CAPÍTULO I Disposições Gerais

Documentos relacionados
CAPÍTULO I Disposições Gerais. Artigo 1.º Âmbito

CAPITULO I Disposições Gerais

PROJETO REGULAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR SIMULAÇÃO EMPRESARIAL DA LICENCIATURA EM CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO

Regulamento de Estágio dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais da Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco

UNIVERSIDADE DE AVEIRO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO E ARTE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO E PROJETO INDIVIDUAL

Regulamento da componente de formação em contexto de trabalho dos Cursos de Especialização Tecnológica da ESAB

Regulamento das Unidades Curriculares de Dissertação dos Mestrados Integrados Lecionadas no Departamento de Engenharia Civil

Regulamento de Estágio dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais

Regulamento das Unidades Curriculares de Dissertação dos Mestrados Integrados Lecionadas no Departamento de Engenharia Civil

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR DOS CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS. Artigo 1.º Âmbito. Artigo 2.º Definição e Objetivos

DESPACHO ESTSP/P 19-A/2015

Regulamento da Formação em Contexto de Trabalho

REGULAMENTO DO PROGRAMA DOUTORAL EM MATEMÁTICA E APLICAÇÕES DAS UNIVERSIDADES DE AVEIRO E MINHO

Regulamento das Unidades Curriculares de Dissertação dos Mestrados Integrados Lecionadas no Departamento de Engenharia Civil

REGULAMENTO. [Aprovado pelo Conselho Científico da Faculdade de Filosofia]

Regulamento da Formação em Contexto de Trabalho dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTesP)

REGULAMENTO ESPECÍFICO DA PRÁTICA SIMULADA DOS CURSOS VOCACIONAIS (9º ANO)

Em 31 de agosto de 2015, foi publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 169, o

Regulamento de Estágio dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais. Artigo 1º Âmbito

Reitoria. Universidade do Minho, 27 de julho de 2017.

REGULAMENTO DOS DOUTORAMENTOS DO ISEG

Normas regulamentares do Mestrado em Estudos Clássicos

Regulamento de seminário dos mestrados

Normas regulamentares do Mestrado em Cultura e Comunicação

REGULAMENTO INTERNO DA FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO 2018/19

REGULAMENTO DOS CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS NO INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO OESTE

REGULAMENTO ESPECÍFICO DE AVALIAÇÃO DE DISCENTES DA FEUP

Regulamento da Unidade Curricular de Estágio (Formação em Contexto de Trabalho) dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTesP)

Regulamento da Prova de Aptidão Profissional

REGULAMENTO DE FREQUÊNCIA E AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE 2º CICLO

Regulamento do Estágio e Projecto Final de Curso

REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO MESTRADO EM EDUCAÇÃO PRÉ- ESCOLAR E ENSINO DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

Artigo 1º. Âmbito. Artigo 2º. Definição e objetivos

REGULAMENTO DE ESTÁGIO. Mestrado em Gestão

Regulamento específico do 2º Ciclo em Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (Sujeito a homologação)

Artigo 1 Criação do Programa. Artigo 2 Órgãos de gestão do Programa

Exma. Sra. Diretora da. Faculdade de Ciências da Nutrição e da Alimentação. Universidade do Porto. FOA.45l\-

REGULAMENTO ESPECÍFICO DE AVALIAÇÃO DE DISCENTES DA FEUP

Projeto de alteração ao Regulamento de Avaliação e Frequência dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais do Instituto Politécnico de Leiria

Normas regulamentares do Mestrado em Filosofia

DESPACHO Nº 104/2018. Normas de Funcionamento do Estágio Científico da Licenciatura em Química

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO 2017/2018

Reitoria. Universidade do Minho, 24 de Fevereiro de 2010

REGULAMENTO DE PROJETO E INTERVENÇÃO PRÁTICA LICENCIATURA EM DESPORTO E ATIVIDADE FÍSICA

Regulamento específico do 2º ciclo em Engenharia Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto

Universidade Nova de Lisboa ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA

Reitoria. Universidade do Minho, 27 de julho de 2017.

Viana do Castelo, de março de O Presidente do IPVC. Rui Alberto Martins Teixeira. Página 1 de 8

REGULAMENTO DO 2.º CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM GESTÃO

Despacho n.º /2015. Regulamento de Avaliação e Frequência dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais do Instituto Politécnico de Leiria

Enquadramento jurídico. Ambito de aplicação. Grau de Doutor. Gestão do ciclo de estudos

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURSO TÉCNICO SUPERIOR PROFISSIONAL EM INTERVENÇÃO EDUCATIVA EM CRECHE

REGULAMENTO Nº 7/2011 REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO. Lisboa

REGULAMENTO DOS CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS. Artigo 1.º Âmbito

PREÂMBULO REGULAMENTO

REGULAMENTO DO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM DESIGN GRÁFICO E PROJECTOS EDITORIAIS

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO JOÃO DE DEUS. Regulamento de Creditação de Formações e de Reconhecimento de Experiência Profissional

REGULAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS

REGULAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR DE PROJETO

DESPACHO N.º 12/2015-IPL

REGULAMENTO DA COMPONENTE DE ESTÁGIO DE NATUREZA PROFISSIONAL OU TRABALHO DE PROJECTO DO MESTRADO EM INTERVENÇÃO SOCIAL ESCOLAR

PROPOSTA DE REGULAMENTO DA FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO DO CURSO TÉCNICO SUPERIOR PROFISSIONAL (CTeSP) Introdução

PROPOSTA DE. Regulamento de funcionamento da unidade curricular de Projeto Final, do 1º ciclo em Artes e Multimédia

Creditação de Competências Académicas

ESCOLA SECUNDÁRIA DE LEAL DA CÂMARA Regulamento da Prova de Aptidão Tecnológica. Preâmbulo

REGULAMENTO DO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM GESTÃO E NEGÓCIOS. Artigo 1.º (Enquadramento jurídico) Artigo 2.

Normas regulamentares do Mestrado em Estudos Alemães

REGULAMENTO DA INICIAÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL DOS 2º CICLOS EM ENSINO DA FCUP. I - Natureza e Objectivos

Página 1 de 5. Anexo VII - Regulamento da Formação em Contexto de Trabalho dos Cursos Profissionais

CAPÍTULO II CONTEXTO, ORIENTAÇÃO, APRESENTAÇÃO E DEFESA

Regulamento Interno EPADRC. Índice

Normas regulamentares do Mestrado em Português como Língua Estrangeira/Língua Segunda

a) O exercício de tarefas, funções ou atividades em que o Estudante detenha experiência prévia na

Normas regulamentares do Mestrado em Teoria da Literatura

Normas regulamentares do Mestrado em Estudos Comparatistas

REGULAMENTO INTERNO DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE CASTELO BRANCO

DISSERTAÇÃO ou PROJECTO FINAL

REGULAMENTO DA DIREÇÃO E GESTÃO DOS CICLOS DE ESTUDOS DA ESCOLA DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DO MINHO 12

EESTÁGIO PROFISSIONAL

REGULAMENTO TRABALHO DE PROJETO ou DISSERTAÇÃO. Mestrado em Educação Especial - Domínio Cognitivo e Motor

Regulamento dos ciclos de estudos conducentes ao grau de mestre do Instituto Politécnico de Castelo Branco

DESPACHO N.º GR.01/04/2014. Aprova o Regulamento de Aplicação do Estatuto de Estudante Internacional da Universidade do Porto

Regulamento da Unidade Curricular Dissertação/Projeto do Mestrado Integrado em Engenharia Civil

REGULAMENTO DOS CICLOS DE ESTUDOS CONDUCENTES AO GRAU DE MESTRE. Artigo 1.º Âmbito

Normas regulamentares do doutoramento em Filosofia

NORMAS PARA A ELABORAÇÃO E DEFESA. Artigo 1.º. Concretização da componente de elaboração do trabalho final

REGULAMENTO DA PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL (PAP)

Regulamento Específico do Processo de Creditação das Qualificações Profissionais. Preâmbulo

ORDEM DOS ENGENHEIROS TÉCNICOS Regulamento nº / Regulamento de Funcionamento do Conselho da Profissão

CIRCULAR INFORMATIVA

Normas regulamentares do Mestrado em Tradução

REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS DE VERÃO

CREC CURSO TÉCNICO SUPERIOR PROFISSIONAL (TESP) ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS E JOVENS

REGULAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR ESTÁGIO / PROJETO

Transcrição:

PROJETO REGULAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR DISSERTAÇÃO/PROJETO/ESTÁGIO DOS CURSOS DE MESTRADO DO INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO Ao abrigo da autonomia científica, pedagógica e cultural das unidades orgânicas de ensino e de investigação, nos respetivos âmbitos de intervenção, prevista no n.º 1 do artigo 35.º dos Estatutos da Universidade de Aveiro, homologados pelo Despacho normativo n.º 1-C/2017, de 19 de abril, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 80, de 24 de abril, e no artigo 3.º do Regulamento de Estudos da Universidade de Aveiro, na redação que lhe foi dada pelo Regulamento n.º 836/2016, de 31 de agosto, publicado no Diário da República n.º 173, 2.ª série, de 08 de setembro. Considerando que o desenvolvimento das competências e dos conhecimentos indispensáveis na formação e preparação dos estudantes do curso de Mestrado para a atividade profissional constitui o núcleo essencial da avaliação da unidade curricular Dissertação/Projeto/Estágio. Revela-se necessário regulamentar o regime aplicável à avaliação da unidade curricular Dissertação/Projeto/Estágio com o intuito de o tornar mais conciso e abrangente. É nesta conformidade que, promovida a consulta pública do respetivo projeto nos termos do n.º 3 do artigo 110.º do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior, aprovado pela Lei n.º 65/2007, de 10 de setembro, de harmonia com os normativos consagrados sobre esta matéria no artigo 101.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015 de 07 de janeiro, e, de acordo com o disposto na alínea m) do n.º 3 do artigo 23.º dos Estatutos da Universidade de Aveiro, na versão homologada pelo Despacho normativo n.º 1- C/2017, de 19 de abril, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 80, de 24 de abril, é aprovado o Regulamento da unidade curricular Dissertação/Projeto/Estágio dos Cursos de Mestrado do Instituto Superior de Contabilidade e Administração da Universidade de Aveiro, nos termos que se seguem: 1

CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1.º Âmbito 1 - O presente Regulamento regula a frequência e avaliação da unidade curricular Dissertação/Projeto/Estágio integrante do plano de estudos dos cursos de Mestrado do Instituto Superior de Contabilidade e Administração da Universidade de Aveiro, doravante denominado por ISCA-UA. 2 - O disposto no número anterior abrange os seguintes ciclos de estudos: a) Mestrado em Contabilidade; b) Mestrado em Finanças; c) Mestrado em Marketing. 3 - À unidade curricular Dissertação/Projeto/Estágio corresponde a um total de 56 ECTS e de 54 ECTS no caso, respetivamente, dos mestrados previstos nas alíneas a) b) e d) e na alínea c) do número anterior. Artigo 2.º Finalidade A unidade curricular Dissertação/Projeto/Estágio destina-se aos estudantes do 2.º Ciclo e visa integrar e complementar os conhecimentos adquiridos ao longo do seu percurso académico, nomeadamente, em contexto de atividade profissional e de contato com o mercado de trabalho. Artigo 3.º Inscrição A inscrição na unidade curricular Dissertação/Projeto/Estágio depende da prévia inscrição nas restantes unidades curriculares do respetivo plano de estudos. Artigo 4.º Definição e Atribuição de Temas 1 - Os estudantes podem, por sua própria iniciativa, apresentar temas para a dissertação, projeto ou estágio, sujeitos a apreciação e validação do Diretor da Unidade Orgânica, após parecer favorável do Diretor de Curso. 2 - O(s) Diretor(es) de Curso pode(m), sempre que necessário, solicitar um número determinado de temas aos docentes da respetiva área de conhecimento para seleção pelos estudantes. 2

3 - A atribuição dos temas e dos respetivos orientadores e coorientadores, caso existam, para dissertação e a respetiva distribuição pelos estudantes é efetuada pelo Diretor da Unidade Orgânica, em articulação com o(s) Diretor(es) de Curso, de acordo com calendário e normas a fixar para cada ano letivo. Artigo 5.º Acompanhamento 1 - Cada Diretor de Curso pode, por sua iniciativa e em articulação com os respetivos orientadores, realizar sessões para a apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelos estudantes. 2 - Os estudantes devem ser informados da data das sessões referidas no número anterior, com uma antecedência mínima de 15 dias úteis. 3 - Para além do disposto no n.º 1 os estudantes podem assistir e participar em Seminários, Conferências ou outros, nomeadamente através da apresentação de um trabalho sobre o tema da sua dissertação, do seu projeto ou do seu estágio. Artigo 6.º Regime de Avaliação 1 - A unidade curricular Dissertação/Projeto/Estágio decorre em regime de avaliação final, em prova pública, a realizar de acordo com o artigo 49.º do Regulamento de Estudos da Universidade de Aveiro (REUA), com as especificidades do presente Regulamento. 2 - Os elementos de avaliação da dissertação, do projeto e do estágio são os previstos respetivamente nos artigos 10.º, 17.º e 23.º. Artigo 7.º Pedido de Provas e Defesa Pública 1 - O pedido de provas só pode ser efetuado depois de obtido(s) o(s) parecer(es) do(s) orientador(es). 2 - A defesa pública da unidade curricular Dissertação/Projeto/Estágio depende da prévia aprovação à totalidade das restantes unidades curriculares do respetivo plano de estudos. CAPÍTULO II Dissertação, Projeto e Estágio Secção I Dissertação 3

Artigo 8.º Objeto 1 - A dissertação tem por objeto a realização, pelo estudante, de um trabalho original de natureza científica, sobre um tema da área de conhecimento do curso e que deve envolver a adoção de metodologias apropriadas, bem como incluir componentes de caráter teórico e ou experimental. 2 - Pela dissertação o estudante reflete, em documento escrito, um domínio aprofundado do tema tratado bem como a originalidade do contributo. Artigo 9.º Orientação A orientação da dissertação é efetuada nos termos do artigo 49.º do REUA. Artigo 10.º Avaliação Final 1 - Constituem elementos da avaliação da dissertação, o desempenho global do estudante ao longo do ano letivo, o documento escrito, a apresentação oral e a pertinência e adequação das respostas às questões colocadas pelo júri de mestrado constituído nos termos do artigo 50.º do REUA. 2 - O estudante deve entregar a dissertação nos prazos fixados no calendário de execução escolar da Universidade de Aveiro, para cada ano letivo. 3 - A prova pública tem uma duração máxima de 60 minutos, destinando-se os primeiros 20 minutos à apresentação pelo estudante do trabalho desenvolvido com base na dissertação elaborada e os seguintes 40 minutos a uma discussão sobre a mesma. Artigo 11.º Classificação Final 1 - A classificação final é atribuída pelo júri de mestrado. 2 - A classificação final é expressa em ata de avaliação, assinada pelos elementos do júri, e determinada em função da aplicação da grelha de avaliação, que constitui o Anexo ao presente Regulamento e do qual faz parte integrante. 3 - Para efeitos do disposto no n.º 1 o orientador e o coorientador, caso exista, emitem os respetivos pareceres, com alusão expressa à(s) atividade(s) desenvolvida(s) pelo estudante. 4

4 - A classificação é expressa na escala numérica inteira de 0 a 20 valores, com arredondamento às unidades, sendo aprovado o estudante com uma classificação final igual ou superior a 10 valores. 5 - A dissertação não é passível de melhoria de classificação e só há lugar a nova inscrição em caso de reprovação. Secção II Projeto Artigo 12.º Objeto 1 - O projeto consiste num trabalho original que tem por objeto a aplicação integrada de conhecimentos a situações de interesse prático, devendo envolver a adoção de metodologias apropriadas à resolução de um problema específico no âmbito das áreas de conhecimento do curso. 2 - O trabalho de projeto pode decorrer em parte no contexto de uma empresa ou organização, nos termos dos artigos seguintes. 3 - O projeto termina com a apresentação de um relatório final que deve pôr em evidência a relevância da atividade desenvolvida, o conhecimento do estado da arte na área de conhecimento envolvida e uma análise crítica dos resultados obtidos. Artigo 13.º Entidades de Acolhimento 1 - No caso previsto no n.º 2 do artigo anterior o projeto pode realizar-se em entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, de reconhecido mérito, denominadas, para efeitos do presente normativo, por Entidades de Acolhimento. 2 - O disposto no número anterior concretiza-se através da celebração de um protocolo de colaboração entre a Universidade de Aveiro e a Entidade de Acolhimento, onde decorre o projeto, e de um acordo de projeto entre aquelas e o estudante, no qual se estabelece o plano de trabalhos e as atividades a realizar, o início e o termo do mesmo e os direitos e obrigações das partes. Artigo 14.º Orientação 1 - A orientação do projeto é efetuada por um Orientador e eventualmente por um Orientador externo, da Universidade de Aveiro e da Entidade de Acolhimento, respetivamente. 5

2 - O Orientador é designado sob proposta do Diretor de Curso e aprovação do Diretor da Unidade Orgânica, de entre os docentes da Universidade de Aveiro, e cabe-lhe nomeadamente: a) Elaborar o plano de trabalhos com o estudante; b) Orientar e proporcionar ao estudante as condições necessárias à adequada execução do plano de trabalhos; c) Participar na avaliação do estudante, nos termos do n.º 2 do artigo 18.º. 3 - O Orientador externo é indicado pela Entidade de Acolhimento e incumbe-lhe: a) Participar na elaboração do plano de trabalhos a constar do acordo de projeto; b) Orientar e proporcionar ao estudante as condições necessárias à adequada execução do plano de trabalhos na Entidade de Acolhimento a constar do acordo de projeto; c) Participar na avaliação do estudante, nos termos do n.º 2 do artigo 18.º. 4 - Os direitos e as obrigações dos orientadores, no âmbito de cada projeto a realizar, são estabelecidos de acordo com o n.º 2 do artigo 13.º. Artigo 15.º Local 1 - O projeto pode decorrer nas instalações das entidades referidas no n.º 1 do artigo 13.º. 2 - O estudante pode apresentar uma proposta de local para a realização do projeto. Artigo 16.º Duração 1 - Nos Mestrados em Contabilidade e Marketing o trabalho a realizar no âmbito do projeto tem a duração de um ano letivo, num total de 1512 horas, organizadas da seguinte forma: a) 1000 horas de atividade no local de realização do projeto, equivalente a 25 semanas; b) 50 horas de contato direto com o orientador do projeto e monitorização do trabalho desenvolvido; c) 462 horas de trabalho autónomo do estudante. 2 - No Mestrado em Finanças o trabalho a realizar no âmbito do projeto tem a duração de um ano letivo, num total de 1458 horas, organizadas da seguinte forma: a) 1000 horas de atividade no local de realização do projeto, equivalente a 25 semanas; b) 50 horas de contato direto com o orientador do projeto e monitorização do trabalho desenvolvido; c) 452 horas de trabalho autónomo do estudante. 3 - Sem prejuízo do integral cumprimento do número de horas do projeto previsto no número anterior, em situações excecionais devidamente justificadas e autorizadas, a data de termo pode ser alterada por acordo entre as partes. 6

Artigo 17.º Avaliação Final 1 - Constituem elementos obrigatórios da avaliação do projeto, o desempenho global do estudante na Entidade de Acolhimento, o relatório final do projeto e a respetiva apresentação oral perante o júri constituído nos termos do artigo 50.º do REUA. 2 - O estudante deve elaborar o relatório final do projeto a entregar a cada um dos elementos do júri de acordo com os prazos fixados no calendário de execução escolar da Universidade de Aveiro, para cada ano letivo. 3 - A prova pública tem uma duração máxima de 60 minutos, destinando-se os primeiros 20 minutos à apresentação pelo estudante do trabalho desenvolvido com base no relatório final do projeto e os seguintes 40 minutos a uma discussão sobre o mesmo e sobre o teor dos pareceres emitidos nos termos do n.º 2 do artigo seguinte. Artigo 18.º Classificação Final 1 - A classificação final é atribuída pelo júri de mestrado, e determinada em função da aplicação da grelha de avaliação, que constitui o Anexo ao presente Regulamento e do qual faz parte integrante. 2 - Para efeitos do disposto no número anterior, os orientadores interno e externo emitem os respetivos pareceres sobre o relatório final do projeto e o desempenho do estudante na Entidade de Acolhimento, com alusão expressa à(s) atividade(s) desenvolvida(s) pelo estudante, os quais constam como anexos e são partes integrantes da ata de avaliação. 3 - A classificação final é expressa em ata de avaliação, assinada pelos elementos do júri. 4 - A classificação é expressa na escala numérica inteira de 0 a 20 valores, com arredondamento às unidades, sendo aprovado o estudante com uma classificação final igual ou superior a 10 valores. 5 - O projeto não é passível de melhoria de classificação e só há lugar a nova inscrição em caso de reprovação. Secção III Estágio Artigo 19.º Objeto 1 - O estágio tem por objeto complementar a formação académica através da integração orientada em atividades em empresas ou organizações propiciadoras de ambiente de trabalho relevante para a área do curso. 7

2 - O estágio tem por base um plano de estágio com objetivos, programa e calendário definidos, e deve decorrer em tempo integral. 3 - O estágio termina com a apresentação, pelo estagiário, de um relatório final no qual demonstra um conhecimento aprofundado da atividade em que se inseriu na Entidade de Acolhimento, a capacidade de apresentar e analisar criticamente os procedimentos e ou processos analisados no âmbito do estágio, bem como os contributos e ou conhecimentos decorrentes do programa de estágio. Artigo 20.º Regime supletivo Em tudo o que não se ache especialmente regulado na presente secção, são aplicáveis ao estágio, com as necessárias adaptações, as disposições relativas ao projeto. CAPÍTULO III Disposições Finais Artigo 21.º Casos Omissos Os casos omissos são resolvidos nos termos das disposições legais, regulamentares e estatutárias aplicáveis. Artigo 22.º Entrada em Vigor O presente Regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da respetiva publicação no Diário da República. 8

ANEXO A aprovação em provas públicas da dissertação, trabalho de projeto ou relatório de estágio, pressupõe a demonstração de um conjunto de competências fundamentais, consubstanciadas nos seguintes objetivos: 1) Saber caracterizar o tema ou o problema em estudo e conceber/utilizar as metodologias corretas para o seu tratamento e forma de resolução ou de interpretação; 2) Elaborar uma revisão de literatura, crítica em trabalhos mais concetuais; recolher, analisar e interpretar dados, nos casos em que tal se aplique; 3) Demonstrar a competência na utilização das estruturas concetuais e das ferramentas adquiridas durante o curso de especialização, e/ou demonstrar capacidade para, sob orientação, procurar e adquirir conceitos e/ou ferramentas adicionais que se mostrem úteis e/ou necessárias para o estudo do tema ou problema; 4) Saber apresentar os resultados de forma concisa, estruturada e evidenciando uma boa qualidade de redação. As grelhas apresentadas de seguida apresentam valores de referência para as classificações a atribuir, a partir de três fatores base: Capacidade do estudante para realizar o trabalho com autonomia (a avaliar para o orientador); Grau de dificuldade do tema (medido pela complexidade do tema, escassez de literatura e caráter inovador da proposta; Grau de concretização dos objetivos (avaliado mediante comparação do trabalho proposto e a realização do mesmo). Capacidade de Autonomia / Dificuldade Dificuldade BAIXA Dificuldade MÉDIA Dificuldade ELEVADA Autonomia ELEVADA 3 4 5 Autonomia MÉDIA 2 3 4 Autonomia BAIXA 1 2 3 Capacidade de referência das classificações Autonomia/Dificuldade SUPEROU NÃO atingiu os Atingiu os objetivos Atingiu TODOS os todos os objetivos mínimos MÍNIMOS objetivos objetivos 5 9 14 a 15 16 a 17 19 a 20 4 8 13 15 18 3 8 12 14 16 a 17 2 0-7 11 13 15 1 0-7 10 12 14 O júri deve ponderar estes valores de referência com a qualidade da apresentação, da redação e da discussão. 9

Tabela resumo: Classificação Corresponde a trabalho: 0-9 mal estruturado, com pouco rigor e fraca qualidade de redação, que não atingiu os objetivos mínimos. 10-13 de dificuldade relativamente baixa, em que foram atingidos os objetivos mínimos. 14-15 16-17 18 19-20 de dificuldade média, tendo o estudante demonstrado capacidade para realizar o trabalho com razoável autonomia e sendo atingidos os objetivos. Estrutura de redação clara e devidamente fundamentada. muito bom, de dificuldade elevada, tendo o estudante demonstrado capacidade para realizar o trabalho com elevado nível de autonomia e sendo atingidos todos os objetivos. Documento bem estruturado, com argumentos claros e persuasivos, e exibindo uma boa qualidade de redação. excelente, muito bem estruturado, conciso e completo, com um nível de desempenho e capacidade de autonomia notáveis, e apresentação e defesa exemplares. Excelente qualidade de redação. de carater excecional, e um desempenho que atinja níveis de excelência em todas as componentes de avaliação, através de soluções inovadoras. Excelente qualidade de redação. 10