Falso Amor De Débora Costa
Capítulo 17 Cena 1 Mansão Werneck Sala CRISTINA: (olhando Henrique) Eu só quero te ajudar e entender o que está acontecendo. Silvia entra Cristina e Henrique não percebem a presença dela que fica observando a conversa. HENRIQUE: (com raiva, segurando o braço de Cristina, a olha) Eu sei quem você é Cristina, não precisa fingir ser quem não é quanto mais longe você ficar de mim, melhor vai ser! (solta Cristina, sobe as escadas). SILVIA: (se aproxima de Cristina, a olha) O que está acontecendo entre você e Flávio? CRISTINA: (enxuga ás lágrimas, olha Silvia) Nada demais Silvia. EDGAR: (entra) Com licença, oi Cris. (abraça Cristina, fecha os olhos) Vim ver como você está. CRISTINA: (olha Edgar) Péssima. SILVIA: Imagine como Régis está... Cristina coloca tudo nos ombros do meu filho, acha que ele é o super homem. CRISTINA: (fica com raiva) Régis é meu marido! Nós dividimos tudo e todos os momentos. SILVIA: Eu só vejo você colocando problemas na vida do meu filho, nunca te vi consolando ou ajudando Régis. CRISTINA: (olha Edgar) Vamos dar uma volta, estou ficando sem ar aqui. EDGAR: Claro. (sai com Cristina). SILVIA: Sonsa... Não vejo a hora de me livrar de você. Apartamento de Sueli Sala A campainha toca, Sueli vê Frederico ao abrir a porta. SUELI: (olhando Frederico) O que você quer aqui?
FREDERICO: Posso entrar? SUELI: Não. FREDERICO: Eu vim te falar que contratei um detetive para encontrar nosso filho e denunciei o caso para várias instituições que cuidam disso. SUELI: Eu já fiz tudo isso Frederico, mas toda a ajuda é bem vinda, era só isso? FREDERICO: (olhando Sueli) Você realmente não quer nada comigo não é? SUELI: (olha Frederico) Não, você além de ter sido covarde, é casado com uma mulher muito perigosa, não quero em nenhum momento perder a chance de reencontrar o meu filho, portanto, esqueça que eu existo. (fecha a porta, abaixa a cabeça, chora). Rio de Janeiro Favela Rua DANIELA: (está aflita) TICO: (se aproxima trazendo uma sacola) Aqui Dani. DANIELA: (pega a sacola, olha) Você pediu tudo direitinho para o moço da farmácia? TICO: Ele não me queria vender, mas dei meu jeito, pedi para um cara que vinha passando comprar. DANIELA: (beija o rosto de Tico, dá dinheiro a ele) Obrigada! Você é um anjo menino. (vai saindo, apressada). TICO: Dani me leva com você, quero ver o clone do Henrique. DANIELA: Fala baixo menino! TICO: Me leva Dani por favor. DANIELA: Tá bom Tico, mas só porque o Gilberto saiu, vem logo que ele está muito doente. (segura a mão de Tico, sai apressada). São Paulo Mansão Werneck Sala MIGUEL: (entra).
SILVIA: (se aproxima, olha Miguel) O que você está fazendo aqui? MIGUEL: (sorri, olha Silvia) Depois de tanto tempo esperava uma recepção melhor Silvia. SILVIA: A sua presença para mim é insignificante, agora se Frederico chegar e te ver aqui não vai gostar. MIGUEL: É mesmo? Adivinha... Não estou nem ai, essa casa também é minha. SILVIA: Errado essa casa é do Régis, um presente do Frederico. MIGUEL: Seja como for eu vim para ficar, cansei de ficar viajando por ai. Henrique desce as escadas, olha Miguel, não sabe quem é MIGUEL: (olhando Henrique) Não me reconhece mais Flávio? HENRIQUE: Sendo sincero não. MIGUEL: A última vez que você me viu era pequeno e aposto que nessa casa não me mencionam, eu sou irmão mais novo do seu avô, me chamo Miguel. HENRIQUE: Verdade nunca ouvi falar de você. SILVIA: Miguel e Frederico não se dão bem, tudo por causa de uma mulher. MIGUEL: Não vamos falar disso, eu estou de volta doa a quem doer. HENRIQUE: (observa Miguel, sorri um pouco). Interior de São Paulo Bar GILBERTO: (está sentado, bebendo). JANETE: (entra, está nervosa, se aproxima da mesa em que Gilberto está, se senta, o olha) Não podemos deixar que Régis encontre o médico que nos ajudou! GILBERTO: (olha Janete) Eu estou bem e você? JANETE: Não temos tempo para bobagens!
GILBERTO: Calma, fica tranquila... Tenho certeza que vou encontrar ele antes do Régis, e quando isso acontecer vou dar um jeito de calar a boca dele. JANETE: Assim espero Cristina já sabe que o filho está vivo não podemos deixar mais nada fugir do nosso controle, eu preciso de você por perto, dá um jeito e se enfia em qualquer lugar em São Paulo com o Flávio. GILBERTO: Você acha que as coisas são fáceis assim? JANETE: São sim é só dar um jeito. GILBERTO: Vou pensar em uma solução. JANETE: Quanto antes melhor, não posso correr o risco deles descobrirem a verdade. GILBERTO: Não podemos Janete, você não faz ideia do que o Henrique é capaz, se ele descobrir a verdade que eu o roubei e menti pra ele esse tempo todo ele vai me matar. JANETE: (pensativa, olhando Gilberto). Rio de Janeiro Favela Cativeiro de Flávio Flávio está deitado em um colchão, Daniela o olha, passa a mão no cabelo dele TICO: (se aproxima com um copo com água) Aqui Dani. DANIELA: (pega o copo, ajuda Flávio a se sentar) Flávio tenta tomar um pouco de água. FLÁVIO: (olha Daniela, vê o rosto de Roberta, acaricia o rosto dela, a olha nos olhos) Eu te amo Roberta. DANIELA: (olhando Flávio) Tico ele está delirando por causa da febre. TICO: Você já deu o remédio pra ele? DANIELA: Já mas não faz efeito. FLÁVIO: (segura o rosto de Daniela com as duas mãos, a olha muito) Te amo, você é tudo pra mim. (beija Daniela).
TICO: (sorri). DANIELA: (beija Flávio, se afasta, sem graça). TICO: Dani ele gosta de você. DANIELA: Gosta nada Tico, ele gosta da tal Roberta você não ouviu ele me chamando assim... TICO: E você, gosta do clone do Henrique? DANIELA: Que conversa mais besta essa menino, para de jogar conversa fora e me ajuda, ele tem que comer antes do Gilberto chegar, e tomara que a febre abaixe. FLÁVIO: (tosse muito). DANIELA: (pega o copo com água, ajuda Flávio beber). FLÁVIO: (bebe água, olha Daniela) Nosso casamento está perto. DANIELA: (olhando Flávio) Quem me dera... São Paulo Cemitério Túmulo de Felipe CRISTINA: (está olhando para o túmulo de Felipe, pensativa, triste) Esses anos todos eu chorei pela morte do meu filho... Uma morte que nunca existiu... Eu preciso saber o que aconteceu e poder provar para o Felipe, ou melhor... Henrique, que eu seria incapaz de me desfazer dele... Saída do Cemitério Edgar está encostado em seu carro, esperando Cristina CRISTINA: (se aproxima) Obrigada por me esperar Edgar. EDGAR: Não precisa agradecer Cris, te ajudo de coração... Você quer ir em algum outro lugar? CRISTINA: Para a fundação, sei que não tem muita coisa por lá, mas quero ver como estão as coisas e tentar recomeçar. EDGAR: Eu te levo. CRISTINA: Não precisa, eu já te atrapalhei demais, vou chamar um taxi.
EDGAR: De jeito nenhum, você não está me atrapalhando e também quero ajudar na reconstrução. CRISTINA: (sorri um pouco) Está bem então, vou com você. EDGAR: (sorri para Cristina). Shopping Loja de móveis Henrique está sentado esperando Roberta que está conversando com um vendedor. ROBERTA: (se aproxima de Henrique) Meu amor já resolvi o problema dos nosso móveis da sala, eles vão conseguir entregar tudo no prazo combinado. (sorri). HENRIQUE: (está se sentindo mal, olha Roberta) Que bom. ROBERTA: O que você tem? (se senta ao lado de Henrique, preocupada). HENRIQUE: Não sei, comecei a passar mal de repente, acho que vai me dar gripe. ROBERTA: (coloca a mão na testa de Henrique para ver a temperatura, o olha muito) Flávio você está ardendo em febre! Precisa ir ao médico. HENRIQUE: Não é melhor tomar um remédio para a febre abaixar. ROBERTA: Deixa de ser teimo meu amor, você não sabe a origem dessa febre, tem que ir ao médico sim, eu te levo. HENRIQUE: (tosse, fica com dificuldade para respirar) Sabe de uma coisa, tenho que parar de fumar. ROBERTA: Você nunca fumou e resolveu começar enquanto esteve preso no cativeiro, fez muito mal meu amor, pode ser isso mesmo. HENRIQUE: Daqui a pouco passa princesa, vamos comer alguma coisa. ROBERTA: Nada disso, vou te levar ao médico. HENRIQUE: (olha Roberta sorri) Sabia que você é linda? ROBERTA: (sorri) Não adianta vim com elogios, você não vai fugir.
HENRIQUE: Eu vou com você sim, estou preocupado também, nunca me senti mal desse jeito. ROBERTA: É melhor eu avisar a Cris. HENRIQUE: Não! Vamos só você e eu, ela não tem que saber. ROBERTA: (olhando Henrique, estranha a atitude dele) Por que Flávio? HENRIQUE: (disfarça) Porque acho cedo para preocupar a mamãe. ROBERTA: Tem razão, vamos meu amor. (ajuda Henrique se levantar). HENRIQUE: (olha Roberta, a admira). ROBERTA: (olhando Henrique, sorri) O que foi? HENRIQUE: (sorri um pouco) Essa atenção toda que você me dá... Nunca tive. ROBERTA: Já está delirando meu amor, e a Cris? Como nunca teve atenção. HENRIQUE: Fora ela... Só tenho isso com você princesa. ROBERTA: (sorri, beija Henrique) Vamos, não podemos perder tempo meu amor, você vai ver vai ser rápido e logo você estará melhor. (sai com Henrique). Grupo Werneck Administração Régis está de saída, a porta do elevador abre, Miguel sai do elevador. RÉGIS: (olha Miguel, surpreso). MIGUEL: (se aproxima de Régis, sorri) Não vai dar as boas vindas para seu tio? RÉGIS: Sinceramente não, e meu pai não vai gostar de te ver aqui. MIGUEL: Pouco me importa isso aqui é meu também, e é melhor se acostumar porque eu voltei definitivamente. FREDERICO: (sai de sua sala, olha Miguel, fica com raiva) O que você está fazendo aqui?
MIGUEL: Acho melhor você adivinhar, assim tem mais graça. FREDERICO: Fora daqui! MIGUEL: Não, eu vim retomar tudo o que é meu, e nem você e nem ninguém pode me tirar daqui ou da minha casa, que você deu para seu filho sem me consultar. FREDERICO: (vai para cima de Miguel, está com raiva) Eu nunca vou te perdoar! MIGUEL: Nunca te pedi perdão e nem vou! RÉGIS: (separa Miguel e Frederico) Parem de brigar! GLAUCO: (sai de sua sala, observa). MIGUEL: O que seu papai não entende é que a Karina me amava, ela morreu naquele acidente de carro quando estava indo se encontrar comigo! FREDERICO: (dá um soco no rosto de Miguel). GLAUCO: (segura Miguel para ajudar Régis separar a briga). RÉGIS: (segura Frederico, está nervoso) Vamos para a casa papai! FREDERICO: É ele quem tem que sair daqui! MIGUEL: Não vou sair! E daqui a pouco vou para a casa não importa em nome de quem ela esteja! RÉGIS: Glauco leva meu tio para a sua sala! GLAUCO: (segurando Miguel) Vem comigo, aqui não é lugar de brigar. MIGUEL: (encara Frederico) Melhor você cair na real e ver que brigar já não resolve mais nada. Glauco abre a porta de sua sala para Miguel entrar, Miguel entra, Glauco entra em seguida e fecha a porta. FREDERICO: (se apoia em uma mesa, está nervoso, ofegante). RÉGIS: Você está bem papai? FREDERICO: Não Régis... Não sei por que esse infeliz foi voltar.
Mais Tarde Hospital Quarto de Henrique HENRIQUE: (está deitado na cama, impaciente, olha Roberta) Roberta esse médico foi fazer o que hein? Que demora, eu tenho mais o que fazer. ROBERTA: Mais um pouco de paciência Flávio, ele foi pegar o resultado dos exames que você fez. HENRIQUE: (impaciente, nervoso) Onde? Na China? ROBERTA: (sorri) Calma ele já deve estar vindo. MÉDICO: (entra). HENRIQUE: Até que enfim doutor, já posso ir? MÉDICO: Ainda não, você vai ter que passar a noite aqui. ROBERTA: (olha muito o médico) Por que doutor? MÉDICO: Flávio está com principio de pneumonia. HENRIQUE: (se levanta da cama) Agora que já sei o que tenho é só me receitar um remédio, não vou passar a noite aqui coisa nenhuma. ROBERTA: Meu amor isso é perigoso, se você piorar pode morrer. MÉDICO: É só uma noite Flávio, você precisa ficar em observação. ROBERTA: (olha muito Henrique) Eu fico com você Flávio, por mim... Fica só essa noite aqui. HENRIQUE: (olhando Roberta, se senta na cama) Só porque você está me pedindo... ROBERTA: Obrigada meu amor, vou avisar a Cris. HENRIQUE: Avise mas diga a ela que não se preocupe e nem venha aqui, não quero que ela me veja assim. ROBERTA: Como você quiser, vou ligar lá fora porque aqui não tem sinal. MÉDICO: Eu volto mais tarde, com licença. (sai). ROBERTA: (olha Henrique) Não demoro. (sai). HENRIQUE: (sério) Mas que droga, isso só pode ser praga do playboy.
Rio de Janeiro Favela Cativeiro de Flávio FLÁVIO: (está sentado). DANIELA: (se aproxima trazendo um prato com sopa) Aqui Flávio. FLÁVIO: Obrigado Daniela, se não fosse você nem sei como estaria agora. DANIELA: Não precisa agradecer, e você ainda não está bem. FLÁVIO: Estou me sentindo melhor, mas as vezes me dá falta de ar. GILBERTO: (entra, encara Flávio) Soube que você teve tratamento vip enquanto estive fora. DANIELA: Gilberto ele ficou muito mal, se eu deixasse ele daquele jeito sabe se lá o que poderia acontecer. GILBERTO: (olhando Flávio) Presta atenção, em breve a gente vai para outro lugar, e se você fizer qualquer coisa errada sua mamãe encontrar o seu corpo jogado por ai fui claro? FLÁVIO: (olhando Gilberto) Para onde vamos? GILBERTO: Não te interessa, e vê se dá um jeito nessa cara, preciso que você se passe por Henrique outra vez. (sai). DANIELA: (olha Flávio) O que será que o Gilberto está aprontando? FLÁVIO: Não sei... Mas essa é a oportunidade que precisava para fugir. DANIELA: Você não ouviu o que ele disse? Gilberto te mata se você fizer isso. FLÁVIO: Ele não vai me matar porque ainda precisa de mim, e eu não vou esperar ele não precisar mais porque ai sim ele me mata, eu vou fugir, alias, nós vamos, você, Tico e eu. DANIELA: (olhando Flávio, pensativa). São Paulo Mansão Werneck Sala Silvia está sentada no sofá, Régis entra com Frederico FREDERICO: Não quero Miguel nessa casa.
SILVIA: Pelo jeito Miguel foi até o grupo Werneck. RÉGIS: Foi e causou uma confusão, papai e ele brigaram. SILVIA: Que coisa mais infantil. FREDERICO: Silvia não estou a fim de ouvir suas grosserias. (sobe as escadas). RÉGIS: A Cris está no quarto? SILVIA: (olhando Régis) Ela saiu. RÉGIS: Ela foi onde? SILVIA: Não faço ideia, mas ela estava muito animada, aquele seu amigo veio buscar ela... O Edgar. RÉGIS: (olhando Silvia) Cristina não está animada mamãe, muitas coisas estão acontecendo e você não faz ideia. SILVIA: Abre o olho Régis, ela nunca me enganou, com aquele jeitinho meigo, sonsa, pode estar te traindo com seu melhor amigo. RÉGIS: (nervoso) Eu não vou admitir que você fale assim da mulher que eu amo! SILVIA: E ela te ama? RÉGIS: Eu não vou ficar aqui ouvindo essas besteiras! Cristina entra com Edgar, está um pouco mais animada, sorrindo CRISTINA: (olha Régis) Oi meu amor, você chegou faz tempo? RÉGIS: (sério olhando Cristina) Cheguei agora porque estava preocupado com você, mas chego aqui e descubro que você saiu com Edgar e pelo jeito não tinha motivos para me preocupar, você está muito bem. SILVIA: (sorri, disfarça). EDGAR: Régis quando eu cheguei aqui a Cris estava mal e ela me pediu para acompanha la. CRISTINA: Eu estava muito nervosa e precisava sair e você não estava.
RÉGIS: (nervoso) Eu estava trabalhando, afinal alguém aqui tem que fazer isso. CRISTINA: (fica chateada olhando Régis) Por que você está falando assim comigo? EDGAR: (sem graça) Régis não aconteceu nada demais. RÉGIS: Me faz um favor Edgar, vai embora, preciso falar com minha mulher. EDGAR: Eu não queria causar nenhum transtorno. CRISTINA: E não causou ao contrário você me ajudou muito, obrigada. EDGAR: (sorri um pouco) Não tem nada que agradecer, até logo. (sai). CRISTINA: (olhando Régis) Agora você pode me explicar por que agiu assim tão estúpido? SILVIA: (se levanta, se aproxima de Régis, olha Cristina) Uma mulher casada não deve sair por ai com outro homem enquanto o marido trabalha. RÉGIS: Dessa vez você tem razão mamãe. CRISTINA: Não tem razão alguma, eu não fui por ai com Edgar, ele me levou até o cemitério e depois até a Fundação. RÉGIS: (olhando Cristina) Nós sabemos que não há motivos para você ir ao cemitério e a Fundação não existe mais. CRISTINA: Você está duvidando de mim? Acha que eu te trai com Edgar é isso Régis? SILVIA: Até eu estou achando... CRISTINA: (olhando Régis, fica com vontade de chorar) Responde... RÉGIS: (olhando Cristina) Você estava muito a vontade com ele. CRISTINA: Sabe o que mais acaba comigo Régis? É ver que sua mãe está te envenenando contra mim e você está caindo. (sobe as escadas). RÉGIS: (fecha os olhos) O que eu fiz? SILVIA: O que era certo.
RÉGIS: (olha Silvia) Não! Me deixei levar por você! SILVIA: Será? Você mesmo viu como os dois estavam felizes. RÉGIS: Cristina seria incapaz de me trair. (sobe as escadas). SILVIA: (sorri vitoriosa). Fim do Capítulo