COMITÊ INTERAMERICANO CONTRA O TERRORISMO (CICTE)

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Transcrição:

COMITÊ INTERAMERICANO CONTRA O TERRORISMO (CICTE) DÉCIMO PRIMEIRO PERÍODO ORDINÁRIO DE SESSÕES OEA/Ser.L/X.2.11 17 de março de 2011 CICTE/DEC.1/11 Washington, D.C. 21 março 2011 Original: inglês DECLARAÇÃO DA RENOVAÇÃO DO COMPROMISSO HEMISFÉRICO PARA FORTALECER A COOPERAÇÃO NA PREVENÇÃO, NO COMBATE E NA ELIMINAÇÃO DO TERRORISMO (Aprovada na Terceira Sessão Plenária realizada em 17 de marzo de 2011)

RENOVAÇÃO DO COMPROMISSO HEMISFÉRICO PARA FORTALECER A COOPERAÇÃO NA PREVENÇÃO, NO COMBATE E NA ELIMINAÇÃO DO TERRORISMO (Aprovada na Terceira Sessão Plenária realizada em 17 de marzo de 2011) (1) OS ESTADOS MEMBROS DO COMITÊ INTERAMERICANO CONTRA O TERRORISMO (CICTE) DA ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS (OEA), reunidos no Décimo Primeiro Período Ordinário de Sessões, em Washington, D.C., Estados Unidos da América, em 17 de março de 2011, (2) REAFIRMANDO a natureza, os princípios e os propósitos do Comitê Interamericano contra o Terrorismo (CICTE), cujo objetivo principal é promover e desenvolver a cooperação entre os Estados membros para prevenir, combater e eliminar o terrorismo, de acordo com os princípios da Carta da OEA e com a Convenção Interamericana contra o Terrorismo e com pleno respeito à soberania dos países, ao Estado de Direito e ao Direito Internacional, incluindo o Direito Internacional Humanitário, o Direito Internacional dos Direitos Humanos e o Direito Internacional dos Refugiados ; (3) REITERANDO sua mais enérgica condenação do terrorismo, em todas as suas formas e manifestações, independentemente de sua origem ou motivação, posto que é injustificável sob quaisquer circunstâncias e constitui grave ameaça à vida, ao bem-estar e às liberdades fundamentais de todos os povos, ameaça a paz e a segurança internacionais, e solapa os valores e princípios do Sistema Interamericano, as instituições democráticas, o Estado de Direito e as liberdades consagradas e promovidas pela Carta da Organização dos Estados Americanos, pela Carta Democrática Interamericana e por outros instrumentos internacionais; (4) RECONHECENDO que a ameaça do terrorismo é agravada quando existem conexões entre o terrorismo e o tráfico ilícito de drogas, o tráfico ilícito de armas, a lavagem de dinheiro e outras formas de criminalidade organizada transnacional, e que tais atos ilícitos podem ser utilizados para apoiar e financiar atividades terroristas; (5) RENOVANDO os compromissos dispostos na Declaração da Primeira Sessão Extraordinária do Comitê Interamericano contra o Terrorismo (CICTE/DEC.1 (I-E/01), na Declaração de San Salvador sobre o Fortalecimento da Cooperação no Combate ao Terrorismo (CICTE/DEC. 1/03 rev. 2 corr. 1), na Declaração de Montevidéu (CICTE/DEC. 1/04 rev. 3), na Declaração de Port-of-Spain sobre o Fortalecimento da Cooperação em Estratégias para Sustentar e Fazer Avançar o Combate Hemisférico ao Terrorismo (CICTE/DEC. 1/05 rev. 1), na Declaração de San Carlos sobre a Cooperação Hemisférica para Enfrentar o Terrorismo de Maneira Integral (CICTE/DEC. 1/06), na Declaração do Panamá sobre a Proteção da Infra-Estrutura Crítica no Hemisfério Frente ao Terrorismo (CICTE/DEC. 1/07), na Declaração sobre a Reafirmação do Compromisso Hemisférico na Luta contra o Terrorismo (CICTE/DEC. 1/08), na Declaração sobre o Fortalecimento dos Controles Fronteiriços e da Cooperação Internacional no Combate ao Terrorismo (CICTE/DEC. 1/09) e na Declaração sobre Colaboração Público-Privada na Luta contra o Terrorismo (CICTE/DEC. 1/10);

- 2 - (6) RECONHECENDO que os Estados membros alcançaram progresso considerável na luta global contra o terrorismo e que é necessário continuar a identificar e implementar medidas eficazes em âmbito nacional para prevenir, combater e eliminar o terrorismo; (7) RESSALTANDO a necessidade urgente de se fortalecer a capacidade dos Estados membros de cooperarem entre si na luta contra o terrorismo nos planos bilateral, sub-regional, regional e internacional; (8) RECORDANDO a importante reestruturação do CICTE em 2001, com a realização de um plano de trabalho abrangente e a subseqüente adoção de um novo Estatuto e Regulamento em 2004 e 2005, respectivamente, além da criação de uma secretaria permanente e de uma rede de Pontos de Contato Nacionais; RECORDANDO AINDA: (9) A aprovação histórica pela Assembléia Geral, em 3 de junho de 2002, da Convenção Interamericana contra o Terrorismo e o reconhecimento pela Assembléia Geral, nessa ocasião, da urgência de fortalecer e estabelecer novas formas de cooperação regional contra o terrorismo com o objetivo de erradicá-lo ; e (10) Que o propósito da Convenção Interamericana contra o Terrorismo é prevenir, punir e eliminar o terrorismo e que os Estados Partes se comprometeram a "adotar as medidas necessárias e fortalecer a cooperação entre eles", em conformidade com os termos da Convenção; (11) ENDOSSANDO todas as resoluções relacionadas ao combate ao terrorismo aprovadas pela Assembléia Geral da OEA; (12) ENDOSSANDO TAMBÉM o marco internacional de combate ao terrorismo adotado pelas Nações Unidas mediante resoluções da Assembléia Geral e do Conselho de Segurança e da Estratégia Global contra o Terrorismo; (13) SALIENTANDO a importância de que os Estados membros da OEA assinem e ratifiquem a Convenção Interamericana contra o Terrorismo, ou a ela adiram, conforme seja o caso, e de que a implementem, de maneira efetiva, assim como os instrumentos jurídicos universais pertinentes, inclusive as 18 convenções, protocolos e emenda internacionais relacionados, as Resoluções 1267 (1999), 1373 (2001), 1540 (2004) e 1624 (2005), e outras resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e a Estratégia Global contra o Terrorismo, adotada pela Assembléia Geral das Nações Unidas para combater o terrorismo, inclusive deter, negar proteção e levar à justiça, com base no princípio de extradição ou processo judicial, qualquer pessoa que apóie ou facilite o financiamento, planejamento, preparação ou prática de atos terroristas, ou a facilitação de refúgio seguro, ou que participar ou tentar participar dessas atividades; (14) RECONHECENDO a importância da aprovação e da assinatura da Convenção para a Repressão de Atos Ilícitos contra a Segurança da Aviação Civil e o Protocolo Adicional da Convenção para a Repressão do Apoderamento Ilícito de Aeronaves, concluídos em Pequim em 10 de setembro de 2010, os quais contribuíram para o fortalecimento do regime global de segurança da aviação;

- 3 - (15) RESSALTANDO seu apoio às vítimas do terrorismo e aos seus familiares e manifestando sua solidariedade para com eles, bem como a importância de lhes proporcionar assistência adequada; e (16) CONSCIENTES da necessidade de se continuar fortalecendo a Secretaria do CICTE em seu papel de apoio aos Estados membros no sentido de aprimorar suas capacidades de cooperação na prevenção, combate e eliminação do terrorismo, DECLARAM NOVAMENTE: 1. Sua mais enérgica condenação do terrorismo, em todas as suas formas e manifestações, posto que o consideram criminoso e injustificável sob quaisquer circunstâncias, independentemente de onde ou por quem seja cometido, e porque constitui grave ameaça à paz e segurança internacionais e à democracia, estabilidade e prosperidade dos países da região. 2. Sua mais firme convicção de que, no espírito de esforço conjunto e da cooperação, os Estados membros têm a responsabilidade de trabalhar conjuntamente no âmbito sub-regional, regional e internacional para prevenir, combater e eliminar completa e efetivamente o terrorismo. 3. Seu mais firme compromisso de prevenir, combater e eliminar o terrorismo, por meio da mais ampla cooperação possível, com pleno respeito à soberania dos Estados e em cumprimento das obrigações emanadas do direito nacional e do Direito Internacional, incluídos o Direito Internacional dos Direitos Humanos, o Direito Internacional Humanitário e o Direito Internacional dos Refugiados. 4. Seu compromisso de continuar a implementar e a fortalecer estratégias de cooperação multilateral, a fim de melhorar sua capacidade para prevenir e eliminar o terrorismo e para promover e manter a luta contra o terrorismo. 5. Seu compromisso de continuar a promover a cooperação multilateral com vistas ao fortalecimento da capacidade dos Estados membros de se beneficiarem do intercâmbio de informações, das melhores práticas, experiência e melhor acesso a fontes de assistência técnica e financeira para o fortalecimento institucional. 6. Seu compromisso de adotar medidas para fortalecer os mecanismos de cooperação internacional, especialmente no nível hemisférico, inclusive a aplicação da extradição e da assistência jurídica mútua, bem como o intercâmbio de informações, inclusive informações financeiras, em conformidade com a legislação nacional, a fim de localizar e levar à justiça, ou de negar proteção a qualquer pessoa que apóie ou facilite o financiamento, o planejamento, a preparação ou a prática de atos de terrorismo, ou deles participe ou tente participar, ou que proporcione refúgio seguro a terroristas. 7. Sua recomendação de que o Fundo Ordinário da OEA faça as contribuições necessárias para proporcionar à Secretaria do CICTE os recursos humanos e financeiros que assegurem a continuidade de seus empreendimentos, bem como a implementação dos mandatos,

- 4 - programas e atividades constantes do Plano de Trabalho do CICTE, aprovado no Décimo Primeiro Período Ordinário de Sessões. 8. Sua exortação para que os Estados membros que ainda não o tenham feito, assinem, ratifiquem, ou adiram a Convenção Interamericana contra o Terrorismo, conforme o caso, e a implementem efetivamente, fazendo o mesmo com os instrumentos jurídicos universais e as resoluções pertinentes da Assembléia Geral e do Conselho de Segurança das Nações Unidas. 9. Seu apelo aos Estados membros, Observadores Permanentes e organismos internacionais pertinentes no sentido de fornecer, manter ou aumentar, conforme apropriado, suas contribuições voluntárias de recursos financeiros e/ou humanos ao CICTE, a fim de facilitar o cumprimento de suas funções e promover a melhoria de seus programas e o alcance de seu trabalho. 10. Seu compromisso de implementar esta Declaração e o Plano de Trabalho do CICTE, que dispõe sobre as áreas de controles de fronteiras, assistência legislativa e combate ao financiamento do terrorismo, proteção da infra-estrutura crítica, fortalecimento das estratégias sobre as ameaças terroristas emergentes e coordenação e cooperação internacionais, aprovadas no Décimo Primeiro Período Ordinário de Sessões do CICTE. CICTE00633P01