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Transcrição:

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM 0564) Notas de Aulas v.2015 Aula 01 Introdução

DEFINIÇÃO Desenho Técnico é a linguagem técnica e gráfica empregada para expressar e documentar formas, dimensões, acabamento, tolerância, montagem, materiais e demais características de peças e produtos. É a única linguagem gráfica formal para representação de produtos de Engenharia. Como linguagem técnica deve obedecer a regras e normas internacionais e regionais. Para isto utiliza de um conjunto constituído por linhas, números, símbolos e representações.

O desenho pode ser entendido como uma ferramenta de criação e um processo de transferência de informação, através dele registram-se ideias, propostas de projetos, planos e então se compartilha e transfere-se para outras pessoas.

CRIAÇÃO LEONARDO DA VINCI (1452-1519) Máquina de Voar, (1488) Um arsenal

HISTÓRICO A representação de objetos tridimensionais em superfícies bidimensionais evoluiu gradualmente através dos tempos... 1490 - Giuliano de Sangalo que fez uso de planta e elevação, está incluído no álbum de desenhos na Livraria do Vaticano.

Século XVIII - Gaspar Monge, matemático francês, para facilitar as construções de fortificações, criou, utilizando projeções ortogonais, um sistema com correspondência biunívoca entre os elementos do plano e do espaço. O sistema criado por Gaspar Monge, publicado em 1795 com o título Geometrie Descriptive é a base da linguagem usada pelo Desenho Técnico. http://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/b/bb/aru_pb_aula_02_planta_baixa.pdf

Século XVIII - No século XIX, ocorreram iniciativas de normalização da forma de utilização da Geometria Descritiva para transformá-la numa linguagem gráfica normalizada. A Comissão Técnica TC 10 da International Organization for Standardization ISO realizou a primeira normalização internacional visando a utilização da Geometria Descritiva como linguagem gráfica da engenharia e da arquitetura, chamando-a de Desenho Técnico. HOELSCHER, SPRINGER E DOBROVOLNY (1978) http://www.jornalpequeno.com.br/blog/robertlobato/?p=15569

NORMAS da ABNT NBR 10647 DESENHO TÉCNICO NORMA GERAL (04/1989), cujo objetivo é definir os termos empregados em desenho técnico. Substituída por ABNT NBR ISO 10209-2 tipos de desenho quanto ao seu aspecto geométrico (Desenho Projetivo e Não-Projetivo); quanto ao grau de elaboração (Esboço, Desenho Preliminar e Definitivo); quanto ao grau de pormenorização (Desenho de Componente, desenhos de Conjunto e Detalhe) e, quanto à técnica de execução (À mão livre ou utilizando computador).

Aspecto Geométrico Desenho projetivo são os desenhos resultantes de projeções do objeto em um ou mais planos de projeção e correspondem às vistas ortográficas e às perspectivas. Desenho não-projetivo na maioria dos casos corresponde a desenhos resultantes dos cálculos algébricos e compreendem os desenhos de gráficos, diagramas, esquemas, ábacos, fluxogramas, organogramas etc.

Perspectivas são figuras resultantes de projeção cilíndrica ou cônica sobre um único plano, com a finalidade de permitir a percepção da forma global de um objeto.

Vistas ortográficas são figuras resultantes de projeções cilíndricas ortogonais de modo a representar com exatidão a forma do objeto com seus detalhes.

Tipos de Desenho Perspectiva Vistas ortográficas

Grau de Elaboração Esboços: desenhos elaborados à mão livre; Desenhos preliminares ou anteprojetos: desenhos correspondente ao estágio intermediário dos estudos (já utilizando computadores); Croqui: desenhos a mão livre, sem escala, porém de acordo com normalização nas representações; Desenhos definitivos: são os desenhos completos, elaborados de acordo com a normalização envolvida, e contêm todas as informações necessárias à execução do projeto.

ABNT NBR ISO 10209-2 (08/2005) - Documentação técnica de produto Vocabulário. Seu objetivo é definir os termos relativos ao método de projeção empregados em desenho técnico. Revisa e Substitui a parte relativa da NBR 10647 (1989) NBR10067 Princípios gerais de representação em desenho técnico (05/1995); Diedros, vistas, representações, corte.

NBR 10068 Folha de desenho - Leiaute e dimensões (10/1987) Padroniza as características dimensionais das folhas em branco e préimpressas aplicadas a todos os desenhos técnicos. Os Formatos da série A seguem as seguintes dimensões em milímetros: FORMATO DIMENSÕES MARGEM COMPRIMENTO DA LEGENDA ESQUERDA OU OUTRAS MARGEM DE ARQUIVO ESPESSURA LINHAS DAS MARGENS A0 841 x 1189 25 10 175 1,4 A1 594 x 841 25 10 175 1,0 A2 420 x 594 25 7 178 0,7 A3 297 x 420 25 7 178 0,5 A4 210 x 297 25 7 178 0,5

Formato das Folhas Os formatos da série A têm como base o formato A0, cujas dimensões guardam entre si a mesma relação que existe entre o lado de um quadrado e sua diagonal (841 2=1189), e que corresponde a um retângulo de área igual a 1 m 2. A1 A3 A2 A4 A4 X / 4 X / 2 X / 4 X = 841 Y / 2 Y / 4 Y / 4 Y = 1189

POSIÇÃO DO PAPEL O papel sempre deve ser posicionado na parte inferior direita da mesa de trabalho com a margem de arquivo do papel na posição esquerda.

LEGENDAS A legenda é um elemento obrigatório e deve conter todos os dados para identificação do desenho (número, origem, título, executor etc.). Sempre estará situada no canto inferior direito da folha. 7 7 A3 297 A4 297 25 35 178 7 LEGENDA LEGENDA 420 210

HORIZONTES DE ESCRITA E LEITURA DO PAPEL A margem de arquivo e a legenda definem os horizontes de escrita e leitura do papel.

NBR 13142 - desenho técnico - dobramento de cópia (12/1999), que fixa a forma de dobramento de todos os formatos de folhas de desenho: para facilitar a fixação em pastas, eles são dobrados até as dimensões do formato A4. 105 105 297 123 A1 A3 LEGENDA A2 LEGENDA 297 130 LEGENDA 297 130 105 185 210 192 192 210 260 185 185 185 192 185

NBR 10582 Apresentação da folha para desenho técnico (12/1988), normaliza a distribuição do espaço da folha de desenho, definindo a área para texto, o espaço para desenho etc. Como regra geral deve-se organizar os desenhos distribuídos na folha, de modo a ocupar toda a área, e organizar os textos acima da legenda junto à margem direita, ou à esquerda da legenda logo acima da margem inferior.

ORGANIZAÇÃO DE ESPAÇOS O planejamento da execução do desenho na folha é necessário e deve-se respeitar os espaços para o desenho, a legenda e texto. Espaço para desenho Espaço para Texto Legenda

NBR 8196 Desenho técnico emprego de escalas (12/1999); NBR 12298 Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico (04/1995); NBR10126 Cotagem em desenho técnico (11/1987); NBR 6409 Tolerâncias geométricas Tolerâncias de forma, orientação, posição e batimento Generalidades, símbolos, definições e indicações em desenhos (05/1997). NBR 14699 Desenho Técnico Representação de símbolos aplicados a tolerância geométrica - Proporções e dimensões (05/2001). NBR 8404 Indicação do estado de superfícies em desenho técnico (03/1984).

NBR 8993 Representação convencional de partes roscadas em desenhos técnicos (08/1985). NBR 13272 Elaboração das listas de itens (12/1999). NBR 12288 Representação simplificada de furos de centro em desenho técnico (04/1992). NBR 14957 Desenho técnico - Representação de recartilhado (06/2003). NBR 13273 Referência a itens (12/1999). Fonte: www.target.com.br

SEM 0503 Desenho Técnico Mecânico 2 NBR 11534 - Representação de engrenagens em desenho técnico (04/1991); NBR 11145 Representação de molas em desenho técnico (06/1990); NBR 13043 Soldagem, números e nomes de processos (09/1993); NBR 13104 Representação de entalhado em desenho técnico (03/1994); NBR 14700 - Desenho técnico - Representação do local de medição de dureza (03/2001); NBR14611 - Representação simplificada em estruturas metálicas (10/2000)

NBR 8403 Aplicação de linhas em desenhos Tipos de linhas Larguras das linhas (03/1984). Em desenho técnico a cada linha tem um significado próprio, utiliza-se de apenas 2 espessuras de linha: larga e estreita, sendo que a relação entre elas não deve ser inferior a 2.

O lápis MACIOS MÉDIOS DUROS Os lápis médios são os recomendados para uso em desenho técnico, a seleção depende sobretudo de cada usuário. NBR 8403/1984

Linha Denominação Aplicação Geral A Contínua larga A1 contornos visíveis; B Contínua estreita B1 linhas de interseção imaginárias; B2 linhas de cota; B3 linhas auxiliares; B4 linhas de chamadas; B5 hachuras; B6 contornos de seções rebatidas na própria vista; C Contínua estreita (mão livre) * C1 limites de vistas ou cortes parciais; F Tracejada estreita E1 (F1) contornos não visíveis; *

Linha Denominação Aplicação Geral G Traço e ponto estreita G1 linhas de centro; G2 linhas de simetria; G3 trajetória. H Traço e ponto estreita, larga nas extremidades e na mudança de direção H1 planos de corte. J Traço e ponto largo J1 linhas de superfície com indicação especial. K Traço e dois pontos estreita K1 contornos de peças; K2 posição limite de peças móveis; K3 Linhas de centro de gravidade; K4 Cantos antes da conformação; K5 Detalhes situados antes do plano de corte.

Exemplo de aplicação das linhas

Prioridades Caso ocorra coincidências entre duas ou mais linhas de diferentes tipos, a seguinte ordem de prioridade deve ser seguida: Contornos visíveis (linhas do tipo A) Contornos não visíveis (linhas do tipo E ou F) Superfícies de corte e seções (linhas tipo H); Linhas de centro (linhas tipo G); Linhas de centro de gravidade (linhas tipo K) Linhas de cota e auxiliar (linhas tipo B); Prioridade

Dimensões 3 2 3 10-15 10-15 3 2 3

Linhas terminações, cruzamentos

Linhas terminações, cruzamentos

Traçados à mão livre Método para desenhar circunferências Método para desenhar arcos Método para desenhar arcos vinculados a pontos de tangência

NBR 8402 Execução de caracter para escrita em desenho técnico (03/1994) que, visando à uniformidade e à legibilidade para evitar prejuízos na clareza do desenho e evitar a possibilidade de interpretações erradas, fixou as características de escrita em desenhos técnicos.

CALIGRAFIA TÉCNICA O estilo das letras e números adotados em Desenho Técnico é o Gótico Comercial, constituído de traços simples com espessura uniforme. Pode-se utilizar tanto letras verticais como também inclinadas. NBR 8402 DESENHO TÉCNICO - EM-312 DESENHO TÉCNICO - EM-312 desenho técnico - em-312 desenho técnico - em-312 As exigências básicas do uso de caligrafia em desenhos técnicos são: Legibilidade; Uniformidade, e Adequação à microfilmagem e a outros processos de reprodução.

Característica Relação Dimensões (mm) h Altura das letras maiúsculas h 2,5 3,5 5 7 10 14 20 c Altura das letras minúsculas (7/10)h - 2,5 3,5 5 7 10 14 a Dist. mínima entre caracteres (2/10)h 0,5 0,7 1 1,4 2 2,8 4 b Dist. mínima entre linhas de base (14/10)h 3,5 5 7 10 14 20 28 e Dist. mínima entre palavras (6/10)h 1,5 2,1 3 4,2 6 8,4 12 d Largura de linha (1/10)h 0,25 0,35 0,5 0,7 1 1,4 2

Deste modo, deve-se: Usar distância entre caracteres (a) no mínimo duas vezes a largura da linha (d); Aplicar a mesma largura de linha para letras maiúsculas e minúsculas, e ter a altura (h) com razão 2 1/2.

CALIGRAFIA TÉCNICA forma da escrita vertical

CALIGRAFIA TÉCNICA forma da escrita inclinada

Material de Desenho: Lapiseiras 0.7 ponta de aço. (grafite 2B); 0.3 ponta de aço. (grafite HB); Esquadros 60º 45º Régua 30 cm Borracha

Bloco de papel - quadriculado; - isométrico; - liso com margem; Fita Adesiva Compasso Guardanapo Pano ou Flanela Álcool Bolômetro (opcional) Curva Inglesa (opcional)

Paralelas Horizontais Paralelas verticais Paralelas Inclinadas Quadrados Quadrados Triângulos Circunferências Exercício 01 EXERCÍCIO À MÃO LIVRE A partir de um papel de sulfite folha A4 faça um croqui da folha de desenho padrão A4 (margens, legenda). Distribua 8 quadrados no espaço de desenho e treine os traços. Circunferências PURQUERIO, B de M. (2001) Nome: Nº Turma:

Exercício 03 EXERCÍCIO À MÃO LIVRE Complete as linhas com as dimensões coerentes Nome: Nº Turma:

Exercício 04 COMPLETE COM CALIGRAFIA TÉCNICA Nome: Nº Turma:

Exercício 05 COMPLETE COM CALIGRAFIA TÉCNICA Nome: Nº Turma: