FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ FAESPI ÁREA: EDUCAÇÃO E SAÚDE



Documentos relacionados
FACULDADE DE TECNOLOGIA DO PIAUÍ FATEPI RELATÓRIO DO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DO PIAUÍ FATEPI

Planejamento CPA Metropolitana 2013

Faculdade de Direito Promove Comissão Própria de Avaliação PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

crítica na resolução de questões, a rejeitar simplificações e buscar efetivamente informações novas por meio da pesquisa, desde o primeiro período do

PORTARIA Nº 300, DE 30 DE JANEIRO DE 2006.

PROGRAMA DE APOIO E APERFEIÇOAMENTO PEDAGÓGICO AO DOCENTE

Documento orientador de um curso que traduz as políticas acadêmicas institucionais

RESOLUÇÃO Nº 6/2014 TÍTULO I: DOS OBJETIVOS

DIMENSÃO 1 A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Fanor - Faculdade Nordeste

FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Comissão Própria de Avaliação - CPA

ASSOCIACAO EDUCACIONAL DE ENSINO SUPERIOR UNIAO DAS FACULDADES DOS GRANDES LAGOS RELATÓRIO GERAL DE REPOSTA DE PROFESSORES. 2º SEMESTRE DE 2013

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL - CPA REGULAMENTO

PLANO DE TRABALHO CAMPUS DE FRANCISCO BELTRÃO QUATRIÊNIO

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL CORPO DOCENTE

AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

DIMENSÃO 2: - Política para o ensino, pesquisa, pós-graduação e extensão - Respectivas normas de operacionalização

Representante da Sociedade Civil Organizada Calixto Nunes da França. Representante Discente Artur da Costa Júnior

PROGRAMA DE EXTENSÃO DA FASETE - PROESETE Edital de 15 de setembro de 2015.

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA

REGULAMENTO PROGRAMA DE MONITORIA

Anexo II CARGOS DE DCA

PROJETO DA CPA 1 DADOS DA INSTITUIÇÃO. Nome: Faculdade São Salvador Código: 2581 Caracterização: Instituição privada com fins lucrativos

FACULDADE GLOBAL DE UMUARAMA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA FACULDADE GLOBAL DE UMUARAMA FGU / UNIESP RELATÓRIO FINAL 2012/2013

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA Faculdades Integradas Dom Pedro II São José do Rio Preto - SP

D I R E I T O SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR SINAES AUTORIZAÇÃO

HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE NIVELAMENTO. Curso: Bacharelado em Administração de Empresas

REGULAMENTO PROGRAMA DE APOIO AO DISCENTE - PADI DA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS DE GUARANTÂ DO NORTE

Informativo Comissão Própria de Avaliação URI Erechim

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM. Coerência do sistema de avaliação

RESOLUÇÃO UNIV N o 40 DE 28 DE AGOSTO DE Aprova o Regulamento do Processo de Auto- Avaliação da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

A Função da Comissão Própria de Avaliação (CPA) em uma Instituição de Ensino Superior. Prof. Marcílio A. F. Feitosa

Regulamento da CPA Comissão Própria de Avaliação DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE VISCONDE DO RIO BRANCO CAPÍTULO I

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ESTADO DO CEARÁ SECITECE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ UECE

Instrumento: Docentes

POLÍTICA DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

MINI STÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINI STRO P ORTARIA Nº 808, DE 18 DE JUNHO DE 2010

AVALIAÇÃO TRIMESTRAL DE METAS PDI- 2011/2015

Art. 16.O plano de desenvolvimento institucional deverá conter, pelo menos, os seguintes elementos:

1.2 - Como você avalia a divulgação dos resultados da autoavaliação institucional para a comunidade universitária da sua unidade/subunidade?

FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

Reitor Prof. Dr. Reinaldo Centoducatte. Vice-Reitora Profª. Drª. Ethel Leonor Noia Maciel

RESULTADOS ALCANÇADOS

SIC 56/07. Belo Horizonte, 8 de novembro de 2007.

Dimensão 1 - Organização Didático-Pedagógica do Curso

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GRAVATAÍ

PLANO DE TRABALHO Período: 2014/ CONTEXTO INSTITUCIONAL

Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada

PPGTAS-PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO TECNOLOGIA, AMBIENTE E SOCIEDADE

NORMATIZAÇÃO E REGULAÇÃO DOS DOCUMENTOS OFICIAIS DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR LASSALISTA CURSOS DE GRADUAÇÃO

2º RELATÓRIO PARCIAL DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Al. dos Pamaris, 308 Moema São Paulo / SP - CEP: Fone: Fax:

Faculdade Marista Regulamento de Monitoria

POLÍTICA INSTITUCIONAL DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DA UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA

RELATÓRIO SÍNTESE DA CPA (COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO)

Programa de Acompanhamento de Egressos

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA - NOR 350

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS BACHARELADO

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Programa de Capacitação

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional)

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes

PROGRAMA SELO DE QUALIDADE

Plano de Ação. Colégio Estadual Ana Teixeira. Caculé - Bahia Abril, 2009.

Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação em Direito (presencial e a distância)

NÚCLEO DE APOIO AO ACADÊMICO Projeto de Funcionamento

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA. Relatório da Auto Avaliação Institucional 2014

PLANO DE TRABALHO DIREÇÃO DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE. UNIOESTE - Campus de Francisco Beltrão. Quadriênio Candidata

3.1. Sensibilização CPA para novos coordenadores de ensino contratados

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) -

PLANO DE AÇÃO

FORMULÁRIO PARA A CONSOLIDAÇÃO DAS QUESTÕES ABERTAS

Faculdades Integradas de Taquara

RELATÓRIO GERAL AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2014

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Bacharelados, Licenciaturas e Cursos Superiores de Tecnologia (presencial e a distância)

Estrutura do PDI

Síntese do plano de atuação da CPA- ciclo avaliativo 2008/2010

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico

AUTO-AVALIAÇÃO: QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS SUELEN APARECIDA TIZON MARTINS

ANEXO I DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS TABELA A ATRIBUIÇÕES DO CARGO PROFESSOR E PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 20 HORAS

UNIVERSIDADE DE RIO VERDE CPA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO FACULDADE DE PSICOLOGIA

PROGRAMA DE EXTENSÃO PROEX

UNIVERSIDADE DE RIO VERDE CPA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO FACULDADE DE ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE DE RIO VERDE CPA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO FACULDADE DE FISIOTERAPIA

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas

MINUTA DE RESOLUÇÃO Nº 00, DE XX DE XXXXX DE 2015.

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD VAGA

1. PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA FAEC

Transcrição:

FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ FAESPI ÁREA: EDUCAÇÃO E SAÚDE RELATÓRIO DO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ FAESPI TERESINA PI

2 RELATÓRIO DO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ FAESPI Introdução... 3 1. A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional... 6 2. A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades... 8 3. As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnicoadministrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho... 11 4. Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios... 13 5. Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação... 14 6. Políticas de atendimento aos estudantes e egressos... 17 7. A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural... 19 8. A comunicação com a sociedade... 20 9. Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia de auto-avaliação institucional... 21 10. Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior... 22

3 INTRODUÇÃO O processo de auto-avaliação institucional da Piauí (FAESPI), teve como fundamento as Diretrizes para Avaliação das Instituições da Educação Superior CONAES/INEP, conforme as orientações gerais para o roteiro da auto-avaliação das instituições que foi implementado e orientado por comissão paritária composta pelos seguintes membros: Coordenador: Bernadete Freire de Carvalho Avelino Representante do Docente: Eliete Silva Meireles Representante dos Discentes: Maria Eliete Leite Soares de Castro Representante Técnico-administrativo: Marilene de Oliveira Araújo Representante da Sociedade civil: Carlos Alberto Ribeiro da Costa. Esta Comissão é responsável direta pela condução do processo avaliativo da instituição, tendo desenvolvido suas atividades através de encontros semanalmente de 2h de duração. O presente relatório constitui-se da análise das informações colhidas durante o ano de 2005. O trabalho foi desenvolvido em dois momentos. Num primeiro momento, foi o de sensibilização, organização e aplicação dos instrumentais. Num segundo momento, após a tabulação e discussão dos dados foi realizada a análise. O presente documento é resultado deste processo e tem como objetivo principal a implementação de políticas institucionais pertinentes à melhoria da qualidade do

4 trabalho desenvolvido na instituição. A proposta pautou-se nas dimensões propostas pela Lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior/SINAES. No ano de 2005, na Piauí (FAESPI), foi elaborado o primeiro Projeto de Avaliação Institucional, utilizando no processo os seguintes instrumento de coleta de dados: questionário, análise documental, observação in loco e entrevistas não-estruturada. Para tal foram estabelecidas variáveis para avaliar o desempenho da academia: avaliação do desempenho por professores, por alunos e por funcionários. Foram definidos como objetivos para o projeto de auto-avaliação institucional os que seguem: OBJETIVO GERAL: avaliar o desempenho da FAESPI, subsidiando o processo de tomada de decisão das políticas institucionais e a implementação de um projeto social, político e pedagógico que atenda as expectativas da excelência da academia. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: sensibilizar a comunidade acadêmica da necessidade e pertinência de se estabelecer um processo contínuo e permanente de avaliação da FAESPI; levantar informações constituindo um banco de dados que possibilite um diagnóstico quantitativo e qualitativo relativo a todos os segmentos da instituição; monitorar as etapas de auto-avaliação, a partir do diagnóstico, buscando uma avaliação global da FAESPI;

5 realizar a avaliação externa, levantando ponto de vista da sociedade a respeito do desempenho da Faculdade frente às necessidades sociais; promover a divulgação dos resultados de avaliação para a comunidade acadêmica, bem como a sociedade em geral; implementar o processo de tomada de decisão frente aos resultados da avaliação, objetivando a qualidade dos cursos e da gestão da Faculdade; implementar o processo da avaliação, visando a otimização da avaliação institucional. A Comissão Própria de Avaliação (CPA) entende que para o processo de autoavaliação de uma instituição de ensino superior, mesmo que o ponto de partida seja os dados quantitativos, tem como norte para a análise a pesquisa qualitativa 1. Inicialmente a comissão elaborou o cronograma para dar cumprimento aos objetivos propostos, organizando o processo em cinco etapas que foram assim distribuídas: 1ª etapa Dimensão (1) A missão e o PDI e Dimensão (2) A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão; 2ª etapa Dimensão (5) As políticas de pessoal de carreira docente e corpo técnico-administrativo e Dimensão (6) Organização e gestão da instituição; 3ª etapa Dimensão (7) Infra-estrutura física e Dimensão (9) Políticas de atendimento a estudantes e egressos; 4ª etapa Dimensão (3) A responsabilidade social da instituição e Dimensão (04) A comunicação com a sociedade; 1 Para Ludke e André (1986, p.49) O uso de abordagens qualitativas [...] sucinta primeiramente uma série de questões decorrentes da interação do pesquisador com os sujeitos pesquisados.

6 5ª etapa Dimensão (8) Planejamento e Avaliação e Dimensão (10) Sustentabilidade Financeira. Após o início dos trabalhos e com o aprofundamento do conhecimento do processo avaliativo estabelecido pelos SINAES a comissão verificou a necessidade de ser mais ágil para poder dar uma resposta no prazo determinado pela lei. Apresentaremos a seguir as etapas definidas pela CPA, no qual contempla todas as dimensões propostas pelo roteiro de Auto-Avaliação Institucional. 1ª ETAPA: 1. A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Antes de falar da articulação entre o Plano de Desenvolvimento Institucional e o Projeto Pedagógico Institucional é preciso fazer algumas considerações sobre os mesmos. O PDI existente hoje na Faculdade data da época de sua autorização (2001), sendo que até o ano de 2005 tinha sofrido poucas alterações. Somente a partir do primeiro semestre de 2006, foi iniciado o processo de construção do PPI e sua articulação com o PDI direção, professores e alunos; e algumas reformulações estão se processando de maneira mais consistente. A seguir relatamos as ações programadas na primeira etapa que inclui a missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional:

7 AÇÕES PROGRAMAS Levantamento das Metas do P.D.I. QUADRO AVALIATIVO I A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2 EFETIVAÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ALCANÇADOS SIM NÃO PARCIAL FRAGILIDADES POTENCIALIDADES X Considerando a situação atual da IES, as metas propostas são de difícil alcance no tempo previsto. A diversificação das dimensões de atividades acadêmicas para as quais as metas foram propostas. Verificação da realização das ações do P.D.I. X Reduzida margem de investimento financeiro. Comprometimento dos A recenticidade da I.E.S exige um trabalho profissionais com a I.E.S. concomitante de reflexão e elaboração sistematizada do Credibilidade na qualidade da funcionamento institucional e sua respectiva implantação. formação desenvolvida na I.E.S. Recentes e freqüentes mudanças na regulamentação A inserção dos egressos no legal do Ensino Superior. mercado do trabalho. Dificuldade de disponibilização de profissionais no A experiência educacional dos mercado com a qualificação exigida. gestores e a melhoria na qualidade da Dificuldade de comunicação com o MEC (entraves nos gestão acadêmica. sistemas on-line/acesso direto). Implantação de Programa de Baixo poder aquisitivo da comunidade local incidindo atendimento aos discentes. na condição financeira da instituição. Implantação do programa de Dificuldade de aquisição do acervo biográfico pela escassez do mercado fornecedor. formação continuada do docente e do técnico-administrativo. Desenvolvimento de projetos de ação social. Demanda social expressiva dos cursos de Pós-Graduação da IES. Convênios firmados com diversos órgãos públicos e organizações nãogovernamentais. Existência de clínica-escola própria com profissionais qualificados nas diversas áreas de atendimento. Vasto campo de estágio nos cursos de graduação oferecidos pela I.E.S. Diversos campos de prestação de serviços sociais pela Faculdade. Implantação do plano de cargos e salários. 2 Obs.: As condições de investimento são fragilizadas por ser uma I.E.S de pequeno porte.

8 2. A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO, A EXTENSÃO E AS RESPECTIVAS NORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO, INCLUÍDOS OS PROCEDIMENTOS PARA ESTÍMULO À PRODUÇÃO ACADÊMICA, AS BOLSAS DE PESQUISA, DE MONITORIA E DEMAIS MODALIDADES Os cursos de graduação e pós-graduação oferecidos pela IES se caracterizam pelo compromisso de integrar ensino e pesquisa e promover a extensão, buscando formar sujeitos autônomos, responsáveis e competentes para responder o desafio da realidade atual, sem descuidar da formação continuada, na modalidade da pósgraduação lato sensu, com cursos nas diversas áreas do conhecimento humano. De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional, os cursos de graduação e Pós-graduação têm sido caracterizados pelo compromisso de integrar ensino, pesquisa e extensão. Partindo dessa integração, os cursos de graduação da faculdade se pautará nos seguintes objetivos: 1. Proporcionar condições teóricas-práticas reflexivas para que os graduandos reflitam sobre sua práxis, buscando reconstruí-la continuamente; 2. Refletir criticamente sobre sua própria ação no meio social em que vive; 3. Buscar maior compreensão do campo de atuação de atuação profissional, sua dimensão, limitações e perspectivas; Compreende-se que a pesquisa, o ensino e a extensão são atividades ligadas a programas desenvolvidos para o aluno, sob orientação do professor (orientador do trabalho). Foi considerado como estímulo ao aluno, as bolsas (descontos sobre a mensalidade), a participar das atividades: Monitoria e Iniciação Científica. Podemos incluir também as bolsas: PROUNI e FIES.

9 A partir de conversas com os professores e alunos pôde-se verificar suas condições de ensino e aprendizagem na Instituição, sendo consideradas boas o incentivo que é direcionado a essas atividades. AÇÕES PROGRAMAS Auto-avaliação docente Avaliação docente pelo discente Análise do rendimento discente Avaliação docente pelo coordenador de curso QUADRO II A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS- GRADUAÇÃO E A EXTENSÃO 3 EFETIVAÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ALCANÇADOS SIM NÃO PARCIAL FRAGILIDADES POTENCIALIDADES X X X X Em relação ao cumprimento das tarefas, da organização didáticopedagógica, a prática avaliativa e a relação interpessoal ficou em torno de 30% regular. Índice de 8,8% dos professores situam-se na escala de Regular a Bom. Índice de 8,8% dos professores foram considerados com desempenho regular. Em relação ao cumprimento das tarefas, da organização didático-pedagógica, a prática avaliativa e a relação interpessoal ficou em torno de 70% entre bom e ótimo. Índice de 82,4% dos professores foram avaliados na escala de Bom a Ótimo. Boa relação professor-aluno. Os índices de aprovação dos discentes em torno de 96,3%. O índice de evasão de 0,28; significando a permanência e continuidade dos alunos nos cursos. Predomínio do conceito Ótimo para os seguintes critérios: - Participação docente no funcionamento institucional (80,5%). - Organização didático- pedagógica (87,8%). - Prática pedagógica (82,9%). - relação professor-aluno (85,4%). - Prática avaliativa (85,4%). - Cumprimento das atividades institucionais (87,8%). 3 Conforme Projeto de Avaliação Institucional enviado, a CPA definiu como focos avaliativos nesta dimensão o ensino e a pós-graduação, uma vez que estas atividades estão mais consolidadas nesta I.E.S.

10 ÇÕES PROGRAMAS Verificação da situação de ensino QUADRO II A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS- GRADUAÇÃO E A EXTENSÃO EFETIVAÇÃO DA AÇÃO RESULTADOS ALCANÇADOS SIM NÃO PARCIAL FRAGILIDADES POTENCIALIDADES X A carência de profissionais qualificados, uma vez que não havia no Estado instituições formadoras na área de Fonoaudiologia. Necessidade de ampliação da quantidade de recursos audiovisuais utilizados no processo de ensinoaprendizagem. Quadro docente do curso de Pedagogia formado por 10 professores mestres e 08 professores especialistas. Dentre os 18 docentes de Pedagogia: 14 possuem mais de 10 anos de experiência no magistério e 04 estão numa escala entre 06 e 10 anos de experiência. Quadro docente do curso de Fonoaudiologia formado por 17 professores: 04 doutores, 03 mestres e 10 especialistas. Equilíbrio do tempo de experiência no magistério dos docentes do curso de Fonoaudiologia, de acordo com a seguinte escala: - até 05 anos de experiência (07 professores); - entre 06 a 10 anos de experiência (03 professores); - acima de 10 anos de experiência (07 professores) Disponibilização de diversos recursos audiovisuais: retroprojetor, TV, DVD, Vídeo, Projetor, Multimídia, Computadores. Dois laboratórios de informática. O planejamento didático é realizado semestralmente. Os alunos e os coordenadores de curso apontam que os professores apresentam e discutem o plano de curso no início do período letivo. Realização de três reuniões semestrais de Conselho de Curso, nos quais são discutidos planejamentos de atividades, acompanhados dos alunos e as estratégias de intervenção com a participação do corpo docente e representantes discentes. Implementação dos programas de Monitoria e Iniciação Científica com bolsas de estudos. Oferta do curso de formação continuada dos professores a nível de Pós-Graduação, Lato Sensu, na área de Docência Superior. Apoio psicopedagógico dos alunos com dificuldades de aprendizagem. Verificação curricular X Reformulação dos Projetos de Curso com a participação direta dos professores na reorientação curricular.

11 Levantamentos estatísticos dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu Verificação da situação de ensino da Pós-Graduação Verificação curricular dos cursos de pós-graduação X X X Ampliação do acervo bibliográfico Diversidade dos cursos oferecidos. referente à área específica da Pós- Os cursos de Psicopedagogia e Graduação. Docência Superior se destacam pela demanda e formação de temas. Crescimento quantitativo e qualitativo na elaboração das monografias de conclusão de curso. Atendimento e até superação em alguns cursos do percentual exigido em relação à titulação do corpo docente. Dificuldade de incentivo à produção Tempo médio de duração dos cursos é científica em outras áreas pela carência de 12 a 15 meses. de cursos de Pós-Graduação Stricto Significativa produção científica dos Sensu. professores da área de educação. Identificação da fragilidade da Bom desempenho dos alunos nas formação do graduado no que se refere as atividades acadêmicas. atividades de pesquisa. Disponibilização de diversos tipos de Necessidade de ampliação da recursos audiovisuais: retroprojetor, TV, quantidade de recursos audiovisuais do DVD, projetor, multimídia, computadores. processo de ensino-aprendizagem. Adequação dos projetos dos cursos às exigências da IES. Compatibilização entre os componentes curriculares alcançando coerência vertical e horizontal dos currículos dos cursos. Dificuldade na incorporação dos professores da Graduação nos cursos de Pós-Graduação devido á extensa carga horária assumida na Graduação. 2ª ETAPA: 5. AS POLÍTICAS DE PESSOAL, AS CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU APERFEIÇOAMENTO, DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO Utilizando-se dos instrumentais de entrevista não-estruturada e análise de documentos, constatou-se a existência do plano de cargos e salários que ainda não está totalmente implementado, mas que já contempla 35 dos professores da instituição, sendo 23 no curso de Fonoaudiologia e 18 no curso de Pedagogia. Em relação à seleção de profissionais para o ingresso na Faculdade, estes tomam percursos diferenciados com relação a docentes e funcionários técnicoadministrativos. Com relação a este último a seleção é realizada pelo Departamento de Gestão de Pessoas, cabendo-o a seleção dos profissionais de acordo com as

12 necessidades da IES, a qualificação do profissional e o piso salarial estabelecido no plano de cargos e salários. Já em relação ao corpo docente, tanto nas falas dos coordenadores como da direção administrativa, têm-se os seguintes parâmetros: formação, titulação e experiência na área, priorizando sempre que possível a titulação mínima de Mestre. Em referência à progressão na carreira docente e admissão na mesma, apurouse que apesar de não ser determinante, esta é realizada em função da análise efetivada pelos discentes, coordenação de curso, bem como em função da competência do profissional. A partir das falas dos coordenadores de cursos e direção administrativa, é clara a concordância em relação aos mecanismos de desligamentos de docentes. Assim, o mesmo se dá principalmente pelo descontentamento do trabalho desenvolvido na IES ou o não cumprimento às normas estabelecidas. No posicionamento dos professores sobre a política de carreira docente, consideram a existência de um plano de carreira, mesmo evidenciando o conhecimento superficial sobre o mesmo, enquanto que entre os funcionários técnico-administativos desconhecem o plano. Em referência aos programas de qualificação docente, segundo as coordenações de cursos, são escassos os recursos financeiros que a instituição dispõe para que seus professores participem de eventos acadêmicos, mesmo assim, a instituição ofereceu curso de formação continuada (lato sensu), no ano de 2005, específico para os seus professores, no sentido de melhorar o desempenho, especificamente pedagógico destes profissionais, como também oferece continuamente cursos para seus funcionários.

13 De acordo com as falas dos coordenadores, professores e técnicoadministrativos sobre a remuneração, esta se encontra no patamar praticado no Estado. Em relação às condições de trabalho tem sido considerada no geral regular. 6. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO, ESPECIALMENTE O FUNCIONAMENTO E REPRESENTATIVIDADE DOS COLEGIADOS, SUA INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA NA RELAÇÃO COM A MANTENEDORA, E A PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA NOS PROCESSOS DECISÓRIOS A IES tem como meta prestar serviços de qualidade à comunidade local, no entanto nas falas do diretor administrativo e dos coordenadores de cursos e professores, essa realidade ainda se encontra em processo de construção, sendo esta a principal meta da instituição para o ano de 2006. Em relação ao planejamento e marketing, estes ainda não estão socializados a todos os colaboradores da instituição, ficando restrito aos mantenedores. A IES possui um órgão colegiado maior (congregação) que é composto pela Direção e coordenadores de cursos. Cada curso possui um órgão colegiado formado pelos seus professores, representantes docentes, com o objetivo de discutir questões pedagógicos e administrativas inerentes ao próprio curso. Em termos específicos, a coordenação de curso explicitou que o colegiado participa da organização dos projetos; nas atividades acadêmicas, científicas e culturais; na elaboração de jornadas, eventos científicos e demais ações pedagógicas e acadêmicas. No que diz respeito ao processo de gestão e tomada de decisão, a Direção administrativa ressalta investimentos realizados para a ampliação da infra-estrutura com a construção de novas salas de aulas e a conclusão da rampa de acesso ao primeiro piso, como também da ampliação da clínica-escola do curso de Fonoaudiologia.

14 Em relação a participação nos processos decisórios dos cursos e da Instituição, o posicionamento dos professores de forma geral é avaliada como positiva, o que permite ressaltar o papel preponderante assumido pelos órgãos colegiados, embora na perspectiva dos técnicos administrativos este item ainda não atende de maneira satisfatória o segmento. 3ª ETAPA: 7. INFRA-ESTRUTRA FÍSICA, ESPECIALMENTE A DE ENSINO E DE PESQUISA, BIBLIOTECA, RECURSOS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO A realidade apresentada pelo Diretor no que diz respeito à infra-estrutura física da IES foi que esta já está sendo ampliada para que possa acomodar melhor alunos e professores. Com relação à biblioteca da Faculdade foram pesquisados os aspectos referentes a quantidade de exemplares, dias de empréstimo, forma de atendimento, salas de estudo em grupos e cabines de estudo individual, bem como a política de aquisição de novos títulos. Em relação à estrutura física da biblioteca foi ampliada recentemente, mas mesmo assim, necessita de melhorias para atender a demanda acadêmica e da sociedade. É consensual entre os coordenadores, professores e alunos a necessidade de ampliação do acervo bibliográfico. Com relação às condições em que as aulas ocorrem também foram analisados os aspectos referentes ao uso destas, como as dimensões das salas de aula, condições de higiene, quantidade de alunos por sala. Em referência a esses itens, o único que não foi considerado satisfatório refere-se ao revestimento das salas de aula, questão já discutida com a direção que já se propôs a providenciar para o ano de 2007.

15 No que diz respeito à informatização das tarefas docente, já se encontra em andamento na instituição um projeto de informatização da Faculdade a ser implementado pelos alunos do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, que pertence ao mesmo grupo mantenedor. A infra-estrutura física da IES contempla dois prédios. O primeiro abriga 19 salas de aula, biblioteca, cantina, laboratórios de informática e toda área administrativa e o segundo contempla a Clínica Escola e laboratório de anatomia do curso de Fonoaudiologia. Como seus cursos de graduação são ofertados no período tarde e noite, durante a manhã, esta mesma infra-estrutura é compartilhada como o colégio Magíster de Ensino, possibilitando ganhos significativos para ambos, pois há uma articulação entre as instituições que tem viabilizado a realização e oferta de estágios docentes para alunos do curso de Pedagogia e Fonoaudiologia. Em conformidade com a legislação estadual e normas vigentes, toda sua área está dentro dos requisitos necessários para acesso, permanência e circulação de portadores de necessidades especiais. Apresentaremos a seguir quadros com a descrição da estrutura física, dos recursos áudio-visuais E equipamentos e do acervo da biblioteca diretamente relacionados com o processo ensino-aprendizagem da Faculdade. QUADRO 1: Estrutura Física DESCRIÇÃO DO ESPAÇO QDE Sala da Direção Geral 01 Sala da Direção Financeira 01 Sala da Direção Acadêmica 01 Sala da Coordenação Geral (Planejamento) 01 Sala da Coordenação de Pós-graduação 01 Salas das Coordenações de Curso 02 Sala de Apoio das Coordenações 01 Sala da Secretaria Acadêmica 01 Sala de Recursos Humanos 01

16 Recepção 01 Salas de aula 19 Sala de fotocópia e impressão 01 Sala de atendimento ao aluno 01 Sala de professores 01 Laboratório de Informática 02 Laboratório de Anatomia 01 Biblioteca 01 Sala de Depósito 01 Terraço 01 Banheiros 06 Lanchonete 01 QUADRO 2: Recursos áudio-visuais e Equipamentos DESCRIÇÃO DOS RECURSOS E EQUIPAMENTOS QDE Computadores 40 Retroprojetor 10 Projetor Multimídia 02 DVD 04 TV 10 Aparelho de Som 08 Caixas de Som 02 Filmadora 01 Máquina Fotográfica 02 Microscópio 03 Condicionador de Ar 45 Ventiladores 59 Bebedouros 06 QUADRO 3: ACERVO DA BIBLIOTECA TIPO EXEMPLAR Livros 3.753 CD Room 70 Monografias 130 Periódicos 34 Dicionários 45 Normas Técnicas 10 Vídeos 94 Jornal 03

17 9. POLÍTICA DE ATENDIMENTO A ESTUDANTES E EGRESSOS Conforme as normas estabelecidas pela IES e proposto no PDI, o estudante ingressa na Faculdade através de processo seletivo, realizado por meio de uma prova de admissão constituída por questões objetivas relativas às disciplinas específicas, por curso, e uma prova de Redação. Para orientação desse processo, o estudante conta com o Manual do Candidato à sua disposição, assim como as informações por meio eletrônico (site da Faculdade), que o informa sobre os procedimentos para a inscrição, datas e horários de exames, assim como a publicação dos resultados e períodos de matrículas. No início do período letivo, os estudantes recebem o calendário acadêmico, que tem por finalidade transmitir informações gerais sobre a comunidade acadêmica, com o objetivo de proporcionar a todos o melhor aproveitamento da experiência universitária e o entrosamento entre o corpo docente, discente e administrativo da Faculdade. Como previsto no PDI a Faculdade oferece aos seus alunos diversos tipos de bolsas de estudo como: bolsa monitoria, bolsa trabalho, bolsa PROUNI, bolsa FIES. A Bolsa trabalho é um mecanismo de apoio ao estudante criada pela Instituição, cuja seleção é feita para contemplar os melhores classificados no processo seletivo. São utilizados os seguintes critérios: As bolsas variam de um percentual de até 25% sobre a mensalidade, de acordo com a classificação final. Os alunos são beneficiados com bolsas da mantenedora mediante apresentação de documentos e análise financeira, ponderando as condições socioeconômicas.

18 A FAESPI promove a convivência acadêmica entre o corpo discente e o corpo docente para obter aproveitamento da relação ensino aprendizagem com a participação de projetos científicos, reuniões pedagógicas, projetos de responsabilidade social e nas atividades acadêmicas culturais de uma forma geral Como atividade de intercâmbio estudantil participamos em outras instituições de ensino superior, através de atividades científicas culturais, com a apresentação de trabalhos acadêmicos o que propicia a troca de conhecimentos e experiências. A faculdade realiza a cada ano a Semana Cultural, com apresentação de trabalhos acadêmicos de aluno da nossa e de outras IES, palestras, oficinas, sempre priorizando temas e debates acadêmicos em evidência. Com relação ao quesito evasão, de acordo com os dados levantados anteriormente é significativa a permanência e continuidade dos alunos no curso. Um dos mecanismos utilizados pela Instituição no sentido de minimizar a evasão é a orientação do coordenador do curso e direção antes da efetivação do cancelamento. No caso de abandono, sem contato prévio com a coordenação, a instituição disponibiliza o contato via telefone, buscando dessa forma desenvolver uma política de permanência dos nossos alunos na IES. Dentro da política de atendimento ao estudante destaca-se, ainda, o atendimento psicopedagógico.aos alunos. A faculdade disponibiliza um professor com formação própria para o atendimento especializados dos seus discentes. Outro aspecto a ser considerado com relação ao atendimento aos estudantes diz respeito aos serviços da secretaria acadêmica. A secretaria acadêmica se disponibiliza a atender aos alunos para dirimir dúvidas quanto a notas, faltas, controle de freqüência e providenciar documentos referentes à sua situação escolar, como atestados médicos,

19 históricos, declarações, certidões e outros, que devem ser solicitados através d protocolo. A expedição de qualquer documento será feito no prazo máximo de até 15 (quinze) dias. 4ª ETAPA: 3. RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO CONSIDERADA ESPECIALMENTE NO QUE SE REFERE À SUA CONTRIBUIÇÃO EM RELAÇÃO À INCLUSÃO SOCIAL, AO DESENVOLVIMENTO ECONOMICO E SOCIAL, À DEFESA DO MEIO AMBIENTE, DA MEMORIA CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL A atuação superior desta IES na cidade de Teresina-Piauí, nas áreas de Educação e Saúde, tem como papel formar profissionais aptos a atuarem no mercado de trabalho de forma responsável, assim como prestar à comunidade serviços de qualidade. Dentro desta perspectiva, a Faculdade não se exime da sua responsabilidade quanto ao comprometimento social com seu Estado, bem como sua sensibilização nas prestações de serviços de Saúde e Educação. No seu papel de formadora de profissionais de Saúde e Educação, a Faculdade recentemente ofertou ao seu corpo docente curso de Especialização Lato Sensu em Docência Superior, acreditando dessa forma poder oferecer cada vez mais um serviço de qualidade. Dentre as ações desenvolvidas pela Faculdade com relação aos seus projetos sociais podemos citar os seguintes: Clínica-Escola: atende gratuitamente a comunidade nos serviços de fonoaudiologia, otorrinolaringologia, psicopedagogia. Ação Global: em parcerias com outras instituições privadas (SESC, SENAI E TV GLOBO)

20 Natal da cidade: em parcerias com a TV CIDADE VERDE (filiada ao SBT) A Faculdade deu início à reflexão no sentido de ser mais atuante com relação à sua responsabilidade social. A Comissão Própria de Avaliação (CPA) também têm consciência desta necessidade, tanto que vem se fazendo presente nas ações sociais desenvolvidas com o objetivo de sensibilizar a comunidade acadêmica, com relação a efetivação dessas ações. Nesse sentido, a avaliação tem permitido uma condução mais assertiva das atividades desenvolvidas, no intuito de tornar mais efetiva a relação da Faculdade com a comunidade externa. 4. A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE A Faculdade, buscando uma operacionalização mais efetiva de seus processos comunicativos, internos e externos, estar à medida do possível substituindo seus métodos tradicionais por uma comunicação on-line, possibilitando assim mais agilidade e abrangência em sua comunicação. Com relação à comunicação interna, com professores, alunos e funcionários, a Faculdade utiliza: mural, reuniões, painéis informativos, e-mail, site da instituição que é constantemente atualizado. Apesar de não haver um estudo sobre a eficácia da comunicação utilizada pela instituição, acredita-se que esses mecanismos têm conseguindo cumprir com o seu objetivo. Em referência a comunicação estabelecida com a comunidade externa, esta tem sido realizada, principalmente, em relação a divulgação do vestibular e dos eventos mais significativos que são veiculados através da internet, televisão e outdoor.

21 Em conversa com o Analista de Sistema da Faculdade, este fez alguma ressalva com relação ao tipo de comunicação realizada e se propôs em parceria com os alunos desenvolver projeto que possa melhorar a comunicação interna e externa, desde que a Faculdade disponibilize investimentos para tal fim. 5ª ETAPA: 8. PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO, ESPECIALMENTE EM RELAÇÃO AOS PROCESSOS, RESULTADOS E EFICÁCIA DA AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Como já foi relatado inicialmente o PPI está em processo final de elaboração, questão enfatizada já pela CPA. Em termos do Projeto pedagógico, cada curso tem o seu, sendo recentemente reelaborados para atender as novas diretrizes curriculares. Estes estão em consonância com o PDI. Com relação ao planejamento geral da instituição, ainda fica restrito aos mantenedores. A comissão própria de avaliação já se posiciona para torná-lo mais participativo. Desta forma, já ficou acordado que para o início do segundo semestre letivo de 2006, terão início as discussões para a elaboração deste planejamento. Como foi relatado no início deste trabalho, a Comissão Própria de Avaliação teve as suas dificuldades com relação ao processo de auto-avaliação, dentre estas podemos citar a não existência de um planejamento sistematizado e o processo de conscientização da comunidade acadêmica quanto a prática da auto-avaliação.

22 Os mecanismos utilizados pela CPA para a realização deste processo vão desde a pesquisa institucional realizada periodicamente junto ao corpo discente de todo os cursos, ao diálogo com professores e alunos, estabelecidos no cotidiano das atividades. Com relação a pesquisa institucional, esta avalia desde a infra-estrutura da faculdade ao desempenho do corpo técnico de funcionários, docentes, coordenadores de cursos e direção acadêmica chegando até a sua sustentabilidade financeira. Considerando ainda que a avaliação institucional é um processo recente e que, neste caso em particular, foi efetivado em um curto espaço de tempo e com uma Comissão que tinha além desta missão o envolvimento com outras atividades acadêmicas do cotidiano. De qualquer forma, acreditamos que estes resultados possam contribuir inicialmente para um processo sistematizado de tomada de decisões. Complementando este processo, com o desenvolvimento das atividades da Comissão Própria de Avaliação, pretende-se somar mais esforços no sentido de aprimorar os mecanismos de avaliação existentes, de maneira a contribuir para o bom desenvolvimento da IES, junto a comunidade acadêmica e a comunidade em geral. 10. SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, TENDO EM VISTA O SIGNIFICADO SOCIAL DA CONTINUIDADE DOS COMPROMISSOS DA OFERTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR A IES é uma instituição privada, cujos recursos financeiros são provenientes principalmente da fonte de arrecadação acadêmica. A sustentabilidade financeira se aporta nos recursos oriundos de mensalidades e de cursos de extensão e pós-graduação oferecidos pela IES. Por ser uma instituição de pequeno porte, a IES não diferentemente das demais do país, se recente de um aporte financeiro que lhe dê sustentabilidade necessária para desenvolver a contento o seu papel institucional, entretanto apesar de

23 todas as dificuldades, a sua pós-graduação tem perante à sociedade uma credibilidade que lhe proporciona a equidade entre receitas e despesas. A IES, por estar inserida num Estado de baixo poder aquisitivo, em que a maioria dos alunos são provenientes de famílias onde os genitores são funcionários públicos (Estadual e Municipal). Essa reflete no cumprimento dos prazos nos pagamentos das mensalidades escolares. Com relação com as obrigações trabalhistas, a direção financeira da Faculdade, relatou algumas dificuldades no cumprimento dos prazos legais, contudo, há um compromisso da IES em regularizar a situação. Neste sentido, de acordo com o que foi relatado anteriormente, a partir do segundo semestre de 2006, será feito o planejamento institucional participativo, onde serão definidas as políticas de desenvolvimento financeiro sustentável. CONSIDERAÇÕES DA CPA A Comissão Própria de Avaliação da FAESPI de acordo com as diretrizes do CONAES efetivou a Auto-Avaliação Institucional no sentido de obter e analisar as informações, construir este documento e encaminhar tanto para o INEP como para o corpo diretivo da IES. O objetivo principal é o de propiciar a instituição um conhecimento fundamentado em pesquisa para que possa refletir melhor sobre a sua realidade e tomar as decisões em relação à qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão, bem como as atividades de ação social oferecidos por esta IES. Sabemos que um processo de avaliação evidencia uma realidade e necessita de tomadas de decisões imediatas e participativas, outras que demandam mais discussão,

24 mas todas possibilitam uma visão de conjunto sobre a realidade vivenciada que fortalece a IES. Referências: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior. Diretrizes para a avaliação das Instituições da Educação Superior. Disponível em: www.inep.gov.br. Acesso em: 26/08/2004. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior. Roteiro da Auto-Avaliação Institucional. Disponível em: www.inep.gov.br. Acesso em: 25/11/2004.

25 ANEXOS

26 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DOCENTE PELO COORDENADOR DE CURSO Apresentação: O presente instrumento visa avaliar a atuação do corpo docente da FAESPI a partir do acompanhamento do gestor do curso. Orientações: Coordenador de curso, analise a atuação individual dos professores nos aspectos elencados no instrumental de avaliação docente, atribuindo os conceitos (I) Insuficiente, (R) Regular, (B) Bom e (O) Ótimo. Nos casos dos conceitos (I) e apresente justificativa da avaliação feita I. Participação no funcionamento institucional Assiduidade Pontualidade Cumprimento do tempo de aula Cumprimento de carga horária Presença nos eventos realizados Articulação docente/coordenação Justificativa: II. Organização didático-pedagógica Planejamento de curso e aula Preparação de materiais Seleção e orientação bibliográfica Justificativa III. Prática Pedagógica Domínio do conteúdo específico Metodologia de ensino Demonstra atenção às individualidades de aprendizagem Proposição de intervenção Utilização de recursos didáticos Justificativa: IV. Relação Professor-Aluno Estabelecimento de diálogo Seriedade ao lidar com dificuldade de relacionamento Equilíbrio emocional Ética Profissional tiva:

27 V. Prática Avaliativa Diversificação de instrumentos avaliativos Coerência com conteúdos ministrados Coerência com os outros elementos do plano de curso Correção e devolução dos instrumentos em tempo hábil Trabalho com as dificuldades identificadas nas avaliações Justificativa: VI. Cumprimento das Atividades Institucionais Entrega de planos Entrega de resultados Preenchimento de diários de classe Justificativa:

28 AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELO DISCENTE APRESENTAÇÃO: O presente instrumento avaliativo consta de duas questões, uma objetiva e outra subjetiva. Visa coletar informações acerca da atuação do corpo docente da FAESPI, de modo a diagnosticar os aspectos a serem qualificados nas atividades de ensino da Faculdade. Analise os aspectos citados no quadro abaixo sobre o perfil da atuação profissional dos professores e, a seguir responda as questões 1 e 2. I. Participação no funcionamento institucional (assiduidade, pontualidade, cumprimento do tempo de aula e da carga horária da disciplina, presença nos eventos realizados. II. Organização didático-pedagógica (planejamento de curso e de aula, preparação de materiais, seleção e orientação bibliográfica) III. Prática pedagógica (domínio do conteúdo específico, metodologia de ensino adequada, atenção às individualidades de aprendizagem, adequabilidade de recursos didáticos, proposição de intervenção de acordo com as dificuldades de aprendizagem. IV. Relação professor-aluno (estabelecimento de diálogo, seriedade ao lidar com dificuldade de relacionamento, equilíbrio emocional, ética profissional). V. Prática avaliativa (adequabilidade dos instrumentos avaliativos, realização de avaliação em diferentes momentos e de diferentes formas, coerência com os conteúdos estudados, correção e devolução dos instrumentos em tempo hábil, trabalho com as dificuldades identificadas nas avaliações. 1. Com base na análise dos aspectos citados, preencha o quadro abaixo, atribuindo para cada professor o conceito global avaliativo que demonstre seu perfil profissional docente. (I) Insatisfatório PROFESSOR DISCIPLINA CONCEITO (R) Regular (B) Bom (O) Ótimo 2. Dentre os aspectos analisados, escreva no quadro abaixo aqueles que você considera como pontos fortes e os aspectos que precisam melhorar na atuação de cada professor. Professor Pontos fortes Pontos que precisam ser melhorados

AUTO-AVALIAÇÃO DOCENTE 29 Caro(a) Professor(a), A auto-avaliação é um processo de intervenção que visa aprimorar e fortalecer o desenvolvimento da instituição por meio de uma reflexão subjetiva sobre a atuação profissional no contexto institucional em que está inserido. Deste modo, o(a) convidamos a responder esse instrumento conforme as orientações propostas. I. Assinale um dos parênteses (I Insuficiente; R Regular; B Bom; O Ótimo), atribuindo-se um conceito referente a cada aspecto especificado na auto-avaliação. Explicite ao lado os fatores que considera dificultadores e/ou facilitadores do seu desempenho em cada aspecto: 1. Participação no funcionamento institucional (assiduidade, pontualidade, cumprimento do tempo de aula e da carga horária da disciplina, presença nos eventos e reuniões realizadas pelas IES. ( ) I ( ) R ( ) B ( ) O 2. Organização didático-pedagógica (planejamento de curso e de aula, discussão do plano com os alunos, preparação de materiais, seleção e orientação bibliográfica). ( ) I ( ) R ( ) B ( ) O 3. Prática pedagógica (domínio do conteúdo específico, metodologia de ensino adequada, atenção às individualidades de aprendizagem, adequabilidade de recursos didáticos, proposição de intervenção de acordo com as dificuldades de aprendizagem, estímulo ao senso crítico e à participação dos alunos. ( ) I ( ) R ( ) B ( ) O

30 4. Relação interpessoal no espaço acadêmico (estabelecimento de diálogo, seriedade ao lidar com dificuldade de relacionamento em sala de aula, equilíbrio emocional, ética profissional, desenvolvimento de estratégias que permita a vivência de aspectos afetivos entre professor e aluno, relacionamento com a coordenação de curso e com o corpo técnicoadministrativo. ( ) I ( ) R ( ) B ( ) O 5. Prática avaliativa (adequabilidade dos instrumentos avaliativos, discussão com os alunos sobre os critérios avaliativos, realização de avaliação em diferentes momentos e de diferentes formas, coerência com os conteúdos estudados, correção e devolução dos instrumentos em tempo hábil, trabalho com as dificuldades identificadas nas avaliações). ( ) I ( ) R ( ) B ( ) O II. Utilize o espaço abaixo para apresentar sugestões que possam contribuir para a melhoria de seu desempenho profissional e do funcionamento institucional de um modo geral.

31 INSTRUMENTO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Objetivo: Possibilitar ao aluno expressar suas percepções sobre o funcionamento acadêmico, identificando encaminhamentos para a melhoria da ação da faculdade. Sabemos que atingir o perfil de instituição ideal é utopia, mas podemos melhorar! Registre suas críticas e sugestões ao nosso funcionamento institucional. Você pode referir-se às diversas dimensões de atividade da academia. Seu depoimento é muito importante, pois VOCÊ É NOSSO MAIOR VALOR. CRÍTICAS SUGESTÕES

32 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Objetivo: Caracterizar a percepção inicial dos alunos sobre o funcionamento acadêmico, percebendo processos necessários de intervenção. Assinale o conceito avaliativo de acordo com os aspectos e processos institucionais. ASPECTOS 1. Atendimento cotidiano nos procedimentos acadêmicos Direção Recepção Secretaria Acadêmica Biblioteca Coordenação de Curso Financeiro Laboratório CONCEITOS Insatisfatório Regular Bom Ótimo DIFICULDADES DE ADAPTAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR 2. Disponibilidade de recursos Biblioteca Laboratório de Informática Recursos áudio-visuais Clínica-Escola 3. Qualidade das aulas 4. Realização de Eventos Observações Gerais e Sugestões: