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Transcrição:

www.pwc.com.br Helbor Empreendimentos S.A. Demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2016 e relatório do auditor independente (DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas Aos Administradores e Acionistas Helbor Empreendimentos S.A. Opinião Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Helbor Empreendimentos S.A. ("Companhia"), que compreendem o balanço patrimonial e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Examinamos também as demonstrações financeiras consolidadas da Helbor Empreendimentos S.A. e suas controladas ("Consolidado"), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Helbor Empreendimentos S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Helbor Empreendimentos S.A. e suas controladas, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). 2 (DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada "Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas". Somos independentes em relação à Companhia e suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Ênfase Conforme descrito na Nota 2.1, as demonstrações financeiras consolidadas da Companhia e suas controladas, elaboradas de acordo com as IFRS aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, consideram adicionalmente a orientação técnica OCPC 04 - "Aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades de Incorporação Imobiliária Brasileira" editada pelo CPC. Essa orientação trata do reconhecimento da receita desse setor e envolve assuntos relacionados ao significado e à aplicação do conceito de transferência contínua de riscos, benefícios e de controle na venda de unidades imobiliárias, conforme descrito em maiores detalhes na Nota 2.22.1. Nossa opinião não está ressalvada em relação a esse assunto. Principais Assuntos de Auditoria Principais Assuntos de Auditoria (PAA) são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos. Porque é um PAA Assuntos Como o assunto foi conduzido Porque é um PAA Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria Reconhecimento de receita Conforme divulgado nas Notas 2.22.1 e 3.1(a) às demonstrações financeiras, a Companhia e suas controladas utilizam o método de Porcentagem de Conclusão ( POC ) para contabilizar seus contratos de venda de unidades nos empreendimentos de incorporação imobiliária. Nossa abordagem de auditoria considerou, entre outros, os seguintes procedimentos: Efetuamos entendimento dos principais controles internos estabelecidos pela administração para o reconhecimento da receita de venda das unidades 3 (DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Porque é um PAA Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria O método POC requer que a administração da Companhia estime os custos a serem incorridos até o término da construção e entrega das chaves das unidades imobiliárias pertencentes a cada empreendimento de incorporação imobiliária, de modo a estabelecer uma proporção em relação aos custos já incorridos. Essa proporção é aplicada sobre o valor justo da receita das unidades vendidas, ajustada segundo as condições dos contratos de venda, determinando o montante da receita de venda a ser reconhecido em cada período. Essa área foi considerada como de foco em nossa auditoria pois o processo de reconhecimento da receita envolve complexidade e julgamentos críticos da administração na determinação dos orçamentos de custos e na sua revisão. Adicionalmente, quaisquer mudanças nessas estimativas podem impactar de forma relevante o resultado do exercício. imobiliárias em construção, bem como para o preparação e aprovação das estimativas de custos a incorrer e monitoramento dos custos incorridos. Analisamos a consistência das estimativas de custos a incorrer da administração, comparando-as com dados históricos da Companhia e com os custos efetivamente incorridos. Para determinadas transações de receita com vendas inspecionamos os contratos de venda e os comprovantes de liquidação financeira. Testamos, em base amostral, os custos incorridos, inspecionando as medições de obra, contratos, documentos fiscais e pagamentos efetuados, bem como analisamos a evolução das obras por meio de inspeções físicas. Testamos o cálculo aritmético de atualização monetária dos orçamentos com base nos índices contratuais. Nossos procedimentos de auditoria demonstraram que os julgamentos utilizados pela administração em relação a esse tema são razoáveis e as informações divulgadas estão consistentes com os dados e documentos obtidos. Provisão para rescisões de contratos com clientes Conforme divulgado nas Notas 3.1(b) e 6 às demonstrações financeiras, a Companhia foi afetada pelo aumento do volume das rescisões contratuais, dado o atual cenário macro econômico de restrição de crédito para financiamento de imóveis. A Companhia estima uma provisão para distratos em seu balanço para os casos em que considera que haverá provável rescisão contratual, com base em julgamentos sobre a recuperação da carteira de recebíveis e sobre as perspectivas de perda dos processos judiciais de natureza cível em andamento movidos por seus clientes. Consideramos essa uma área de foco de auditoria, Nossos procedimentos de auditoria incluíram, dentre outros, o entendimento dos controles internos relevantes associados a análise de crédito e da carteira de contas a receber em aberto, por período de vencimento, bem como o entendimento do ambiente de tecnologia que suporta a estrutura de controles da Companhia. Realizamos também o entendimento e testes das premissas e modelo utilizados na estimativa adotada pela administração da Companhia para determinação da provisão para rescisões de contratos com clientes. Obtivemos confirmações dos assessores jurídicos 4 (DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Porque é um PAA Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria pois a avaliação realizada pela administração da Companhia envolve julgamentos importantes e subjetivos. Mudanças nos julgamentos e/ou prognósticos das ações podem trazer impactos relevantes nas demonstrações financeiras da Companhia. externos contemplando os prognósticos de perda para os principais processos cíveis relacionados aos contratos firmados com clientes. Adicionalmente, inspecionamos, em base amostral, os termos de rescisões contratuais ocorridos no exercício. Nossos procedimentos de auditoria demonstraram que os julgamentos e premissas utilizados pela administração em relação a esse tema são razoáveis, em todos os aspectos relevantes, no contexto das demonstrações financeiras. Outros assuntos Demonstrações do Valor Adicionado As demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia e apresentadas como informação suplementar para fins de IFRS, foram submetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as demonstrações financeiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - "Demonstração do Valor Adicionado". Em nossa opinião, essas demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em relação às demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e o relatório do auditor A administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. 5 (DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo CPC, pela CVM e pelo CFC, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia e suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e suas controladas. Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. 6 (DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, inclusive as divulgações e se essas demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público. São Paulo, 23 de março de 2017 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Marcelo Orlando Contador CRC1SP217518/O-7 7 (DC1) Uso Interno na PwC - Confidencial

Relatório da Administração Referente ao Quarto Trimestre e para o acumulado do ano de 2016 Mogi das Cruzes, 23 de março de 2017 A Helbor Empreendimentos S.A. (BM&F BOVESPA: HBOR3), incorporadora residencial e comercial com presença em 10 estados e no Distrito Federal, abrangendo 28 cidades brasileiras, anuncia hoje seus resultados do quarto trimestre de 2016 (4T16). As informações apresentadas foram comparadas com o quarto trimestre de 2015 (4T15) e com o terceiro trimestre de 2016 (3T16). As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards IFRS) aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). DESEMPENHO FINANCEIRO A receita operacional líquida da Helbor totalizou R$ 199,0 milhões no 4T16, redução de 40,4% em relação ao 4T15. O lucro bruto totalizou -R$ 25,8 milhões no 4T16, e a margem bruta atingiu -12,9%. Em 2016 a receita operacional líquida totalizou R$ 901,9 milhões, redução de 31,0% em relação a 2015. O lucro bruto teve uma redução de 67,8%, somando R$ 96,6 milhões em 2016, e a margem bruta atingiu 10,7% em 2016, apresentando uma redução de 1.220 pontos base em relação a 2015. O prejuízo totalizou R$ 83,0 milhões no 4T16 (resultado básico por ação de -R$ 0,3902). A margem líquida alcançou -11,4% e a rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio acumulado em 12 meses (ROE) atingiu - 7,4%. Em 2016, por sua vez, o prejuízo totalizou R$ 103,2 milhões, com margem líquida de -11,4%. A tabela a seguir apresenta os principais indicadores financeiros da Helbor no trimestre e no ano, assim como suas respectivas comparações: Indicadores Financeiros 4T16 4T15 Var. 4T16 Var. 4T16 Var. 2016 3T16 2016 2015 x 4T15 x 3T16 x 2015 Receita Operacional Líquida (R$ mil) 199.021 333.777-40,4% 143.059 39,1% 901.954 1.307.399-31,0% Lucro Bruto (R$ mil) -25.765 54.445 N.M. 18.053 N.M. 96.583 299.833-67,8% Margem Bruta (%) -12,9% 16,3% N.M. 12,6% N.M. 10,7% 22,9% -1220 bps Lucro líquido (prejuízo) (R$ mil) -83.009 12.313 N.M. -29.560 N.M. -103.207 68.873 N.M. Margem Líquida (%) -41,7% 3,7% N.M. -20,7% N.M. -11,4% 5,3% N.M. ROE Últimos 12 Meses -7,4% 5,1% N.M. -0,6% N.M. -7,4% 5,1% N.M. Em 31 de dezembro de 2016, o endividamento da Helbor totalizou R$ 2.171,2 milhões, uma diminuição de 4,0% em relação a 30 de setembro de 2016. Essa diminuição é basicamente em função da queda do saldo de financiamentos de obras, refletindo o grande do número de empreendimentos entregues nos meses. A tabela a seguir detalha o endividamento total, nos encerramentos do 4T16, 4T15 e do 3T16:

Endividamento (R$ Mil) 4T16 4T15 Var. 4T16 x 4T15 3T16 Var. 4T16 x 3T16 Empréstimos 47.447 123.581-61,6% 109.885-56,8% Financiamento de Obra 1.866.617 1.515.293 23,2% 1.873.834-0,4% Debêntures 257.157 328.804-21,8% 278.347-7,6% Endividamento Total 2.171.221 1.967.678 10,3% 2.262.066-4,0% Curto Prazo 1.162.441 778.112 49,4% 1.184.679-1,9% Longo Prazo 1.008.780 1.189.566-15,2% 1.077.387-6,4% A dívida líquida da Helbor representava 101,4% do patrimônio líquido de 31 de dezembro de 2016 (1,9% excluindo-se o SFH, que está diretamente vinculado à carteira de recebíveis). A tabela a seguir apresenta a reconciliação da dívida líquida, nos encerramentos do 4T16, 4T15 e do 3T16: Endividamento (R$ Mil) 4T16 4T15 Var. 4T16 x 4T15 3T16 Var. 4T16 x 3T16 Endividamento Total 2.171.221 1.967.678 10,3% 2.262.066-4,0% Disponibilidades 268.871 335.352-19,8% 273.386-1,7% Dívida Líquida 1.902.350 1.632.326 16,5% 1.988.680-4,3% Financiamento de Obra (SFH) 1.866.617 1.515.293 23,2% 1.873.834-0,4% Dívida Líquida (ex-sfh)¹ 35.733 117.033-69,5% 114.846-68,9% Patrimônio Líquido Controladora 1.395.700 1.381.536 1,0% 1.363.287 2,4% Patrimônio Líquido Consolidado 1.875.644 1.870.312 0,3% 1.854.256 1,2% Dívida Líquida / Patrimônio Líquido Consolidado 101,4% 87,3% 1410 bps 107,2% -580 bps Dívida Líquida (ex-sfh) / Patrimônio Líquido Consolidado 1,9% 6,3% -440 bps 6,2% -430 bps ¹ excluindo o SFH que está diretamente vinculado a carteira de recebíveis O total de recebíveis, líquidos de AVP, atingiu R$ 1.901,9 milhões, sendo R$ 970,7 milhões, líquido de AVP, referentes às unidades em construção e R$ 931,2 milhões de unidades concluídas. A evolução dos recebíveis de unidades concluídas está compatível com os empreendimentos entregues no período, sendo que a Helbor vai continuar a sua política de repasse e securitização de recebíveis, preservando assim a liquidez de seu balanço. As tabelas a seguir apresentam a abertura dos recebíveis, incluindo o saldo do ajuste a valor presente e outros créditos nos encerramentos do 4T16, 4T15 e do 3T16: (R$ Mil) 4T16 4T15 Obras Concluídas Em Construção Total de Recebíveis no Balanço Var. 4T16 x 4T15 4T16 4T15 Var. 4T16 x 4T15 4T16 4T15 Var. 4T16 x 4T15 Títulos a Receber * 918.720 784.513 17,1% 994.885 1.373.427-27,6% 1.913.605 2.157.940-11,3% Ajuste a Valor Presente - - - (24.257) (42.460) -42,9% (24.257) (42.460) -42,9% Provisão por Rescisões de Contratos de Clientes (14.931) (6.257) 138,6% (7.054) - N.M. (21.985) (6.257) 251,4% Outros Créditos 27.431 41.242-33,5% 7.114 5.408 31,5% 34.545 46.650-25,9% Total 931.220 819.498 13,6% 970.688 1.336.375-27,4% 1.901.908 2.155.873-11,8%

Obras Concluídas Em Construção Total de Recebíveis no Balanço (R$ Mil) 4T16 3T16 Var. Var. 4T16 Var. 4T16 4T16 3T16 4T16 3T16 4T16 x x 3T16 x 3T16 3T16 Títulos a Receber * 918.720 937.153-2,0% 994.885 1.022.835-2,7% 1.913.605 1.959.988-2,4% Ajuste a Valor Presente - - - (24.257) (25.620) -5,3% (24.257) (25.620) -5,3% Provisão por Rescisões de Contratos de Clientes (14.931) (9.981) 49,6% (7.054) (3.495) 101,8% (21.985) (13.476) 63,1% Outros Créditos 27.431 33.359-17,8% 7.114 5.063 40,5% 34.545 38.422-10,1% Total 931.220 960.531-3,1% 970.688 998.783-2,8% 1.901.908 1.959.314-2,9% O resultado a apropriar totalizou R$ 106,1 milhões no encerramento do 4T16, uma diminuição de 31,8% quando comparado ao encerramento do 3T16. A margem a apropriar atingiu 27,5%, apresentando queda de 90 pontos base em relação ao encerramento do trimestre anterior. A tabela a seguir apresenta a evolução das receitas a apropriar, o custo das unidades vendidas a apropriar, as despesas comerciais a apropriar e do resultado a apropriar, para o 4T16, 4T15 e 3T16: (R$ Mil) 4T16 4T15 Var. 4T16 x 4T15 3T16 Var. 4T16 x 3T16 Receita Bruta a Apropriar 399.844 1.066.072-62,5% 569.392-29,8% Impostos sobre Vendas (14.594) (38.912) -62,5% (20.783) -29,8% Receita Líquida a Apropriar 385.250 1.027.160-62,5% 548.609-29,8% Custos das Unidades Vendidas a Apropriar ¹ (279.123) (690.058) -59,6% (392.963) -29,0% Resultado a Apropriar 106.127 337.102-68,5% 155.645-31,8% Margem a Apropriar (%) 27,5% 32,8% -530 bps 28,4% -90 bps Despesas Comerciais a Apropriar (15.852) (23.725) -33,2% (17.321) -8,5% ¹ Incluso no custo encargos financeiros referentes aos juros das debêntures LANÇAMENTOS A companhia lançou dois empreendimentos no 4T16, sendo os dois localizados na cidade de São Paulo e residenciais. Em 2016, a Companhia lançou R$ 281,1 milhões em VGV Total e R$ 204,4 milhões em VGV parte Helbor. Lançamentos 4T16 4T15 Var. 4T16 x 4T15 3T16 Var. 4T16 x 3T16 2016 2015 Var. 2016 x 2015 VGV Total (R$ mil) 227.284 69.651 226,3% - - 281.137 348.429-19,3% VGV Helbor (R$ mil) 166.742 48.756 242,0% - - 204.439 233.108-12,3% Participação Helbor 73,4% 70,0% 340 bps - - 72,7% 66,9% 580 bps Empreendimentos Lançados 2 1 1 - - 1 4-3 Unidades Lançadas 404 50 354 - - 558 550 8

A tabela a seguir detalha os empreendimentos lançados pela Helbor em 2016: Empreendimentos (VGV em R$ mil) Data Localização Segmento Unid. 1 Unid. Líquidas 2 VGV Total Líquido 2 VGV Helbor Líquido 2 Part. Helbor Urban Resort - 2ª fase mar-16 São Paulo/SP Médio 154 106 53.853 37.697 70,0% Total 1T16-1 Empreendimento 154 106 53.853 37.697 70,0% Total 2T16 - - - - Total 3T16 - - - - Caminhos da Lapa dez-16 São Paulo/SP Médio-Alto 200 200 121.088 60.556 50,0% Art Paulista dez-16 São Paulo/SP Médio 204 204 106.196 106.186 100,0% Total 4T16-2 Empreendimentos 404 404 227.284 166.742 73,4% Total 2016-3 Empreendimentos 558 510 281.137 204.439 72,7% 1 - Inclui unidades permutadas 2 - Líquido de permutas VENDAS CONTRATADAS As vendas contratadas totais atingiram R$ 265,7 milhões no 4T16 sendo R$ 207,1 milhões a parte Helbor (77,9% das vendas totais). Do total de vendas do trimestre, parte Helbor, 52,2% referem-se a vendas de estoque de unidades prontas, 29,8% de unidades lançadas no 4T16 e 18,0% de unidades em construção. A velocidade de vendas (VSO) atingiu 9,4% no trimestre e 23,0% em 2016. Em 2016, as vendas contratadas totais somaram R$ 890,1 milhões, com R$ 687,5 em parte Helbor (77,2% das vendas totais). A tabela a seguir apresenta um resumo de determinadas informações operacionais relacionadas às vendas contratadas, para o 4T16, 4T15 e o 3T16: Vendas Contratadas 4T16 4T15 Var. 4T16 Var. 4T16 Var. 2016 3T16 2016 2015 x 4T15 x 3T16 x 2015 Vendas Contratadas Totais (R$ mil) 265.756 269.165-1,3% 145.712 82,4% 890.100 964.726-7,7% Vendas Contratadas Helbor (R$ mil) 207.124 206.260 0,4% 113.359 82,7% 687.553 727.862-5,5% Participação Helbor 77,9% 76,6% 130 bps 77,8% 10 bps 77,2% 75,4% 180 bps Unidades Vendidas 602 572 30 285 317 1.888 1.976-88 ESTOQUE O estoque total a valor de mercado no encerramento do 4T16 somou R$ 2.470,9 milhões, sendo R$ 1.862,0 milhões referentes à parte Helbor. Do estoque total, 37,0% (38,1% parte Helbor) refere-se às unidades já concluídas. Em relação ao 3T16, o estoque total apresentou diminuição de R$ 69,1 milhões, ou 2,7%, e a parte Helbor diminuiu R$ 63,9 milhões, ou 3,3%.

BANCO DE TERRENOS No encerramento do 4T16, o estoque de terrenos para futuros lançamentos somava 984,4 mil m 2 de área total de venda, o que corresponde a um VGV potencial total de R$ 6,8 bilhões. Com relação à parte Helbor, o VGV potencial é de R$ 5,0 bilhões, o que representa 73,3% do estoque total de terrenos. O banco de terrenos da Helbor continua bastante diversificado em termos de perfil de produto e distribuição geográfica. Banco de Terrenos 4T16 4T15 Var. 4T16 x 4T15 3T16 Var. 4T16 x 3T16 Banco de Terrenos Helbor - VGV Total (R$ mil) 6.841.394 6.408.371 6,8% 6.993.649-2,2% Banco de Terrenos Helbor - Parte Helbor (R$ mil) 5.014.579 5.075.414-1,2% 5.065.990-1,0% Número de Projetos Helbor 57 53 4 57 0 Número de Unidades Helbor 11.918 11.870 48 12.261 (343) Administração da Companhia Conselho de Administração Nome Henrique Borenstein Henry Borenstein Moacir Teixeira da Silva Francisco Andrade Conde Décio Tenerello Milton Almicar Silva Vargas Paulo Libergott Posição Presidente Vice-presidente Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro independente Conselheiro independente Diretoria Nome Henry Borenstein Henrique Borenstein Nelson Duarte Roberval Lanera Toffoli Fabiana Parsloe Lex Carlos Rabello de Oliveira Carlos Eduardo Kehdi Marcelo Lima Bonanata Denervaldo Aparecido Setin Eduardo Akira Sugino Posição Diretor-presidente Diretor vice-presidente executivo Diretor vice-presidente administrativo Diretor financeiro e de relações com investidores Diretora de marketing Diretor de controladoria Diretor técnico Diretor comercial Diretor de novos negócios Diretor Jurídico

Balanços patrimoniais findos e 2015 (Em milhares de Reais) ATIVO Controladora Consolidado Notas 2016 2015 2016 2015 Ativo circulante: Caixa e equivalentes de caixa 4 2 52 78.535 136.404 Aplicações financeiras 5 631 13 190.336 198.948 Contas a receber 6 13.264 14.806 1.477.747 1.344.788 Empréstimos - 6.571 11.593 6.621 11.593 Imóveis a comercializar 7 1.258 1.383 2.131.199 2.085.329 Tributos a recuperar - 1.790 2.014 2.558 3.551 Despesas com vendas a apropriar - 139 156 3.042 11.017 Outros ativos - 3.453 3.280 24.553 20.595 Total do ativo circulante 27.108 33.297 3.914.591 3.812.225 Ativo não circulante: Contas a receber 6 1.662 5.261 424.161 811.085 Imóveis a comercializar 7 814 814 910.834 393.347 Empréstimos - 1.573 12.299 3.130 12.299 Partes relacionadas 8 93.638 167.424 2.070 3.070 Depósitos judiciais - 1.511 2.200 7.413 6.925 Despesas com vendas a apropriar - - - 939 2.377 Investimentos 9 1.739.967 1.711.134 67.770 16.145 Intangivel 11 705 913 705 913 Imobilizado 10 15.557 14.282 27.567 24.769 Total do ativo não circulante 1.855.427 1.914.327 1.444.589 1.270.930 Total do ativo 1.882.535 1.947.624 5.359.180 5.083.155 Henry Borenstein Presidente Carlos Rabello de Oliveira Diretor Contábil - CRC 1SP 176823/O-8 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Balanços patrimoniais findos e 2015 (Em milhares de Reais) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Controladora Consolidado Notas 2016 2015 2016 2015 Passivo circulante: Empréstimos e financiamentos 12 66.809 169.111 1.084.133 697.003 Debentures 13 78.308 81.109 78.308 81.109 Fornecedores - 429 645 28.441 33.816 Obrigações sociais, trabalhistas e tributárias - 2.663 7.112 6.925 12.808 Provisão para imposto de renda e contribuição social 17 - - 595 1.528 Passivo a descoberto - 19.248 9.220 - - Tributos diferidos 18 365 515 31.448 28.102 Adiantamentos de clientes 16 59.772 1.165 285.362 231.008 Credores por imóveis compromissados 14 - - 96.448 28.036 Contas a pagar - 3.167 785 92.026 91.916 Aquisições de participações societárias 15 6.308 27.922 6.328 27.922 Dividendos a pagar - - 16.357-16.357 Total do passivo circulante 237.069 313.941 1.710.014 1.249.605 Passivo não circulante: Empréstimos e financiamentos 12 68.750-829.931 941.871 Debentures 13 178.849 247.695 178.849 247.695 Tributos diferidos 18 2.016 1.533 66.672 78.461 Adiantamentos de clientes 16 - - 391.901 643.577 Credores por imóveis compromissados 14 - - 290.503 25.791 Contas a pagar - - - 4.771 14.949 Aquisições de participações societárias 15-2.805-2.805 Provisão para demandas judiciais 19 151 114 9.871 6.532 Débitos com participantes em SCPs 20 - - 1.024 1.557 Total do passivo não circulante 249.766 252.147 1.773.522 1.963.238 Total do passivo 486.835 566.088 3.483.536 3.212.843 Patrimônio líquido: Capital social integralizado 21(a) 926.376 806.376 926.376 806.376 (-) Gastos com oferta pública de ações - (13.236) (13.236) (13.236) (13.236) Ações em tesoutraria 21.4 (25.052) (25.052) (25.052) (25.052) Programa de opções de compra de ações - 7.438 7.438 7.438 7.438 Ajuste de avaliação patrimonial - 31.541 34.170 31.541 34.170 Reserva legal 21(b) 69.242 69.242 69.242 69.242 Reserva de lucros 21(c) 399.391 502.598 399.391 502.598 1.395.700 1.381.536 1.395.700 1.381.536 Participação de acionistas não controladores 22 - - 479.944 488.776 Total do patrimônio líquido 1.395.700 1.381.536 1.875.644 1.870.312 Total do passivo e patrimônio líquido 1.882.535 1.947.624 5.359.180 5.083.155 Henry Borenstein Presidente Carlos Rabello de Oliveira Diretor Contábil - CRC 1SP 176823/O-8 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações do resultado para os exercicios findos e 2015 (Em milhares de Reais, exceto lucro por ação) Controladora Consolidado Notas 2016 2015 2016 2015 Receita líquida 23 3.846 4.867 901.954 1.307.399 Custos com venda de imóveis - (867) (1.469) (805.371) (1.007.566) Lucro bruto 2.979 3.398 96.583 299.833 Receitas e (despesas) operacionais: Despesas gerais e administrativas 24 (a) (46.807) (54.215) (86.340) (87.123) Despesas comerciais 24 (b) (909) (963) (51.353) (84.170) Despesas tributárias 24 (a) (258) (1.788) (6.749) (8.226) Outras receitas e (despesas) líquidas 25 3.784 (6.331) (18.428) (9.943) Equivalência patrimonial 9 (48.988) 136.562 430 333 Resultado operacional antes do resultado financeiro (90.199) 76.663 (65.857) 110.704 Despesas financeiras 26 (20.305) (19.014) (103.765) (65.132) Receitas financeiras 26 7.144 11.345 74.904 109.808 Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (103.360) 68.994 (94.718) 155.380 Imposto de renda e contribuição social: Correntes 17 - - (22.451) (29.974) Diferidos 17 153 (121) 3.605 (1.311) Lucro líquido (prejuízo) do exercicio (103.207) 68.873 (113.564) 124.095 Lucro líquido (prejuízo) do exercício atribuivel à: Acionistas controladores (103.207) 68.873 Acionistas não controladores (10.357) 55.222 Lucro líquido (prejuízo) do exercicio (113.564) 124.095 Lucro (prejuízo) básico por ação (em reais) 21.3 (0,3902) 0,2734 Lucro (prejuízo) diluído po ação (em reais) 21.3 (0,3818) 0,2673 Henry Borenstein Carlos Rabello de Oliveira As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Helbor Empreendimentos S.A. Demonstrações do resultado abrangente para os exercicios findos e 2015 (Em milhares de Reais, exceto lucro por ação) Controladora Consolidado 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 (Reapresentad (Reapresentad o - Nota 2.23) o - Nota 2.23) Lucro líquido (prejuízo) do exercício (103.207) 68.873 (113.564) 124.095 Outros componentes do resultado abrangente Ativos financeiros disponíveis para a venda 8 24.611 8 24.611 Ganhos ou perdas em investimentos 1.352 1.323 1.352 1.323 Total do resultado abrangentedo exercício (101.847) 94.807 (112.204) 150.029 Total do resultado abrangente do exercício atribuivel à: Acionistas controladores (101.847) 94.807 Acionistas não controladores (10.357) 55.222 Resultado abrangente do exercício (112.204) 150.029 Henry Borenstein Carlos Rabello de Oliveira As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Helbor Empreendimentos S/A Demonstrações das mutações do patrimônio líquido para os exercicios findos e 2015 (Em milhares de Reais) Reserva de lucros Programa de Custo na opções de Ajuste de Patrimônio Participação emissão de Ações em compra de avaliação Reserva Retenção de Lucros líquido da de não Patrimônio líquido ações Capital social tesouraria ações patrimonial legal lucros acumulados Total controladora controladores total Saldos em 31 de dezembro de 2014 806.376 (13.236) (10.380) 7.438 8.236 65.798 453.526-519.324 1.317.758 461.258 1.779.016 - Lucro líquido do exercício - - - - - - - 68.873 68.873 68.873 55.433 124.306 Ações em tesouraria (14.672) - - - - - (14.672) - (14.672) Ajuste de avaliação patrimonial - - - - 24.611 - - - - 24.611-24.611 Transações com acionistas não controladores - - - - 1.323 - - - - 1.323-1.323 Constituição de reserva legal - - - - - 3.444 - (3.444) - - - - Dividendos propostos - - - - - - - (16.357) (16.357) (16.357) - (16.357) Retenção de lucros - - - - - - 49.072 (49.072) - - - - Participação de não controladores - - - - - - - - - - (27.915) (27.915) Saldos em 31 de dezembro de 2015 806.376 (13.236) (25.052) 7.438 34.170 69.242 502.598-571.840 1.381.536 488.776 1.870.312 Prejuízo do exercício - - - - - - - (103.207) (103.207) (103.207) (10.357) (113.564) Aumento de capital 120.000 - - - - - - - - 120.000-120.000 Ajuste de avaliação patrimonial - - - - (3.980) - - - - (3.980) - (3.980) Transações com acionistas não controladores - - - - 1.351 - - - - 1.351-1.351 Absorção de prejuízo do exercicio - - - - - - (103.207) 103.207 - - - - Participação de não controladores - - - - - - - - - - 1.525 1.525 Saldos 926.376 (13.236) (25.052) 7.438 31.541 69.242 399.391-468.633 1.395.700 479.944 1.875.644 Henry Borenstein Presidente Carlos Rabello de Oliveira Diretor Contábil - CRC 1SP 176823/O-8 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Helbor Empreendimentos S/A Demonstrações do fluxo de caixa - método indireto para os exercicios findos em 31 de dezembro 2016 e 2015 (Em milhares de Reais) Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015 Fluxo operacional Das atividades operacionais Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social (103.360) 68.994 (94.718) 155.380 Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais: Depreciações e amortizações 1.525 1.536 3.956 5.092 Ajuste a valor presente - - (18.203) (14.610) Provisão para contingências 37 (3.115) 3.339 3.073 Provisão para rescisões de contrato de clientes (6.257) 6.257 15.728 6.257 Tributos diferidos - Pis e Cofins (211) 68 (4.104) 1.280 Apropriação de encargos sobre financiamentos 47.303 53.867 144.978 126.590 Encargos financeiros sobre financiamentos amortizados (capitalizados) (58.672) (41.825) (58.672) (41.825) Apropriação de encargos financeiros sobre mutuo / empréstimos (2.740) (3.266) (2.774) (3.266) Passivo a descoberto 10.028 3.036 - - Resultado de equivalência patrimonial 48.988 (136.562) (430) (333) Variações nos ativos e passivos Contas a receber 11.398 574 256.440 (33.383) Imoveis à comercializar 125 528 (264.929) (2.414) Tributos a recuperar 224 (823) 993 (281) Despesas com vendas a apropriar 17 (7) 9.413 18.051 Depósitos judiciais 688 (217) (488) (2.185) Outros ativos (173) (33) (3.958) (1.642) Contas a receber de partes relacionadas 73.786 (68.827) 1.000 2.500 Fornecedores (216) 354 (5.375) (20.377) Obrigações trabalhistas e tributárias (3.753) (660) (5.883) (4.662) Adiantamentos de clientes 58.607 (104) (197.322) (492.327) Credores por imóveis compromissados - - 93.368 (19.939) Contas a pagar 2.382 (46) (10.068) 13.181 Imposto de renda e contribuição social pagos - - (21.289) (23.611) Recebimento de juros sobre emprestimos e mutuos 8-8 - Pagamento de juros sobre empréstimos e financiamentos (11.700) - (65.524) (40.203) Caixa liquido gerado (utilizado) nas atividades operacionais 68.034 (120.271) (224.514) (369.654) Fluxo de caixa das atividades de investimentos Acréscimos em investimentos (353.029) (343.267) (99.614) (13.009) Diminuição em investimentos 331.255 376.822 49.773 - Acréscimos do intangivel (403) 130 (403) 130 Acréscimos do imobilizado (2.190) (11.285) (6.143) 3.415 Aplicações financeiras (618) 510 285 (6.388) Aplicações financeiras (Cepac) - - - (7.689) Aquisições (alienações) de participações societárias (24.419) 10.064 (24.399) 11.387 Caixa líquido gerado (utlizado) nas atividades de investimento (49.404) 32.974 (80.501) (12.154) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Captação de empréstimos e financiamentos 222.890 534.342 984.603 1.399.770 Emprestimos / mutuos (6.525) (5.050) (8.095) (5.050) Recebimento de emprestimos e mutuos principal 25.004 2.907 25.004 2.907 Pagamentos de principal dos empréstimos e financiamentos (363.692) (349.187) (860.509) (972.316) Pagamento de dividendos (16.357) (100.110) (16.357) (100.110) Aumento de capital 120.000-120.000 - Diminuição débitos com participantes em SCPs - - (365) (319) Participação de acionistas não controladores - - 2.865 (27.915) Ações em tesouraria - (14.672) - (14.672) Caixa líquido gerado (utlizado) nas atividades de financiamentos (18.680) 68.230 247.146 282.295 Redução de caixa e equivalentes de caixa (50) (19.067) (57.869) (99.513) Caixa e equivalentes de caixa No início do exercício 52 19.119 136.404 235.917 No fim do exercício 2 52 78.535 136.404 Redução de caixa e equivalentes de caixa (50) (19.067) (57.869) (99.513) Henry Borenstein Presidente Carlos Rabello de Oliveira Diretor Contábil - CRC 1SP 176823/O-8 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DVA - Demonstrações do Valor Adicionado para os exercícios findos e 2015 (Em milhares de Reais) 1. Receitas Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015 1.1 Receita com vendas de imoveis 829 2.034 917.273 1.332.341 1.2 Taxa de Administração 3.409 3.645 3.409 3.661 1.3 Receitas (Despesas) Operacionais 3.785 (6.330) (18.428) (9.942) 8.023 (651) 902.254 1.326.060 2. Insumos 2.1 Custo dos imóveis vendidos e serviços (867) (1.469) (805.371) (1.007.566) 2.2 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (13.960) (13.401) (101.438) (125.871) 3.Valor Adicionado Bruto (6.804) (15.521) (4.555) 192.623 4.Retenções 4.1 Depreciação e amortização (1.525) (1.536) (3.956) (5.092) (1.525) (1.536) (3.956) (5.092) 5.Valor Adicionado Liquido produzido (3-4) (8.329) (17.057) (8.511) 187.531 6.Valor Adicionado Recebido em Transferencia 6.1 Equivalencia Patrimonial (48.988) 136.562 431 333 6.2 Receitas Financeiras 7.144 11.345 74.904 109.808 6.3 Participantes em SCPs - - 168 211 6.4 Participações de acionistas não controladores - - 10.189 (55.433) (41.844) 147.907 85.692 54.919 7.Valor Total Adicionado a Distribuir (5+6) (50.173) 130.850 77.181 242.450 8.Distribuição do Valor Adicionado 8.1 Pessoal e Encargos 8.1.1 Remuneração direta 17.748 25.942 17.788 26.015 8.1.2 Benefícios 3.570 3.152 3.570 3.152 8.1.3 FGTS 1.342 1.606 1.342 1.606 22.660 30.700 22.700 30.773 8.2 Impostos Taxas e Contribuições 8.2.1 Federais 6.058 6.191 42.598 64.742 8.2.2 Estaduais 19 20 19 20 8.2.3 Municipais 385 402 5.664 4.814 6.462 6.613 48.281 69.576 8.3 Juros e Aluguel 8.3.1 Juros 20.704 13.984 75.118 37.342 8.3.2 Aluguéis 4.172 4.341 4.172 4.341 8.3.3 Outras (964) 6.339 30.117 31.545 23.912 24.664 109.407 73.228 8.4 Remuneração de Capitais Próprios 8.4.1 Lucros (prejuízos) retidos (103.207) 68.873 (103.207) 68.873 (103.207) 68.873 (103.207) 68.873 Total Distribuição do Valor Adicionado (50.173) 130.850 77.181 242.450 Henry Borenstein Presidente Carlos Rabello de Oliveira Diretor Contábil - CRC 1SP 176823/O-8 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

1 Contexto operacional A Helbor Empreendimentos S.A. ("Companhia") é uma sociedade anônima de capital aberto, fundada em 17 de outubro de 1977, com sede localizada na Av. Vereador Narciso Yague Guimarães, 1.145 15º andar, na cidade de Mogi das Cruzes, Estado de São Paulo, Brasil, com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo no novo mercado, desde 29 de outubro de 2007. A Companhia tem como atividade preponderante a incorporação de empreendimentos imobiliários, bem como a prestação de serviços de administração de empreendimentos. A Companhia forma parcerias com as principais incorporadoras e construtoras das regiões onde atua. O desenvolvimento de empreendimentos de incorporação imobiliária, é realizado por intermédio de Sociedades em Conta de Participação (SCP) ou Sociedades de Propósito Especifico (SPE), criadas especificamente para desenvolver cada um dos empreendimentos, de forma isolada. A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme cláusula Compromissória constante em seu estatuto social. O Conselho de Administração aprovou a emissão dessas demonstrações financeiras em reunião realizada em 21 de março de 2017. 2 Resumo das principais políticas contábeis 2.1 Declaração de conformidade As demonstrações financeiras da Companhia compreendem:. as demonstrações financeiras individuais da controladora, foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (CPCs).. as demonstrações financeiras consolidadas da Companhia e de suas controladas, foram preparadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil (CPCs), e estão apresentadas uniformemente entre os exercícios. As demonstrações financeiras evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Nas demonstrações financeiras individuais, os investimentos em controladas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial. Para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, foram feitos, em ambas as demonstrações contábeis, os mesmos ajustes de prática quando da adoção das IFRS e dos CPCs. Em 2014 o IASB - International Accounting Standards Board publicou alterações ao IAS 27 - 'Equity Method in Separate Financial Statements (Amendments to IAS 27)'. Esta alteração consiste em estabelecer o método da equivalência patrimonial como uma opção de contabilização de investimentos em subsidiárias, negócios em conjuntos e associadas em demonstrações financeiras separadas de uma

entidade. As alterações são efetivas para períodos anuais com início em ou após 1º de Janeiro de 2016, com aplicação antecipada permitida. A Companhia optou por adotar a referida norma antecipadamente. Os investimentos em controladas, coligadas e negócios em conjunto são avaliados pelo método da equivalência patrimonial e as práticas contábeis adotadas são uniformes àquelas adotadas pela Companhia. 2.2 Base de preparação As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e determinados ativos financeiros mensurados ao valor justo. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. As estimativas são usadas para, entre outros, provisões necessárias para passivos contingentes, provisão para créditos de liquidação duvidosa, provisão para rescisões contratuais, os custos orçados para os empreendimentos, tributos e outros encargos similares. Baseado nesse fato, os resultados reais podem ser diferentes dos resultados considerados por essas estimativas. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas periodicamente em prazo não superior a um ano ou pelo menos a cada encerramento de exercício. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis e que possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para a elaboração das demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3. (a) Demonstrações financeiras individuais As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e são publicadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas. Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas e controladas em conjunto são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas informações financeiras individuais quanto nas informações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora. Os encargos financeiros incorridos sobre debêntures, empréstimos e financiamentos, cujos recursos foram empregados pela controladora na compra de terrenos e na construção dos empreendimentos das sociedades controladas, são capitalizados e apresentados nas informações financeiras individuais na rubrica de investimentos para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora que estão apresentados nas informações financeiras consolidadas. Esse ajuste, correspondente aos encargos financeiros apropriados às unidades não vendidas dos empreendimentos em construção. Nas informações financeiras consolidadas, essas capitalizações estão apresentadas na rubrica de imóveis a comercializar e são levados à rubrica de custos das unidades vendidas no resultado à medida que as correspondentes unidades são vendidas. O reflexo da realização dos encargos financeiros nas informações financeiras consolidadas é registrado nas informações financeiras individuais, com base no método da equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras das controladas, para fins de equivalência patrimonial, são elaboradas

para o mesmo período de divulgação que a Companhia e, quando necessário, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam de acordo com as adotadas pela Companhia e aplicadas com uniformidade entre os períodos. A participação societária no resultado das controladas é demonstrada no resultado da controladora como equivalência patrimonial, representando o lucro líquido da investida atribuível aos controladores. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a Companhia determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento em suas sociedades controlada. A Companhia determina, em cada data de fechamento de balanço, se há evidência objetiva de que os investimentos em controladas e coligadas sofreram perdas por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado da controladora. (b) Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e também de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), que considera a Orientação OCPC 04 sobre a aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às entidades de incorporação imobiliária no Brasil, emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A referida Orientação OCPC 04, trata de determinados assuntos relacionados ao significado e aplicação do conceito de transferência contínua de riscos, benefícios e de controle na venda de unidades imobiliárias pelas empresas de incorporação imobiliária no Brasil, base para o reconhecimento de receitas, conforme descrito na Nota 2.22.1. A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado ( DVA ), individual e consolidada, é requerida pela legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a companhias abertas. As IFRS não requerem a apresentação dessa demonstração. Como consequência, pelas IFRS, essa demonstração está apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das demonstrações contábeis. 2.3 Consolidação As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. (a) Controladas e controladas em conjunto Controladas são todas as entidades (incluindo as SPEs) nas quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais. As entidades controladas são consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia e é interrompida a partir da data em que o controle termina. Os resultados das controladas e controladas em conjunto, adquiridas/incorporadas estão incluídos nas demonstrações dos resultados desde a data da sua aquisição. As informações financeiras das controladas incluídas na consolidação são de período coincidente com os da controladora e as práticas e políticas contábeis foram aplicadas de forma uniforme nas sociedades consolidadas e são consistentes com