ENVELHECIMENTO E EDUCAÇÃO Oportunidades para a Terceira Idade no Brasil X Fórum Nacional de Coordenadores de Projetos da Terceira Idade de Instituições de Ensino Superior IX Encontro Nacional de estudantes da Terceira Idade de Instituições de Ensino Superior UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
A realidade brasileira das IES: perfil e fundamentação das ações Dra. Vania Herédia
Tabela 1- Caracterização das IES do Brasil segundo tipos de ações desenvolvidas AÇÕES DESENVOLVIDAS PERCENTUAL Ensino para alunos de graduação 16% Ensino em nível de pós-graduação Especialização 7% Ensino em nível de extensão 21% Pesquisa 21% Mestrado 6% Doutorado 6% Extensão 23% Fonte: Pesquisa realizada pela UNTI/UCS, ano de 2007.
Finalidade na educação de pessoas idosas segundo a UNESCO considerar menos os conteúdos e mais o despertar nela a capacidade de confiança em si mesma, de sua autonomia e o de destruir os estereótipos negativos que poderão estar influindo na sua vida. Aumentando o senso de suas responsabilidades, a pessoa idosa poderá melhorar sua saúde física e mental, o que contribuirá para que ela se afirme cada vez mais no dia a dia e no seu comportamento social; minimizar o isolamento, a solidão em que vivem muitos idosos, estimulando as relações com pessoas de sua geração e, também, com a de outras gerações;
proporcionar conhecimentos práticos, específicos sobre, por exemplo, a passagem da vida ativa para a de aposentado, além de conhecimentos teóricos relativos ao processo de envelhecimento; ainda, atividades físicas, socioculturais e artísticas que possam interessar aos idosos; proporcionar a tomada de consciência das pessoas idosas da riqueza de sua vida pessoal e profissional e da importância da comunicação de sua experiência a outras gerações, desenvolvendo o equilíbrio e a compreensão mútua num mundo de conflitos e que muda rapidamente. Rodrigues, Nara. A educação na terceira idade,p.162. In: SCHONS,C. e PALMA, L.T.S. Passo Fundo: UPF, 2000.
Tabela 2 - Distribuição dos grupos que contam com linhas de pesquisa referente ao envelhecimento humano, segundo área predominante, 2004. Específicos Não específicos Total ÁREAS PREDOMINANTES Absoluto Percentual Absoluto Percentual Absoluto Percentual Saúde coletiva 17 22,2 15 12,6 32 16,0 Medicina 13 16,9 16 13,7 29 14,6 Enfermagem 11 14,3 11 9,0 22 11,1 Odontologia 2 2,6 3 2,4 5 2,5 Psicologia 5 6,5 10 8,7 15 7,7 Educação Física 7 9,0 12 9,9 19 9,6 Nutrição 1 1,2 8 6,6 9 4,5 Serviço Social 10 12,9 7 5,7 17 8,6 Antropologia 1 1,2 2 1,6 3 1,5 Sociologia 4 5,6 0 0,0 4 2,0 Genética 2 2,6 1 0,8 3 1,5 Educação 2 2,6 3 2,4 5 2,5 Morfologia 0 0,0 2 1,6 2 1,0 Demografia 0 0,0 2 1,6 2 1,0 Biologia Geral 1 1,2 2 1,6 3 1,5 Bioquímica 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Imunologia 0 0,0 2 1,6 2 1,0 Farmácia 0 0,0 2 1,6 2 1,0 Fisioterapia e terapia ocupac. 0 0,0 7 5,7 7 3,5 Fisiologia 0 0,0 4 3,3 4 2,0 História 0 0,0 1 0,8 1 0,5 Direito 0 0,0 1 0,8 1 0,5 Economia 0 0,0 1 0,8 1 0,5 Planejamento urbano e reg. 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Física 0 0,0 1 0,8 1 0,5 Engenharia civil 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Linguística 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Probabilidade e estatística 0 0,0 1 0,8 1 0,5 Ecologia 0 0,0 1 0,8 1 0,5 Computação 0 0,0 1 0,8 1 0,5 Fonoaudiologia 1 1,2 2 1,6 3 1,5 Artes 0 0,0 1 0,8 1 0,5 Biofísica 0 0,0 2 1,6 2 1,0 Total 77 100,0 121 100,0 198 100,0 Fonte: CNPq - Diretório dos grupos de Pesquisa no Brasil, 2004.
Tabela 4 - Distribuição dos grupos que contam com linhas de pesquisa referente ao envelhecimento humano segundo Estado. Brasil, 2004. Específicos Não específicos Total UNIDADE DA FEDERAÇÃO Absoluto Percentual Absoluto Percentual Absoluto Percentual São Paulo 32 41,5 31 25,6 63 31,8 Rio Grande do Sul 12 15,5 22 18,0 34 17,4 Rio de Janeiro 6 7,8 13 10,3 19 9, 8 Minas Gerais 4 5,2 11 9,0 15 7, 5 Bahia 5 6,5 6 5,0 11 5, 5 Distrito Federal 2 2,6 4 3,0 6 3, 0 Pernambuco 3 4,0 3 2,2 6 3, 0 Paraíba 0 0,0 4 3,0 4 2, 0 Santa Catarina 4 5,2 6 5,0 10 5,0 Ceará 1 1,3 3 2,2 4 2, 0 Goiás 0 0,0 0 0,0 0 0, 0 Paraná 4 5,2 7 5,7 11 5, 5 Espírito Santo 1 1,3 1 0,8 2 1,0 Rio Grande do Norte 0 0,0 2 1,6 2 1,0 Sergipe 0 0,0 2 1,6 2 1, 0 Piauí 1 1,3 1 1,6 2 1, 0 Mato Grosso do Sul 0 0,0 3 2,2 3 1,5 Amazônia 1 1,3 1 1,6 2 1, 0 Pará 1 1,3 0 0,0 1 0, 5 Tocantins 0 0,0 1 1,6 1 0, 5 Total 77 100, 0 121 100,0 198 100,0 Fonte: CNPq - Diretório dos Grupos de Pesquisa do Brasil, versão 4.1, 2004
Tabela 3 - Distribuição dos grupos que contam com linhas de pesquisa referente ao envelhecimento humano, segundo grandes áreas predominantes. Brasil, 2004. Específicos Não específicos Total ÁREAS PREDOMINANTES Absoluto Percentual Absoluto Percentual Absoluto Percentual Ciências da saúde 52 67, 6 77 63,8 129 65,3 Ciências biológicas 3 3,9 12 9,9 15 7,5 Ciências humanas 22 28, 5 23 19,0 45 22,7 Ciências sociais aplicadas 0 0,0 2 1,6 2 1,0 Ciências exatas e da terra 0 0,0 6 4,9 6 3,0 Engenharias 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Linguística, artes e letras 0 0,0 1 0,8 1 0,5 Total 77 100,0 121 100,0 198 100,0 Fonte: CNPq - Diretório dos grupos de Pesquisa no Brasil, 2004.
Tabela 5 - Tipos de atividades, por áreas, desenvolvidas pelas IES do Brasil junto a alunos de terceira idade. Tipos de atividade Percentual Aquisição e atualização de conhecimentos 24% Físicas 22% Artístico-culturais 22% Lazer 22% Outras 10% Fonte: Pesquisa realizada pela UNTI/UCS, ano de 2007. Observação: Foram encaminhados 185 instrumentos às IES Brasil. Retornaram 22, representando um percentual de 12%.