 400 400 400 400 400 400 400 F(m) 0,07 0,12 0,18 0,26 0,36 0,47 0,59 0,73 0,88 1,05 1,23 1,43 1,64 1,87 T(daN) 365 370 374 377 380 383 385 387 389 390 391 392 393 394 F(m) 0,07 0,13 0,20 0,28 0,38 0,49 0,61 0,76 0,91 1,08 1,26 1,46 1,67 1,90 T(daN) 332 341 349 356 362 367 371 375 378 381 383 385 386 388 F(m) 0,08 0,14 0,21 0,30 0,40 0,51 0,64 0,78 0,94 1,10 1,29 1,49 1,70 1,93 T(daN) 302 315 326 336 345 352 358 363 368 371 375 377 380 382 F(m) 0,09 0,15 0,22 0,31 0,41 0,53 0,66 0,80 0,96 1,13 1,32 1,52 1,73 1,96 T(daN) 273 291 306 318 329 338 346 353 358 363 367 370 373 376 F(m) 0,10 0,16 0,24 0,33 0,44 0,55 0,68 0,83 0,99 1,16 1,35 1,55 1,76 1,99 T(daN) 248 269 287 302 315 326 335 342 349 355 359 364 367 371 F(m) 0,11 0,17 0,25 0,35 0,45 0,57 0,71 0,85 1,01 1,19 1,38 1,57 1,79 2,02 15 +V T(daN) 524 544 563 581 597 612 625 636 646 655 663 670 676 681 Tração de projeto = 612 dan para vãos até 40 m e 681 dan para vãos entre 40 e 80 m. Vento = 90 km/h. As trações correspondem ao conjunto completo Cabo mensageiro + 3 condutores. VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 23 de 52

TEMP 5 C 10 C 15 C 20 C 25 C 30 C 35 C 40 C 45 C 50 C ANEXO II TABELAS DE FLECHAS E TRAÇÕES Cabo 70mm² TABELA DE FLECHAS E TRAÇÕES Valores finais Rede Compacta com espaçador cabo coberto XLPE-70mm² Comprimento do Vão Tração 15m 20m 25m 30m 35m 40m 45m 50m 55m 60m 65m 70m 75m 80m T(daN) 475 475 475 475 475 475 611 611 611 611 611 611 611 611 F (cm) 0,08 0,14 0,22 0,31 0,43 0,56 0,55 0,68 0,82 0,97 1,14 1,33 1,52 1,73 T(daN) 442 446 450 454 457 459 590 593 594 596 598 599 600 601 F (cm) 0,08 0,15 0,23 0,33 0,44 0,58 0,57 0,70 0,84 1,00 1,17 1,35 1,55 1,76 T(daN) 409 418 427 434 440 444 570 574 578 582 584 587 589 591 F (cm) 0,09 0,16 0,24 0,34 0,46 0,60 0,59 0,72 0,87 1,02 1,20 1,38 1,58 1,79 T(daN) 379 393 405 415 424 430 551 557 563 568 572 575 579 581 F (cm) 0,10 0,17 0,26 0,36 0,48 0,62 0,61 0,74 0,89 1,05 1,22 1,41 1.61 1,82 T(daN) 350 369 384 398 409 417 533 540 548 554 560 564 569 572 F (cm) 0,11 0,18 0,27 0,37 0,50 0,64 0,63 0,77 0,91 1,08 1,25 1,44 1,64 1,85 T(daN) 324 347 366 382 395 405 516 526 534 542 548 554 560 563 F (cm) 0,12 0,19 0,28 0,39 0,51 0,65 0,65 0,79 0,94 1,10 1,28 1,46 1,66 1,88 T(daN) 301 327 349 367 382 394 501 511 521 530 537 544 550 554 F (cm) 0,12 0,20 0,30 0,41 0,53 0,67 0,67 0,81 0,96 1,13 1,30 1,49 1,69 1,91 T(daN) 280 309 333 353 370 383 485 498 509 518 527 534 541 546 F (cm) 0,13 0,21 0,31 0,42 0,55 0,69 0,69 0,83 0,98 1,15 1,33 1,52 1,72 1,94 T(daN) 261 293 319 340 358 373 471 485 497 507 517 525 532 538 F (cm) 0,14 0,23 0,32 0,44 0,57 0,71 0,71 0,85 1,01 1,18 1,35 1,55 1,75 1,97 T(daN) 244 278 306 329 348 363 458 473 485 497 507 516 524 531 F (cm) 0,15 0,24 0,34 0,45 0,58 0,73 0,73 0,88 1,03 1,20 1,38 1,57 1,78 2,00 15 +V T(daN) 473 507 536 562 585 604 738 757 774 790 804 816 828 839 Tração de projeto = 604daN para vãos até 40m e 839daN para vãos até 80m Vento = 90 km/h As trações correspondem ao conjunto completo Cabo mensageiro + 3 condutores. VR01.03-00.05 3ª Edição 12/08/2014 24 de 52