RELATÓRIO DE PARTICIPAÇÃO DOS/AS ESTUDANTES NO PROGRAMA DE AUXÍLIO ESTUDANTIL NO CÂMPUS LONDRINA DA UTFPR 2008/2015

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Transcrição:

RELATÓRIO DE PARTICIPAÇÃO DOS/AS ESTUDANTES NO PROGRAMA DE AUXÍLIO ESTUDANTIL NO CÂMPUS LONDRINA DA UTFPR 2008/2015 Londrina 2016 1

APRESENTAÇÃO Uma demanda histórica que mobiliza movimentos da sociedade civil organizada e permeia constantes ações do movimento estudantil é a luta pela estruturação de condições, mediante políticas, programas e projetos, que contribuam com a permanência de parte significativa do segmento estudantil na Universidade. Essa demanda expressa-se cotidianamente, em diferentes formas e graus, por milhares de jovens que, ao ingressarem em um curso superior muitos deles beneficiados por políticas de democratização do acesso à Universidade, necessitam de auxílios que contribuam com o enfrentamento de vulnerabilidades expressa em inúmeras vertentes da sua condição social e econômica, os quais se não atendidas certamente refletirá na não permanência no curso superior. Na (UTFPR), essa realidade não foi (e ainda não é) diferente. Contudo, após a adesão da instituição ao processo de seleção dos/as estudantes para os seus cursos de graduação pelo Sistema Unificado de Seleção Unificado (SISU), que promoveu a vinda de estudantes de distintas regiões do Brasil, o público com o perfil que demandam políticas, programas e projetos de permanência ampliou e, como consequência, se tornaram mais complexas 1. 1 Algumas turmas chegam a ter 60% dos/as estudantes advindos de outras regiões que não a do município do câmpus. Esse fator tem refletido em novas demandas postas para a política, programas e projetos de permanência na Universidade, influenciando, inclusive, nas características dos auxílios estudantis oferecidos, como é o caso do auxílio moradia e auxílio instalação. 2

Assim, com vistas a estruturar ações que contemplasse, minimamente, as questões sociais postas por esse, agora, novo, complexo e diverso, público, a UTFPR intensificou o Programa de Bolsa-Permanência ao Estudante da UTFPR 2 com vistas a contribuir, mediante o repasse de recursos financeiros, com à permanência de estudantes que se encontravam em condições de vulnerabilidades devido à natureza do programa, especialmente, àquelas vinculadas a questões de ordem econômica o qual colocassem em risco a sua continuidade na Universidade. Em nível institucional esse programa está atrelado ao Regulamento do Programa de Bolsa Permanência ao Estudante da UTFPR, aprovado pelo Conselho Universitário (COUNI) por meio da Deliberação n 03, de 30 de maio de 2008. Contribuindo com esse percurso, a instituição do Programa Nacional de (PNAES), Decreto n 7.234, de 19 de julho de 2010, possibilitou uma melhor estruturação, por parte das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), de políticas, programas e projetos institucionais voltados à democratização das condições de permanência e desenvolvimento do/a Estudante. As ações, com o enfoque do PNAES, devem buscar, prioritariamente, a redução dos índices de evasão decorrentes de vulnerabilidades sociais, sobretudo as que se vinculam as questões de ordem econômica. O objetivo final das ações é possibilitar que o/a Estudante possa concluir o curso de ensino superior, uma vez que a inclusão social proporcionada pela educação, no Brasil, é significativa. 2 Em atenção ao ofício circular nº 09/2013 GAB/SESu/MEC, o Programa de Bolsa-Permanência ao Estudante, mantida pela verba PNAES na UTFPR, teve a sua denominação alterada para Programa de Auxílio Estudantil, a partir do segundo semestre letivo de 2013. 3

Neste sentido, é imprescindível a disposição de recursos humanos, financeiros e estruturais para custear despesas e possibilitar a realização de ações para atender, prioritariamente, a moradia, a alimentação, o transporte e aquisição de material didático, imprescindíveis à qualificada permanência e desenvolvimento do/a Estudante. Em caráter especial, cumprir com despesas emergenciais, complementares, creche para os/as filhos/as dos/as estudantes e com o financiamento da participação do/a Estudante em projetos de mobilidade e/ou em eventos. As ações devem, necessariamente, para ampliar suas possibilidades de sucesso, ser integradas às práticas que busquem a inclusão digital e social, a formação plena, a produção de conhecimento, a melhoria do desempenho acadêmico e bem estar biopsicossocial do/a Estudante. Desenvolvendo, de forma articulada, nesse processo, a promoção da saúde, a realização cultural, esportiva e pedagógica, considerando as diferenças regionais, a participação e aprendizagem de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação. Assim, com o propósito de atender os objetivos preconizados pelo PNAES e, por consequência, atender as demandas desse segmento acadêmico a UTFPR realizou algumas adequações e aperfeiçoamentos no Programa Bolsa- Permanência ao Estudante 3. Atualmente, o Programa de Auxílio Estudantil disponibiliza quatro modalidades de auxílios, compreendidos em: 3 Alterações no Regulamento do Programa de Bolsa Permanência ao Estudante da UTFPR por meio das Deliberações n 01 e n 06, de 02 de fevereiro de 2009 e 05 de agosto de 2010, respectivamente. 4

a) Auxílio Alimentação: concedido na forma de crédito para refeição no almoço e/ou jantar no Restaurante Universitário (RU) do câmpus; b) Auxílio Básico: concedido na forma de recurso financeiro, no montante de R$ 200,00 (duzentos reais), que visa contribuir com as despesas decorrentes dos estudos; c) Auxílio Moradia: concedido na forma de recurso financeiro, no montante de R$ 300,00 (trezentos reais), que visa contribuir com as despesas decorrentes da estadia do/a Estudante da UTFPR, que por ocasião do curso, se obriga a manter moradia fora do seu domicílio de origem; e, d) Auxílio Instalação: concedido na forma de recurso financeiro, no montante de R$ 400,00 (quatrocentos reais), que visa contribuir com as despesas relacionadas com a instalação do/a Estudante no município onde está situado o câmpus da UTFPR no qual o/a Estudante está matriculado. Este auxílio é concedido em uma única parcela exclusivamente ao Estudante ingressante no câmpus e que não tenha anteriormente recebido tal benefício neste câmpus. O principal critério utilizado para a seleção dos/as estudantes tem sido a renda familiar mensal per capita, o qual não pode exceder a 1,5 salário-mínimo nacional vigente a cada processo de seleção. Todavia, a partir do 1 semestre letivo de 2015 adotou-se uma nova metodologia de avaliação, com a aplicação de um instrumento que consideram outros critérios (atribuindo pontuações para determinadas condições sociais e econômicas, relacionadas a vida acadêmica, moradia, saúde e transporte, do/a estudante e de seu grupo familiar), além da renda per capita, para definir o perfil de vulnerabilidade do/a estudante inscrito, refletindo 5

em sua seleção e classificação (os/as candidatos são classificados por ordem decrescente do Índice de Vulnerabilidade). No câmpus Londrina criado no ano de 2007, o Programa teve início no segundo semestre letivo de 2008. De lá para cá, reflexo do desenvolvimento experimentado por outras universidades e pela própria UTFPR, o Programa passou por momentos o qual entendeu-se necessário o aperfeiçoamento na sua execução. Contextualizado esse cenário, o presente relatório, que é fruto de uma proposta da equipe do NUAPE/ASSAE do câmpus Londrina, propõem-se a levantar os dados históricos dos/as estudantes que foram beneficiados por algum dos auxílios do Programa de Auxílio Estudantil, no câmpus Londrina, gestados entre o segundo semestre do ano de 2008 e o segundo semestre do ano de 2015. 1. ESTUDANTES PARTICIPANTES Do período de início do Programa de Auxílio Estudantil no câmpus Londrina, segundo semestre de 2008, até o segundo semestre de 2015 foram beneficiados 1233 estudantes em uma ou mais modalidade dos auxílios, dependendo do ano e semestre 4, bem como do auxílio pleiteado e da condição de vulnerabilidade socioeconômica apresentada. 4 Do ano de 2008 ao primeiro semestre de 2012 havia apenas uma modalidade de auxílio estudantil, uma Bolsa-Permanência no valor de R$ 150,00, a qual era depositado diretamente na conta bancária do/a Estudante contemplado. No segundo semestre de 2012, criou-se o Auxílio Alimentação e o valor do Auxílio Básico (Bolsa-Permanência) passou a ser de R$ 200,00. No segundo semestre de 2013 entrou em vigor o Auxílio Moradia, no valor de R$ 230,00 e no primeiro semestre de 2014, por fim, criou-se o Auxílio Instalação, conformando a configuração das modalidades dos auxílios existentes até hoje. 6

Abaixo, a Figura 1 apresenta dados do quantitativos de estudantes que participaram do Programa ao longo desse período, destacado por semestre de cada ano. Figura 1. Programas de Auxílio Estudantil UTFPR - Londrina Quantitativo de participantes 2008/2015 1400 1200 1233 1000 800 600 400 200 0 245 239 262 196 120 117 0 31 50 42 79 102 143 127 117 22 34 70 112 145 22 65 42 84 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 1 Semestre 2 Semestre Total Os dados permitem interpretar que, conforme ocorreu a expansão do câmpus Londrina, com a abertura de novas turmas dos cursos implantados, abertura de novos cursos e a consequente chegada de novos estudantes, foram aumentando a oferta do quantitativo de auxílios oferecidos pelo Programa de Auxílio Estudantil, passando de 22 estudantes beneficiados no primeiro período de vigência no câmpus Londrina, segundo semestre letivo de 2008 (havia a época 7

aproximadamente 400 estudantes regulares), para 145 estudantes no segundo semestre do ano de 2015 (havia a época aproximadamente 2000 estudantes regulares). A seguir, a Figura 2 traz dados que contribuem com a visualização do aumento dos/as estudantes que foram contemplados com os auxílios estudantis, por curso. Figura 2. Programa de Auxílio Estudantil UTFPR Londrina Quantitativo de participantes por curso 2008/2015 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 1 Semestre Engenharia Ambiental x 10 21 15 23 32 42 32 Engenharia de Materiais x x x 7 20 30 30 31 Engenharia de Produção x x x x x x 2 10 Engenharia Mecânica x x x x x x 13 14 Engenharia Química x x x x x x x x Licenciatura em Química x x x x 12 22 28 20 Téc. em Cont. Ambiental x 13 21 12 11 10 x x Tecnologia em Alimentos x 8 8 8 13 7 12 9 Mestrado x x x x x 1 x 1 Subtotal 0 31 50 42 79 102 127 117 548 2 Semestre Engenharia Ambiental 5 13 22 9 29 48 36 51 Engenharia de Materiais x x 4 6 33 36 26 29 Engenharia de Produção x x x x x x 8 19 Engenharia Mecânica x x x x x 6 15 17 Engenharia Química x x x x x x x 5 Licenciatura em Química x x x 11 25 37 17 15 8

Téc. em Cont. Ambiental 6 10 29 9 15 x x x Tecnologia em Alimentos 11 11 15 7 15 15 10 9 Mestrado x x x x x 1 x x Subtotal 22 34 70 42 117 143 112 145 685 TOTAL 22 65 120 84 196 245 239 262 1233 Como pode ser observado nos dados apresentados, houve uma significativa inversão na distribuição dos auxílios aos estudantes dos cursos do turno noturno, o qual concentrava a maioria dos benefícios concedidos no início da vigência do Programa, para os/as estudantes dos cursos de turno integral. Esse movimento se deve ao fato da priorização da instituição pela realização de abertura de diversos cursos com essa característica ao longo do desenvolvimento do câmpus, refletindo, assim, no ingresso de um maior contingente nesses cursos e que, por consequência, passaram a apresentar uma maior demanda pela utilização dos auxílios. No início do funcionamento do câmpus Londrina, a unidade contava apenas com três cursos, sendo um ofertado apenas no turno noturno, curso Técnico integrado em Controle Ambiental, na modalidade PROEJA, um nos turnos matutino e noturno, curso superior em Tecnologia de Alimentos (a partir de 2009 passou a ser ofertado apenas no período noturno) e um no turno integral, curso superior de Engenharia Ambiental. No segundo semestre letivo de 2010, deu-se início ao curso superior de Engenharia de Materiais (realizado no turno integral), seguido da abertura do curso superior em Licenciatura em Química, iniciado no segundo semestre letivo de 2011 (realizado no turno noturno), do curso superior em Engenharia Mecânica, iniciado 9

no segundo semestre letivo de 2013 (realizado no turno integral), do curso superior de Engenharia de Produção, que teve seu início marcado no primeiro semestre letivo de 2014 (realizado no turno noturno) e, por fim, o curso superior em Engenharia Química, iniciado no segundo semestre letivo de 2015 (realizado no turno integral). A partir do 1 semestre de 2011 a gestão da instituição optou por não mais ofertar vagas para o ingresso no curso Técnico em Controle Ambiental, fato que explica os/as estudantes destes cursos passarem a não receber mais os auxílios estudantis a partir do segundo semestre letivo de 2013. De acordo com os dados apresentados na Figura 2, no ano de 2015 os/as estudantes dos cursos realizados no turno integral representaram 69% (180) dos/as estudantes participantes do Programa de Auxílio Estudantil 31% (82) eram dos cursos realizados no turno noturno. Assim, com a entrada dos novos cursos de turno integral, engenharias, em regime (significa dizer que turmas do curso já formaram e, desta forma, todos os 10 períodos dos cursos tem alunos cursando) é bem provável que, se outros cursos no turno noturno não forem abertos nos próximos anos, esse percentual aumente ainda mais para os/as estudantes que realizam cursos no turno integral. Essa mudança de perfil deve ser levada em consideração na hora da reavaliação do Programa, já que traça novas características que estão em construção diante de um público que tem uma demanda cada vez mais complexa para a sua permanência na Universidade. Dos/as estudantes participantes do Programa de Auxílio Estudantil: se cotista ou não cotista. 10

A UTFPR, em atendimento a Lei n 12.711, de 29 de agosto de 2012, e a Portaria Normativa n 18, de 11 de outubro de 2012, do Ministério da Educação, adotou novos critérios para a reserva de 50% das vagas ofertadas para as graduações para ingresso a partir do 1 semestre letivo de 2013 5, em cada curso e turno, para candidatos que cursaram o Ensino Médio (ou equivalente) em escolas da rede pública de educação. O percentual das vagas reservadas para os cotistas passou a ser divididas em dois grupos: Grupo 1 25% de todas as vagas do curso: candidatos oriundos de famílias com renda bruta mensal, comprovada, igual ou inferior a 1,5 (um vírgula cinco) salário-mínimo per capita. Grupo 2 25% de todas as vagas do curso: candidatos oriundos de família independente de renda (sem necessidade de comprovação). Os grupos são divididos entre o conjunto dos autodeclarados pretos, pardos e indígenas e os que não se declaram. Quanto as vagas destinadas a pretos, pardos e indígenas, elas deverão ser preenchidas, respectivamente, em proporção no mínimo igual à população da unidade da Federação onde está instalada a instituição, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aplicadas essa divisão, as vagas são reservadas para os(as) estudantes com os perfis subdivididos nas seguintes categorias: 5 O critério de cota adotado pela UTFPR, para ingresso nos semestres anteriores a 2013 (a partir de 2008), se limitava a reserva de 50% das vagas para alunos oriundos de escolas da rede pública de educação. Não considerando, para tanto, questões econômicas, raciais e/ou étnicas. 11

Categoria 1: cotista oriundo de família com renda bruta mensal, comprovada, igual ou inferior a 1,5 (um vírgula cinco) salário-mínimo per capita e que não se declarou preto, pardo ou indígena; Categoria 2: cotista oriundo de família com renda bruta mensal, comprovada, igual ou inferior a 1,5 (um vírgula cinco) salário-mínimo per capita e autodeclarado preto, autodeclarado pardo ou autodeclarado indígena; Categoria 3: cotista independente de renda (sem necessidade de comprovação) e que não se declarou preto, pardo ou indígena; Categoria 4: cotista independente de renda (sem necessidade de comprovação) e autodeclarado preto, autodeclarado pardo ou autodeclarado indígena. Neste sentido, considerando os dados históricos, a partir do 1 semestre letivo de 2013, a Figura 3 traz o quantitativo de participação dos/as estudantes, destacando cotistas de não cotistas, em cada um dos cursos do câmpus Londrina, no Programa de Auxílio Estudantil da UTFPR. Figura 3. Programa de Auxílio Estudantil UTFPR - Londrina Quantitativo de participantes 2013/2015: cotistas e não cotistas Curso Quantidade Categoria Cotista Não Cotista Estudantes 1 2 3 4 Ant. 2013 Engenharia Ambiental 241 45 12 32 19 37 96 Engenharia de Materiais 182 22 12 15 3 34 96 12

Engenharia de Produção 39 11 6 2 6 0 14 Engenharia Mecânica 65 33 7 3 9 0 13 Engenharia Química 5 3 1 0 0 0 1 Licenciatura em Química 139 10 11 5 7 26 80 Mestrado* 3 0 0 0 0 0 3 Téc. Em Cont. Ambiental* 7 0 0 0 0 0 7 Tecnologia em Alimentos 65 12 2 11 7 7 26 TOTAL 746 136 51 68 51 104 336 *Para o curso ou programa não adotou-se o sistema de cotas. De acordo com o que pode ser observado pelos dados apresentado na figura acima, os/as estudantes participantes do Programa de Auxílio Estudantil, do ano de 2013 a 2015, são em sua maioria cotistas, 410 (55%). Esse contingente destaca-se nos cursos mais recentes ofertados pela instituição, Engenharia Química, Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção, o qual os/as estudantes beneficiados pelo Programa são representados em maior proporção, respectivamente, em 80% para os dois primeiros cursos e 64%, para o último curso. Em contrapartida, o curso em que seus estudantes participantes são em menor índice cotistas é a Licenciatura em Química, com 42%. Em números absolutos, o curso com a maior quantidade de cotista é a Engenharia Ambiental, com 145 estudantes (60%) de um total 241. Já a categoria de cotista 1 é a que possui a maior representação, com 136 estudantes 18% do total de 746 estudantes. 13

2. DESEMPENHO DOS/AS ESTUDANTES PARTICIPANTES O Regulamento do Programa de Bolsa-Permanência ao Estudante da UTFPR (parágrafo 2 do artigo 6) apresenta alguns requisitos que precisam ser atendidos pelos/as estudantes que tenham sido contemplados no último semestre cursado com o auxílio estudantil e pretenda concorrer novamente ao auxílio no semestre seguinte desde sua criação o Programa apresenta um funcionamento em ciclo semestral, encerrando ao final de cada semestre letivo, com abertura de processo de inscrição no início do próximo semestre. São eles: I. não ter sido reprovado ou ter cancelamento, no último semestre cursado, em mais de 30% das disciplinas, exceto para o inscrito pela primeira vez no Programa; II. o aluno matriculado em até 03 (três) disciplinas não poderá ter reprovação ou cancelamento; III. não ter sofrido sanção disciplinar no semestre anterior. No levantamento dos estudantes contemplados no Programa de Auxílio Estudantil, do segundo semestre letivo de 2008 ao segundo semestre letivo de 2015, enquanto 407 (33%) dos/as estudantes participantes não atenderam um dos requisitos previstos pelo Regulamento do Programa (com maior incidência no aspecto de reprovação além do permitido nas disciplinas matriculadas), tendo, em princípio 6, suspenso o seu direito de concorrer no processo seletivo no semestre 6 Importante ressaltar que, pela primeira vez, o Edital ASSAE 01/2015 (no item 3.2, inciso VIII, parágrafo único) flexibilizou a aplicação da norma de suspensão do direito de concorrer ao processo de seleção do Auxílio Estudantil (1 semestre letivo de 2015), para àqueles estudantes contemplados com os auxílios no 2 semestre letivo de 2014 e que apresentaram reprovação em mais de 30% das 14

subsequente, outros 826 (67%) estudantes atenderam os requisitos mínimos para poder concorrer ao Programa. Conforme pode ser observado na Figura 4: Figura 4. Programas de Auxílio Estudantil UTFPR - Londrina Desempenho dos/as estudantes quanto o atendimento dos requisitos para concorrência ao Programa no semestre subsequente 33% 67% Satisfatório Insatisfatório Em seguida, a Figura 5 relaciona os dados por cada um dos cursos ofertados no câmpus Londrina. disciplinas matriculadas, ou apresentaram reprovação quando matriculado em até três disciplinas: Para os alunos reprovados apenas por nota e com frequência superior a 75% cabe avaliação socioeconômica, pedagógica e/ou psicológica por equipe técnica responsável do NUAPE do Câmpus, ouvidos aqueles que julgar necessários. 15

Figura 5. Programas de Auxílio Estudantil UTFPR Londrina Desempenho dos/as estudantes por curso quanto o atendimento dos requisitos para concorrência ao Programa no semestre subsequente Curso Satisfatório Insatisfatório Total Engenharia Ambiental 295 93 388 Engenharia de Materiais 129 124 253 Engenharia de Produção 21 18 39 Engenharia Mecânica 40 25 65 Engenharia Química 3 2 5 Licenciatura em Química 112 76 188 Téc. em Controle Ambiental 118 17 135 Tecnologia em Alimentos 105 52 157 Mestrado 03 00 03 TOTAL 826 407 1233 Destaca-se, dos dados apresentados, que os/as estudantes participantes do Programa de Auxílio Estudantil dos cursos de Mestrado, Técnico em Controle Ambiental e Engenharia Ambiental apresentaram os maiores índices quanto o atendimento dos requisitos que permite participar do Programa no semestre subsequente, respectivamente, com 100%, 87% e 76%. No que diz respeito ao outro polo, estudantes que não atenderam os requisitos mínimos, destaca-se os/as dos cursos de Engenharia de Materiais e Engenharia de Produção com, respectivamente, 49% e 46%. 16

Quanto ao desempenho dos/as estudantes cotistas e não cotistas participantes do Programa, a Figura 6 apresenta os resultados obtidos por cada um dos seguimentos entre os anos de 2013 a 2015. Figura 6. Programas de Auxílio Estudantil UTFPR - Londrina Desempenho dos/as estudantes cotistas e não cotistas quanto o atendimento dos requisitos para concorrência ao Programa Cotistas Satisfatório 261 Insatisfatório 149 Subtotal 410 Não cotistas Satisfatório 207 Insatisfatório 129 Subtotal 336 TOTAL 746 Os dados mostram que os índices satisfatório e insatisfatório entre as categorias, quando isoladas, se aproximam, com uma melhor expressão para os cotistas, que corresponde os percentuais de 64% satisfatório e 36%, insatisfatório, e os não cotistas com os percentuais de 62% satisfatório e 38%, insatisfatório. CONSIDERAÇÕES FINAIS 17

A partir dos dados apresentados faz-se necessário uma reflexão de suas expressões frente aos objetivos postos pelo PNAES e pelo Programa de Auxílio Estudantil da UTFPR. Tendo, para tanto, como referência a nítida finalidade desses programas em subsidiar a democratização da permanência dos/as estudantes, de forma especial dos/as que se encontram em situação de vulnerabilidade social, no ensino superior público. Contudo, o quadro apresentado, inicialmente, possibilita interpretarmos que é necessário desenvolver novos programas e projetos que atendam outras dimensões, não contempladas pelo Programa de Auxílio Estudantil, da relevante demanda apresentada pelo novo, diverso e complexo, público que hoje são realidade no ambiente universitário. Assim, são necessários avanços sobre ações culturais, esportivas, pedagógicas, incentivo a participação e promoção de eventos. Todavia, neste processo, torna-se primordial o envolvimento da comunidade universitária e dos representantes da administração, de modo a debater as possibilidades e os limites das ações desenvolvidas sopesando os resultados almejados e, em contrapartida, os resultados atingidos, com vistas a promover o constante aperfeiçoamento da política, dos programas e projetos. Ressaltamos que a equipe do NUAPE/ASSAE do câmpus Londrina da UTFPR realiza, dentro das condições possibilitadas pelos recursos institucionais, constantes ações para o acompanhamento dos/as estudantes, com vistas à promoção e otimização dos princípios, objetivos e fins dos Programas, PNAES e de Auxílio Estudantil da UTFPR. NUAPE/ASSAE/ UTFPR-LD Londrina, 04 de março de 2016. 18