Futuro com Unidade e Identidade Manifesto e Programa Eleitoral da Lista F candidata aos órgãos sociais da APSS - Triénio 2015/18 Definição Global da Profissão de Serviço Social O Serviço Social é uma profissão de intervenção e uma disciplina académica que promove o desenvolvimento e a mudança social, a coesão social, o empowerment e a promoção da Pessoa. Os princípios de justiça social, dos direitos humanos, da responsabilidade coletiva e do respeito pela diversidade são centrais ao Serviço Social. Sustentado nas teorias do serviço social, nas ciências sociais, nas humanidades e nos conhecimentos indígenas, o serviço social relaciona as pessoas com as estruturas sociais para responder aos desafios da vida e à melhoria do bem-estar social. Esta definição de Serviço Social pode ser ampliada ao nível nacional e/ou ao nível regional. Aprovada pela Assembleia Geral da IFSW e da IASSW em Julho de 2014, em Melbourne.) O Serviço Social e o exercício da profissão de Assistente Social, são hoje desafiados, pelas mudanças rápidas e profundas a que assistimos na nossa sociedade seja a nível local, regional ou global. Tal facto obriga a que cada Assistente Social integre um grupo, como uma comunidade de pertença tendo o dever de individualmente dar o seu contributo para o reforço e coesão dessa comunidade profissional. Estamos convictos que sem unidade, reforço da identidade e sentido de pertença, se torna ainda mais difícil às (aos) Assistentes Sociais o exercício pleno e empenhado da profissão. A qualidade no desempenho profissional no respeito pelos seus fundamentos éticos, também são hoje grandes desafios, dada a complexidade dos problemas e situações vividas, que exigem reflexão e aprendizagem contínua. Não existirá afirmação e reconhecimento público das (os) Assistentes Sociais, se não aprofundarmos constantemente as nossas competências cientificas, técnicas, sociais e relacionais 1
com as pessoas, organizações, comunidades e sociedade, a nossa razão de existir, e que nos desafiam quotidianamente. A(O) Assistente Social quer como interventor de primeira linha, quer como agente na área académica de ensino e de investigação, ou mesmo de gestão tem um papel insubstituível, cujo reconhecimento público tem sido claramente insuficiente. A afirmação constante da profissão, nomeadamente através de posições públicas sobre os temas socialmente relevantes apresenta-se como uma prioridade de primeiro plano. Consideramos também que se devem empreender todos os esforços, para garantir o direito das (os) Assistentes Sociais a terem uma profissão reconhecida e valorizada aos vários níveis da sua presença profissional. Assim e em síntese, tomamos como compromisso, desenvolver iniciativas e esforços centrados em sete objetivos/chave: 1 Aprofundar o espírito associativo e os direitos e deveres profissionais; 2 Promover o aperfeiçoamento e formação contínua assim como a divulgação de de boas práticas profissionais nomeadamente na área do Serviço Social; 3 Desenvolver o diálogo e intercâmbio com outras Associações Profissionais e Escolas/ Universidades de Serviço Social; 4 - Reforçar a cooperação com instâncias Europeias e Internacionais pertinentes para a concretização dos objetivos / missão da APSS ; Tudo dependerá de nós, da nossa vontade, da nossa determinação. Juntos(as) será possível. APSS com Identidade e Unidade responderá aos próximos desafios 5 - Acompanhar de forma ativa o desenvolvimento das políticas sociais com incidência na realização dos direitos humanos dos cidadãos, no campo dos direitos cívicos e políticos ou direitos económicos, sociais e culturais 6 - Promover o diálogo e a comunicação eficaz entre os associados incentivando uma imagem de qualidade da profissão; 7 - Garantir a boa gestão e organização da APSS e a sua necessária sustentabilidade. 2
Programa Objetivos Os valores fundamentais do Serviço Social, baseiam-se nos Direitos Humanos constantes da Declaração Universal. Esses valores são essenciais, tendo uma importância central, quer na formação, quer na prática profissionais do Assistente Social. Enunciamos como princípios éticos fundamentais: A defesa da dignidade e o respeito pela singularidade de cada pessoa. O reconhecimento da liberdade e da autodeterminação A defesa intransigente da equidade e da justiça social O combate pelos princípios da igualdade e da participação, fonte de cidadania A garantia do pluralismo e o respeito pela diversidade humana O respeito pelos princípios democráticos e o combate a qualquer forma de preconceito ou discriminação A consideração pelo equilíbrio da relação da pessoa humana com a natureza. 1. Aprofundar o espírito associativo e os direitos e deveres profissionais. 1.1. Promover oportunidades de interação e encontro entre os associados e intensificar a formação e informação com relevância profissional. Reforço do papel das Delegações Regionais; Organização de congressos, debates, encontros, tertúlias; Mobilização para a adesão de novos sócios; Procura intensiva de benefícios para os associados. 1.2 Aprofundar os direitos e deveres profissionais. Intensificar os esforços tendentes à aprovação da Ordem Profissional dos Assistentes Sociais; Promover a elaboração do Código Deontológico e outros documentos de regulação da profissão; Acompanhamento e apoio, nomeadamente jurídico do Assistente Social em situação de desemprego, 1º emprego ou outra situação de exercício profissional. 2. Promover o aperfeiçoamento e formação contínua e a divulgação de boas práticas profissionais, nomeadamente na área do Serviço Social. Organização do acervo documental da Associação; Criação de uma base de dados que centralize os trabahos de investigação em Serviço Social realizados em Portugal; Promoção de oficinas de trabalho e discussão de boas práticas; Desenvolvimento de formação, em matérias de interesse para a profissão. 3. Desenvolver o diálogo e intercâmbio com outras Associações Profissionais e Escolas/Universidades de Serviço Social. 3.1 Reforçar a identidade dos AS por referência a outros profissionais da intervenção social. 3.2 Apreender e refletir sobre orientações teórico práticas para o SS no debate entre académicos e profissionais do terreno. 3
Estabelecer contatos e protocolos com escolas de serviço social e outras associações profissionais congéneres, com vista à tomada de posição de assuntos importantes para a classe profissional. 4. Manter e reforçar a cooperação com instâncias Europeias e Internacionais pertinentes, representativas da profissão e outras. 4.1 Apreender as orientações em workprogram previstas para a FIAS Região da Europa e FIAS Global e a cumprir pelas associações nacionais filiadas. 4.2 Reforçar a posição internacional do Serviço Social Português através da divulgação das suas praticas de intervenção e produção cientifica. 4.3 Desenvolver uma rede de parceria com associações congéneres em problemáticas de interesse comum. Participação nas reuniões e eventos a nível internacional de interesse para a classe, nomeadamente, FIAS Europa e Global, Conselho da Europa, Social Platform, European Social Network, entre outros; Celebração de dias internacionais; Organização de eventos de cariz internacional com colegas de outros países para partilha, debate e desenvolvimento de estratégias comuns no âmbito da intervenção profissional; Desenvolvimento de protocolos de parceria direcionados para a internacionalização do Serviço Social Português. 5. Acompanhar de forma ativa o desenvolvimento das políticas sociais e outras com incidência na realização dos direitos humanos dos cidadãos, no campo dos direitos cívicos e políticos ou direitos económicos, sociais e culturais. Operacionalizar uma prática de análise permanente da legislação e outras iniciativas publicas, de forma a garantir o seu permanente escrutínio face ao respeito pelos Direitos Humanos e Sociais. 6. Promover uma estratégia renovada de comunicação entre os associados e uma imagem de qualidade da profissão. Utilização de redes sociais, Facebook, Blogues e outras; Elaboração de Folha Aberta trimestral; 4
Desenvolver iniciativas tendentes a divulgar a imagem pública do Assistente Social e o seu campo de intervenção; Refrescar o logotipo e o site da Associação. 7. Garantir a boa gestão e organização da Associação e a sua necessária sustentabilidade. Revisão dos Estatutos; Elaboração de um Regulamento Interno detalhado; Modernização de processos e procedimentos; Instalação da nova sede da Associação. Lista dos órgãos sociais Mesa da Assembleia Geral Presidente: Francisco José do Nascimento Branco sócio 501 Vice-Presidente: Isabel Cristina C. Passarinho sócia 1032 Secretária: Patrícia Alexandra Teixeira da Silva: sócia 1671 Secretária: Martha Maria C. Xavier Fernandes sócia 2232 Secretária suplente: Marlene Rodrigues Lourenço - sócia 1034 Secretária suplente: Marta R. C. Cunha de Sousa - sócia 2730 Direção Nacional Presidente: Maria Joaquina Ruas Madeira - sócia 855 Vice-Presidente: Edmundo Mão de Ferro Martinho - sócio 3173 Tesoureira: Maria Cristina Simões Rodrigues - sócia 1733 Secretária: Maria Eugénia Simões Vieira Duarte sócia 3151 Vogal: Sandra Regina Vieira sócia 1831 Vogal Suplente: Fernanda Perpétua Rodrigues sócia 160 Vogal Suplente: Graça Maria Rolim André - sócia 806 Vogal Suplente: Maria da Graça Ferreira Rafael sócia 1763 Vogal Suplente: Carla Alexandre Récio C. Duque sócia 1528 Vogal Suplente: Paula Nobre de Deus sócia 3152 Conselho Fiscal: Presidente: Maria Aurora Matias sócia 1414 Relator: Maria Isabel T. Pinheiro Fazenda sócia 1870 Vogal: Vítor Manuel Bento Malveiro Munhão sócio 2759 Vogal suplente: Ana Paula L. Martinho P. J. Alves sócio 1837 Vogal suplente: Maria Clara Oliveira Sousa Dias sócia 97 5
Delegações Regionais Norte Presidente: Berta Pereira Granja - sócia 3096 Vice-Presidente: Fernanda Mª da Conceição Alves: sócia 2548 Secretária: Maria Manuela Ribeiro Ramos Figueira sócia 2647 Tesoureira: Lília Cristina Matos Pinto Prendas sócia 2645 Vogal: Susana Manuela Silva Rato sócia 3178 Vogal: Maria da Graça Correia da Silva sócia 3177 Vogal suplente: Ana Maria Pereira Gomes Pedra sócia 3180 Centro Presidente: Maria Emília Ribeiro dos Santos sócia 2531 Vice-Presidente: Rosa Maria Costa da Silva Gomes sócia 2726 Secretária: Cristiana Sofia Fernandes Correia sócia 2961 Tesoureiro: Fátima Isabel Marques Correia sócia 2115 Vogal: Ana Isabel Louro Rodrigues Branco sócia 2661 Vogal: Maria Dulce Cruz Simões Gomes Pitarma sócia 3137 Vogal suplente: Ana de Albuquerque N. D. Gomes sócia 3136 Vogal suplente: Andreia Susana Gonçalves da Silva sócia 3044 Vogal suplente: Élia Maria da Fonseca Cruz Costa sócia 3160 Vogal suplente: Helena Cristina Correia Pais sócia 3144 Açores Presidente: Paula Catarina C. Borges Andrade sócio 2169 Vice-Presidente: Ana Margarida Frias Furtado Silva sócia 1860 Secretária: Eduardo Pedro Tavares Borges sócio 2593 Tesoureiro: Ricardo Jorge Martins Vieira sócio 2330 Vogal: Tatiana Isabel de Figueiredo P. Pereira sócia 1892 Vogal: Emiliana Pires Gaspar sócia 3035 Vogal suplente: Maria de Fátima C. Soares Dias sócia 925 Vogal suplente: Maria de Deus Frazão de Medeiros sócia 100 Vogal suplente: Cristina Isabel Freitas Almada sócia 3022 Madeira Presidente: Mário Pedro Correia Sousa Fonseca sócio 2531 Vice-Presidente: Lina Graciela Jardim Pereira sócia 2937 Secretária: Janete Sofia Castro Costa sócia 2742 Tesoureiro: Angélica Maria Ventura Sardinha sócia 2486 Vogal: Andreina de Andrade Teixeira sócia 3179 Vogal suplente: Maria Isabel Rodrigues dos Santos sócia 2241 6