Visita a Portugal do importador METCHEM Sector dos Moldes Polónia 9 a 12 de Dezembro de 2014
Enquadramento No conjunto da UE, a economia polaca é aquela que melhor tem vindo a resistir à crise económico-financeira mundial e ao agravamento das dificuldades económico-financeiras no seio da Comunidade e, em especial, na Zona Euro, o que se terá ficado a dever, principalmente, ao facto da Polónia contar com o maior mercado (38,5 milhões de habitantes, em 2013) no conjunto dos PECO, um setor industrial vigoroso, uma taxa relativamente moderada de abertura da sua economia ao exterior e uma dívida pública de 58% do PIB em 2013, aquém do critério de Maastricht. Por outro lado, a Polónia não é tão dependente, como alguns dos seus vizinhos, do desempenho das economias da Zona Euro, pois, as suas exportações usufruem de uma maior diversificação geográfica, incluindo a Rússia, Ucrânia e os mercados orientais com relevo para a China, o que limita a sua exposição à desaceleração da procura externa da UE. Segundo dados avançados pelo EIU, estima-se, uma recuperação do PIB em 2014 em 3,1%, assim como, verifica-se esta tendência de crescimento para 2015 de 3,6%. A Polónia, para além de situar-se numa zona geoestratégia importante, com vizinhos com quem tem um relacionamento especial, em termos comerciais, nomeadamente: a Alemanha, os Países Bálticos e a Ucrânia, a captação do IDE atinge valores significativos (3 mil milhões de Euros em 2013), implicando que abundem as empresas internacionais, consumidoras de produtos intermédios e de equipamentos fundamentais para o seu processo produtivo. Os apoios da União Europeia (cerca de 70 mil milhões de Euros no quadro comunitário 2014-2020) têm ajudado ao desenvolvimento de numerosos projetos estratégicos para o país, tais como, a criação de novas redes de infra-estruturas. Concluindo, a Polónia encontra-se num processo de desenvolvimento acelerado que se reflete na melhoria das condições de vida da sua população, com uma classe média cada vez mais fortalecida. Muitas empresas portuguesas, e algumas de grandes dimensões, estão presentes no mercado polaco, o que poderá funcionar como uma plataforma muito importante para novas empresas portuguesas que queiram internacionalizar-se neste mercado. Na Polónia existem cerca de 300 empresas de moldes e ferramentas especiais, fundamentalmente PME, localizadas de forma dispersa por todo o país, produzindo moldes para a injecção de plásticos, moldes para a injecção de metais e outras ferramentas (tais como cunhos e cortantes). As empresas polacas, na sua grande maioria, produzem moldes mais simples e pequenos. Só uma pequena parte delas é capaz de satisfazer as necessidades de clientes mais exigentes e de coordenar o projeto desde a fase de 2
desenvolvimento do produto e da ferramenta até à injeção das peças, passando pelo ensaio do molde. Os moldes portugueses são reconhecidos entre os profissionais do setor no mercado polaco, registando-se, contudo, moderada cooperação nesse âmbito entre os dois países. Segundo dados do GUS (Instituto de Estatísticas da Polónia), Portugal foi, em 2013, o 7.º fornecedor da Polónia, com as exportações nacionais a atingirem 7,89 milhões de Euro, sendo o valor total das importações polacas nesse ano de 198,97 milhões de Euro. Os principais países fornecedores de moldes na Polónia são: a Alemanha, a Coreia do Sul, a China, a Itália e o Japão. Releve-se que, o mercado polaco de moldes mais simples está dominado pela produção dos países asiáticos (Coreia do Sul e China) e pela produção local, cuja oferta é muito competitiva. Para os clientes interessados nesse tipo de moldes, o factor preço prevalece sobre a qualidade, durabilidade e complexidade do molde. Os clientes mais exigentes em termos de qualidade, complexidade e prazo, são servidos, sobretudo, pela Alemanha e pela Itália. Neste contexto, a aicep Portugal Global pretende organizar a deslocação a Portugal de 9 a 12 de Dezembro de 2014 do importador polaco de moldes para plástico Metchem que será representado pelo Sr. Grzegorz Mazur, Chefe do Departamento de Desenvolvimento. Esta visita destina-se aos fabricantes de moldes para plástico de várias dimensões para as máquinas de injecção com a força de fecho de 50 a 1.100 toneladas. Apresentação da empresa polaca Metchem Empresa de capital polaco Setores/Clientes: - Setor Automóvel: - (Delphi Automotive Systems, Valeo, TI Automotive, Fiat e outros) - Marcas: Fiat, Volvo, BMW, Volkswagen, Toyota, Land rover e Rover) - Electrodomésticos: (Electrolux Group, Bitron Poland) Área de produção: 10.000 m 2 Número de máquinas de injeção: 32 unidades (Krauss Maffei) Tipo de máquinas de injeção: com a força de fecho de 50 a 1100 toneladas 3
Número de empregados: 180 Certificados de Qualidade: ISSO 9001, ISO/TS 16949, ISO 14001 Condições de Participação: Nesta Missão, a aicep Portugal Global considera a participação de um mínimo de 6 empresas portuguesas. A ação terá lugar de 9 a 12 de Dezembro de 2014. As condições financeiras de participação das empresas são as seguintes: Valores de participação Valores de inscrição por empresa Valor IVA (23%) Total 450,00 103,5 553,50 A participação das empresas implica o pagamento à aicep Portugal Global do valor total previsto no quadro e que inclui a deslocação, alojamento, refeições e transporte do convidado polaco. De referir que, poderá haver a necessidade de se proceder a ajustes financeiros dependendo dos custos finais que vierem a ser apurados e do universo final das empresas participantes. Será da responsabilidade das empresas participantes: - Disponibilizar-se para receber o convidado polaco e desenvolver conversações técnicocomerciais; - Assumir os custos imputados e definidos acima. Esta ação será realizada no âmbito do projeto apresentado pela aicep Portugal Global ao QREN, Programa COMPETE 2014 Programa Operacional Factores de Competitividade. Assim, caso esta acção venha a beneficiar de financiamento QREN, a aicep Portugal Global procederá ao reembolso de 45% do valor total apurado de despesa efectiva (custos elegíveis) para cada empresa. De referir que algumas despesas não são elegíveis e como tal não são comparticipáveis. 4
A candidatura da AICEP encontra-se sujeita às condições previstas, designadamente no que se refere ao Âmbito Territorial de aplicação (Regiões de Convergência Norte, Centro e Alentejo). Nestas circunstâncias, os investimentos imputáveis às Regiões NUT II Lisboa e Algarve não serão objecto de comparticipação no âmbito do projeto e, como tal, as empresas sedeadas nessas Regiões não poderão ser beneficiárias de cofinanciamento QREN. Alerta-se também para o facto de não poderem ser beneficiárias de co-financiamento QREN, as empresas que não obedeçam às condições listadas no Anexo 1. Processo de Inscrição Esta visita destina-se aos fabricantes de moldes para plástico de várias dimensões para as máquinas de injeção com a força de fecho de 50 a 1.100 toneladas. As empresas interessadas em participar nesta Ação deverão proceder ao preenchimento on-line do Formulário de Inscrição, disponível em www.portugalglobal.pt. Em caso de dúvida poderão contatar o seu Gestor de Cliente, ou em alternativa enviar um e-mail para o endereço aicep@portugalglobal.pt, até ao dia 21 de Novembro de 2014. O pagamento da participação deverá ser efectuado até ao dia 26 de Novembro de 2014, procedendo à transferência bancária utilizando o NIB 0781011200000004577 17. Chamamos a atenção para que com a transferência seja dada a indicação do NIF e Nome da Empresa e do nome da Ação, de modo a que possa ser corretamente emitida a factura/recibo, que discriminará o valor a cobrar sem IVA e ainda o valor do IVA correspondente. Alerta-se para o facto de não poderem participar as empresas que não demonstrarem ter a sua situação regularizada para com o Estado e a Segurança Social, pelo que deverão ser apresentadas, preferencialmente no ato da inscrição, as certidões atualizadas ou cópias autenticadas pelos respetivos Serviços válidas à data da realização da Ação. Para participarem, as empresas também têm que ter a sua situação regularizada com a aicep Portugal Global, não podendo ter dívidas em atraso. Com o envio da inscrição deverão indicar qual o contato operacional para a preparação desta Ação, respectivo nº de telefone e e-mail. NOTA. Com esta ficha, procura-se avaliar o interesse da participação das empresas na Ação. Esta manifestação de interesse não é garantia de presença na mesma. Avaliado o interesse 5
na Ação por parte das empresas, e havendo uma validação por parte do importador estrangeiro do interesse em se reunir com as empresas portuguesas inscritas, será desencadeado o processo formal de inscrição, no qual a AICEP se reserva o direito de proceder à selecção final dos participantes ou mesmo cancelar a Ação, em função de factores que considere relevantes (por exemplo, número de participantes). 6
ANEXO 1 QREN / Sistema de Incentivos às Acções Colectivas Condições de Participação e Co-financiamento QREN Com vista à participação nas ações coletivas dinamizadas pela Aicep no âmbito do QREN, a empresa cumpre, ou encontra-se em situação de cumprir, as condições de elegibilidade constantes do Enquadramento Nacional (Decreto-Lei nº65/2009 de 20 de Março) e do Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME (Anexo à Portaria nº47-a/2012, 24 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pelas Portarias nº 233-A/2012, de 6 de Agosto, e 369/2012, de 6 de Novembro) designadamente: i) Encontrar-se legalmente constituído. ii) Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respectiva atividade. iii) Possuir a situação regularizada face à administração fiscal, à segurança social e às entidades pagadoras de incentivos. iv) Possuir ou assegurar os recursos humanos e físicos necessários ao desenvolvimento do projecto. v) Dispor de contabilidade organizada nos termos da legislação aplicável. vi) Cumprir o rácio de autonomia financeira definido no anexo B do Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME. vii) Cumprir (quando aplicável) os critérios de PME para efeitos de comprovação do estatuto de PME as empresas deverão registar-se no site do IAPMEI para obtenção da Certificação Electrónica prevista no Decreto-Lei nº372/2007, de 6 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº143/2009, de 16 de Junho. 7