Energia Solar Fotovoltaica: Panorama, Oportunidades e Desafios

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Transcrição:

Energia Solar Fotovoltaica: Panorama, Oportunidades e Desafios Ricardo Barros Vice-Presidente de Geração Centralizada Comitê Aberto de Energia Energia Eólica e Solar: Alternativas Renováveis no Brasil AmCham Brasil São Paulo (SP) 21/09/2018

Nosso Trabalho 1. Representar e promover o setor solar fotovoltaico no país e no exterior Governo, empresas, mídia, ONGs, sociedade civil, entre outros. 2. Acompanhar o avanço do mercado solar fotovoltaico no Brasil Relatórios sobre capacidade instalada. Informações sobre oportunidades de negócios (editais, projetos, leilões, entre outros). Divulgação de atividades e eventos relevantes ao setor. 3. Servir de ponto de encontro e debate para o setor Assembleias periódicas. Grupos de Trabalho estratégicos. Reuniões com autoridades e especialistas convidados. Venha somar forças conosco! Seja um associado ABSOLAR! www.absolar.org.br/processo-associativo.html absolar@absolar.org.br +55 11 3197 4560 2

Acompanhe Nosso Vídeo Institucional: Inscreva-se no nosso canal do Youtube 3

Nossos Associados Logos atualizados em 10/09/2018. 4

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Nossos Associados Logos atualizados em 10/09/2018. 10

O Mercado Fotovoltaico no Mundo Capacidade instalada acumulada total: 402,5 GW (+98 GW em 2017). Explosão de investimentos em solar fotovoltaica no mundo. Interesse do mercado e poder de escolha direta dos consumidores. Evolução da Capacidade Instalada no Mundo Evolução do Preço no Mundo Fonte: Snapshot of Global PV Markets, IEA PVPS, 2018. 11

O Mercado Fotovoltaico no Mundo Brasil ingressou no ranking mundial de potência instalada solar fotovoltaica adicionada em 2017! A capacidade instalada total no Brasil foi de 1,1 GW em 2017 12 Fonte: Snapshot of Global PV Markets, IEA PVPS, 2018.

O Mercado Fotovoltaico no Mundo 500 Metas Internacionais de Energia Solar FV Capacidae Instalada(GW) 400 300 200 100 131,0 A ABSOLAR recomenda o estabelecimento de uma meta nacional de 30 GW em 2030 51,0 49,0 42,0 18,3 12,7 8,0 7,2 5,6 1,8 1,1 0,5 0 Capacidade Instalada 2017 (GW) China USA Japão Alem anha Índia Reino Unido Franç a Austr ália Espan ha Chile Brasil 131 51 49 42 18,3 12,7 8 7,2 5,6 1,8 1,1 0,5 Meta 213,0 405,0 200,0 51,7 99,6 20,0 20,0 60,0 8,4 22,0 13,3 6,9 Méxic o 13 Fonte: ABSOLAR, 2018

Geração de Empregos do Setor FV Componente central da transição energética global. Energia solar fotovoltaica é a maior geradora de empregos renováveis do mundo! Geração de 25 a 30 empregos diretos para cada MW instalado por ano, nas seguintes áreas: Instalação Fabricação Vendas e distribuição Desenvolvimento de projetos Outros 14 Fonte: Renewable Energy and Jobs Annual Review, IRENA, 2018.

Recurso Solar no Brasil Fonte: G. M. Tiepolo, PhD Thesis, PUCPR, 2015.

Benefícios da Solar FV para o Brasil Esfera Socioeconômica Redução dos gastos com energia elétrica pela população e empresas. Atração de novos investimentos privados de bilhões de reais. Geração de empregos locais de qualidade. Desenvolvimento de uma nova cadeia produtiva no país. Aquecimento das economias locais, regionais e nacional. Esfera Ambiental Geração de energia limpa, renovável e sustentável. Contribui para as metas de redução de emissões do país (NDC). Não emite gases, líquidos ou sólidos durante a operação. Não gera ruídos, não possui partes móveis. Esfera Estratégica Diversificação da matriz elétrica brasileira. Ampliação do uso de energias renováveis no país. Redução de perdas por transmissão e distribuição. 16

Matriz Elétrica Brasileira Matriz Elétrica Brasileira: Potência Instalada em Operação (MW) Undi-elétrica 0,05 MW 0,00003% Solar Fotovoltaica 1.322 MW 0,8% Nuclear 1.990 MW Importação 8.170 MW 4,9% Biomassa 14.640 MW 8,7% Eólica 13.194 MW 7,8% Carvão mineral 3.718 MW 2,2% Gás Natural 13.003 MW 7,7% Outros Fósseis 147 MW 0,1% Hídrica 102.206 MW 60,8% Petróleo 9.799 MW 5,8% Fonte: ANEEL/ABSOLAR, 2018. Última atualização 06/09/2018. 17

Matriz Elétrica Brasileira Projeção da BNEF para a Matriz Elétrica Brasileira em 2040 Fonte: SEBRAE, 2017. 18

Evolução do Mercado 2018 Potência Instalada Acumulada (MW) da Fonte Solar Fotovoltaica no Brasil e Projeção para 2018 3.000,0 2.500,0 2.475,7 Potência Instalada (MW) 2.000,0 1.500,0 1.000,0 1.148,4 500,0 7,1 8,5 19,6 40,1 90,0 0,0 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Geração Distribuída Solar FV (MW) 0,4 1,8 4,2 13,8 62,2 183,1 410,4 Geração Centralizada Solar FV (MW) 6,7 6,7 15,4 26,3 27,8 965,3 2.065,3 Total (Distribuída + Centralizada) 7,1 8,5 19,6 40,1 90,0 1.148,4 2.475,7 19 Fonte: ANEEL/ABSOLAR, 2018. Última atualização 04/09/2018.

Geração Distribuída Solar FV Edifício público: Palácio dos Bandeirantes, São Paulo (SP). Habitação de interesse social: Programa Minha Casa Minha Vida, Juazeiro (BA). Edifício comercial ou industrial: data center, Uberlândia (MG). 20 Edifício residencial: domicílio, São Gabriel do Oeste (MS). Usina solar fotovoltaica: Fernando de Noronha (PE).

Micro e Minigeração Distribuída ANEEL REN 482/2012 Sistema de Compensação de Energia Elétrica Medição líquida (net-metering): inspirado em modelo internacional de sucesso usado há mais de uma década (ex: EUA). Modalidades de compensação: geração junto à carga, autoconsumo remoto, empreendimento com múltiplas unidades consumidoras e geração compartilhada. Fonte: ANEEL. 21

Geração Distribuída Solar FV 500,0 450,0 Evolução da Potência Instalada (MW) em Microgeração e Minigeração Distribuída por Tipo de Fonte 448,7 400,0 Potência Instalada (MW) 350,0 300,0 250,0 200,0 150,0 257,8 79% 100,0 85,4 50,0 0,4 1,8 5,2 16,9 0,0 2012 2013 2014 2015 2016 2017 08/2018 CGH 0,0 0,0 0,8 0,8 5,5 40,5 50,4 EOL 0,0 0,0 0,1 0,1 5,2 10,3 10,3 UTE 0,0 0,0 0,1 2,2 12,5 23,9 33,0 UFV 0,4 1,8 4,2 13,8 62,2 183,1 355,0 Total (MW) 0,4 1,8 5,2 16,9 85,4 257,8 448,7 22 Fonte: ANEEL/ABSOLAR, 2018. Última atualização 04/09/2018.

Geração Distribuída Solar FV Potência Instalada (MW) de Geração Distribuída Solar Fotovoltaica por UF 90,0 80,0 78,6 Potência Instalada (MW) 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 50,3 44,8 25,2 19,3 18,6 17,3 11,7 10,8 10,0 9,9 8,5 7,4 6,7 6,3 6,3 6,1 4,6 0,0 3,1 2,6 2,3 2,1 0,8 0,6 0,5 0,3 0,2 MG RS SP SC PR CE RJ GO MT BA PE RN PI PB MS DF ES MA PA TO SE AL RO AM AC AP RR Potência Instalada (MW) 78,5 50,2 44,8 25,1 19,2 18,6 17,2 11,7 10,8 9,99 9,92 8,51 7,41 6,65 6,35 6,30 6,12 4,56 3,09 2,61 2,34 2,13 0,84 0,58 0,46 0,35 0,24 Porcentagem (%) 22,1314,1612,637,09%5,43%5,25%4,87%3,31%3,04%2,81%2,79%2,40%2,09%1,87%1,79%1,77%1,72%1,28%0,87%0,74%0,66%0,60%0,24%0,16%0,13%0,10%0,07% Fonte: ANEEL/ABSOLAR, 2018. Última atualização 04/09/2018. 23

Tributação Convênio ICMS Nº 16/2015 Autoriza estados a isentarem o ICMS sobre a energia da REN 482/2012. Todas as 27 Unidades Federativas já aderiram. 26 Unidades Federativas já publicaram instrumento de ratificação efetivando o benefício. Falta apenas o Decreto ou Lei Estadual efetivando o benefício para SC. Lei Nº 13.169/2015 Isenção de PIS/COFINS sobre a energia da REN 482/2012. Fonte: ABSOLAR, 2018. Adesão e Decreto OK! Aderiu, mas falta Decreto Falta Adesão e Decreto 24

Tributação Convênio ICMS 16/2015 Avanços Recentes em Minas Gerais Lei Estadual nº 22.549/2017 e Decreto Estadual nº 47.231/2017: Isenção de ICMS para novas faixas de potência: microgeração (até 75 kw) e minigeração (até 5 MW). Isenção de ICMS para novos mecanismos: geração condominial, geração compartilhada e autoconsumo remoto. Isenção de ICMS sobre equipamentos, peças, partes e componentes utilizados para microgeração e minigeração de energia solar fotovoltaica. Esclarecimento de que não ocorre cobrança de ICMS na TUSD da energia elétrica compensada com créditos. Ações em Andamento pela ABSOLAR Efetivação da adesão do estado de Santa Catarina ao Convênio ICMS Nº 16/2015. Proposta de novo Convênio ICMS ao CONFAZ, por adesão: Novas faixas de potência: microgeração (até 75 kw) e minigeração (até 5 MW). Novos mecanismos: geração condominial, geração compartilhada e autoconsumo remoto. 25

Geração Distribuída Solar FV Propostas Prioritárias da ABSOLAR para Geração Distribuída Estrutura Tarifária Manutenção de uma tarifação monômia em baixa tensão para a GDFV. Modelos tarifários devem partir do âmbito do agente regulador (ANEEL) e não do Congresso. Alinhamento prévio de quaisquer propostas de alteração no modelo tarifário com a sociedade e agentes do SEB. Respeitar os investimentos privados já realizados, fornecendo um período de adequação. Revisão da REN ANEEL N 482/2012 Aprimoramento de processos e procedimentos para superar as dificuldades com as distribuidoras relatadas pelo setor. Tratamento dado ao custo de disponibilidade prejudica o retorno sobre os investimentos. Sistemas com armazenamento. Modelo de leilão de eficiência energética. Tributação Atualização do Convênio ICMS 16/2015 e da Lei 13.169/2015 (PIS/COFINS) Expandir a isenção a todos os Estados, potências, modalidades de compensação e componentes tarifárias. Solucionar a insegurança tributária na cobrança de ICMS sobre a TUSD para GDFV. Reconhecimento dos atributos da GDFV Eventuais alterações ao modelo tarifário para a microgeração e minigeração distribuída precisam levar em consideração as características específicas desta modalidade. Externalidades positivas devem ser incorporadas na construção do modelo tarifário (sociais, econômicas, ambientais, estratégicas e elétricas). Compromisso do MME com o desenvolvimento da GDFV Não existe clareza na comunicação pública do MME sobre o apoio à geração distribuída, apesar do amplo apoio e anseio da sociedade brasileira pelo tema. Estabelecimento pelo MME de um programa estruturado em prol da GDFV. 26

Geração Centralizada Solar FV UFV de 150 MWp em Bom Jesus da Lapa (BA). UFV de 185 MWp em Pirapora (MG). UFV de 86 MWp em Areia Branca (RN). UFV de 225 MWp em Ituverava (BA). 27

Geração Centralizada Solar FV 4.000,0 3.500,0 Evolução da Geração Centralizada Solar Fotovoltaica no Brasil 3.687,9 180,0 3.000,0 2.881,2 Contratação (MW) 2.500,0 2.000,0 1.500,0 1.000,0 88,0 85,0 1.386,1 822,1 921,1 78,0 2.307,2 44,3 806,6 120,0 60,0 Preço-Médio (US$/MWh) 500,0 554,0 564,0 574,0 35,2 0,0 LER 2014 1º LER 2015 2º LER 2015 LEN A-4 2017 LEN A-4 2018 Contratação (MW) 554,0 822,1 921,1 574,0 806,6 Contratação Acumulada (MW) 564,0 1.386,1 2.307,2 2.881,2 3.687,9 Preço-Médio (US$/MWh) 88,0 85,0 78,0 44,3 35,2 Fonte: CCEE/ABSOLAR, 2018. Última atualização: 03/09/2018 0,0 28

Geração Centralizada Leilão de Energia Nova (LEN) A-4 de 2018 04/04/2018 Produto específico para a fonte solar fotovoltaica. Contratos por 20 anos, com início de suprimento em 01/01/2022. Preço-teto de R$ 312,00/MWh. Projetos cadastrados da fonte solar fotovoltaica: Fonte: EPE/ABSOLAR, 2018. Estado Projetos Oferta (MWac) Bahia 177 5.212 Piauí 114 3.815 Rio Grande do Norte 98 3.359 Ceará 50 1.687 Minas Gerais 40 1.414 São Paulo 40 1.198 Mato Grosso do Sul 20 1.184 Pernambuco 38 1.123 Paraíba 26 694 Tocantins 13 225 Alagoas 4 110 Total 620 20.021 29

Geração Centralizada Leilão de Energia Nova (LEN) A-4 de 2018 04/04/2018 Produto específico para a fonte solar fotovoltaica. Contratos por 20 anos, com início de suprimento em 01/01/2022. Preço-teto de R$ 312,00/MWh (US$ 93,13*), com os seguintes resultados: Deságio de 62,2%. Preço médio de venda: R$ 118,07/MWh (US$ 35,25*). Total de novos investimentos privados de mais de R$ 4,7 bilhões. Total de 1.032,55 MWp de potência nominal contratada da fonte soltar fotovoltaica. Garantia Física contratada: 240,5 MWmédios. Resumo dos projetos vencedores da fonte solar fotovoltaica por Estado: Fonte: CCEE/EPE/ABSOLAR, 2017. *Cotação dólar comercial a R$ 3,35 no dia 04/04/2018. Estado Projetos Oferta (MWac) Ceará 14 390,0 Piauí 6 179,8 Minas Gerais 6 169,8 Pernambuco 3 66,9 Total 29 806,6 30

Geração Centralizada Solar FV Histórico dos Preços Médios de Venda de Energia por Fonte Geradora Preço Médio (R$/MWh) 400 300 200 215,10 301,80 297,70 Preço médio de venda inferior ao preço praticado pelas fontes biomassa e PCH! 145,68 118,07 100 0 LER 2014 1º LER 2015 2º LER 2015 LEN A-4 2017 LEN A-4 2018 Eólica 142,30-203,50 108,00 67,60 Solar FV 215,10 301,80 297,70 145,68 118,07 Hídrica - - - 181,63 198,12 Biomassa - - - 234,92 198,94 31 Fonte: CCEE/ABSOLAR, 2018. Última atualização: 04/04/2018

Geração Centralizada Solar FV Potência Instalada (MW) e Status da Geração Centralizada Solar Fotovoltaica por Estado 1.000,0 900,0 800,0 779,9 700,0 689,9 682,9 Potência Instalada (MW) 600,0 500,0 400,0 300,0 522,0 320,0 200,0 135,4 116,0 100,0 89,1 10,0 - BA PI MG CE PE SP PB RN TO GO Operação 443,9 270,0 321,0-10,0 120,0-116,0 - - Em Construção 194,0-192,0 132,0 75,0 30,0 108,4-89,1 - Construção Não Iniciada 142,0 419,9 169,9 390,0 243,9 170,0 27,0 - - 10,0 Total Geral 779,9 689,9 682,9 522,0 328,9 320,0 135,4 116,0 89,1 10,0 32 Fonte: CCEE/ABSOLAR, 2018. Última atualização: 03/09/2018

O Caso do Nordeste: Crise Hídrica Estimando Benefícios Múltiplos Para a Sociedade Preço Corte (R$/MWh) Economia Esperada pela Substituição das Térmicas pelo Fotovoltaico - (R$ milhões) 200 220 240 260 280 300 320 2013 2,117 1,981 1,845 1,708 1,482 1,346 834 2014 2,608 2,473 2,338 2,202 2,060 1,924 1,708 2015 2,193 2,050 1,907 1,765 1,605 1,457 1,202 2016 793 650 508 365 53-97 -716 2017 272 231 191 150 64 21-157 Custos com Incentivos (Regra pós-2018) DESCONTOS (R$mm) Desc Ger 1.020,00 Desc Cons 990,32 TOTAL 2.010,32 TOTAL 7,981 7,384 6,788 6,191 5,263 4,651 2,870 Economia bruta de R$ 2,87 a 7,91 bilhões em quatro anos. Total dos incentivos: R$ 2 bilhões. Economia líquida à sociedade brasileira em todos cenários! 33 Fonte: Engenho Consultoria, 2017.

Cadeia Produtiva do Setor FV SEBRAE Nacional e ABSOLAR 2017 O estudo completo acaba de ser publicado na íntegra e está disponível para download pelo website do SEBRAE Nacional! Não percam! 34

Cadeia Produtiva do Setor FV Fonte: SEBRAE, 2017. 35

Financiamento PNP (BNDES) Programa de Nacionalização Progressiva: objetivo de fomentar o desenvolvimento de uma cadeia produtiva nacional dos itens necessários a um sistema gerador solar fotovoltaico. 36 Fonte: BNDES, 2018

Tributação Convênio ICMS 101/1997 Situação Atual Elevada carga tributária estadual (ICMS) sobre os principais componentes e equipamentos de um sistema solar fotovoltaico: Módulo fotovoltaico. Inversor. Estrutura de suporte. Materiais elétricos (cabos, conectores etc.). Partes e peças para a fabricação de equipamentos fotovoltaicos. Proposta da ABSOLAR Atualização do Convênio ICMS Nº 101/1997 para incluir: Componentes faltantes de um sistema solar fotovoltaico, trazendo isonomia tributária para a fonte. Insumos produtivos para a fabricação de equipamentos fotovoltaicos, trazendo maior competitividade para a cadeia produtiva. OBS: o CONFAZ prorrogou este Convênio até 31/12/2028. 37

Cadeia Produtiva do Setor FV Propostas Prioritárias da ABSOLAR para Cadeia Produtiva FV Desenvolvimento de uma política industrial para o setor solar fotovoltaico para trazer competitividade e reduzir o preço dos equipamentos fotovoltaicos produzidos no Brasil. Efetivação de mecanismos para o estabelecimento da isonomia tributária entre produtos importados e locais. Ação Emergencial: inclusão dos principais equipamentos, insumos e componentes de módulos fotovoltaicos nos Anexos do PADIS. Condições de financiamento próprias para equipamentos fotovoltaicos produzidos no Brasil e uma diretriz transversal de priorização de equipamentos nacionais quando a origem dos recursos for pública. Atualizar Portaria do INMETRO para equipamentos fotovoltaicos, padronizando as exigências de equipamentos comercializados no Brasil conforme as normas internacionais (IEC), independentemente da procedência (nacional ou importado). Demanda previsível de curto, médio e longo prazos, por meio de leilões anuais da fonte solar fotovoltaica e de um Programa de Geração Distribuída Solar Fotovoltaica em residências, comércios, indústrias e prédios públicos. 38

Muito obrigado pela atenção! Agradecimentos especiais à AmCham Brasil pelo convite! Ricardo Barros Vice-Presidente de Geração Centralizada +55 11 3197 4560 absolar@absolar.org.br 39