Aspectos Genéricos sobre Internet



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Transcrição:

Aspectos Genéricos sobre Internet 1

O que é a Internet? A Internet é uma rede de redes. Ela integra conjuntamente redes locais (LAN) de escolas, bibliotecas, empresas, hospitais, instituições de administração e de investigação e outras entidades numa enorme rede de comunicações que se expande por todo o Globo. A sua infraestrutura inclui entre outras, redes telefónicas, conexões por satélite, micro-ondas terrestres e redes de fibra ópticas. Prof. Ricardo Raposo 2

Qual o Tamanho da Internet? A rede atual não pode ser adequadamente mapeada, uma vez que constantemente estão a ser acrescentados novos computadores e novas redes, para além de que as vias electrónicas utilizadas nas comunicações estão em permanente mudança SHELTON, T. Encyclopedia of Networking, Osborne, McGraw Hill, 1994 Prof. Ricardo Raposo 3

O que é a Internet? A Internet é uma rede de computadores à escala mundial, destinada à troca de informações. Na Internet pode encontrar informação sobre tudo o que procura, enviar e receber mensagens, ouvir música, ler livros e revistas, conversar com outras pessoas, fazer compras, consultar o saldo bancário, fazer o download de software ou simplesmente passar horas a navegar tranquilamente sem rumo definido neste oceano fascinante. Prof. Ricardo Raposo 4

O que é a Internet? Internet International + Network (Rede internacional) A palavra Internet resulta da contração das palavras inglesas International e Network Prof. Ricardo Raposo 5

Origens e Evolução A Internet teve a sua origem nos EUA por volta de 1970. Nesta altura o Min. Da Defesa dos EUA atribuiu à agência ARPA (Advanced Research Projects Agency) a tarefa de criar uma rede de computadores capaz de por em comunicação centros militares geograficamente afastados. E assim nasceu a primeira grande rede de computadores à qual se deu o nome de ARPANET Prof. Ricardo Raposo 6

Origens e Evolução Os protocolos TCP/IP foram desenvolvidos por esta altura pelas equipas de trabalho que desenvolveram a ARPANET. Ainda hoje, esta tecnologia está na base de funcionamento da Internet. Progressivamente a ARPANET acabou por extravasar os seus objectivos e expandiu-se entre os meios académicos universitários. Prof. Ricardo Raposo 7

Origens e Evolução Na década de 80, a ARPANET deu origem a outras duas redes: MILNET Orientada exclusivamente para fins militares; NSFNET orientada fundamentalmente para fins científicos (NSF National Science Foundation, EUA); Prof. Ricardo Raposo 8

Origens e Evolução A Internet resultou da evolução da NSFNET, que por sua vez teve origem na primeira grande rede de computadores a ARPANET Atualmente a Internet tornouse a maior rede com uma abrangência planetária. Prof. Ricardo Raposo 9

Mas porquê o sucesso imediato da Internet? O que levou à grande expansão da Internet, foi o elevado interesse de muitas instituições comerciais nos seus serviços que viram neste novo meio de comunicação um amplo mercado para explorar. Prof. Ricardo Raposo 10

Mas porquê o sucesso imediato da Internet? Assim surgem os primeiros ISP s (Internet Service Providers) empresas especializadas em fornecer acesso à Internet a outras empresas e cidadãos em geral. Prof. Ricardo Raposo 11

O Surgimento da WWW A Web teve a sua origem na década de 80 no CERN (Conseil Europeene de Reserche Nucléaire), na Suíça e foi apresentada oficialmente, em 1992 pelo seu criador, o Cientista Tim Berners-Lee. Prof. Ricardo Raposo 12

WWW Com a enorme popularização da Internet surgiu a Web ( teia ): Sistema de páginas de hipertexto e multimédia à escala mundial acessível em qualquer computador por meio de interfaces gráficos. Com a distribuição praticamente gratuita de software de navegação na Web, a Internet tornou-se definitivamente um novo meio de comunicação de âmbito mundial e praticamente acessível a qualquer pessoa. Prof. Ricardo Raposo 13

Web Browsers Software gráfico que permitia navegar ou fazer pesquisas no sistema www da Internet ex.: Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome, etc. Prof. Ricardo Raposo 14

Quem controla a Internet? Ninguém! Surpreendentemente a Internet não é controlada por nenhuma organização, o que faz com que ela seja um espaço aberto de comunicação. A organização desenvolve-se a partir de redes particulares e dos seus utilizadores. Existem, no entanto, vários organismos dedicados à administração da Internet, dos quais destacamos: Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN), que em Portugal regista o nome dos domínios; Internet Society, define os padrões técnicos; World Wide Web Consortium, discute os desenvolvimentos das linguagens de programação na Internet. Prof. Ricardo Raposo 15

A base da arquitetura da Internet Os protocolos TCP/IP Foram estes protocolos que criaram pela primeira vez, uma arquitetura geral de redes de computadores baseada em camadas ou níveis diferenciados de funções. Correspondência entre a arquitetura TCP/IP e o modelo OSI Prof. Ricardo Raposo 16

TCP/IP Este protocolo é implementado não apenas nos computadores ligados à rede (sistemas finais) mas também nos nós dos sistemas intermédios da mesma. Cada rede liga-se Internet através de um ou mais routers ou gateways. Estes dispositivos ligam-se entre si formandos desta forma a infraestrutura de ligações da Internet. Prof. Ricardo Raposo 17

TCP/IP É ao nível dos routers, como nós intermédios da Internet, que tem lugar a parte fundamental do encaminhamento de mensagens que circulam pela rede Prof. Ricardo Raposo 18

TCP/IP Prof. Ricardo Raposo 19

TCP/IP Como já foi referido anteriormente, a arquitetura TCP/IP não define nenhum protocolo abaixo da camada IP equivalente à camada de Rede no modelo OSI, pois este foi concebido para interligar redes de padrões diferenciados. (linhas telefónicas tradicionais, RDIS, X25, ATM, fibra óptica, etc.) Prof. Ricardo Raposo 20

Os endereços da Internet Cada máquina ligada diretamente à Internet tem um endereço único Os endereços IP s são formados por 32 bits ou 4 bytes Exemplos: 128.103.40.207 198.99.127.200 100.100.99.98 Como podemos constatar, temos 4 números separados por pontos. Cada numero pode variar entre 0 e 255 (o intervalo em que pode variar um numero de 8 bits ou octeto) Prof. Ricardo Raposo 21

A Nova Geração de IP s Existe uma outra versão do IP, a versão 6 (IPv6) que utiliza um número de 128 bits. Com isso dá para utilizar 256 16 endereços. Este protocolo tem vindo a ser implementado em várias redes e pretende-se que o mesmo funcione em simultâneo com o IPv4 Prof. Ricardo Raposo 22

DNS - Domain Name System Como os endereços numéricos se tornam muito difíceis de fixar por parte dos utilizadores da Internet foi criado um sistema de endereçamento por nomes DNS Os domínios representam a organização das redes e sub-redes da Internet. Prof. Ricardo Raposo 23

Domínios Normalmente as últimas letras de um endereço designam o domínio de topo que pode ser um pais uma organização ou outra qualquer entidade. Alguns exemplos: www.sapo.pt www.microsoft.com Nssdc.gsfc.nasa.gov Greenpeace.org Prof. Ricardo Raposo 24

Domínios Domínios de topo identificativos de organizações e de alguns países. Prof. Ricardo Raposo 25

Domínios Estes domínios para serem reconhecidos têm de estar obrigatoriamente registados na Internet para poderem assim serem identificados por routers ou gateways. Para isso foram então criadas bases de dados para converterem esses endereços em endereços numéricos do protocolo IP e colocar essas bases de dados acessíveis aos computadores. Prof. Ricardo Raposo 26

Servidores DNS Um pouco por toda a Internet existem computadores servidores de DNS que sempre que solicitados fazem a conversão dos endereços por nomes para os respectivos endereços numéricos (IP s). Prof. Ricardo Raposo 27

Principais Serviços da Internet Como já foi referido anteriormente, uma das causas de grande sucesso a Internet, teve a ver com os vários serviços telemáticos que veio trazer. Dos quais se destaca: Correio electrónico (e-mail) Emulação de terminal (telnet) Transferência de ficheiros (ftp) Serviços de busca e pesquisa de informação Fóruns de discussão Conversação em direto (IRC) Etc Prof. Ricardo Raposo 28

Correio Electrónico O e-mail, como é mundialmente conhecido, foi um dos primeiros serviços a ser implementado na Internet e ainda hoje é dos mais utilizados. Através da Internet, as mensagens podem ser entregues em segundos em qualquer local do planeta. E mais barato que uma chamada telefónica e pode ser enviada a qualquer hora sem a preocupação com fusos horários ou se o destinatário está a dormir. Prof. Ricardo Raposo 29

Correio Electrónico Da mesma forma que uma carta pode passar por diversas estações de correio até chegar ao destinatário, também o e-mail pode passar por diversos servidores de correio electrónico(mail server). Quando a mensagem é enviada, esta vai para um servidor através do protocolo SMTP (Simple Mail Transfer Protocol), que analisa o endereço e envia a mensagem para o servidor destinatário. Prof. Ricardo Raposo 30

Correio Electrónico Prof. Ricardo Raposo 31

Transferência de Ficheiros FTP Este serviço telemático é assegurado pelo protocolo FTP (File Transfer Protocol) um protocolo a nível de aplicação. Depois de efectuada uma ligação remota a determinado computador permite efetuar: Downloads Uploads Prof. Ricardo Raposo 32

Transferência de Ficheiros FTP Para aceder a um servidor de FTP necessário ter um software de cliente de FTP, como por exemplo: WS_FTP CuteFTP Fillezilla Exemplos de servidores de FTP: ftp.homepages.sapo.pt ftp.planeta.clix.pt Prof. Ricardo Raposo 33

Transferência de Ficheiros FTP NOTA!!! Atualmente, após a difusão da WWW e dos browsers ou programas de navegação nesse sistema, a transferência de ficheiros pode ser efectuada a partir do browser nas páginas da Web; No entanto, mesmo nesse caso, o protocolo FTP continua a ser o responsável pela transferência de um ficheiro depois de acionado pelo sistema da WWW. Prof. Ricardo Raposo 34

Emulação de Terminal Telnet Telnet é um protocolo de login remoto. Este serviço permite ao utilizador ligar-se a um computador da rede e passar a trabalhar nele como se o seu se trata-se. Prof. Ricardo Raposo 35

Emulação de Terminal Telnet Quando se entra noutro computador por telnet ou acesso remoto, normalmente é nos pedido: Login (ou username): identificação do utilizador perante o sistema. Teremos de ser utilizador reconhecido pelo sistema. Password : palavra-passe para entrada no sistema. Como exemplo deste tipo de software temos hoje em dia alguns de fácil utilização, como seja: LogMeIn Hamashi ou TeamViewer. Prof. Ricardo Raposo 36

World Wide Web WWW Trata-se de um sistema de documentos em hipertexto (HTML) a nível mundial e que se interligam uns com os outros através de um protocolo especifico chamado HTTP. O acesso a este sistema faz-se através dos browsers, programas de acesso e pesquisa ma Web. Prof. Ricardo Raposo 37

World Wide Web WWW A WWW, não é apenas mais um serviço!! Trata-se na verdade de um sistema que consegue utilizar praticamente todos os outros serviços e recursos da Internet (e-mail, FTP, etc.) Desta forma a Internet passou a ser sinónimo de World Wide Web Para muitos esta é a única face visível da Internet Prof. Ricardo Raposo 38

A Linguagem HTML Associado à WWW surgiu uma nova linguagem e um novo protocolo: Linguagem HTML (HyperText Markup Language): linguagem destinada à criação de documentos em hipertexto. Um documento em hipertexto funciona com base em certas palavras e símbolos mais conhecidos por links e hyperlinks. Prof. Ricardo Raposo 39

Protocolo Http http (HyperText Transfer Protocol) Consiste num novo protocolo criado especificamente para funcionar com os documentos em hipertexto HTML, através dos links e dos endereços especiais (URL), permitindo assim a localização de outros documentos em outros servidores. Prof. Ricardo Raposo 40

Web Browsers O primeiro Web Browser a conhecer grande divulgação dava pelo nome MOSAIC, desenvolvido nos USA foi criado pela mesma empresa que mais tarde viria a desenvolver o bem conhecido NETSCAPE Navigator que por sua vez deu origem ao famoso Mozilla Firefox. A gigante Microsoft reconhecendo a importância deste tipo de software, não demorou muito tempo a lançar o seu próprio browser, Internet Explorer. Estes dois têm vindo a competir pela posição de maior popularidade entre os cibernautas. Prof. Ricardo Raposo 41

Web Browsers Os web browsers permitem aceder diretamente às páginas da Web e navegar pelos seus milhares de servidores. Este tipo de navegação já não exige aos utilizadores um conhecimento de comandos complicados. Hoje em dia basta apenas utilizar o ponteiro do rato sobre os links das páginas de hipertexto que vão surgindo na janela de navegação ou do browser. Prof. Ricardo Raposo 42

Serviços de Pesquisa de Informação Dadas as dimensões da Internet, com os seus milhões de computadores que estão prontos a fornecer informações aos seus utilizadores, tornouse necessário um mecanismo que permitisse pesquisar informação e nos indica-se em que sítios (sites) da rede se encontra aquilo que procuramos. Com essa finalidade surgiram então os primeiros serviços de pesquisa de informação. Prof. Ricardo Raposo 43

Serviços de Pesquisa de Informação - ARCHIE O ARCHIE foi o primeiro desses sistemas que conheceu a popularidade; Este sistema deve o seu nome a um detective de banda desenhada!! Este sistema de busca encontra-se instalado em muitos servidores e pode ser acedido por TELNET, requerendo a palavra archie como login. Pode igualmente ser acedido por um programa cliente de archie ou por correio electrónico. Prof. Ricardo Raposo 44

Serviços de Pesquisa de Informação - WAIS Um outro sistema de busca é o WAIS (Wide Area Information Servers); Tal como o Archie, o WAIS pode igualmente ser acedido por Telnet e faz pesquisas a partir de palavras-chave que lhe fornecemos; Prof. Ricardo Raposo 45

Serviços de Pesquisa de Informação Tanto o Archie como o WAIS apenas nos fornecem indicações (endereços) de servidores de FTP aos quais teremos de aceder para transferir os ficheiros que poderão conter a informação que procuramos. Prof. Ricardo Raposo 46

Serviços de Pesquisa de Informação - Gopher Este nome deriva de um bichinho muito hábil a procurar coisas e que é a mascote da Universidade de Minnesota, onde o sistema foi criado. ( ) Prof. Ricardo Raposo 47

Serviços de Pesquisa de Informação Antes do aparecimento da WWW, eram estes os principais instrumentos utilizados para localizar informação; Com o novo sistema da Internet, tudo se alterou PARA MELHOR CLARO!!!! Prof. Ricardo Raposo 48

Serviços de Pesquisa de Informação Na figura podemos ver o browser da Microsoft Internet Explorer Onde se pode ver um sistema de pesquisa na WWW Possuem um mecanismo de busca automática e aceitam a introdução de palavras ou combinações das mesmas para assim encontrar informação relacionada com esse assunto. Prof. Ricardo Raposo 49

Serviços de Pesquisa de Informação Dentro da WWW os motores de busca baseiam-se fundamentalmente em dois tipos de serviços: Bases de dados previamente organizadas e atualizadas com regularidade; Bases de dados organizadas em conjugação com mecanismos de busca automática em interação com outros sites da Web; Prof. Ricardo Raposo 50

Serviços de Pesquisa de Informação O SAPO, cuja a sigla advém de Serviço de Apontadores Portugueses, é um dos serviços de pesquisa mais antigos e mais divulgados dentro dos portugueses! Prof. Ricardo Raposo 51

Endereços URL O sistema WWW fez surgir um novo tipo de endereços, conhecidos por URL Uniform Resource Locator. Exemplos: http://www.microsoft.com Prof. Ricardo Raposo 52

Endereços URL Um endereço URL pode ser dividido em 3 partes distintas: protocolo://servidor/localização ou de outro modo: 1 prefixo 2 endereço 3 local da INFORMAÇÃO Prof. Ricardo Raposo 53

Endereços URL Prefixo Designa o tipo de serviço que é utilizado para aceder à informação em causa. O mais usual é o http:// Outros exemplos: https:// gopher:// ftp:// news: Prof. Ricardo Raposo 54

Endereços URL Endereço Não é mais que um endereço normal, designando um computador num determinado domínio. (onde poderá estar alojado o site com a informação que pretendemos consultar) Prof. Ricardo Raposo 55

Endereços URL Local da informação A terceira parte de um endereço indica a localização especifica onde se encontra a informação que desejamos visualizar; por exemplo: http://esjd.no.sapo.pt/ementa.html Prof. Ricardo Raposo 56

Serviços de Comunicação com Som e Imagem Um dos programas mais utilizados para este tipo de comunicação começou por ser o conhecido NetMeeting da Microsoft Este programa pode igualmente ser utilizado numa rede local a funcionar com TCP/IP Prof. Ricardo Raposo 57

Serviços de Comunicação com Som e Imagem Hoje em dia este tipo de comunicação é assegurado por aplicações como o Skype ou o Messenger. Com o aumento da largura de banda, nos vários canais de comunicação, a qualidade de som e imagem aumentou substancialmente e hoje em dia é fácil conseguir fazer chamadas ou videochamadas a partir de um qualquer PC ou smartphone ligado à Internet. Prof. Ricardo Raposo 58

Acesso à INTERNET Prof. Ricardo Raposo 59

Acesso à INTERNET Ligação Direta à Internet Este tipo de ligação, é normalmente um privilegio ao alcance de apenas algumas grandes empresas ou de algumas instituições, como por exemplo a maioria das Universidades. Associado a este acesso vem normalmente a capacidade de possuírem IP s próprios. Prof. Ricardo Raposo 60

Acesso à INTERNET Acesso Através de um ISP Para quem não tem a possibilidade de ter uma ligação direta à Internet terá de recorrer à segunda opção, ou seja, utilizar um acesso indireto através de um fornecedor de serviço de acesso. Prof. Ricardo Raposo 61

Acesso à INTERNET Dentro deste tipo de acesso existem ainda várias modalidades: Por linhas telefónicas tradicionais e através de um modem Através de uma linha RDIS com adaptador próprio Através do sistema de cabo (Tv Cabo) Fibra óptica Ligações sem fios (etc.) Prof. Ricardo Raposo 62

Acesso à INTERNET A maioria dos acessos disponibilizados pelos ISP da rede telefónica ou RDIS utiliza o protocolo PPP (Point-to-Point Protocol) O protocolo PPP foi desenvolvido especificamente para correr mensagens TCP/IP nas linhas telefónicas O PPP atribui um IP temporário ao computador que se liga através deste protocolo. Prof. Ricardo Raposo 63

Acesso à INTERNET Em Portugal já existem uma grande quantidade de ISP. A maioria oferece um serviço de banda larga, com utilização ilimitada em termos de tempo de ligação. Prof. Ricardo Raposo 64

Acesso à INTERNET Na maioria das ligações através de um ISP o cliente normalmente só necessita de um modem para ligar o seu computador à linha telefónica. É igualmente necessário fazer as configurações corretas no sistema operativo que se está a utilizar (Windows ou outro software de aplicação apropriado). Prof. Ricardo Raposo 65

Acesso à INTERNET Prof. Ricardo Raposo 66

Segurança na Internet A comunicação e a publicação de informação na Internet não é supervisionada por nenhuma entidade. A maior parte dos seus serviços encontra-se à disposição dos utilizadores sem qualquer restrição ou controlo. Prof. Ricardo Raposo 67

Segurança na Internet Pensar que na Internet não existem perigos ou que estes só afectam os outros é assumir uma atitude distante e pouco informada!! Tomar consciência dos riscos, estar informado de como os prevenir ou minimizar, orientar as catividades na Internet, podem ser as chaves para garantir uma utilização em segurança. Prof. Ricardo Raposo 68

Segurança na Internet As diversas fontes de risco: Web: dar-se a conhecer Correio electrónico: troca de mensagens, rápido e cómodo Chat: conversação em tempo real Fórum: partilhar interesses e opiniões Outros: partilha de ficheiros, mensagens instantâneas Prof. Ricardo Raposo 69

Segurança na Internet RISCOS POTENCIAIS: Os QUATRO C s Por Conteúdo Por Contacto Comércio electrónico Por Comportamento Prof. Ricardo Raposo 70

Segurança na Internet Riscos por Conteúdo Conteúdos ilegais (pornografia infantil, racismo, difamação, publicidade sobre drogas ilegais, ameaças ) Conteúdos nocivos (pornografia e linguagem para adultos, violência, informação sobre seitas ) Conteúdos falsos (dar por certa informação que é falsa) Conteúdos não desejados (por exemplo, spam) Prof. Ricardo Raposo 71

Segurança na Internet Riscos por Contacto Há diversas áreas de contacto: chats, fóruns, correio electrónico, páginas web... Navegação anónima e/ou falsa identidade (desconhece-se a origem ou procedência, género, idade, trabalho..) Segundo um estudo europeu, 22% dos jovens que participam nos chats vieram a conhecer-se pessoalmente. Prof. Ricardo Raposo 72

Segurança na Internet Portanto pode ser PERIGOSO: dar informação pessoal estabelecer relações inadequadas com desconhecidos entrar em discussões e conflitos pode resultar em, o utilizador ser vítima: perseguições ameaças ofensas provocações Prof. Ricardo Raposo 73

Segurança na Internet Riscos por Comércio Electrónico Os mais jovens são muito influenciáveis Gostam de comprar por Internet Atenção: MARKETING ABUSIVO: publicidade subliminal Indução à compra fácil solicitação de dados pessoais perda de privacidade Para comprar só é necessário ter um número de cartão e crédito Prof. Ricardo Raposo 74

Segurança na Internet Por Comportamento Além de poderem ser potenciais vítimas, os utilizadores da Internet podem ferir outras pessoas ou atuar de maneira desagradável, podendo mesmo chegar a cometer delitos: ameaçar terceiros intimidar colegas plagiar informação Risco de Dependência: falta de controlo sobre o tempo de uso Ergonomia: é importante utilizar os equipamentos e meios de forma saudável Prof. Ricardo Raposo 75

Segurança na Internet Métodos de ataque mais frequentes: Quanto mais desprotegido se encontrar um sistema mais são as formas de o atacar sem necessidade de se ser um hacker experiente. Vírus e Worms - conhecido como um programa com capacidade de se copiar autonomamente, ganha novos poderes com a Net. Copia-se de computador em computador, de organização em organização, gastando recursos e por vezes danificando dados. Um dos mais conhecidos foi o Internet Worm em 1988, afectou mais de 7000 computadores na Internet em poucas horas. Prof. Ricardo Raposo 76

Segurança na Internet Trojans ou Cavalos de Tróia - Programa de utilidade que trás secretamente código de intenções maliciosas. Recentemente com o aparecimento dos Cookies, Agents ou Applets, i.e., todo o tipo de programas interpretados, próprios para a Internet, os trojans voltaram a ser um perigo considerável. Em Agosto de 1996 a Boeing teve de proibir os seus empregados de usarem programas feitos em Java (Java Applets) vindos da Internet receando o aparecimento de trojans feitos em Java. Prof. Ricardo Raposo 77

Segurança na Internet TrapDoors e Holes(Buracos) - É o que se chama a determinadas facilidades não documentas nem explícitas, existentes em sistemas operativos ou em aplicações. As trapdoors costumam ser feitas propositadamente pelos programadores para testar, monitorar, controlar o software no seu desenvolvimento. Muitas delas são mantidas para lá do tempo de desenvolvimento por esquecimento ou por outros motivos. Prof. Ricardo Raposo 78

Segurança na Internet Os Holes(Buracos) abrangem as TrapDoors mais aquelas que podem ser erros (Bugs) no funcionamento sistema. De facto essas capacidades são uma porta aberta, provocando momentos de vulnerabilidade em termos de segurança. Prof. Ricardo Raposo 79

Segurança na Internet Hoje em dia não é difícil encontrar informação acerca destes buracos pois estão documentados para cada sistema operativo. Até existem mesmo programas que os exploram. Prof. Ricardo Raposo 80

Segurança na Internet Sniffing - Atividade de escutar a comunicação alheia, isto é, ter acesso à comunicação entre o utilizador e a máquina. O sniffing é geralmente utilizado para caçar passwords. Prof. Ricardo Raposo 81

Segurança na Internet É feito através de um programa que vai monitorizando, através de um ou mais buracos do sistema, o que todos os utilizadores escrevem no teclado. Prof. Ricardo Raposo 82

Segurança na Internet Spoofing - Acto de falsificar o remetente de um pacote de transmissão de dados, para que o receptor o trate como se fosse de um outro utilizador. Prof. Ricardo Raposo 83

Segurança na Internet Em certos sistemas, e com a intenção de obter um melhor nível de segurança, o servidor de rede só deixa utilizar certos serviços a um número restrito e autenticado de utilizadores. Prof. Ricardo Raposo 84

Segurança na Internet password cracking - Atividade de descobrir passwords. O método mais comum é o das tentativas, de nome técnico Brute-Force Atack. Passa por arranjar um dicionário de palavras possíveis para passwords com a sua respectiva palavra codificada e o programa que tenta encontrar cada password desconhecida no dicionário. Prof. Ricardo Raposo 85

Segurança na Internet INSTRUMENTOS DE PROTECÇÃO Programas informáticos que ajudam a proteger de possíveis riscos: Exemplos: anti-spams, anti-virus, firewalls Nestes sites é possível encontrar todos estes tipos de software: www.tucows.com; www.baixaki.com.br Prof. Ricardo Raposo 86

Segurança na Internet ANTI-VIRUS Este tipo de software protege o computador de possíveis ataques de vírus. Normalmente efetuam a limpeza, monitorizam, encontram, e curam ficheiros infectados. Prof. Ricardo Raposo 87

Segurança na Internet ANTI-SPAM Esta é uma utilidade da remoção do adware e do spyware que detecta e limpa milhares de potenciais ameaças ao computador e utilizador. Prof. Ricardo Raposo 88

Segurança na Internet FIREWALL De alguns anos para cá surgiu um conceito chamado Firewall, tem como objectivo fazer uma barreira entre a Internet e a organização, deixando passar só o que é legitimo. Prof. Ricardo Raposo 89

Segurança na Internet Hoje estima-se que cerca de 75 % das empresas que estão na Internet usam firewall. Mas uma pergunta se coloca: Estará ela bem configurada? Prof. Ricardo Raposo 90