Potencialidades em Produtos Naturais MATÉRIA PRIMA, ATIVOS E INGREDIENTES AMAZÔNICOS DO ESTADO DO ACRE www.fromamazonia.com
Novos produtos & a Biodiversidade Brasileira O mundo busca novos produtos e a biodiversidade brasileira é a grande preventora dos ativos e ingredientes naturais provenientes da atividade sustentável extrativista que busca além do viver sempre na oresta viver da oresta. A luta pela conservação da sua oresta, ricas em espécies madeireiras e não-madeireiras com imensa potencialidade econômica e sustentável. Apresentamos a potencialidade de ingredientes.
Castanha (Bertholletia excelsa) Ocupando o centro das atenções na oresta, ela ocupa o lugar de rainha e destaca-se na rica diversidade da oresta amazônica e por agregar valores sociais, econômicos, nutritivos e ambientais ao cotidiano das famílias que sobrevivem da extração de seus frutos e lutam para mantê-la em pé. Na Amazônia é um dos destaques em produtos da sociobiodiversidade, sendo o estado do Pará e o Acre os maiores produtores do fruto. Como segundo maior produtor de castanha do país, o Acre consolida a produção de frutos triturados usados na indústria de alimentos e de óleo, que tem propriedades emolientes, lubri cantes e hidratantes bastante apreciadas pelas indústrias de cosméticos e gastronômica.
Buriti (Mauritia flexuosa Linneus filius) O buriti é rico em uma polpa envolvida por uma casca aver- -melhada que se assemelha às escamas dos peixes. Ela gosta de viver perto da água, sempre ondem tem agua principalmente em áreas alagadas... quem está lá o Buriti. Onde tem buriti tem água. Dela são aproveitados frutos, folhas e tronco, mas é da polpa que se extrai o óleo, rico em Beta-caroteno (vitamina A) cálcio, ferro e proteínas vegetais. Além de ser fonte de antioxidantes naturais, tem propriedades emolientes e reduzem danos causados pelos raios UV.
Copaíba (Copaifera paupera) Um dos únicos óleo-resina amazônico, um bálsamo, assim a copaíba é conhecida. Além de ser uma espécie madeireira de grande valor comercial, guarda sua maior riqueza sustentável na produção do óleo resina, usado para ns medicinais e cosméticos. A Florescencia ocorre na estação das chuvas amazônicas, entre janeiro e março e somente de maio a agosto começa a produzir os frutos. O óleo-resina, retirado do tronco da árvore, é uma das principais fontes de renda das populações tradicionais que vivem da extração de frutos e sementes nas reservas extrativistas da amazônia.
Murmuru (Astrocaryum ulei Burret) Uma palmeira em destaque entre inumeras especies na oresta. Com muitos espinhos e um fruto suculento para as pacas e cutias. As propriedades do óleo ou da manteiga foi descoberta e utilizada tanto para alimentação quanto para ns cosmeticos. Óleos e manteigas são extraídos em produção que vai de novembro a março. Com propriedades hidratantes e emolientes, se transformam em sabonetes usados pela população local e como base vegana para a indústria de insumos cosméticos.
Patauá (Oenocarpus bataua Mart.) Claridade e muita água. É só do que o patauá precisa para produzir frutos que podem ser aproveitados na alimentação, produção de remédios caseiros e também to-cosméticos. A polpa é transformada em vinho, bebida rica em nutrientes bastante apreciada pelas populações tradicionais. O óleo extraído é utilizado como base no preparo de alimentos. Da palmeira, encontrada em toda a bacia amazônica, é retirada a palha que serve como cobertura das moradias. As características do óleo de patauá se assemelham às do azeite de oliva sendo utilizado pelas caboclas como um rico condicionador que proporciona aos cabelos mais brilho e beleza.
Cupuaçu (Theobroma grandiflorum Willd) Um dos frutos mais tradicionais amazônicos, o cupuaçu tem uma casca grossa além de sabor e aroma inconfundíveis. Esse fruto que faz parte da culinária tradicional da região amazônica. Chega até a mesa na forma sucos e sobremesas e como toque nal em pratos da alta gastronomia. Com grande capacidade de absorção de água é da semente que se extrai a manteiga de cupuaçu, usada no preparo de inúmeros produtos cosméticos com ações hidratantes, emolientes e lubri cantes. O cupuaçu nativo é encontrado em todas as regiões Amazônicas, mas esta espécie é cultivada principalmente em sistemas agro orestais.
Açaí (Euterpe precatória Mart.) Um grande potencial do extrativismo Amazônico é o açaí é rico em muitas substâncias antioxidantes, incluindo as antocianinas. O açaí da mata, também nomeado açaí solitário e açaí do Amazonas que ocorre no Acre é diferente da espécie de açaí que ocorre no Pará (açaí de touceiras). O açaí solteiro é nativo da parte central e ocidental da Bacia Amazônia, típico de orestas maduras, e estende-se tanto nas áreas inundadas, fazendo parte do conjunto orístico da região que, por sua vez, vez caracterizado por concentrações, principalmente, na várzea alta ao longo dos rios e igarapés, como também em solos de terra rme, profundos, de boa drenagem e com teor de matéria orgânica e umidade. Podem ser utilizados como nutracêuticos, ingredientes cosméticos em forma de extrato ou óleo vegetal.
Andiroba (Carapa guianensis Aublet) Carapa guianensis Aublet conhecida popularmente como andiroba, é uma espécie de usos diversos, porém os produtos mais importantes desta espécie vegetal são a madeira e o óleo extraído das sementes. O óleo extraído das sementes é empregado na composição de sabonete e como tocosmético na fabricação de cremes, hidratantes, xampus, condicionadores, loções e géis. Além disso, é muito utilizado como repelente de insetos e no tratamento de artrite, distensões musculares, celulite e estrias. Ótimo insumo para cosméticos.
Um vasto potencial de exploração: Latex (Seringueira-Hevea brasiliensis) Uricuri (Attalea phalerata) Jaci (Attalea butyracea) Cocão (Attalea tessmannii) Crajiru (Arrebidaea chica) Unha de gato (Uncaria guianensis) Jatobá (Hymenaea courbaril) Jambu (Spilanthes oleracea) Tucumã (Astrocaryum aculeatum) Bambu (Guadua weberbauer) Pracaxi (Pentaclethera macroloba) Babaçu (Attalea speciosa) Bacaba Ucuuba (Virola sebifera) Mulateiro (Calycophylum spruceanum) Urucum (Bixina orellana)
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