RESOLUÇÃO N 2519. Art. 1º Alterar o art. 11 do Regulamento anexo à Resolução nº 1.980, de 30.04.93, que passa a vigorar com a seguinte redação:



Documentos relacionados
RESOLUÇÃO Nº de 30 de julho de 2002.

RESOLUÇÃO N Art. 2º (Revogado) (Revogado pela Resolução nº 3.706, de 27/3/2009.)

RESOLUÇÃO Nº R E S O L V E U:

RESOLUÇÃO Nº Documento normativo revogado pela Resolução nº 3.347, de 8/2/2006.

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos créditos cedidos até 31 de dezembro de 2013.

RESOLUCAO

RESOLUÇÃO Nº 1980 R E S O L V E U:

CIRCULAR Nº Às Caixas Econômicas, Sociedades de Crédito Imobiliário e Associações de Poupança e Empréstimo

RESOLUÇÃO Nº 1980 R E S O L V E U:

até % até % até % até % até % Circular n 1214, de 4 de agosto de 1987

RESOLUÇÃO Nº 1980 R E S O L V E U:

RESOLUÇÃO Nº 4.000, DE 25 DE AGOSTO DE 2011

CARTA-CIRCULAR

RESOLUÇÃO N Prazo de renegociação prorrogado. Vide Resolução nº 2.589, de 28/1/1999.

RESOLUÇÃO Nº V - devolução de cheques pelo Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis - SCCOP, exceto por insuficiência de fundos;

CIRCULAR Nº Documento normativo revogado pela Circular 2.462, de 10/08/1994.

RESOLUÇÃO N Parágrafo único. Para efeito desta resolução:

RESOLUÇÃO N Documento normativo revogado pela Resolução 3.919, de 25/11/2010.

Lei nº , de (DOU )

RESOLUÇÃO Nº II - de 2 (dois) a 4 (quatro) anos: PLE = 0,24(APR) + 0,015 (SW); IV - a partir de 6 (seis) anos: PLE = 0,08 (APR) + 0,015 (SW).

RESOLUÇÃO Nº 4.177, DE 7 DE JANEIRO DE 2013

RESOLUÇÃO N Parágrafo 2º. A garantia de que trata este artigo não é extensiva à caderneta de poupança rural.

CIRCULAR N Aos agentes financeiros do Sistema Financeiro da Habitação

RESOLUÇÃO Nº 4.292, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013

RESOLUÇÃO Nº 2732 RESOLVEU:

RESOLUÇÃO Nº º Para efeito do disposto nesta Resolução: I - Unidades da Federação são os Estados e o Distrito Federal;

CARTA-CIRCULAR N Repasses Interfinanceiros; BENEFICIÁRIOS DE GARANTIAS PRESTADAS;

CIRCULAR Nº 523. Documento normativo revogado pela Resolução 619, de 29/05/1980, a partir de 16/06/1980.

CARTA-CIRCULAR Nº 2.999, DE 2 DE ABRIL DE 2002

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO A PARTICIPANTE DO PLANO DE BENEFICIO CEBPREV.

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO

CIRCULAR Nº Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008.

DELPHOS INFORMA CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE COMPENSAÇÃO DE VARIAÇÕES SALARIAIS RESOLUÇÃO Nº 133, DE 26 DE ABRIL DE 2002

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

2. inadimplência na data de publicação desta Resolução, contratadas até 30 de junho de 2010;

RESOLUÇÃO Nº Ilan Goldfajn Presidente, interino. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

Dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF).

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES - CV

Resolução nº 3.305/2005 2/8/2005 RESOLUÇÃO BACEN Nº 3.305, DE 29 DE JULHO DE 2005 DOU

BB SEGURO CRÉDITO PROTEGIDO

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

2. Em conseqüência, encontra-se anexa a folha necessária à atualização do referido Manual.

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 24, DE 2006

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN n.º xx, de xx de xxxx de 2003.

BB SEGURO VIDA PRESTAMISTA EXÉRCITO

Securitização De Créditos Imobiliários

RESOLUÇÃO Nº Parágrafo único. Não são considerados no cálculo da exigibilidade:

Produto BNDES Exim Pós-embarque Normas Operacionais. Linha de Financiamento BNDES Exim Automático

CIRCULAR Nº Art. 2º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

o CONGRESSO NACIONAL decreta:

RESOLUÇÃO Nº I - a autorização para funcionamento, transferência de controle societário e reorganização - Anexo I;

RESOLUÇÃO Nº 20 DAS SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO CAPÍTULO I CARACTERÍSTICAS, CONSTITUIÇÃO E AUTORIZAÇÃO

DELPHOS INFORMA. PORTARIA Nº 203, DO MINISTÉRIO DA FAZENDA, DE 07 DE JULHO DE 2000 PUBLICADA NO D.O.U de 10 DE JULHO DE 2000

Produto BNDES Exim Pós-embarque Normas Operacionais. Linha de Financiamento BNDES Exim Automático

(-) PROVISÃO PARA FINANCIAMENTOS DE INFRAESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO

MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR Diretoria Colegiada

RESOLUÇÃO Nº 4.019, DE 29 DE SETEMBRO DE 2011

A sistemática dos financiamentos sujeitos à TJ-462 será a mesma vigente para a TJLP, inclusive no que se refere à:

RESOLUÇÃO Nº 4.339, DE 20 DE JUNHO DE 2014

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986.

REGULAMENTO A CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES AOS PARTICIPANTES E ASSISTIDOS DO PLANO BENEFÍCIO PREV-RENDA.

RESOLUÇÃO Nº Dispõe sobre a aplicação dos recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM).

CIRCULAR N Documento normativo revogado pela Circular nº 3.432, de 3/2/2009.

CIRCULAR Nº Art. 2º O CCS consiste em sistema informatizado, sob a gestão do Banco Central do Brasil, com a capacidade de:

RESOLUÇÃO Nº 752, DE 26 DE AGOSTO DE 2015

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 16, DE 2010

PROPOSTA DE RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS

LEI Nº 8.088, DE 31 DE OUTUBRO DE 1990

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP

1º A gestão do Programa cabe ao Ministério das Cidades e sua operacionalização à Caixa Econômica Federal CEF.

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES

CIRCULAR N 2666 DECIDIU:

A seguir são definidos os critérios, condições e procedimentos operacionais a serem observados no Programa.

REGIUS SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA. Regulamento de Empréstimos Plano CV- 03

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 23, de

RESOLUÇÃO Nº II - (Revogado pela Resolução 2927, de 17/01/2002). III - (Revogado pela Resolução 2099, de 17/08/1994).

Consultor Legislativo da Área VII Finanças, Direito Comercial, Direito Econômico, Defesa do Consumidor e

Cornélio Farias Pimentel Chefe

RESOLUÇÃO Nº Documento normativo revogado pela Resolução 2682, de 21/12/1999, a partir de 01/03/2000.

INSTRUÇÃO CVM Nº 554, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 564/15.

RESOLUÇÃO Nº II - endereços residencial e comercial completos; (NR) III - número do telefone e código DDD;

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU Secretaria Municipal de Governo LEI COMPLEMENTAR N.º 64/2003 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2009

LEI Nº , DE 25 DE SETEMBRO DE 2007

CIRCULAR Nº Art. 3º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Alexandre Schwartsman Diretor

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 228, DE 2010.

MANUAL DE NORMAS CCI CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO

Prefeitura Municipal de Vitória Estado do Espírito Santo DECRETO Nº

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº. 229 DE 28 DE MAIO DE 2012 (Publicada no DOU, Seção 1, nº. 103,terça-feira, 29 de maio de 2012, página 96)

CARTA-CIRCULAR N 17/2003. Rio de Janeiro, 20 de maio de Ref.: FINAME AGRÍCOLA BNDES AUTOMÁTICO. Ass.: Linha Especial de Financiamento Agrícola

RESOLUÇÃO N Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º. Revogar a Resolução nº 1.848, de

Parágrafo 2º As operações de crédito contratadas a taxas prefixadas passam a ser informadas, a partir de

FINANCIAMENTO À PRODUÇÃO IMÓVEL NA PLANTA ALOCAÇÃO DE RECURSOS

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Resolução Conjunta SF/PGE - 5, de : Disciplina os procedimentos administrativos necessários ao recolhimento de débitos fiscais do Imposto

RICARDO BERZOINI Ministro de Estado do Trabalho e Emprego Presidente do Conselho Curador do FGTS

a) Buscar informações no site da Caixa Econômica Federal, ou

Transcrição:

RESOLUÇÃO N 2519 Documento normativo revogado pela Resolução 3.005, de 30/07/2002. Dispõe sobre o direcionamento dos recursos captados em depósitos de poupança pelas entidades integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31.12.64, torna público que o CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL, em sessão realizada em 29.06.98, com base no art. 7º do Decreto-lei nº 2.291, de 21.11.86, e na Medida Provisória nº 1.671, de 24.06.98, RESOLVEU: Art. 1º Alterar o art. 11 do Regulamento anexo à Resolução nº 1.980, de 30.04.93, que passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 11. Observada a limitação prevista na Lei nº 8.692, de 28.07.93, para os contratos celebrados em conformidade com o Plano de Comprometimento da Renda - PCR e o Plano de Equivalência Salarial PES, o percentual de comprometimento da renda familiar e as condições para sua comprovação, nas operações em que o reajustamento do encargo mensal considere a renda do mutuário, serão fixados pelas partes. 30.04.93. Art. 2º Revogar os arts. 12 e 13 do Regulamento anexo à Resolução nº 1.980, de Art. 3º Aprovar o Regulamento anexo, que disciplina o direcionamento de recursos captados pelas entidades integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Art. 4º Admitir, até a posição relativa ao mês de julho de 1998, que o direcionamento dos recursos captados em depósitos de poupança, nos termos do Regulamento anexo a esta Resolução, possa ser cumprido com base no menor dos seguintes valores: I - exigibilidade apurada para o mês de referência; II - exigibilidade apurada para o mês de outubro de 1997 ajustada, pela remuneração dos depósitos de poupança com data de aniversário no dia primeiro, para o mês de referência. Art. 5º Na hipótese de utilização da faculdade de que trata o art. 4º, inciso II, a instituição deverá recolher ao Banco Central do Brasil, em espécie, a diferença entre a exigibilidade apurada, nos termos do Regulamento anexo a esta Resolução, para cumprimento no mês de referência e o montante efetivamente aplicado - observado o mínimo correspondente à exigibilidade apurada para o mês de outubro de 1997 ajustada nos termos do mencionado dispositivo.

Parágrafo único. Os recursos recolhidos na forma deste artigo terão remuneração dos depósitos de poupança com data de aniversário no dia 15 (quinze). Art. 6º O montante correspondente às letras hipotecárias recebidas a título de pagamento de créditos junto ao FCVS, de que trata a Resolução nº 1.923, de 30.04.92, e resgatadas em 04.05.98, computado, naquela mesma data, para fins da verificação do atendimento da exigibilidade estabelecida no art. 1º, inciso I, alínea a, do Regulamento anexo a esta Resolução, poderá permanecer nessa condição até 31.01.99, da seguinte forma: I - recolhido ao Banco Central do Brasil pelo mesmo período, em moeda corrente, fazendo jus à mesma remuneração dos depósitos de poupança, aplicando-se, no que couber, as demais condições previstas no art. 18 do Regulamento anexo a esta Resolução; e/ou II - aplicado em letras hipotecárias emitidas a partir de 04.05.98, às quais não se aplicará o disposto no art. 8º do Regulamento anexo a esta Resolução. Art. 7º O Banco Central do Brasil poderá adotar as medidas e baixar as normas necessárias à execução do disposto nesta Resolução. Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 9º Ficam revogadas as Resoluções nºs 2.458, de 18.12.97, 2.480, de 26.03.98, e 2.499, de 28.05.98, e as Circulares nºs 2.525, de 21.12.94, e 2.791, de 10.12.97. Gustavo H. B. Franco Presidente Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen. Brasília, 29 de junho de 1998 Regulamento anexo à Resolução nº 2.519, de 29.06.98, que disciplina o direcionamento dos recursos captados em depósitos de poupança. Do Direcionamento dos Recursos Art. 1º O direcionamento dos recursos captados em depósitos de poupança pelas entidades integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) será o seguinte: I - 65% (sessenta e cinco por cento), no mínimo, em operações de financiamento imobiliário, sendo: a) 80% (oitenta por cento), no mínimo, do percentual acima em operações de financiamento habitacional no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH); b) o restante em operações a taxas de mercado, desde que a metade, no mínimo, em operações de financiamento habitacional;

II - 20% (vinte por cento) em encaixe obrigatório no Banco Central do Brasil; livre. III - recursos remanescentes em disponibilidades financeiras e operações de faixa Parágrafo 1º O direcionamento de que trata o inciso I terá como base de cálculo o menor dos seguintes valores: I - a média aritmética dos saldos diários dos depósitos de poupança nos doze meses antecedentes ao mês sob referência; referência. II - a média aritmética dos saldos diários dos depósitos de poupança do mês sob Parágrafo 2º Para as instituições integrantes do SBPE em início de atividade, enquanto não completados doze meses de captação de depósitos de poupança, a base de cálculo será apurada dividindo-se o somatório dos saldos diários pelo número de dias considerados em cada posição. (Redação dada pela Resolução 2.968, de 24/06/2002.) Art. 2º Para fins da verificação do atendimento da exigibilidade estabelecida no art. 1º, inciso I, alínea "a", são computados como operações de financiamento habitacional no âmbito do SFH: I - os financiamentos para aquisição de imóveis residenciais novos ou usados, contratados nas condições do SFH; II - os financiamentos para produção de imóveis - aí incluído o montante dos desembolsos programados para liberação até o final do contrato - cujas unidades habitacionais sejam financiáveis nas condições do SFH, observado o disposto no art. 6º; III - o montante dos financiamentos a serem concedidos, nas condições do SFH, aos adquirentes de unidades habitacionais em fase de produção, observado o disposto nos arts. 6º e 7º e, ainda, que: a) no caso de a produção ser objeto de financiamento concedido por entidade integrante do SBPE, desde que previsto nos contratos respectivos, o valor computável será aquele que exceder o montante dos financiamentos de que trata o inciso II; b) no caso de a produção não ser objeto de financiamento concedido por entidade integrante do SBPE, o valor computável será aquele correspondente ao montante das propostas de financiamento formalizadas; IV - os financiamentos para aquisição de material para construção ou ampliação de habitação em lote de propriedade do pretendente ao financiamento ou cuja posse regularizada seja por este detida, nas condições do SFH; V - as cartas de crédito concedidas para a produção de unidades habitacionais, com prazo de validade não superior a 6 (seis) meses, e para a aquisição de imóveis residenciais

novos ou usados, desde que formalizadas as correspondentes propostas de financiamento nas condições do SFH, observado o disposto no art. 6º; VI - as cédulas hipotecárias decorrentes de operações de financiamento habitacional realizadas no âmbito do SFH; VII - as letras hipotecárias garantidas por créditos hipotecários decorrentes de operações de financiamento habitacional realizadas no âmbito do SFH, observado o disposto no art. 8º; VIII - os imóveis habitacionais recebidos em liquidação de financiamentos habitacionais contratados nas condições do SFH, enquanto não alienados, observado o prazo máximo legalmente estabelecido para sua alienação; IX - os saldos dos depósitos no Fundo de Apoio à Produção de Habitações para a População de Baixa Renda (FAHBRE); X - os saldos dos depósitos no Fundo de Estabilização (FESTA); XI - os créditos junto ao Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), observadas as disposições da Medida Provisória nº 1.877-36, de 1999; XII - o valor dos descontos absorvidos pelas instituições financeiras em decorrência do disposto nos arts. 3º e 5º da Lei nº 8.004, de 14 de março de 1990, e 16 da Medida Provisória nº 1.877-36, de 1999 ajustado em cada posição pelos índices de remuneração básica dos depósitos de poupança, da seguinte forma: a) pela sua totalidade, pelo prazo de 1 (um) ano contado da respectiva absorção; b) por 50% (cinqüenta por cento) de seu montante, pelo prazo de 1 (um) ano contado do término do prazo referido na alínea anterior; XIII - as operações computadas como de faixa especial durante a vigência da Resolução nº 2.458, de 18 de dezembro de 1997; XIV - os créditos correspondentes às dívidas do FCVS novadas nos termos da Medida Provisória nº 1.877-36, de 1999; XV - os direitos creditórios relativos a pessoas físicas, originados de compromissos de compra e venda de bens imóveis residenciais novos ou em construção, recebidos para amortização total ou parcial de saldos devedores de financiamentos para produção de imóveis concedidos até 31.12.98 no âmbito do SFH, desde que atendam ao disposto no inciso II do art. 11; XVI - os títulos de emissão de companhias hipotecárias e de companhias securitizadoras vinculados a operações de financiamento habitacional, observado o disposto no art. 9º.

Parágrafo único. A contratação dos financiamentos de que trata o inciso IV será efetuada mediante abertura de crédito ao consumidor final ou ao comerciante, cabendo ao agente financeiro verificar a efetiva destinação dos recursos correspondentes. (Redação dada pela Resolução 2.623, de 29/07/1999.) Art. 3º Para fins da verificação do atendimento da exigibilidade estabelecida no art. 1º, inciso I, alínea b, são computados como operações de financiamento habitacional contratadas a taxas de mercado: I - os financiamentos de que trata o art. 2º que excederem a exigibilidade do art. 1º, inciso I, alínea "a"; II - os financiamentos para aquisição, construção, reforma ou ampliação de imóveis residenciais novos, usados ou em construção contratados sob condições livremente pactuadas entre as partes; III - os financiamentos para produção de imóveis residenciais - aí incluído o montante dos desembolsos programados para liberação até o final do contrato - cujas unidades habitacionais sejam financiáveis sob condições livremente pactuadas entre as partes, observado o disposto no art. 6º; IV - o montante dos financiamentos a serem concedidos aos adquirentes de unidades habitacionais em fase de produção, sob condições livremente pactuadas entre as partes, observado o disposto nos arts. 6º e 7º e, ainda, que: a) no caso de a produção ser objeto de financiamento concedido por entidade integrante do SBPE, desde que previsto nos contratos respectivos, o valor computável será aquele que exceder o montante dos financiamentos de que trata o inciso III; b) no caso de a produção não ser objeto de financiamento concedido por entidade integrante do SBPE, o valor computável será aquele correspondente ao montante das propostas de financiamento formalizadas; V - os financiamentos para aquisição de material para construção, reforma ou ampliação de habitação, sob condições livremente pactuadas entre as partes; VI - as cartas de crédito concedidas para a produção de unidades habitacionais, com prazo de validade não superior a 6 (seis) meses, e para a aquisição, construção, reforma ou ampliação de imóveis residenciais novos, usados ou em construção, desde que formalizadas as correspondentes propostas de financiamento sob condições livremente pactuadas entre as partes, observado o disposto no art. 6º; VII - as cédulas hipotecárias decorrentes de operações de financiamento habitacional contratadas sob condições livremente pactuadas entre as partes; VIII - as letras hipotecárias garantidas por créditos hipotecários decorrentes de operações de financiamento habitacional contratadas sob condições livremente pactuadas entre as partes, observado o disposto no art. 8º;

IX - os direitos creditórios originados de compromissos de compra e venda, junto a pessoas físicas, de bens imóveis residenciais novos ou em construção; X - os títulos de emissão de companhias hipotecárias e de companhias securitizadoras vinculados a operações de financiamento habitacional contratadas sob condições livremente pactuadas entre as partes, observado o disposto no art. 9º; XI - os imóveis habitacionais recebidos em liquidação de financiamentos habitacionais contratados sob condições livremente pactuadas entre as partes, enquanto não alienados, observado o prazo máximo legalmente estabelecido para sua alienação. Art. 4º Para fins da verificação do atendimento da exigibilidade estabelecida no art. 1º, inciso I, alínea "b", são computados como operações contratadas a taxas de mercado: I - os financiamentos de que trata o art. 3º; II - os financiamentos para aquisição, construção, reforma ou ampliação de imóveis comerciais novos, usados ou em construção; III - os financiamentos para produção de imóveis comerciais, aí incluído o montante dos desembolsos programados para liberação até o final do contrato, observado o disposto no art. 6º; IV - o montante dos financiamentos a serem concedidos aos adquirentes de unidades comerciais em fase de produção, observado o disposto nos arts. 6º e 7º e, ainda, que: a) no caso de a produção ser objeto de financiamento concedido por entidade integrante do SBPE, desde que previsto nos contratos respectivos, o valor computável será aquele que exceder o montante dos financiamentos de que trata o inciso III; b) no caso de a produção não ser objeto de financiamento concedido por entidade integrante do SBPE, o valor computável será aquele correspondente ao montante das propostas de financiamento formalizadas; V - os financiamentos para aquisição de material para construção, reforma ou ampliação de imóvel comercial; VI - as cartas de crédito concedidas para a produção de unidades comerciais, com prazo de validade não superior a 6 (seis) meses, e para a aquisição, construção, reforma ou ampliação de imóveis comerciais novos, usados ou em construção, desde que formalizadas as correspondentes propostas de financiamento, observado o disposto no art. 6º; imobiliário; VII - as cédulas hipotecárias decorrentes de operações de financiamento VIII - as letras hipotecárias garantidas por créditos hipotecários, observado o disposto no art. 8º;

IX - os direitos creditórios originados de compromissos de compra e venda de bens imóveis novos ou em construção; X - os títulos de emissão de companhias hipotecárias e de companhias securitizadoras vinculados a operações de financiamento imobiliário, observado o disposto no art. 9º; imobiliário; imóveis; XI - as debêntures, com garantia real, vinculadas a operações de financiamento XII - as quotas de Fundos de Investimento Imobiliário destinados à produção de XIII - as operações de arrendamento mercantil de bens imóveis adquiridos para fins de uso próprio da entidade arrendatária, observadas as normas aplicáveis às operações da espécie; XIV - os financiamentos para obras de infra-estrutura em loteamentos urbanos destinados a imóveis habitacionais; XV - os imóveis comerciais recebidos em liquidação de financiamentos, enquanto não alienados, observado o prazo máximo legalmente estabelecido para sua alienação. Art. 5º Para fins da verificação do atendimento do direcionamento estabelecido no art. 1º, inciso III, são considerados como operações de faixa livre: I - os financiamentos que excederem a exigibilidade de que trata o art. 1º, inciso I; II - os financiamentos de capital de giro a empresas incorporadoras e construtoras, mediante contratos de abertura de crédito garantidos por caução de notas promissórias emitidas por terceiros a favor da financiada, vinculadas a imóvel individualizado, concluído ou em construção; III - os financiamentos de capital de giro a empresas produtoras e distribuidoras de materiais de construção, mediante contratos de abertura de crédito; IV - os direitos creditórios de qualquer espécie de instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional; V - os títulos da dívida pública federal, estadual e municipal e títulos de emissão do Banco Central do Brasil; VI - os depósitos interfinanceiros; VII - os empréstimos e financiamentos garantidos por hipoteca de imóveis. Art. 6º Os recursos correspondentes ao montante de desembolsos de que tratam os arts. 2º, inciso II, 3º, inciso III, e 4º, inciso III, os correspondentes ao montante de

financiamentos referidos nos arts. 2º, inciso III, 3º, inciso IV, e 4º, inciso IV, e os referentes às cartas de crédito mencionadas nos arts. 2º, inciso V, 3º, inciso VI, e 4º, inciso VI, deverão estar representados por títulos públicos federais pertencentes à carteira própria da instituição, os quais permanecerão indisponíveis mediante registro em conta específica no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), enquanto computados para fins de atendimento da exigibilidade. Art. 7º O valor total dos montantes mencionados nos arts. 2º, inciso III, 3º, inciso IV, e 4º, inciso IV, não poderá exceder 2% (dois por cento) do valor apurado na forma do art. 1º, parágrafo 1º. Art. 8º O valor total das letras hipotecárias de que tratam os arts. 2º, inciso VII, 3º, inciso VIII, e 4º, inciso VIII, não poderá exceder 10% (dez por cento) do valor apurado na forma do art. 1º, parágrafo 1º. Art. 9º O valor total dos títulos mencionados nos arts. 2º, inciso XVI, 3º, inciso X, e 4º, inciso X, não poderá exceder 10% (dez por cento) do valor apurado na forma do art. 1º, parágrafo 1º. (Redação dada pela Resolução 2.623, de 29/07/1999.) Art. 10. Para fins da verificação do atendimento da exigibilidade em operações de financiamento imobiliário, de que trata o art. 1º, inciso I: I - deverão ser deduzidos do saldo dos financiamentos existentes: a) o saldo de operações realizadas com recursos oriundos de repasses e refinanciamentos; b) o saldo de operações realizadas com recursos de Fundos e Programas Sociais; imobiliários; c) o saldo de letras hipotecárias emitidas, quando garantidas por créditos II - deverão ser computados: a) os financiamentos imobiliários, pelo saldo bruto atualizado, inclusive os transferidos para créditos em liquidação enquanto não concluído o respectivo processo judicial; b) as letras hipotecárias, as cédulas hipotecárias, os títulos de emissão de companhias hipotecárias e de companhias securitizadoras, e os créditos adquiridos de terceiros, pela média aritmética dos saldos diários mantidos em carteira no mês informado; c) os títulos públicos federais vinculados às operações descritas nos arts. 2º, incisos II, III e V, 3º, incisos III, IV e VI e 4º, incisos III, IV e VI, pela média aritmética dos saldos diários mantidos em carteira no mês informado. Das Condições das Operações

Art. 11. Além das demais condições estabelecidas na legislação em vigor, as operações no âmbito do SFH deverão observar o seguinte: I - valor unitário dos financiamentos, compreendendo principal e despesas acessórias, não superior a R$150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais); II - limite máximo do valor de avaliação do imóvel financiado de R$300.000,00 (trezentos mil reais); III - custo efetivo máximo para o mutuário final, compreendendo juros, comissões e outros encargos financeiros - exceto os referidos no parágrafo 1º - de 12% a. a. (doze por cento ao ano); IV - previsão contratual de que eventual saldo devedor, ao final do prazo ajustado, será de responsabilidade do mutuário, podendo o prazo do financiamento ser prorrogado por período de até 50% (cinqüenta por cento) daquele inicialmente pactuado. Parágrafo 1º Os custos de seguros e a aplicação do Coeficiente de Equiparação Salarial (CES) não estão incluídos nas remunerações efetivas máximas a que se refere o inciso III e o art. 12. Parágrafo 2º No caso de imóveis residenciais novos cuja aquisição tenha sido contratada pelo pretendente durante a fase de produção, o enquadramento das operações de financiamento habitacional nos limites operacionais de que trata o inciso I levará em consideração a situação vigente no ato da contratação ou, se for o caso, por ocasião de ulterior alteração do projeto de construção. Parágrafo 3º No caso de imóvel que apresente danos provenientes de falhas de construção cuja cobertura tenha sido negada pela seguradora, poderá ser concedido financiamento complementar para sua recuperação, desde que a complementação não eleve a responsabilidade do FCVS, quando se tratar de financiamento com cobertura daquele Fundo. (Redação dada pela Resolução 2.706, de 30/03/2000.) Art. 12. O financiamento para produção de imóveis de que trata o art. 2º, inciso II, terá remuneração efetiva máxima de 13% a.a. (treze por cento ao ano), admitindo-se o financiamento de até 100% (cem por cento) do custo direto de construção. Parágrafo 1º No caso dos financiamentos de que trata este artigo, o prazo para produção e comercialização, a ser estabelecido no contrato, será de, no máximo, 42 (quarenta e dois) meses. Parágrafo 2º A partir do vencimento do prazo referido no parágrafo 1º, o saldo remanescente da operação passará a ser computado para atendimento da exigibilidade de que trata o art. 1º, inciso I, alínea "b". Art. 13. Nos casos de financiamentos realizados com a participação de agentes promotores sem finalidade de lucro, será admitido o financiamento, ao mutuário final, de valor equivalente a até 90% (noventa por cento) do investimento habitacional.

garantia: Art. 14. Os financiamentos habitacionais de que trata este Regulamento terão por I - a hipoteca, em primeiro grau, do imóvel objeto da operação; II - a alienação fiduciária do imóvel objeto da operação, nos termos da Lei nº 9.514, de 20.11.97; III - a hipoteca, em primeiro grau, ou a alienação fiduciária, nos termos da Lei nº 9.514, de outro imóvel do mutuário ou de imóvel de terceiros; e/ou IV - outras garantias, a critério do agente financeiro. Parágrafo único. Admite-se a substituição da garantia de que trata este artigo. Art. 15. Os agentes financeiros devem manter as cláusulas dos contratos de financiamento habitacional permanentemente adaptadas às normas vigentes, devendo ser excluídas aquelas não aplicáveis ao contrato. Art. 16. Nas operações não enquadradas no âmbito do SFH, as entidades do SBPE poderão cobrar de seus devedores, por dia de atraso no pagamento ou na liquidação de seus débitos, além de juros de mora, comissão de permanência, na forma da legislação em vigor. Do Encaixe Obrigatório Art. 17. As exigibilidades de recolhimento do encaixe obrigatório sobre depósitos de poupança, de que trata o art. 1º, inciso II, observarão as disposições de normativo específico sobre o assunto, baixadas pelo Banco Central do Brasil. Dos Recursos não Aplicados Art. 18. Os recursos não aplicados na forma do disposto no art. 1º deste Regulamento serão recolhidos ao Banco Central do Brasil, em moeda corrente, no dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao da posição apurada ou no dia útil imediatamente posterior, se o dia 15 (quinze) for dia não útil, estabelecido que: I - os recursos serão remunerados mensalmente por 80% (oitenta por cento) do índice de remuneração básica dos depósitos de poupança; II - até o segundo dia útil imediatamente anterior à data fixada para o recolhimento, os agentes do SBPE informarão ao Banco Central do Brasil, via transação PPED500 do Sistema de Informações Banco Central (SISBACEN), o montante a ser recolhido. Parágrafo 1º Na hipótese de não cumprimento do disposto no inciso II, a instituição financeira ficará sujeita ao pagamento de multa idêntica à determinada para inclusão/alteração de informações referentes ao encaixe obrigatório.

Parágrafo 2º Na hipótese de ser constatada insuficiência no recolhimento, a instituição financeira incorrerá no pagamento de custos financeiros idênticos aos determinados para as deficiências referentes ao encaixe obrigatório. Parágrafo 3º Toda a movimentação financeira relativa ao recolhimento de que trata este artigo será efetuada mediante lançamento à conta Reservas Bancárias. Parágrafo 4º As instituições do SBPE que não forem titulares de conta Reservas Bancárias deverão firmar convênio nos termos de normativo específico sobre o assunto. Parágrafo 5º Os recursos recolhidos pelas instituições em início de atividade, durante os primeiros 6 (seis) meses de captação, terão remuneração idêntica à do encaixe obrigatório dos depósitos de poupança. Parágrafo 6º O disposto no parágrafo anterior não se aplica às instituições constituídas por intermédio de processo de incorporação, cisão ou fusão de instituições autorizadas a captar depósitos de poupança. Dos Demonstrativos Art. 19. O Banco Central do Brasil instituirá demonstrativos de remessa obrigatória pelas instituições financeiras, para acompanhar as operações de que trata este Regulamento. Das Disposições Gerais Art. 20. As instituições integrantes do SBPE em início de atividade, até que completados os 6 (seis) primeiros meses de captação de depósitos de poupança, poderão preencher a exigibilidade em financiamentos habitacionais com letras hipotecárias garantidas por créditos hipotecários decorrentes de operações de financiamento habitacional realizadas no âmbito do SFH. Art. 21. O direcionamento dos recursos captados em depósitos de poupança pelas instituições integrantes do SBPE poderá ser comprovado de forma consolidada, utilizando-se para esse fim o conceito de conglomerado adotado pelo Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro - COSIF. Parágrafo único. A opção pela utilização da faculdade de que trata este artigo deve ser comunicada ao Banco Central do Brasil, após a realização de assembléia geral de cada uma das instituições integrantes do conglomerado, na forma do disposto no art. 2º da Resolução nº 2.283, de 05.06.96. (Redação dada pela Resolução 2.578, de 23/12/1998.)