NTC SCD / DMED PROCEDIMENTO PARA HOMOLOGAÇÃO DE CUBÍCULOS BLINDADOS DE MÉDIA TENSÃO. Emissão: abril / 2017

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Transcrição:

Emissão: abril / 2017

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 2 1.1 Objetivos... 2 1.2 Generalidades... 2 2. CONDIÇÕES GERAIS... 3 3. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS... 4 3.1 Dimensões Mínimas do Compartimento de Medição... 4 3.2 Cubículos Blindados Convencionais... 4 3.3 Cubículos com isolamento Integral em SF6... 5 3.4 Cubículos Blindados Simplificados... 5 3.5 Instalação e Localização... 5 3.6 Características da Proteção... 5 4. PROCEDIMENTOS E DOCUMENTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA HOMOLOGAÇÃO DE CONJUNTOS BLINDADOS... 6 4.1 Projetos e documentações... 6 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 8 6. ANEXOS... 9 1

1. INTRODUÇÃO Esta visa a uniformização de procedimentos para homologação, adoção de padrões construtivos e de instalação de cubículos blindados dentro da área de concessão da Companhia Paranaense de Energia, cumprindo as exigências técnicas e de segurança recomendadas pelas normas brasileiras. Esta norma está disponível na página da Internet no endereço: www.copel.com/normas. 1.1 Objetivos O objetivo da é orientar os interessados quanto às características construtivas, homologação e instalação de cubículos blindados na área de concessão da Companhia Paranaense de Energia. 1.2 Generalidades Os cubículos blindados apresentam montagens eletromecânicas alojadas em módulos, construídos em chapas e perfilados metálicos, conforme ABNT NBR-62271-200, destinam-se exclusivamente às entradas de serviço de unidades consumidoras com ramal de entrada subterrâneo. Esta norma é aplicável às instalações novas, reformas e ampliações das instalações elétricas das entradas de serviço de unidades consumidoras que utilizem cubículos blindados, não se aplicam às instalações elétricas internas. Para homologação os cubículos metálicos devem ter seus protótipos previamente aprovados pela COPEL, bem como atenderem as determinações contidas no item 4 desta. As recomendações contidas nesta norma não implicam em qualquer responsabilidade da COPEL com relação à qualidade dos materiais, à proteção contra riscos e danos à propriedade, ou ainda, à segurança de terceiros. Havendo divergências entre esta e as normas brasileiras, prevalecerá sempre o conteúdo das normas brasileiras vigentes. Os profissionais envolvidos nas etapas de projeto, construção, montagem, operação e manutenção das instalações elétricas ou quaisquer trabalhos realizados sob consulta a esta norma deverão seguir as prescrições da Norma Regulamentadora Nº 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade - e outras aplicáveis, que fixam as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança das pessoas, trabalhadores e terceiros nas atividades em instalações elétricas. Em qualquer tempo, esta norma poderá ser modificada no todo ou em parte, por razões de ordem técnica ou legal, motivo pelo qual os interessados deverão, periodicamente, consultar a COPEL quanto a eventuais alterações. 2

2. CONDIÇÕES GERAIS Os cubículos blindados relativos a esta, referem-se exclusivamente aos cubículos que contenham compartimentos ou módulos destinados a receber o ramal de entrada subterrâneo, os equipamentos de medição da COPEL, as chaves seccionadoras, o relé de proteção secundária, o disjuntor de proteção geral e os demais equipamentos destinados à medição e proteção da entrada de serviço da unidade consumidora. As unidades consumidoras caracterizam-se pela instalação dos equipamentos de medição na média tensão, 13,8 kv ou 34,5 kv, e proteção geral por meio de um disjuntor com desligamento automático e acionamento por relé secundário. Nos cubículos blindados, as chaves seccionadoras devem ser intertravadas mecanicamente com os disjuntores, e devem possuir travas na alavanca de manobra (bloqueio tipo kirk), tanto para a posição ligada como para a posição desligada. Para unidades consumidoras que utilizam apenas um transformador de até 300 kva, poderá ser utilizado cubículos blindados simplificados, ver item 3.4 desta. Nos anexos desta apresentamos alguns exemplos de cubículos blindados. Serão homologados apenas cubículos blindados que apresentem os ensaios obrigatórios contidos na NBR- 62271-200. 3

3. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 3.1 Dimensões Mínimas do Compartimento de Medição DIMENSÕES MÍNIMAS DO COMPARTIMENTO DE MEDIÇÃO (Distâncias Livres) Largura 1000 mm Classes Profundidade 1000mm 15 kv e 25 kv Altura 1600mm Largura 1200mm Classe 36 kv Profundidade 1700mm Altura 1800mm Sugerimos que os conjuntos blindados possuam gavetas extraíveis para os equipamentos de medição, TP e TC, devidamente desenvolvidas a fim de suportar o peso dos equipamentos de medição e permitir o seu deslocamento para fora do conjunto blindado, sem comprometimento das estruturas do corpo e gaveta quando da sua retirada. Os cabos para interligação secundária do sistema de medição deverão ser do tipo multipolar blindado, de cobre, sendo um cabo para o circuito de potencial e outro cabo para o circuito de corrente. A blindagem do cabo e os condutores não utilizados devem ser aterrados junto aos transformadores de medição. O eletroduto de proteção dos condutores para a medição poderá ser de PVC rígido ou de aço zincado, diâmetro nominal 50 mm, instalado de forma aparente. A caixa de medição deverá ser instalada junto ao módulo, ou na parede mais próxima deste, podendo ficar no máximo a 5 metros de distância, neste caso deve ser utilizado eletroduto aparente. Em instalações com geração própria, junto à medição, deverá ser instalada uma placa com os dizeres: PERIGO GERAÇÃO PRÓPRIA. 3.2 Cubículos Blindados Convencionais As entradas de serviço que utilizam cubículos blindados convencionais, caracterizam-se pela obrigatoriedade de possuírem medição no lado da média tensão, proteção geral por meio de um disjuntor com desligamento automático e acionamento por relés secundários. Cubículos blindados convencionais podem ser utilizados também em edificações com mais de um consumidor, caracterizadas pela quantidade de mais de uma unidade consumidora em média tensão na mesma subestação com um único ramal de entrada, protegido por disjuntor geral e uma medição para cada unidade de consumo, protegidas por disjuntores individuais. Estes conjuntos devem ser projetados, ensaiados e fabricados visando o recebimento de multimedições do lado da média tensão. 4

3.3 Cubículos com isolamento Integral em SF6 Os cubículos devem assegurar um serviço absolutamente seguro sob qualquer ponto de vista, bem como, absoluta segurança, elétrica e de operação, principalmente na condição de ventilação do ambiente, evitando o acúmulo do gás SF6. Os cubículos devem apresentar quatro compartimentos bem definidos: uma cuba de gás, um de comando, um compartimento de expansão de gases e um compartimento de cabos, sendo que todas as partes vivas do cubículo, exceto os terminais devem permanecer imersos em SF6. Os cubículos com isolamento integral em SF6 devem ser instalados somente em ambientes internos onde a temperatura não ultrapasse 45 C, ou conforme determinação do fabricante. 3.4 Cubículos Blindados Simplificados Em instalações com transformador único, potência de transformação igual ou inferior a 300 kva e localizado até 10 m do alinhamento com a via pública, a medição poderá ser em baixa tensão. Nos demais casos, a medição será em média-tensão (13,8 kv ou 34,5 kv). Para unidades consumidoras com potência instalada até 300 kva, com mais de um transformador, poderá ser utilizado cubículo blindado do tipo simplificado, sendo a medição instalada na média tensão, utilizando cubículos blindados de duas colunas, sendo uma para a entrada e medição e outra para saída e proteção por meio de fusível tipo HH. Para instalações com potência de transformação superior a 300 kva deve ser utilizado outro tipo cubículo blindado, com configurações estruturais que comportem a instalação do disjuntor geral e relés secundários. O transformador poderá ser flangeado ao cubículo blindado ou instalado em posto de transformação independente do cubículo blindado da entrada. 3.5 Instalação e Localização Todos os projetos devem atender aos preceitos da 903100 e/ou 901110. 3.6 Características da Proteção O sistema de proteção não faz parte do escopo desta norma, devido às características individuais de cada empreendimento, porém todos os projetos devem atender aos preceitos das s 903100 e/ou 901110. 5

4. PROCEDIMENTOS E DOCUMENTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA HOMOLOGAÇÃO DE CONJUNTOS BLINDADOS Para início do processo o fabricante deve apresentar o projeto do protótipo, com cortes transversais e longitudinais que possibilitem a visualização de todos os detalhes dos equipamentos, diagramas unifilares, diagrama funcional e de comando. 4.1 Projetos e documentações Unidades consumidoras com medição única devem conter os seguintes módulos: Módulo de entrada e medição para instalação de TPs e TCs, em casos específicos a caixa de medição, módulo de seccionamento, módulo de proteção para instalação do disjuntor geral, TCs e TPs de proteção; Caso haja mais de uma medição: Módulo de entrada e de proteção para instalação do disjuntor geral, TCs e TPs de proteção, cubículos de transição e seccionamentos, módulos de medições e proteções incluindo os disjuntores parciais. O projeto deve ser exclusivo para o processo de homologação e deve ser elaborado e assinado por profissional habilitado, sendo obrigatória a emissão da ART emitida por Engenheiro Eletricista; No detalhe construtivo da cabina (metálica ou pré-fabricada) constar que a referida cabina está em conformidade com as Normas Brasileiras Registradas - NBR s, conforme segue: - Os afastamentos entre os condutores e entre condutores e a terra no interior da cabina (circuito primário), estão em conformidade com a NBR 14039 para um determinado valor de NBI (constar o valor de NBI em questão); - O grau de proteção da cabina será IP44 (uso externo) e IP20 (uso interno), em conformidade com a NBR IEC 60529; - A cabina foi projetada e construída em conformidade com a NBR IEC 62271-200; - Todos os cubículos que forem instalados em ambiente externo deverão possuir cobertura (abrigo), atendendo os preceitos da 903100. Deve ser apresentado o contrato social do fabricante, onde deve constar como objetivo a fabricação e/ou montagem de Conjuntos Blindados para tensões acima de 1 kv até e inclusive 36kV; Depois do projeto aprovado pela COPEL, o fabricante deve construir o protótipo e apresentá-lo ainda na fábrica à COPEL, que deve verificar se o referido conjunto blindado foi construído de acordo com o projeto apresentado e após a inspeção efetuar a liberação do mesmo; 6

O fabricante deve projetar e construir o protótipo de forma a suportar todos os ensaios de tipo exigidos na ABNT NBR IEC 62271-200. Todos os ensaios descritos devem ser executados conforme IEC 62271-200, e os resultados confrontados com as especificações desta norma. Os ensaios devem ser executados em laboratórios de terceira parte, devidamente reconhecido pelo INMETRO ou órgãos internacionais com a mesma competência, sendo comprovada por certificação. A comprovação da execução dos ensaios dar-se-á mediante apresentação dos relatórios de ensaios emitidos pelo laboratório escolhido. Serão aceitos relatórios emitidos na língua portuguesa ou inglesa. Outros idiomas poderão ser aceitos, desde que acompanhados de tradução juramentada. O protótipo a ser ensaiado deve permitir variações nos modelos, conforme padrões da Distribuidora, sem prejuízos aos resultados positivos alcançados durante o processo de homologação, incluindo etapas de projetos, construção e ensaios do produto. Portanto deve ser considerada a situação construtiva mais crítica possível, quanto à segurança do produto quando submetido a um arco interno. No ato da vistoria, em caso de cubículo já instalado, a COPEL se reserva a não o aceitar, caso o mesmo não atenda ao projeto original homologado. 7

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta, bem como todas as normas que a integram poderão sofrer revisões por consequência da mudança na Legislação em vigor, revisões normativas ou mudanças de tecnologias. Estas alterações serão realizadas sem prévio aviso e atualizadas no site da COPEL. 8

6. ANEXOS Placas de Segurança 9

10

Diagrama Trifilar Diagrama Unifilar 11

Disposição dos Painéis 12