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Diário da República, 2.ª série N.º 205 23 de outubro de 2014 26827 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Diretiva n.º 20/2014 Aprova a alteração ao Procedimento nº 6 do Manual de Procedimentos da Qualidade de Serviço do setor elétrico relativo ao mecanismo de incentivo à melhoria da continuidade de serviço O mecanismo de incentivo à melhoria da continuidade de serviço consiste num mecanismo que se aplica ao operador da Rede Nacional de Distribuição (RND) e tem em vista, por um lado, promover a continuidade global de fornecimento de energia elétrica e, por outro, incentivar a melhoria do nível de continuidade de serviço dos clientes pior servidos. Este mecanismo encontra-se estabelecido no Procedimento n.º 6 do Manual de Procedimentos da Qualidade de Serviço do setor elétrico (MPQS), aprovado pelo Regulamento n.º 455/2013, publicado no Diário da República, 2.ª série, de 29 de novembro. O primeiro objetivo deste mecanismo, que se encontra associado à promoção da melhoria da continuidade global de fornecimento de energia elétrica na RND, é prosseguido através da componente 1 deste mecanismo. Esta componente do mecanismo de incentivo encontra-se estabelecida desde 2001 no Regulamento Tarifário (RT) do setor elétrico da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), tendo começado a produzir efeitos a partir do ano de 2003. No que respeita ao segundo objetivo deste mecanismo, relativo à melhoria do nível de continuidade de serviço dos clientes pior servidos, foi introduzido no âmbito da alteração regulamentar do RT ocorrida na preparação do período regulatório 2012-2014. Todavia, por dificuldades de operacionalização, não foi exequível, de imediato, a aplicação da componente 2 deste mecanismo. Com a publicação do Regulamento da Qualidade de Serviço do setor elétrico (RQS) e do MPQS, o operador da RND disponibilizou informação relevante e apresentou uma proposta de estrutura para a componente 2 do mecanismo de incentivo à melhoria da continuidade de serviço, encontrando-se reunidas as condições para aplicação da componente 2 deste mecanismo. Tendo em conta que o MPQS estabeleceu que a metodologia que permitiria o cálculo do valor da componente 2 do incentivo seria definida posteriormente por Diretiva da ERSE, o que motivaria uma alteração ao Procedimento n.º 6 do Manual de Procedimentos do setor elétrico, a ERSE preparou a proposta de alteração do referido procedimento. A proposta de alteração do Procedimento n.º 6 do MPQS do setor elétrico foi submetida a consulta dos interessados através do procedimento simplificado, previsto no n.º 3 do Artigo 9.º dos Estatutos da ERSE, anexos ao Decreto-Lei n.º 97/2002, de 12 de abril, com a redação dada pelo Decreto- Lei n.º 84/2013, de 25 de junho, e ao abrigo do n.º 3 do artigo 6.º do RQS. Na sequência do processo de consulta, a ERSE recebeu comentários de cinco entidades, os quais foram analisados e considerados nas redações finais dos documentos que ora se aprovam. A proposta de alteração do procedimento n.º 6 do MPQS, o documento justificativo, os comentários recebidos, bem como a resposta da ERSE aos comentários, constituem os documentos que estiveram na base da presente decisão e são publicitados na página na Internet da ERSE. Culminando este processo, a presente Diretiva tem por finalidade proceder à aprovação da alteração do procedimento em questão. Assim: Ao abrigo dos artigos 6.º n.º 3 do RQS do setor elétrico e do ponto 3 do Procedimento n.º 6 do MPQS, aprovados pelo Regulamento n.º 455/2013, publicado no Diário da República, 2.ª série, de 29 de novembro, bem como das disposições conjugadas do artigo 9.º e do artigo 31.º, n.º 2, alínea c) dos Estatutos da ERSE, anexos ao Decreto-Lei n.º 97/2002, de 12 de abril, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 84/2013, de 25 de junho, o Conselho de Administração da ERSE deliberou o seguinte: 1.º- Aprovar a alteração do Procedimento n.º 6 do Manual de Procedimentos da Qualidade de Serviço do setor elétrico relativo ao mecanismo de incentivo à melhoria da continuidade de serviço, conforme anexo.

26828 Diário da República, 2.ª série N.º 205 23 de outubro de 2014 2.º - Proceder à publicitação dos documentos ora aprovados na página na Internet da ERSE. 3.º- Determinar que o operador da RND fica obrigado à publicitação dos documentos ora aprovados, designadamente na sua página na Internet. 4.º- A presente Diretiva entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no Diário da República. Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 2 de outubro de 2014 O Conselho de Administração, Prof. Doutor Vitor Santos Dr. Ascenso Simões Dr. Alexandre Santos Anexo Alteração ao Procedimento n.º 6 do Manual de Procedimentos do setor elétrico relativo ao mecanismo de incentivo à melhoria da continuidade de serviço 1 OBJETO E ÂMBITO PROCEDIMENTO N.º 6 MECANISMO DE INCENTIVO À MELHORIA DA CONTINUIDADE DE SERVIÇO Este procedimento estabelece o mecanismo de incentivo à melhoria da continuidade de serviço previsto no artigo 22.º do RQS e no artigo 113.º do RT. O mecanismo de incentivo à melhoria da continuidade de serviço aplica-se ao operador da RND e tem como duplo objetivo promover a continuidade global de fornecimento de energia elétrica e incentivar a melhoria do nível de continuidade de serviço dos clientes pior servidos. O primeiro objetivo é prosseguido através da designada Componente 1 do presente mecanismo, enquanto o segundo objetivo é atingido por intermédio da designada Componente 2 do presente mecanismo. 2 VALOR DO INCENTIVO À MELHORIA DA CONTINUIDADE DE SERVIÇO O valor anual do incentivo à melhoria da continuidade de serviço na rede de distribuição em MT é calculado através de Valor total do incentivo à melhoria da continuidade de serviço na rede de distribuição em MT no ano t-2, expresso em euros. Valor da componente 1 do incentivo à melhoria da continuidade de serviço na rede de distribuição em MT no ano t-2,

Diário da República, 2.ª série N.º 205 23 de outubro de 2014 26829 Valor da componente 2 do incentivo à melhoria da continuidade de serviço na rede de distribuição em MT no ano t-2, 3 COMPONENTE 1 DO INCENTIVO À MELHORIA DA CONTINUIDADE DE SERVIÇO 3.1 CÁLCULO DO VALOR DA COMPONENTE 1 O valor da componente 1 do incentivo à melhoria da continuidade de serviço na rede de distribuição em MT depende do valor da energia não distribuída nos seguintes termos: Quando : í á (1) Quando : (2) Quando : á í (3) á Valor máximo do prémio a atribuir na componente 1 do incentivo à melhoria da continuidade de serviço no ano t-2, í Valor máximo da penalidade a atribuir na componente 1 do incentivo à melhoria da continuidade de serviço no ano t-2, Energia não distribuída no ano t-2 na rede de MT, expressa em kwh, relativa à totalidade dos incidentes excluindo aqueles com origem em razões de segurança, em interrupções com origem na RNT e em incidentes classificados como eventos excecionais; Energia não distribuída em MT de referência no ano t-2, expressa em kwh. Intervalo de energia não distribuída no qual o valor da componente 1 do incentivo é nulo, expresso em kwh. Valorização da energia não distribuída no ano t-2, expressa em euros por kwh.

26830 Diário da República, 2.ª série N.º 205 23 de outubro de 2014 Deste modo, o modelo da componente 1 do incentivo à melhoria da continuidade de serviço pode ser representado da seguinte forma: Componente 1 ( ) RQS1 Máx Penalização Prémio VEND END REF - E END REF END REF + E VEND END (kwh) RQS1 Min O valor da energia não distribuída é calculado de acordo com o Procedimento n.º 3 do MPQS. Os valores dos parâmetros á, í,, e são publicados por Diretiva da ERSE no início de cada período regulatório. 3.2 CÁLCULO DA ENERGIA ENTRADA NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO EM MT A metodologia adotada para o cálculo do valor da energia entrada na rede de distribuição em MT toma em consideração o seguinte esquema de princípio: RNT W RNTAT W PAT Rede AT W CAT W PMT Rede MT W CMT W PBT Rede BT W CBT Energia ativa das entregas da RNT à rede AT, medida no nível de tensão AT; Energia ativa das entregas da produção em AT. Energia ativa entregue a clientes ligados em AT. Energia ativa das entregas da produção em MT.

Diário da República, 2.ª série N.º 205 23 de outubro de 2014 26831 Energia ativa entregue a clientes ligados em MT. Energia ativa das entregas da produção em BT. Energia ativa entregue a clientes ligados em BT. Na prática, por razões relacionadas quer com o modelo regulamentar em vigor quer com a informação disponível, todas as entregas da produção às redes AT, MT e BT são agregadas no valor das entregas da RNT à rede AT, numa ótica de referencial único de geração. Assim, a energia entrada na rede MT é calculada do seguinte modo: (5) Energia ativa, no período tarifário h, das entregas da RNT à rede AT, medida no nível de tensão AT. Fator de ajustamento para perdas, no período tarifário h, no nível de tensão AT. Energia ativa, no período tarifário h, entregue a clientes ligados em AT. Período tarifário (horas de ponta, cheias, de vazio normal e de super vazio). 4 COMPONENTE 2 DO INCENTIVO À MELHORIA DA CONTINUIDADE DE SERVIÇO O valor da componente 2 do incentivo à melhoria da continuidade de serviço na rede de distribuição em MT depende da média deslizante dos últimos três anos do indicador SAIDI MT relativo ao conjunto dos 5% dos Postos de Transformação de Distribuição e de Clientes em MT que apresentaram anualmente o pior valor de nos seguintes termos: Quando : í á (1) Quando : (2) Quando : á í (3) Componente 2 do incentivo à melhoria da continuidade de serviço na rede de distribuição em MT no ano t-2,

26832 Diário da República, 2.ª série N.º 205 23 de outubro de 2014 á Valor máximo do prémio a atribuir na componente 2 do incentivo à melhoria da continuidade de serviço no ano t-2, í Valor máximo da penalidade a atribuir na componente 2 do incentivo à melhoria da continuidade de serviço no ano t-2, Valor da média deslizante do no ano t-2, ano t-3 e ano t-4, expressa em minutos, referente ao conjunto dos 5% Postos de Transformação que apresentam o pior valor de e relativo à totalidade dos incidentes e aos quais são excluídos os classificados como eventos execionais. de referência no ano t-2, expressa em minutos. Intervalo de no qual o valor da componente 2 do incentivo é nulo, expresso em minutos. Valorização do no ano t-2, expressa em euros por minuto. Os valores dos parâmetros á, í, e são publicados por Diretiva da ERSE no início de cada período regulatório. Deste modo, o modelo da componente 2 do incentivo à melhoria da continuidade de serviço pode ser representado da seguinte forma: Componente 2 ( ) RQS2 Máx Penalização Prémio S S SAIDI MT 5% REF SAIDI MT 5% RQS2 Min 5 INFORMAÇÃO Para efeitos de aplicação do presente mecanismo, o operador da RND deve enviar à ERSE a informação necessária e suficiente para a determinação dos valores de e de. Esta informação deve ser enviada até 1 de maio do ano seguinte ao qual diz respeito,. O operador da RND deve manter registos auditáveis sobre a aplicação do mecanismo. 208164244 UNIVERSIDADE DE AVEIRO Despacho n.º 12957/2014 Extensão de encargos A Universidade de Aveiro pretende contratar serviços de vigilância humana nas edificações e espaços externos contíguos, localizados em Aveiro, Águeda e Oliveira de Azeméis, propriedade e ou à responsabilidade da Universidade de Aveiro, de forma a, atenta a especificidade dos serviços e a inexistência de recursos, garantindo a eficácia e a eficiência na gestão financeira e a ponderação das necessidades e dos custos imanentes, assegurar aqueles serviços, considerados imprescindíveis, com os níveis de qualidade e de exigência requeridos para o efeito. Considerando que a referida aquisição de serviços terá um preço contratual máximo no montante de 2 700 000, ao qual acresce IVA, à taxa legal em vigor; Considerando que a concretização de tal processo de contratação dará origem a encargos orçamentais em mais de um ano económico, prevendo -se a celebração de um contrato pelo período de até três anos, a contar da data da sua assinatura, urge dar cumprimento ao disposto