PLANO / PROGRAMA PSG.MA.02 V.01 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PGRS

Documentos relacionados
PLANO / PROGRAMA PSG.MA.002 REV.03 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS PORTONAVE & ICEPORT

Exemplar Não Controlado

Lista de Resíduos Admitidos (LRA) - Aterro Sanitário do Barlavento -

Alvará(s) 13/DRA/2009

Resiaçores - Gestão de Resíduos dos Açores, Lda.

- TERMO DE REFERÊNCIA - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Produção e caracterização de resíduos da construção civil

NORMA OPERACIONAL INEA N 35 SISTEMA ONLINE DE MANIFESTO DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS - MTR RESOLUÇÃO CONEMA N 79

Lamas do tratamento local de efluentes Outros resíduos não anteriormente especificados Materiais impróprios para consumo

Nordeste Activo - Emp. Mun. de Act. Desportivas, Recreativas e Turísticas, Águas e Resíduos, E.E.M.

Decreto de Regulamentação da Lei: DECRETO ESTADUAL n DE 03/12/02.

ANEXO I LISTA DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS NÃO PERIGOSOS PASSÍVEIS DE INCORPORAÇÃO À PREPARAÇÃO DO CDRU

TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (PGRCC)

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE (PMPA) SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE (SMAM) TERMO DE REFERÊNCIA

Resolução CONAMA 307 de 5 de julho de Dispõe sobre gestão dos resíduos da construção civil.

Movidos por um mundo mais sustentável GERENCIAMENTO TOTAL DE RESÍDUOS

SISTEMA DE GESTÃO DE RESÍDUOS

GESTÃO DE RESÍDUOS DE OBRA

Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

ESTADO: Emitido DATA DO DOCUMENTO: 10/05/2018

Resíduo de Construção Civil

Tratamento e Descarte de Resíduos de Obras

ENCONTRO TÉCNICO SOBRE LOGÍSTICA REVERSA DE ÓLEOS LUBRIFICANTES. Diretrizes para o Licenciamento Ambiental das Atividades Ligadas ao Óleo Lubrificante

Unidade de Medida A0010

CANTEIROS DE OBRA MAIS SUSTENTÁVEIS

PORTARIA FEPAM n.º 22/2019 Publicada no Diário Oficial em 08/04/2019

FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Itens mínimos de um Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos PGIRS

Teramb, Empresa Municipal de Gestão e Valorização Ambiental, EEM

INFORMATIVO AMBIENTAL

Serviços e Produtos. Palavras-Chave:

Apresentação da empresa

RESOLUÇÃO N o 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Publicada no DOU nº 136, de 17/07/2002, págs

Gerente Executivo Corporativo SSMAQ

Programa de Capacitação de Agentes Fiscais SANTA MARIA: 14/08/2013

Política Nacional de Resíduos Sólidos Breves Considerações Núcleo de Meio Ambiente CIESP Regional Jaú/SP

TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (PGRCC)

FATMA - Fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina

PROJETO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (PGRCC) - COMPLETO

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica:

ESTADO: Emitido DATA DO DOCUMENTO: 06/04/2018

Gerenciamento de Resíduos Perigosos. Ednilson Viana/Wanda Risso Gunther

Responsabilidade do Produtor na Política Nacional de Resíduos Sólidos do Brasil

Equipe EcoSpohr

Hsa GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Resíduos Sólidos. PROFa. WANDA R. GÜNTHER Departamento Saúde Ambiental FSP/USP

Aula 2 Resíduos Sólidos

FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

MÓDULO 2. Prof. Dr. Valdir Schalch

Logística Reversa no Brasil Cenário atual e futuro

ESTADO: Emitido DATA DO DOCUMENTO: 25/10/2017

Manual do Prestador de Serviços. M. Dias Branco S.A.

ECO PRIMOS COMÉRCIO DE RESÍDUOS LTDA

Gestão de Resíduos de Construção Civil. Plano de Gerenciamento de RCD. Profa. Ma. Tatiana Vilela Carvalho

Decisão de Diretoria CETESB nº 120/2016/C, de 01 de junho de 2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPECERICA DA SERRA Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Memorial de Caracterização do Empreendimento MCE- INDÚSTRIA

3.2. COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS É a sistemática de segregar os resíduos de acordo com suas classes de risco nas áreas geradoras.

AVALIAÇÃO DE SIGNIFICÂNCIA AMBIENTAL

ESTADO: Emitido DATA DO DOCUMENTO: 31/05/2019

FATMA - Fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina

Manual para Elaboração do PGRCC

CONAMA CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Relatório Anual de Geração de Resíduos Sólidos. Porto de Santos

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS. Serviços de Limpeza Urbana. de Porto Alegre

Práticas Socioambientais na Copel Distribuição

AVERBAMENTO N.º 1 AO ALVARÁ DE LICENÇA PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE GESTÃO DE RESÍDUOS

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO (CETESB) Decisão de Diretoria - 120/2016/C, de (DOE 03/06/2016)

ESTADO: Emitido DATA DO DOCUMENTO: 31/05/2019

ESTADO: Emitido DATA DO DOCUMENTO: 25/10/2017

TABELA DE PREÇOS DO TERMINAL PORTUÁRIO DO PECÉM Vigência: 04 DE AGOSTO DE 2014

PROCEDIMENTOO GERAL. Revisão: 00. Data: 24/05/2017. Folha: 1/ /12 SUMÁRIO

ESTADO: Emitido DATA DO DOCUMENTO: 17/06/2019

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica:

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS

NORMAS DE MEIO AMBIENTE

Manual do Prestador de Serviços. M. Dias Branco S.A.

Diretrizes para o Licenciamento Ambiental das Atividades Ligadas ao Óleo Lubrificante

Relatório Anual de Geração de Resíduos Sólidos. Porto de Santos

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

ANEXO I a que se refere o art. 1º do Decreto nº 8.016, de 23 de janeiro de 2015

Separação de Resíduos

Sistema de Licenciamento Ambiental Municipal CONSULTA CADASTRO

DECISÃO DE DIRETORIA Nº 03, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2004 DOE SP DE 20/02/2004

Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.

ULC/1006 Descarte de Madeira. Gerente Executivo Corporativo SSMAQ

Administração e Gestão Farmacêutica. Josiane, Mônica, Tamara Agosto 2014

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO

Prefeitura Municipal de Vila Velha Estado do Espírito Santo Secretaria de Desenvolvimento Sustentável

CERTIFICADO DE MOVIMENTAÇÃO DE RESÍDUOS DE INTERESSE AMBIENTAL Validade até: 23/01/2018

PGRCC Joséde A. Freitas Jr. Materiais de Construção III. Materiais de Construção III (TC-034) GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

REGULAMENTA O PLANO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO MUNICÍPIO DE SÃO LEOPOLDO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

CONSIDERANDO a Lei nº , de 31 de dezembro 2010, que institui a Política Estadual de Educação Ambiental no Estado do Rio Grande do Sul;

Relatório Anual de Geração de Resíduos Sólidos. Porto de Santos

CERTIFICADO DE MOVIMENTAÇÃO DE RESÍDUOS DE INTERESSE AMBIENTAL Validade até: 24/03/2021

RSU CONCEITOS, CLASSIFICAÇÃO E PANORAMA. Profa. Margarita María Dueñas Orozco

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO

ESTADO: Emitido DATA DO DOCUMENTO: 22/02/2018

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 04/2015

Transcrição:

1/47 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PGRS PORTONAVE PORTONAVE S/A TERMINAIS PORTUÁRIOS DE NAVEGANTES Av. Portuária Vicente Coelho, n. 01 São Domingos. CEP 88370-904 NAVEGANTES SC ELABORADO POR: GUILHERME KLUGE ASSINATURA Data / / APROVADO PARA USO: MARCOS BITENCOURT ASSINATURA Data / /

2/47 SUMÁRIO 1. CONTROLE DE ALTERAÇÕES... 3 2. INTRODUÇÃO... 3 2.1 Sobre a empresa... 3 2.1.1 Instalações... 3 2.1.2 Equipamentos... 3 2.1.3 Sistema de Gestão integrado... 3 3. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS... 4 3.1 Informações gerais... 4 3.2 Informações sobre os processos de produção da empresa... 6 3.2.1 Processo de recebimento de cargas... 6 3.2.2 Processo de expedição de cargas... 7 3.2.3 Processo de manutenção de máquinas e equipamentos... 7 3.2.4 Processo de manutenção predial e construção civil... 8 3.3 Diagnóstico... 8 3.4 Origem e caracterização dos resíduos... 9 3.5 Procedimento de gerenciamento... 12 3.5.1 Segregação... 12 3.5.2 Recolhimento e transporte interno... 14 3.5.3 Classificação e armazenamento de resíduos... 14 3.5.4 Transporte externo... 20 3.5.5 Destinação final... 21 3.6 Resíduos de prestadores de serviços... 36 3.7 Ações preventivas, corretivas e de controle... 36 3.8 Soluções direcionadas... 37 4. REGISTROS... 38 5. ANEXOS... 38

3/47 1. CONTROLE DE ALTERAÇÕES Versão 01 Versão inicial. Descrição das Alterações 2. INTRODUÇÃO O Plano de Gerenciamento de Resíduos s - PGRS constitui um documento integrante do sistema de gestão ambiental que aponta e descreve ações de manejo de resíduos sólidos e líquidos, contemplando aspectos de segregação, acondicionamento, identificação, coleta, transporte e disposição final. Este plano foi elaborado conforme a Lei Estadual Nº 14.675/2009, que define do Código Estadual do Meio Ambiente, bem como a resolução do Conselho Estadual do Meio Ambiente CONSEMA N 114/2017, que estabelece diretrizes e critérios para elaboração de PGRS. O presente plano visa, ainda, o atendimento as resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA RDC Nº 72/2009, que dispõe sobre à promoção da saúde nos portos de controle sanitário instalados em território nacional, e embarcações que por eles transitem; RDC N 56/2008, que dispõe sobre o regulamento técnico de boas práticas sanitárias o gerenciamento de resíduos sólidos nas áreas de portos, aeroportos, passagens de fronteiras e recintos alfandegados; e Lei 12.305/2010 que institui a Política Nacional de Resíduos s - PNRS. 2.1 Sobre a empresa 2.1.1 Instalações A PORTONAVE S/A - Terminais Portuários de Navegantes, é uma empresa que fornece soluções logísticas, principalmente no que diz respeito ao embarque, desembarque e armazenamento de cargas conteinerizadas. Com 900 m de cais, 3 berços de atracação e uma retro área de 363.452,85 m² com 3.222 tomadas reefers, destacou-se logo após o primeiro ano de operação, onde o eixo Itajaí-Navegantes projetou-se na cena logística mundial. 2.1.2 Equipamentos No aspecto operacional o Terminal é considerado o mais bem equipado de Santa Catarina, com 6 portêineres do tipo Post-Panamax, com capacidade de suspensão de 75 toneladas. A movimentação dos contêineres na retro área é realizada por 18 transtêineres Rubber Tired Gantry, que suportam até 65 toneladas de carga, e 3 empilhadeiras do tipo Reach Stacker. Contêineres vazios são movimentados por 3 Empty Container Handlers, que podem empilhar até 6 posições de altura. Há, ainda, 40 Terminal Tractors operando no deslocamento de contêineres dentro do Terminal. 2.1.3 Sistema de Gestão integrado A PORTONAVE emprega contínuos esforços para que as suas atividades e serviços sejam realizados visando a prevenção e controle da poluição e de seus impactos ambientais significativos. Seguindo as diretrizes estabelecidas em leis e normas nos âmbitos Nacional,

4/47 Estadual e Municipal, a empresa está comprometida com a melhoria continua do seu desempenho através da adoção de procedimentos e controles operacionais que norteiam suas atividades. A empresa possui certificação nas normas internacionais ISO 9.001 e ISO 14.001 referentes a gestão da Qualidade e de Meio Ambiente respectivamente (Figura 1). Figura 1 Certificados ISO 9.001 e ISO 14.001. 3. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 3.1 Informações gerais TIPO DE PLANO: (x) Individual ( ) Coletivo e Integrado INFORMAÇÕES GERAIS DO EMPREENDIMENTO RAZÃO SOCIAL: Período de referência Início Término Mar. 2018 Jan. 2019 PORTONAVE S/A Terminais Portuários de Navegantes ENDEREÇO DO EMPREENDIMENTO: Logradouro/nº: Avenida Portuária Vicente Coelho, n 01 Bairro: São Domingos CEP: 88370-904 Município: Navegantes Telefone: +55 47 2104-3300 CNPJ: 01.335.341/000180 Inscrição estadual: 255087888

5/47 IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁEL TÉCNICO Nome: Marcos Casagrande Bitencourt CPF: 044.169.339-32 Registro no conselho de classe: SC S1 122032-0 Profissão/ Especialidade: Telefone: E-mail: Engenheiro Ambiental e de Segurança do Trabalho +55 47 2104-3499 (fixo) +55 47 98802-3538 (móvel) mbitencourt@portonave.com.br ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA Logradouro/nº: Avenida Portuária Vicente Coelho, n 01 Bairro: São Domingos CEP: 88370-904 Município: Navegantes Telefone: +55 47 2104-3300 Contato técnico: E-mail: Guilherme Kluge Schetinger gschetinger@portonave.com.br ATIVIDADE PRINCIPAL DA INDÚSTRIA: Cargo: Analista de Meio Ambiente Atividades do Operador Portuário CNAE: 5231-1/02 LICENÇA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO: N da licença 82/2015 Validade: Janeiro de 2019 REGIME DE PRODUÇÃO Horas/dias: 24 horas Dias/mês: 31 dias Mês/ano: 12 meses NÚMERO DE TRABALHADORES: 894 Operação: 612 Administrativo: 85 Outras áreas: 197 ÁREA ÚTIL TOTAL 400.000,00 m² COORDENADAS UTM (SIRGAS 2000) UTM (E, N): 732180.31, 7022913.87 Declaro, sob pena de lei, a veracidade das informações acima prestadas. Data: / / Marcos Casagrande Bitencourt CREA SC S1 122032-0

6/47 3.2 Informações sobre os processos de produção da empresa Por se tratar de um terminal logístico, a PORTONAVE oferece serviços de movimentação e armazenamento de cargas, não possuindo um processo produtivo com uso direto de matérias-primas e insumos. Os resíduos gerados são decorrentes de seus processos auxiliares, sendo os de manutenção de veículos e equipamentos, de reparo e obras civis e dos processos administrativos, os que representam maior volume de geração de resíduos. Na Figura 2 são apresentados os processos principais e de apoio do negócio, onde pode ser evidenciado os principais e os processos de apoio. Figura 2 - Processos inerentes a operação do Terminal Portuário de Navegantes. 3.2.1 Processo de recebimento de cargas Os principais recursos utilizados no processo de recebimento de cargas são: Equipamentos de movimentação de cargas (Guindastes STS, Empilhadeiras de cheios e vazios, Veículos portuários, etc.); recursos de tecnologia da informação (hardwares e softwares); infraestrutura de pátio predial e de mobiliário; recursos humanos. O processo de recebimento de cargas pode ocorrer via gate, onde as cargas chegam ao terminal pelo modal rodoviário, ou por meio do cais de atracação, onde ocorre a descarga das cargas das embarcações, abaixo são apresentados os fluxos de recebimento das cargas para o processo supracitado. 3.2.1.1 Recebimento de cargas pelo Gate Gate in Checar e inserir informações no sistema do veículo carregado P Check Realizar o descarregamento do transportador com base nas informações inseridas no coletor pelo Planejamento de Pátio. Gate out Checar e inserir informações do veículo vazio no sistema P Check e liberar o veículo.

7/47 3.2.1.2 Recebimento de cargas pelo cais Programar atracação e preparar descarga Criar ordens de descarga Atracar navio Realizar descarregamento Registrar presença carga. de 3.2.2 Processo de expedição de cargas Os principais recursos utilizados no processo de expedição de cargas são: Equipamentos de movimentação de cargas (Guindastes STS, Empilhadeiras de cheios e vazios, Veículos portuários, etc.); recursos de tecnologia da informação (hardwares e softwares); infraestrutura de pátio predial e de mobiliário; recursos humanos. 3.2.2.1 Saída de cargas pelo gate Gate in Checar e inserir informações no sistema do veículo vazio P Check Realizar carregamento no transportador com base nas informações inseridas no coletor pelo Planejamento de Pátio. Gate out Checar e inserir informações do veículo carregado P Check e liberar o veículo. 3.2.2.2 Saída de cargas pelo Cais Preparar cargas para embarque Confeccionar Plano Embarque o de Atracar navio Movimentar carga do pátio para o costado Reprogramar cargas não embarcadas (lançar informações no sistema Embarcar carga no navio com base no plano de embarque Checar informações P Check 3.2.3 Processo de manutenção de máquinas e equipamentos Os principais recursos utilizados no processo de manutenção são: Equipamentos de medição; recursos de tecnologia da informação (hardware e software); infraestrutura predial e de mobiliário; equipamentos auxiliares; recursos humanos.

8/47 Planejamento das manutenções preventivas, preditivas e corretivas Realização de manutenções preventivas (mecânica, elétrica, refrigeração) Realização de manutenções preditivas (análise de óleo, análise termográfica, análise vibratória, inspeção de solda Calibração verificação instrumentos medição e de de Alteração de equipamentos Realização de verificação diária nos equipamentos Realização manutenções (mecânica, refrigeração, borracharia, de corretivas elétrica, solda, pintura, Abastecimento de equipamentos 3.2.4 Processo de manutenção predial e construção civil Os principais recursos utilizados no processo de manutenção predial e construção civil são: Equipamentos utilizados de medição; recursos de tecnologia da informação (hardware e software); infraestrutura predial e de mobiliário; equipamentos auxiliares; maquinário para reparos e obras (subcontratado); recursos humanos. Planejamento manutenções preventivas corretivas. das e Realização manutenções preventivas de Realização manutenções corretivas de Disponibilização de infraestrutura/ ativos Análise de orçamento e obtenção de aprovação da obra Elaboração de projeto/ cronograma e levantamento de custo da obra Análise da viabilidade de execução da obra Realização inspeções de Definição da execução da obra por equipe interna ou contratada Acompanhamento da execução da obra Calibração verificação instrumentos medição e de de 3.3 Diagnóstico A Portonave conta com uma equipe dedicada as questões ambientais, formada por profissionais qualificados, responsáveis pela gestão de resíduos em todo o terminal. A empresa conta com procedimentos e instruções de trabalho que norteiam o gerenciamento de resíduos sólidos e líquidos da geração, armazenamento temporário e destinação final.

9/47 O terminal possui um sistema de compra de serviços e gestão de subcontratados sistematizado pelo software OutBuyCenter, em que somente empresas especializadas, devidamente licenciadas para o transporte e tratamento/destinação de resíduos são qualificadas para contratação. A documentação obrigatória para essas atividades é avaliada por profissionais da equipe de meio ambiente, e controlada pelo software de compra de serviço. Os resíduos sólidos gerados no terminal são segregados no próprio local de geração e, posteriormente, transportados para centrais de armazenamento temporário. O transporte interno e manutenção das áreas de armazenamento é realizado por empresas contratadas e funcionários próprios da PORTONAVE. Sempre que necessário, empresas especializadas são acionadas para remoção dos resíduos e substituição dos contentores nas centrais de armazenamento. 3.4 Origem e caracterização dos resíduos A seguir são descritos os processos geradores de resíduos, bem como os tipos e descrições, conforme a Instrução Normativa do IBAMA IN 13/2012, além da sua classificação conforme a Norma ABNT NBR 10.004/2004 (Erro! Fonte de referência não encontrada.). Quadro 1 - Origem e caracterização dos resíduos gerados no terminal. ETAPAS DO PROCESSO Almoxarifado Atividades administrativas Ambulatório Manutenção de equipamentos CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS IBAMA NBR 10.004/04 15 01 01 Embalagens de papel e cartão I A 15 01 02 Embalagens de plástico I B 15 01 03 Embalagens de madeira I A 15 01 04 Embalagens de metal I B 15 01 06 Misturas de embalagens I B 20 01 21 Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista 15 01 09 Embalagens têxteis I B 20 01 01 Papel e cartão I A 20 01 02 Vidro I B 20 01 39 Plástico I B 20 01 40 Metais I B 20 03 01 Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos I A 20 01 31 Medicamentos citotóxicos e citostáticos 20 01 32 Medicamentos não abrangidos em 20 01 31 13 01 10 Óleos hidráulicos minerais não clorados 13 01 11 Óleos hidráulicos sintéticos 13 01 13 Outros óleos hidráulicos 13 02 01 Óleos de motores, transmissões e lubrificação usados ou contaminados 13 02 99 Outros óleos de motores, transmissões e lubrificação 13 05 01 Resíduos sólidos provenientes de desarenadores e de separadores óleo/

10/47 ETAPAS DO PROCESSO Manutenção de equipamentos Refeitório CÓDIGO IBAMA DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS CLASSIFICAÇÃO NBR 10.004/04 água 13 05 02 Lodo proveniente dos separadores óleo/água 13 05 06 Óleos provenientes dos separadores óleo/água 13 05 07 Água com óleo proveniente dos separadores óleo/água 16 01 07 Filtros de óleo automotivos 16 01 13 Fluidos de freio 16 01 17 Sucatas metálicas ferrosas I A 16 01 18 Sucatas metálicas não ferrosas I A 16 01 19 Plástico I B 16 01 20 Vidro I B 16 01 21 Componentes perigosos 16 01 24 Pneus inservíveis/usados de automóveis I A 16 01 26 Pneus inservíveis/usados de caminhões/ônibus I A 16 01 29 Pneus inservíveis/usados outras aplicações I A 16 01 99 Outros resíduos não anteriormente especificados 16 02 09 Transformadores, capacitores e demais equipamentos elétricos contendo PCB 16 02 10 Equipamento fora de uso contendo ou contaminado por PCB 16 03 03 Resíduos inorgânicos contendo substâncias perigosas 16 05 09 Produtos químicos fora de uso 16 06 01 Bateria e acumuladores elétricos à base de chumbo e seus resíduos, incluindo os plásticos provenientes da carcaça externa da bateria 16 06 02 Bateria e acumuladores elétricos de níquelcádmio e seus resíduos 16 06 04 Pilhas alcalinas 16 06 05 Outras pilhas, baterias e acumuladores 16 07 08 Resíduos contendo hidrocarbonetos 16 07 09 Resíduos contendo outras substâncias perigosas 16 07 99 Outros resíduos não anteriormente especificados 16 10 01 Resíduos líquidos aquosos contendo substâncias perigosas 17 04 10 Cabos contendo hidrocarbonetos, alcatrão ou outras substâncias perigosas 17 04 11 Cabos não abrangidos em 17 04 10 I A 20 01 01 Papel e cartão I A 20 01 02 Vidro I B 20 01 08 Resíduos biodegradáveis de cozinhas e I A

11/47 ETAPAS DO PROCESSO Refeitório Construção civil Estação de tratamento de efluentes Embarcações CÓDIGO IBAMA DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS CLASSIFICAÇÃO NBR 10.004/04 cantinas 20 01 25 Óleos e gorduras alimentares I B 20 01 39 Plástico I B 20 01 40 Metais I B 20 03 01 Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos I A 17 01 01 Resíduos de cimento I B 17 01 02 Tijolos I B 17 01 03 Ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos I B 17 01 07 Misturas de cimento, tijolos, ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos ausentes de substâncias perigosas I B 17 02 01 Madeira I A 17 02 02 Vidro I B 17 02 03 Plástico I B 17 03 01 Misturas betuminosas contendo alcatrão I B 17 03 02 Misturas betuminosas não abrangidas em 17 03 01 I B 17 03 03 Asfalto e produtos de alcatrão I B 17 04 01 Cobre, bronze e latão I A 17 04 02 Alumínio I A 17 04 03 Chumbo I A 17 04 04 Zinco I A 17 04 05 Ferro e aço I A 17 04 06 Estanho I A 17 04 12 Magnésio I A 17 04 13 Níquel I A 17 05 04 17 08 02 17 09 03 17 09 04 Solos e rochas ausentes de substâncias perigosas Materiais de construção à base de gesso não contendo substâncias perigosas Outros resíduos de construção e demolição (incluindo misturas de resíduos) contendo substâncias perigosas Mistura de resíduos de construção e demolição ausentes de substâncias perigosas I B I B I B 19 08 01 Resíduos retirados da fase de gradeamento I B 19 08 05 Lodos do tratamento de efluentes urbanos I B 19 08 12 Lodos do tratamento biológico de efluentes industriais com ausência de substâncias perigosas. I B 13 04 01 Óleos bunker de navios de navegação interior 13 04 03 Óleos bunker de outros tipos de navios

12/47 O reporte de informações junto ao Relatório Anual de Atividades sujeitas ao Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, considerará os tipos de resíduos apresentados no Quadro 2. Sendo assim, todos os resíduos gerados no terminal serão abrangidos pelos códigos de resíduos apresentados abaixo. Quadro 2 Resíduos considerados para o reporte do Relatório Anual de Atividades sujeitas ao Cadastro Técnico Federal. CODIGO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO DO RESÍDUO IBAMA NBR 10.004/04 20 01 01 Papel e cartão I A 20 01 39 Plástico I B 20 01 40 Metais I B 17 02 01 Madeira I A 20 01 08 Resíduos biodegradáveis de cozinhas e cantinas - Não Recicláveis I A 15 02 02 Absorventes, materiais filtrantes (filtros de óleo não anteriormente especificados), panos de limpeza e vestuário, contaminados por substâncias perigosas 20 03 01 Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos I A 17 01 01 Resíduos de cimento I B 13 01 13 Outros óleos hidráulicos 19 11 03 Resíduos líquidos aquosos Água emulsionada com óleo 20 03 06 Resíduos da limpeza de esgotos, bueiros e bocas-delobo Efluente Sanitário I A 20 01 31 Medicamentos citotóxicos e citostáticos - Resíduos de medicamentos 16 01 26 Pneus inservíveis/usados de caminhões/ônibus 20 01 21 Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista 20 01 02 Vidro I B 3.5 Procedimento de gerenciamento 3.5.1 Segregação Segregar resíduos significa separá-los por tipo, ou seja, conforme sua característica e composição, os resíduos que apresentam similaridade são armazenados em contentores específicos na sua própria fonte de geração. A segregação permite que se evite a contaminação entre materiais, otimizando o aproveitamento dos materiais recicláveis ou reaproveitáveis gerados nas atividades da organização. Os resíduos sólidos gerados no prédio administrativo são compostos, basicamente de resíduos I. A segregação se dá no próprio local de geração e a coleta é realizada por empresa terceira (Figura 3). Os resíduos do prédio administrativos são transportados para uma central de armazenamento temporário (central externa) para, posteriormente, serem destinados conforme a tipologia do resíduo.

13/47 Os resíduos sólidos provenientes da oficina da manutenção são constituídos de resíduos e I. Esses são segregados no próprio local de geração e armazenados em contentores devidamente identificados. Posteriormente, esses rejeitos são transportados por empresa contratada para a central de resíduos localizada próxima da oficina (central interna). Resíduos volumosos como carenagem e cabos de aço são transportados para a central pela equipe da manutenção, não sendo armazenados nos contentores da oficina. Resíduos de construção civil gerados no pátio em obras de infraestrutura ou manutenção, são armazenados em caçambas tipo brooks posicionadas próximas as áreas de geração. Essas são removidas ou substituídas por empresa contratada sempre que necessário. O terminal conta com três estações de tratamento de efluentes, e caso haja a geração de efluente de forma que exceda a capacidade de tratamento das estruturas, todo o material deverá ser retido nas caixas de entrada de efluente dos sistemas de tratamento, sendo necessário acionar a empresa responsável pela remoção dos resíduos, evitando a possibilidade de extravasamento de efluente nos locais. Os resíduos provenientes das embarcações são coletados por empresa contratada pelo próprio armador, sendo a PORTONAVE um facilitador do processo. O terminal possui procedimento próprios e requisitos para cadastro e autorização de empresas coletoras de resíduos de embarcações que devem apresentar conformidade frente aos requisitos ambientais aplicáveis a atividade. Figura 3 - Contentores para coleta seletiva dispostos nas áreas do Terminal.

14/47 3.5.2 Recolhimento e transporte interno A coleta dos resíduos gerados no terminal e transporte até as áreas de armazenamento temporário é realizada por empresas terceirizadas e por trabalhadores designados da Portonave. As coletas são realizadas diariamente no intuito de evitar o acúmulo de resíduos, o que contribui para a limpeza e organização das áreas, além de reduzir os odores e aspecto de sujidade, reduzindo também a probabilidade de proliferação de vetores nas instalações do terminal. Devido a extensão do terminal, parte dos resíduos são coletados e transportados em veículos específicos e designados para esta finalidade até as áreas de armazenamento temporário. O transporte interno também é realizado em carrinhos contentores específicos para esta finalidade, todos os resíduos já se encontram acondicionados nos sacos plásticos adequados quando deslocados da área de geração até o local de armazenamento temporário. 3.5.3 Classificação e armazenamento de resíduos O terminal possui 3 (três) áreas destinadas ao armazenamento temporário de resíduos, denominadas: Central de resíduos - Interna; Central de resíduos - Externa e Refeitório (Figura 4). Os resíduos de óleos lubrificantes e hidráulico e os pneus inservíveis são armazenados em locais específicos. Existem ainda, locais de armazenamento temporário localizadas no Gate ADM e na área do Armazém da Receita Federal. No ANEXO 01 são apresentadas as áreas de armazenamento de resíduos do terminal, onde é possível visualizar as centrais de resíduos, os locais de armazenamento temporário e os locais para armazenamento de resíduos de óleo lubrificante e pneus As Centrais de armazenamento de resíduos foram construídas conforme as premissas estabelecidas nas Normas ABNT/NBR n 12.235/ 1992 Armazenamento de Resíduos s Perigosos e ABNT/NBR n 11.174/1990 Armazenamento de Resíduos s I, e conta com os seguintes aspectos construtivos: Área coberta com calhas para drenagem pluvial; Portão com largura adequada para o acesso dos carrinhos coletores e veículo transportador de resíduos; Paredes de alvenaria, impermeáveis, de material liso, lavável e de cor clara, com aberturas para circulação de ar; Piso liso, impermeável e lavável, contando com cantos arredondados; Sistema de drenagem de águas superficiais residuais; Sinalização de identificação dos resíduos como placas e sinalização dos contentores; Sistema preventivo contra incêndio; Contenção no perímetro da área de armazenamento. As áreas destinadas ao armazenamento de resíduos são mantidas em perfeitas condições de higiene e limpeza, assim como os demais recipientes de acondicionamento de resíduos. Um membro da equipe responsável pelo gerenciamento dos resíduos sólidos do

15/47 Terminal portuário realiza o monitoramento diário nestes locais, avaliando as condições de limpeza e segregação. Os resíduos de construção civil gerados no pátio são armazenados temporariamente nas caçambas tipo brooks, posicionadas próximas as áreas de geração. Quando cheias as caçambas são encaminhadas diretamente para a destinação final, não sendo armazenadas na centrais de resíduos da empresa. Figura 4 - Centrais de armazenamento de resíduos sólidos da Portonave. A PORTONAVE disponibiliza ainda um contentor apropriado para a coleta e armazenamento de medicamentos vencidos. Mesmo não sendo um resíduo gerado no Terminal, os trabalhadores são incentivados a trazerem de suas residências para que estes sejam destinados de forma apropriada, a fim de se evitar os impactos ambientais decorrentes do descarte incorreto. Já os resíduos considerados infectantes, quando gerados na PORTONAVE, são dispostos em sacos plásticos de coloração branca, contendo a simbologia adequada, enquanto os perfuro cortantes devem ser acondicionados previamente em recipientes rígidos, estanques, vedados e identificado pela simbologia de substância infectante para posteriormente serem descartados. A seguir, são indicados os locais de armazenamento dos resíduos gerados nas atividades do terminal (Quadro 1). Quadro 1 Identificação dos locais de armazenamento de resíduos gerados na PORTONAVE. ETAPAS DO PROCESSO Almoxarifado INFORMAÇÕES SOBRE OS RESÍDUOS SÓLIDOS RESÍDUOS CÓDIGO IBAMA 15 01 01 15 01 02 15 01 03 DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS Embalagens de papel e cartão Embalagens de plástico Embalagens de madeira CLASSIFICAÇÃO NBR 10.004/04 I A I B I A LOCAL DE - Interna - Interna - Interna

16/47 ETAPAS DO PROCESSO Almoxarifado CÓDIGO IBAMA DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS CLASSIFICAÇÃO NBR 10.004/04 LOCAL DE 15 01 04 Embalagens de metal I B - Interna 15 01 06 20 01 21 Misturas de embalagens Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista I B - Interna - Interna 15 01 09 Embalagens têxteis I B - Interna 20 01 01 Papel e cartão I A - Externa Atividades administrativas Ambulatório Manutenção de equipamentos 20 01 02 Vidro I B - Externa 20 01 39 Plástico I B - Externa 20 01 40 Metais I B - Externa 20 03 01 20 01 31 20 01 32 13 01 10 13 01 11 13 01 13 13 02 01 Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos Medicamentos citotóxicos e citostáticos Medicamentos não abrangidos em 20 01 31 Óleos hidráulicos minerais não clorados Óleos hidráulicos sintéticos Outros óleos hidráulicos Óleos de motores, transmissões e lubrificação usados ou contaminados I A Central Resíduos - Externa Coletor de Medicamentos Coletor de Medicamentos Área de armazenamento de lubrificantes Área de armazenamento de lubrificantes Área de armazenamento de lubrificantes Área de armazenamento de lubrificantes

17/47 ETAPAS DO PROCESSO Manutenção de equipamentos CÓDIGO IBAMA DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS CLASSIFICAÇÃO NBR 10.004/04 LOCAL DE Outros óleos de Área de 13 02 99 motores, transmissões armazenamento de e lubrificação lubrificantes Resíduos sólidos provenientes de Área de 13 05 01 desarenadores e de armazenamento de separadores óleo/ lubrificantes água 13 05 02 Lodo proveniente dos separadores óleo/água Óleos provenientes Estação de 13 05 06 dos separadores Tratamento de óleo/água Efluente de Lavação Água com óleo Estação de 13 05 07 proveniente dos Tratamento de separadores óleo/água Efluente de Lavação 16 01 07 Filtros de óleo automotivos 16 01 13 Fluidos de freio Armazenamento de Lubrificantes 16 01 17 Sucatas metálicas I A ferrosas 16 01 18 Sucatas metálicas não I A ferrosas 16 01 19 Plástico I B 16 01 20 Vidro I B 16 01 21 Componentes 16 01 24 16 01 26 16 01 29 16 01 99 16 02 09 16 02 10 perigosos Pneus inservíveis/usados de automóveis Pneus inservíveis/usados de caminhões/ônibus Pneus inservíveis/usados outras aplicações Outros resíduos não anteriormente especificados Transformadores, capacitores e demais equipamentos elétricos contendo PCB Equipamento fora de uso contendo ou contaminado por PCB I A I A I A Contêiner de Armazenamento de Pneus Contêiner de Armazenamento de Pneus Contêiner de Armazenamento de Pneus

18/47 ETAPAS DO PROCESSO Manutenção de equipamentos Refeitório CÓDIGO IBAMA 16 03 03 16 05 09 16 06 01 16 06 02 DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS Resíduos inorgânicos contendo substâncias perigosas Produtos químicos fora de uso Bateria e acumuladores elétricos à base de chumbo e seus resíduos, incluindo os plásticos provenientes da carcaça externa da bateria Bateria e acumuladores elétricos de níquel-cádmio e seus resíduos CLASSIFICAÇÃO NBR 10.004/04 LOCAL DE 16 06 04 Pilhas alcalinas 16 06 05 Outras pilhas, baterias e acumuladores 16 07 08 Resíduos contendo hidrocarbonetos 16 07 09 Resíduos contendo outras substâncias perigosas 16 07 99 16 10 01 17 04 10 17 04 11 Outros resíduos não anteriormente especificados Resíduos líquidos aquosos contendo substâncias perigosas Cabos contendo hidrocarbonetos, alcatrão ou outras substâncias perigosas Cabos não abrangidos em 17 04 10 - I A 20 01 01 Papel e cartão I A - Refeitório 20 01 02 Vidro I B - Refeitório 20 01 08 20 01 25 Resíduos biodegradáveis de cozinhas e cantinas Óleos e gorduras alimentares I A I B - Refeitório - Refeitório 20 01 39 Plástico I B - Refeitório

19/47 ETAPAS DO PROCESSO Refeitório Construção civil CÓDIGO DESCRIÇÃO DO CLASSIFICAÇÃO LOCAL DE IBAMA RESÍDUOS NBR 10.004/04 20 01 40 Metais I B 20 03 01 Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos I A - Refeitório - Refeitório 17 01 01 Resíduos de cimento I B Caçambas brooks Área da atividade 17 01 02 Tijolos I B Caçambas brooks Área da atividade 17 01 03 17 01 07 Ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos Misturas de cimento, tijolos, ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos ausentes de substâncias perigosas I B Caçambas brooks Área da atividade I B Caçambas brooks Área da atividade 17 02 01 Madeira I A 17 02 02 Vidro I B 17 02 03 Plástico I B 17 03 01 17 03 02 17 03 03 Misturas betuminosas contendo alcatrão Misturas betuminosas não abrangidas em 17 03 01 Asfalto e produtos de alcatrão I B Caçambas brooks Área da atividade I B Caçambas brooks Área da atividade I B Caçambas brooks Área da atividade 17 04 01 Cobre, bronze e latão I A 17 04 02 Alumínio I A 17 04 03 Chumbo I A 17 04 04 Zinco I A 17 04 05 Ferro e aço I A 17 04 06 Estanho I A 17 04 12 Magnésio I A 17 04 13 Níquel I A

20/47 ETAPAS DO PROCESSO Construção civil Estação de tratamento de efluentes Embarcações CÓDIGO IBAMA 17 05 04 17 08 02 17 09 03 17 09 04 19 08 01 19 08 05 19 08 12 13 04 01 13 04 03 DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS Solos e rochas ausentes de substâncias perigosas Materiais de construção à base de gesso não contendo substâncias perigosas Outros resíduos de construção e demolição (incluindo misturas de resíduos) contendo substâncias perigosas Mistura de resíduos de construção e demolição ausentes de substâncias perigosas Resíduos retirados da fase de gradeamento Lodos do tratamento de efluentes urbanos Lodos do tratamento biológico de efluentes industriais com ausência de substâncias perigosas. Óleos bunker de navios de navegação interior Óleos bunker de outros tipos de navios CLASSIFICAÇÃO NBR 10.004/04 LOCAL DE I B Caçambas brooks Área da atividade I B Caçambas brooks Área da atividade Caçambas brooks Área da atividade I B Caçambas brooks Área da atividade I B I B I B Estação de Tratamento de Efluentes Estação de Tratamento de Efluentes Estação de Tratamento de Efluentes - - 3.5.4 Transporte externo O transporte de resíduos é realizado por empresas terceirizadas, devidamente licenciadas para este tipo atividade. A coleta se dá de forma específica para cada classe e tipo de resíduo, evitando a mistura entre diferentes classes de resíduos, ou até mesmo contaminação por resíduos da mesma classe. O acondicionamento dos resíduos para o transporte externo se dá em sua maioria em caçambas do tipo brooks, com exceção do resíduo de óleo lubrificante usado, que são transportados em veículos do tipo tanque; das lâmpadas inservíveis, transportadas em tambores e em veículo apropriado para esta finalidade; dos pneus, transportados em caminhões com caçamba aberta; e dos resíduos sólidos equiparados aos domiciliares, transportados em caminhões do tipo compactadores (Figura 5).

21/47 Figura 5 - Veículos utilizados na coleta e transporte de resíduos equiparados aos domiciliares e de óleo lubrificante usado. Para garantir a conformidade durante o transporte dos resíduos até o destino final ou a área de transbordo, a equipe de Meio Ambiente do terminal realiza a verificação da condição de conservação dos equipamentos utilizados no transporte, com a aplicação do formulário de verificação F.MA.09 - Check-List de Inspeção de Veículos Transportadores de Produtos e Resíduos Perigosos. Todo o transporte de resíduos perigosos é precedido da aplicação do formulário supramencionado e, caso observado algum desvio, o veículo é notificado e a empresa comunicada da necessidade de regularização, sendo verificada a tomada de ação no próximo evento de coleta e que utilize do veículo notificado. Ainda, em conformidade com as Portarias FATMA n 242/2014, n 162/2015, n 272/2015, n 324/2015 e n 194/2016, que tratam da utilização do Sistema de Controle de Movimentação de Resíduos e de Rejeitos MTR, todos os resíduos retirados do terminal devem seguir com o devido Manifesto até o destino final, garantindo a conformidade do processo. 3.5.5 Destinação final A contratação das empresas para destinação final dos resíduos está condicionada ao atendimento de uma série de requisitos legais aplicáveis a atividade, e definidas previamente a contratação, tais como licença ambiental, Cadastro Técnico Federal (CTF) IBAMA e Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) ANVISA, entre outros. No Quadro 3 são apresentadas as empresas que operam no terminal, além da identificação da Licença Ambiental e do órgão emissor. Os resíduos sólidos encaminhados a destinação final podem ser tratados de diferentes maneiras como reciclagem, reprocessamento, coprocessamento, reutilização ou destinação a aterros de ou I. De forma geral o Terminal adota as técnicas indicadas no Quadro 4. No Quadro 5, são indicadas as formas de destinação e técnicas de tratamento conforme as etapas do processo para os resíduos gerados no terminal.

22/47 Quadro 3 - Empresas envolvidas nos processos de transporte e destinação final dos resíduos gerados no Terminal. EMPRESA CNPJ ATIVIDADE LICENCIADA- CONSEMA CATARINENSE ENGENHARIA AMBIENTAL ANTONIO HILARIO DE SOUZA EIRELI HERA SUL TRATAMENTO DE RESÍDUOS JOSE BORGES E CIA LTDA EPP 03.720.956/00001-56 00.064.368/0001-13 07.756.675/0001-04 14.147.385/0001-91 71.60.03 - TRATAMENTO E/OU DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS DE ATIVIDADES INDUSTRIAIS DE CLASSE I 71.60.04 - TRATAMENTO E/OU DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS DE CLASSE IIA E IIB EM ATERROS 71.60.09 DESTINAÇÃO FINAL DE REJEITOS E EFLUENTES, CLASSE I, ORIUNDOS DE OUTROS ESTADOS, EM ATERROS, OU POR INCINERAÇÃO SEM APROVEITAMENTO ENERGÉTICO OU PARA TRATAMENTO DE EFLUENTES 71.60.03 - TRATAMENTO E/OU DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS DE ATIVIDADES INDUSTRIAIS DE CLASSE I 71.60.04 - TRATAMENTO E/OU DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS DE CLASSE IIA E IIB EM ATERROS 71.60.05 - TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL LICENÇA AMBIENTAL LAO N 5962/2013 AuA N 9260/2017 LAO N 10801/2013 LAO N 009/2016 ÓRGÃO EMISSOR FATMA FATMA FATMA FAMAI MOMENTO ENGENHARIA AMBIENTAL S/A 00.904.606/0001-51 71.60.03 - TRATAMENTO E/OU DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS DE ATIVIDADES INDUSTRIAIS DE CLASSE I LAO N 7959/2015 FATMA RECICLE CATARINENSE DE RESÍDUOS LTDA 95.886.735/0001-70 34.41.10 - DISPOSIÇÃO FINAL DE REJEITOS URBANOS EM ATERROS SANITÁRIOS ATIVIDADE SECUNDARIA: 42.32.10 - TANQUES AUTÔNOMOS DE CONSUMIDOR FINAL DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS LAO N N 707/2015 FATMA GREEN AMBIENTAL SERVICE LTDA ME 14.342.069/0001-08 53.10.00 - SERVIÇOS DE COLETA E TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE RESÍDUOS E/OU REJEITOS CLASSE I, INDUSTRIAIS E CONGÊNERES DERIVADOS DO COMÉRCIO E DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. LAO N 7855/2014 FATMA CATARINENSE COLETA DE RESÍDUOS HOSPITALARES LTDA 07.345.289/0001-20 53.10.00 - SERVIÇOS DE COLETA E TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE RESÍDUOS E/OU REJEITOS CLASSE I, INDUSTRIAIS E CONGÊNERES DERIVADOS DO COMÉRCIO E DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. LAO N 5885/2016 FATMA

23/47 EMPRESA CNPJ ATIVIDADE LICENCIADA- CONSEMA LICENÇA AMBIENTAL ÓRGÃO EMISSOR ANTONIO HILARIO DE SOUZA EIRELI 00.064.368/0001-13 47.10.10 - TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS, RESÍDUOS DE SAÚDE, RESÍDUOS OU REJEITOS INDUSTRIAIS, DE COMÉRCIO OU DE SERVIÇOS, CLASSES I, IIA E IIB LAO N 7978/2016 FATMA RECICLE CATARINENSE DE RESÍDUOS LTDA 95.886.735/0001-70 53.10.01 - SERVIÇO DE COLETA E TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE RESÍDUOS E/OU REJEITOS CLASSES IIA E IIB INDUSTRIAIS, EXCETO PARA OS SEGUINTES RESÍDUOS RECICLÁVEIS NÃO CONTAMINADOS: PAPEL, PAPELÃO, PLÁSTICO, MADEIRA, SUCATAS METÁLICAS, TECIDOS, VIDROS, POLÍMEROS EXPANDIDOS E DEMAIS EMBALAGENS. LAO N 4746/2015 FATMA RECICLA AMBIENTAL LTDA 05.532.306/0001-02 34.41.16 - CENTRAL DE TRIAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ORIUNDOS DA COLETA SELETIVA LAO N 006/2014 FUMAN ADEMIR SCHILL 19.487.146/0001-31 26.43.00 - REFINAÇÃO E PREPARAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS VEGETAIS AuA N 028/2014 FAMAI GERDAU AÇOS LONGOS S/A RIGESA CELULOSE PAPEL E EMBALAGENS LTDA DDN DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS LTDA ME ESGOTOU LIMPEZA E DESENTUPIDORA LTDA ME ESGOTOU LIMPEZA E DESENTUPIDORA LTDA ME A ESGOBRAN DESENTUPIDORA LTDA ME 07.358.761/0033-46 45.989.050/0014-04 09.028.451/0001-01 10.202.027/0001-10 71.60.01 - TEMPORÁRIO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS DE CLASSE IIA E IIB 17.11.00 - FABRICAÇÃO DE CELULOSE 71.60.04 - TRATAMENTO E/OU DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS DE CLASSE IIA E IIB EM ATERROS 53.10.00 - SERVIÇOS DE COLETA E TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE RESÍDUOS E/OU REJEITOS CLASSE I, INDUSTRIAIS E CONGÊNERES DERIVADOS DO COMÉRCIO E DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. 53.10.00 - SERVIÇOS DE COLETA E TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE RESÍDUOS E/OU REJEITOS CLASSE I, INDUSTRIAIS E CONGÊNERES DERIVADOS DO COMÉRCIO E DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. 10.202.027/0001-11 34.41.13 - ESTAÇÃO DE TRANSBORDO DE RESÍDUO CLASSE I 04.235.781/0001-54 71.60.03 - DISPOSIÇÃO FINAL DE REJEITOS INDUSTRIAIS CLASSE I, EM ATERROS LAO N 1604/2014 LAO N 9950/2013 LAO N 4872/2014 LAO N 2223/2017 LAO N 0002/2016 LAO N 10394/2017 FATMA FATMA FATMA FATMA FUMAN FATMA GONÇALVES & BRESSAN LTDA - ME. 54.271.242/0001-49 FARBICAÇÃO DE ARTEFATOS DE BORRACHA PARA USO PELAS INDUSTRIAS LAO N 13100565 CETESB

24/47 Quadro 4 - Resíduos gerados no terminal e técnicas de tratamento adotadas na destinação final. INFORMAÇÕES SOBRE OS RESÍDUOS RESÍDUOS DESTINO ETAPAS DO PROCESSO CÓDIGO IBAMA DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS ESTADO FÍSICO CLASSIFICAÇÃO NBR 10.004/04 LOCAL DE CÓDIGO / DE RESÍDUO TIPO DE TRATAMENTO Almoxarifado 15 01 01 15 01 02 15 01 03 15 01 04 15 01 06 20 01 21 15 01 09 Embalagens de papel e cartão Embalagens de plástico Embalagens de madeira Embalagens de metal Misturas de embalagens Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista Embalagens têxteis I A I B I A I B I B I B - Interna - Interna - Interna - Interna - Interna - Interna - Interna Descontaminação de Lâmpadas Atividades administrativas 20 01 01 Papel e cartão I A 20 01 02 Vidro I B - Externa - Externa

25/47 ETAPAS DO PROCESSO Atividades administrativas Ambulatório Manutenção de equipamentos CÓDIGO IBAMA DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS ESTADO FÍSICO CLASSIFICAÇÃO NBR 10.004/04 20 01 39 Plástico I B 20 01 40 Metais I B 20 03 01 20 01 31 20 01 32 13 01 10 13 01 11 13 01 13 Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos Medicamentos citotóxicos e citostáticos Medicamentos não abrangidos em 20 01 31 Óleos hidráulicos minerais não clorados Óleos hidráulicos sintéticos Outros óleos hidráulicos Líquido Líquido Líquido I A LOCAL DE - Externa - Externa Central Resíduos - Externa Coletor de Medicamentos Coletor de Medicamentos Área de armazenamento de lubrificantes Área de armazenamento de lubrificantes Área de armazenamento de lubrificantes CÓDIGO / DE RESÍDUO Z08 S08 Z08 S08 Z01 S01 Z01 S01 Z01 S01 Outros sistemas - Caixa de contenção, área coberta Outros sistemas - Caixa de contenção, área coberta Tambor em piso impermeável, área coberta Tambor em piso impermeável, área coberta Tambor em piso impermeável, área coberta TIPO DE TRATAMENTO Aterro sanitário Incineração Incineração Rerrefino Rerrefino Rerrefino

26/47 ETAPAS DO PROCESSO Manutenção de equipamentos CÓDIGO IBAMA 13 02 01 13 02 99 13 05 01 13 05 02 13 05 06 13 05 07 16 01 07 DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS Óleos de motores, transmissões e lubrificação usados ou contaminados Outros óleos de motores, transmissões e lubrificação Resíduos sólidos provenientes de desarenadores e de separadores óleo/ água Lodo proveniente dos separadores óleo/água Óleos provenientes dos separadores óleo/água Água com óleo proveniente dos separadores óleo/água Filtros de óleo automotivos ESTADO FÍSICO Líquido Líquido Semisólido Líquido Líquido CLASSIFICAÇÃO NBR 10.004/04 16 01 13 Fluidos de freio Líquido LOCAL DE Área de armazenamento de lubrificantes Área de armazenamento de lubrificantes Área de armazenamento de lubrificantes Estação de Tratamento de Efluente de Lavação Estação de Tratamento de Efluente de Lavação Armazenamento de Lubrificantes CÓDIGO / DE RESÍDUO Z01 S01 Z01 S01 Z04 S04 Z04 S04 Z01 S01 Tambor em piso impermeável, área coberta Tambor em piso impermeável, área coberta Tanque com bacia de contenção Tanque com bacia de contenção Tambor em piso impermeável, TIPO DE TRATAMENTO Rerrefino Rerrefino Aterro industrial Aterro industrial Rerrefino Rerrefino Rerrefino

27/47 ETAPAS DO PROCESSO Manutenção de equipamentos CÓDIGO IBAMA 16 01 17 16 01 18 DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS Sucatas metálicas ferrosas Sucatas metálicas não ferrosas ESTADO FÍSICO CLASSIFICAÇÃO NBR 10.004/04 I A I A 16 01 19 Plástico I B 16 01 20 Vidro I B Componentes 16 01 21 perigosos Pneus 16 01 24 inservíveis/usados de automóveis Pneus inservíveis/usados 16 01 26 de caminhões/ônibus Pneus 16 01 29 inservíveis/usados outras aplicações Outros resíduos 16 01 99 não anteriormente especificados Transformadores, capacitores e demais 16 02 09 equipamentos elétricos contendo PCB I A I A I A LOCAL DE Contêiner de Armazenamento de Pneus Contêiner de Armazenamento de Pneus Contêiner de Armazenamento de Pneus CÓDIGO / DE RESÍDUO Z02 S02 Z02 S02 Z02 S02 Granel em piso impermeável, área coberta Granel em piso impermeável, área coberta Granel em piso impermeável, área coberta TIPO DE TRATAMENTO Aterro industrial Aterro industrial Aterro industrial

28/47 ETAPAS DO PROCESSO Manutenção de equipamentos CÓDIGO IBAMA 16 02 10 16 03 03 16 05 09 16 06 01 16 06 02 DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS Equipamento fora de uso contendo ou contaminado por PCB Resíduos inorgânicos contendo substâncias perigosas Produtos químicos fora de uso Bateria e acumuladores elétricos à base de chumbo e seus resíduos, incluindo os plásticos provenientes da carcaça Bateria e acumuladores elétricos de níquel-cádmio e seus resíduos ESTADO FÍSICO Líquido CLASSIFICAÇÃO NBR 10.004/04 16 06 04 Pilhas alcalinas LOCAL DE CÓDIGO / DE RESÍDUO Z01 S01 Tambor em piso impermeável, área coberta TIPO DE TRATAMENTO Aterro industrial Aterro industrial Aterro industrial Aterro industrial Aterro industrial Aterro industrial

29/47 ETAPAS DO PROCESSO Manutenção de equipamentos Refeitório CÓDIGO IBAMA 16 06 05 16 07 08 16 07 09 16 07 99 16 10 01 17 04 10 17 04 11 DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS Outras pilhas, baterias e acumuladores Resíduos contendo hidrocarbonetos Resíduos contendo outras substâncias perigosas Outros resíduos não anteriormente especificados Resíduos líquidos aquosos contendo substâncias perigosas Cabos contendo hidrocarbonetos, alcatrão ou outras substâncias perigosas Cabos não abrangidos em 17 04 10 ESTADO FÍSICO Líquido CLASSIFICAÇÃO NBR 10.004/04 I A 20 01 01 Papel e cartão I A 20 01 02 Vidro I B LOCAL DE Área de armazenamento de lubrificantes - Refeitório - Refeitório CÓDIGO / DE RESÍDUO Z01 S01 Tambor em piso impermeável, área coberta TIPO DE TRATAMENTO Aterro industrial Aterro industrial Aterro industrial Aterro industrial Tratamento externo

30/47 ETAPAS DO PROCESSO Refeitório Construção civil CÓDIGO IBAMA 20 01 08 20 01 25 DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS Resíduos biodegradáveis de cozinhas e cantinas Óleos e gorduras alimentares ESTADO FÍSICO Líquido CLASSIFICAÇÃO NBR 10.004/04 I A I B 20 01 39 Plástico I B 20 01 40 Metais I B 20 03 01 17 01 01 Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos Resíduos de cimento I A I B 17 01 02 Tijolos I B 17 01 03 Ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos I B LOCAL DE - Refeitório - Refeitório - Refeitório - Refeitório - Refeitório Caçambas brooks Área da atividade Caçambas brooks Área da atividade Caçambas brooks Área da atividade CÓDIGO / DE RESÍDUO Z01 S01 Z13 S13 Z13 S13 Z13 S13 Tambor em piso impermeável, área coberta Caçamba sem Caçamba sem Caçamba sem TIPO DE TRATAMENTO Aterro sanitário Aterro sanitário / Reaproveitamento / Reaproveitamento / Reaproveitamento

31/47 ETAPAS DO PROCESSO Construção civil CÓDIGO IBAMA 17 01 07 DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS Misturas de cimento, tijolos, ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos ausentes de substâncias perigosas ESTADO FÍSICO CLASSIFICAÇÃO NBR 10.004/04 I B 17 02 01 Madeira I A 17 02 02 Vidro I B 17 02 03 Plástico I B 17 03 01 17 03 02 17 03 03 17 04 01 Misturas betuminosas contendo alcatrão Misturas betuminosas não abrangidas em 17 03 01 Asfalto e produtos de alcatrão Cobre, bronze e latão I B I B I B I A 17 04 02 Alumínio I A 17 04 03 Chumbo I A LOCAL DE Caçambas brooks Área da atividade Caçambas brooks Área da atividade Caçambas brooks Área da atividade Caçambas brooks Área da atividade CÓDIGO / DE RESÍDUO Z13 S13 Z13 S13 Z13 S13 Z13 S13 Z13 S13 Caçamba sem Caçamba sem Caçamba sem Caçamba sem Caçamba sem TIPO DE TRATAMENTO / Reaproveitamento Interno - Reaproveitamento Interno - Reaproveitamento Interno - Reaproveitamento

32/47 ETAPAS DO PROCESSO Construção civil CÓDIGO IBAMA DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS ESTADO FÍSICO CLASSIFICAÇÃO NBR 10.004/04 17 04 04 Zinco I A 17 04 05 Ferro e aço I A 17 04 06 Estanho I A 17 04 12 Magnésio I A 17 04 13 Níquel I A 17 05 04 17 08 02 17 09 03 Solos e rochas ausentes de substâncias perigosas Materiais de construção à base de gesso não contendo substâncias perigosas Outros resíduos de construção e demolição (incluindo misturas de resíduos) contendo substâncias perigosas I B I B LOCAL DE Caçambas brooks Área da atividade Caçambas brooks Área da atividade Caçambas brooks Área da atividade CÓDIGO / DE RESÍDUO Z13 S13 Z13 S13 Z13 S13 Caçamba sem Caçamba sem Caçamba sem TIPO DE TRATAMENTO / Reaproveitamento / Reaproveitamento Aterro industrial

33/47 ETAPAS DO PROCESSO Construção civil Estação de tratamento de efluentes Embarcações CÓDIGO IBAMA 17 09 04 19 08 01 19 08 05 19 08 12 13 04 01 13 04 03 DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS Mistura de resíduos de construção e demolição sem substâncias perigosas Resíduos retirados da fase de gradeamento Lodos do tratamento de efluentes urbanos Lodos do tratamento biológico de efluentes industriais com ausência de substâncias perigosas. Óleos bunker de navios de navegação interior Óleos bunker de outros tipos de navios ESTADO FÍSICO Semisólido Semisólido CLASSIFICAÇÃO NBR 10.004/04 I B I B I B I B LOCAL DE Caçambas brooks Área da atividade Estação de Tratamento de Efluentes Estação de Tratamento de Efluentes Estação de Tratamento de Efluentes Líquido - Líquido - CÓDIGO / DE RESÍDUO Z13 S13 Z05 S05 Z04 S04 Z04 S04 Z08 S08 Z08 S08 Caçamba sem Bombona em piso impermeável, áreacoberta Tanque com bacia de contenção Tanque com bacia de contenção Outros sistemas - Tanques de armazenamento e transporte Outros sistemas - Tanques de armazenamento e transporte TIPO DE TRATAMENTO / Reaproveitamento Aterro sanitário Tratamento externo Tratamento externo Rerrefino Rerrefino

34/47 Quadro 5 Tipo de resíduos, média mensal de geração e métodos de tratamento considerados para o reporte no Relatório Anual de Atividades sujeitas ao Cadastro Técnico Federal. CÓDIGO IBAMA DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS ESTADO FÍSICO RESÍDUOS PARA O RELATÓRIO ANUAL DO IBAMA RESÍDUO QUANTIDADE GERADA CLASSIFICA ÇÃO 20 01 01 Papel e cartão 1,80 I A 20 01 39 Plástico 0,90 I B 20 01 40 Metais 8,70 I B 17 02 01 Madeira 4,40 I A 20 01 08 15 02 02 20 03 01 Resíduos biodegradáveis de cozinhas e cantinas - Não Recicláveis Absorventes, materiais filtrantes (filtros de óleo não anteriormente especificados), panos de limpeza e vestuário, contaminados por substâncias perigosas Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos 6,40 I A 2,60 9,05 I A LOCAIS DE - Interna - Interna - Interna - Interna e caçambas brooks área da atividade - Interna - Interna - Interna CÓDIGO / DE RESÍDUO DESTINO TIPO DE TRATAMENTO Aterro sanitário Aterro industrial Aterro sanitário

35/47 CÓDIGO IBAMA DESCRIÇÃO DO RESÍDUOS ESTADO FÍSICO QUANTIDADE GERADA CLASSIFICA ÇÃO 17 01 01 Resíduos de cimento 29,50 I B 13 01 13 Outros óleos hidráulicos Líquido 1,90 19 11 03 20 03 06 20 01 31 16 01 26 20 01 21 Resíduos líquidos aquosos Água emulsionada com óleo Resíduos da limpeza de esgotos, bueiros e bocas-de-lobo Efluente Sanitário Medicamentos citotóxicos e citostáticos - Resíduos de medicamentos Pneus inservíveis/usados de caminhões/ônibus Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista Líquido 25,70 Líquido 97,40 I A 1,30 KG 1,40 607 um 20 01 02 Vidro 0,20 I B LOCAIS DE Caçambas brooks Área da atividade Área de armazenamento de lubrificantes Estação de Tratamento de Efluente de Lavação Estação de Tratamento de Efluente Sanitário Coletor de Medicamentos Contêiner de Armazenamento de Pneus - Interna CÓDIGO / DE RESÍDUO Z13 S13 Z01 S01 Z04 S04 Z04 S04 Z08 S08 Z02 S02 Caçamba sem Tambor em piso impermeável, área coberta Tanque com bacia de contenção Tanque com bacia de contenção Outros sistemas - Caixa de contenção, área coberta Granel em piso impermeável, área coberta TIPO DE TRATAMENTO / Reaproveitame nto Rerrefino Tratamento de Efluentes Tratamento de Efluentes Incineração Descontaminaç ão de Lâmpadas

36/47 3.6 Resíduos de prestadores de serviços As empresas prestadoras de serviços que executem atividades nas dependências da PORTONAVE, deverão, obrigatoriamente, descartar seus resíduos em conformidade com o que estabelece este Plano de Gerenciamento de Resíduos s PGRS. 3.7 Ações preventivas, corretivas e de controle 3.7.1 Ações preventivas e corretivas Os profissionais envolvidos no processo de gerenciamento de resíduos devem, em caso de situação emergencial envolvendo o veículo ou a carga transportada, realizar a avaliação da situação e dar início aos procedimentos de comunicação, alertando as empresas e instituições cabíveis. A seguir, são apresentados os procedimentos básicos de resposta inicial a situações emergenciais envolvendo resíduos sólidos ou líquidos deverão ser adotados com o objetivo de evitar ou reduzir a abrangência dos riscos à saúde, segurança e ao meio ambiente na ocorrência de um evento indesejado: Informar a Equipe de Meio Ambiente e ao Centro de Controle de Operações de Segurança CCOS a ocorrência; Isolar a área conforme avaliação do entorno, buscando identificar e atuar de forma a evitar a contaminação de cursos da água; Verificar a necessidade de utilizar material absorvente ou realizar a sucção dos materiais. Executar a contenção do material e procedida sua coleta de forma adequada; Em caso de vazamentos de tambores contendo óleo ou outros recipientes, verificar a possibilidade de vedação; Se não for possível a ação de remoção imediata e a área atingida for descoberta, executar com lona plástica, evitando a dispersão pela ação de ventos, animais e água da chuva; 3.7.2 Ações preventivas e corretivas Resíduos de embarcações O procedimento para remoção de resíduos sólidos de embarcações deverá ser previamente acordado entre o responsável pela embarcação e a empresa coletora. A transferência do material da embarcação para o costado é efetuada, preferencialmente, através do uso de guindaste de bordo e, na indisponibilidade deste, de forma manual. Na observância de condições inseguras de maré, meteorológicas, envolvendo outras embarcações ou a instalação portuária, ou ainda quando constatado desrespeito aos procedimentos de segurança ocupacional e de proteção ambiental da PORTONAVE, a remoção de resíduos deverá ser interrompida e o fato comunicado imediatamente ao responsável pela embarcação.

37/47 Não será permitida a retirada de resíduos de embarcações durante a operação de carga e descarga de contêineres e/ou mercadorias, devendo a empresa responsável aguardar a ordem do Departamento de Operações e do Departamento de Segurança para iniciar a realização do serviço. Todos os procedimentos de retirada de resíduos deverão ser acompanhados por uma equipe de Emergências Ambientais contratada pelo armador. Esta deverá dispor de equipamentos para contenção e vazamentos, derramamentos e precipitações acidentais de resíduos na água, bem como de equipamentos de proteção individual que se fizerem necessários. Para a retirada de resíduos oleosos deverá ser feito o cerco preventivo da embarcação com barreiras de contenção, pela empresa coletora de resíduos ou armador. Quaisquer incidentes ou acidentes durante o processo deverão ser comunicados de imediato ao Departamento de Segurança da PORTONAVE. Independentemente do tipo de resíduo sólido, este deverá ser classificado como Resíduo Perigoso -, transferido diretamente para os veículos de transporte e ao local adequado para a disposição final. 3.8 Soluções direcionadas A seguir são apresentadas algumas soluções direcionadas visando a redução na geração de resíduos no terminal decorrentes da implantação do PGRS. 3.8.1 Ações de Redução Programas de comunicação coorporativa focadas em ações de redução de desperdício de materiais e consequente geração de resíduos; Treinamentos e Diálogos Gerais (DG s) direcionados as equipes que atuam em alguma etapa do processo de gerenciamento de resíduos, abordando os temas: a) Segregação de resíduos e coleta seletiva; b) Ações de minimização na geração de resíduos; c) Manuseio de resíduos e uso de EPI s; d) Acidentes e contaminações na hora do manuseio dos resíduos; e) Responsabilidade ambiental. Retirada de copos plásticos nas áreas administrativas e substituição por copos reutilizáveis; Implantação do controle de impressão de documentos, visando a redução de ao menos 10% do uso e papel no terminal;

38/47 4. REGISTROS Identificação Responsável pelo armazenamento Armazenamento Proteção Recuperação Retenção Disposição na na na na na na na 5. ANEXOS ANEXO 01 Áreas de Armazenamento de resíduos sólidos. ANEXO 02 Licença Ambiental de Operação. ANEXO 03 Anotações de Responsabilidade Técnica ART.

39/47 ANEXO 01 - Layout das áreas do Terminal, destacando as áreas de armazenamento de resíduos.