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Transcrição:

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO Avenida Presidente Tancredo Neves, 2501 Terra Firme Cep: 66077-530-Belém Pará Tel.: (91)3210-5166 ATO DO CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO: Resolução do CONSAD Resolução n. 146, de 18 de maio de 2017. REGULAMENTA O AFASTAMENTO DE DOCENTES EFETIVOS DA UFRA, PARA FINS DE ESTUDO E COOPERAÇÃO. O Reitor da Universidade Federal Rural da Amazônia, Professor Sueo Numazawa, na qualidade de Presidente do Conselho Universitário, no uso das atribuições legais e estatutárias, de acordo com a deliberação deste Conselho na 2ª reunião Ordinária realizada no dia 18 de maio de 2017, com base no Processo 23084.004276/2016-55 e, considerando: O disposto, na legislação federal sobre afastamento de servidores civis Leis 12.772/2012, com redação alterada pela Lei 12.863/2013, 11.907/2009, 8.745/1993, alterada pela Lei 12.425/2011, 8.270/1991 e 8.112/1990; nos Decretos 7.485/2011, alterado pelo Decreto 8.259/2014, 2.349/1997, 1.387/1995 e 91.800/1985; O disposto no Regimento Geral da UFRA e ainda: - o princípio constitucional da garantia de celeridade na tramitação dos processos, incluído pela Emenda Constitucional 45/2004; - a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, instituída pelo Decreto 5.707/2006; - a obrigatoriedade de uso do Sistema de Concessão de Diárias e Passagens (SCDP) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, nos termos do Decreto 5.992/2006 alterado pelo Decreto 6.528/2007; e - Portaria MEC, 404/2009, que subdelega competências aos reitores das universidades, para autorizar o afastamento dos servidores para o exterior, resolve,

CAPÍTULO I Das Disposições Preliminares Seção I Das Definições Art. 1º. Para os fins desta Resolução, classificam-se os afastamentos: I quanto à duração: a) afastamento de curta duração: por período inferior ou igual a 06 (seis) meses; b) afastamento de longa duração: por período superior a 06 (seis) meses. II quanto ao local de destino: a) afastamento no País; b) afastamento do país (exterior). IV - quanto ao uso de recurso público: a) afastamento com ônus: manutenção do vencimento e demais vantagens do cargo ou função e financiamento da viagem, com concessão de diárias e /ou passagens, ou outra forma de auxílio oficial; b) afastamento com ônus limitado: quando implicarem direito apenas ao vencimento ou salário e demais vantagens do cargo, função ou emprego; c) afastamento sem ônus: com perda total do vencimento e demais vantagens do cargo ou função. Seção II Da Finalidades do afastamento Art. 2º. A Universidade Federal Rural da Amazônia propiciará, aos docentes efetivos, estudo e cooperação em: I - cursos de pós-graduação lato sensu: aperfeiçoamento e especialização; II - cursos de pós-graduação stricto-sensu: mestrado e doutorado; III - pós-doutorado; IV programa de intercâmbio acadêmico, científico, cultural, tecnológico, estágios, missões e visitas de reconhecidas importância acadêmica, técnica, científica ou cultural;

V treinamento relacionado com a atividade inerente ao exercício do cargo ou função na UFRA; VI congressos, seminários, simpósios e eventos congêneres; VII programas de cooperação com outras instituições universitárias ou não; VIII projetos devidamente cadastrados na PROPED e/ou PROEX. Seção III Do Afastamento Durante o Estágio Probatório Art. 3º. O afastamento de docente pode ser concedido para os incisos I, II, III, IV, V e VI do art. 2º independente do tempo de ocupação do cargo na instituição. Art. 4º. O afastamento de docente para prestar colaboração à outra instituição universitária ou não, ou para prestar colaboração técnica ao ministério da educação, previstos no inciso VII do art. 2º, somente será concedido ao docente aprovado no estágio probatório do respectivo cargo. Seção IV Dos Requisitos para Liberação Art. 5. Somente poderão se afastar os docentes do quadro efetivo que preencham os seguintes requisitos: I para todos os afastamentos de que trata esta Resolução: a) que o docente tenha apresentado relatório de afastamentos anteriores com aprovação do Instituto ou do Campus de lotação; b) que o docente deverá contar com, no mínimo, o dobro do período de licença, para integralizar o tempo legalmente fixado para obtenção de sua aposentadoria por tempo de serviço, a partir da data inicial do afastamento. II para os afastamentos relacionados à pós-graduação lato sensu e stricto sensu: a) no pedido de afastamento do docente, para cursar pós-graduação no país, será observada a qualidade do curso pretendido, o conceito da Instituição e o credenciamento pelo Conselho Nacional de Educação; b) o pedido de afastamento do candidato para cursar pós-graduação deverá ser em áreas específicas e/ou afins, no caso de pedido de afastamento em curso fora de áreas afins, o afastamento do docente deverá ser justificado com base nas necessidades de desenvolvimento de recursos humanos do Instituto ou Campus, que sejam compatíveis com as necessidades de desenvolvimento da Instituição; c) que o docente não tenha se afastado por licença para tratar de assuntos particulares, para gozo de licença capacitação ou para curso de pós-graduação stricto sensu nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento;

d) que o docente não tenha se afastado por licença para tratar de assuntos particulares, para gozo de licença capacitação ou para curso de pós-graduação lato sensu no ano anterior à data da solicitação de afastamento. III - para os afastamentos relacionados a programa de pós-doutorado somente serão concedidos aos docentes que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares ou para curso de pós-graduação stricto sensu nos 04 (quatro) anos anteriores à data da solicitação de afastamento; IV para os afastamentos previstos nos incisos IV, V e VI do art. 2º desta Resolução só será concedido novo afastamento após interstício igual ao anterior; V para os afastamentos relacionados à cooperação o docente poderá ser cedido para ter exercício em outra instituição universitária ou não dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses: a) para exercício de cargo de comissão ou função de confiança em consonância com as Leis; b) em casos previstos em leis específicas. 1º Deverá constar em ata do Colegiado do Instituto ou Campus a solução para a responsabilidade pelas atividades acadêmicas do docente no período de afastamento. 2º Deverá ser respeitado o limite de 20% dos professores efetivos do Instituto ou Campus para liberação de docentes para pós-graduação e pós-doutorado, conforme legislação em vigor com direito a contratação de professores substitutos, incluídos os visitantes, desde que atendido o banco de professor-equivalente, exceto no caso dos programas interinstitucionais, que seguirão planos próprios, aprovados em convênios específicos. Art. 6º os cursos de pós-graduação realizados no exterior só serão aceitos quando revalidados por instituição nacional competente. Art. 7º. São compromissos do docente: Seção V Dos Compromissos I para todos os afastamentos de que trata esta Resolução: a) apresentar num prazo máximo quinze dias, em formulário elaborado pela PROGEP, relatórios das atividades desenvolvidas durante o afastamento de curta duração, com a devida comprovação, assinado pelo docente e pela chefia imediata, e encaminhado à PROGEP e PROAF; b) reassumir as atividades imediatamente após o término do afastamento; c) para cursos de pós-graduação e pós-doutorado, apresentar ao Instituto ou Campus, com cópia para CPPD, após o término do semestre, relatório das atividades desenvolvidas com parecer do orientador e ciência do coordenador;

d) as licenças de afastamento para mestrado, doutorado e pós-doutorado poderão ser revogadas e as eventuais prorrogações não consideradas se, nas épocas devidas, não forem apresentados os relatórios de acompanhamento exigidos; e) não mudar de área de concentração sem parecer favorável do Colegiado do Instituto ou Campus ao qual esteja vinculado; f) após o término do curso, apresentar ao Instituto ou Campus de origem, à CPDD e à PROGEP cópia do diploma do respectivo curso ou declaração de conclusão e à Biblioteca, 02 (dois) exemplares de sua dissertação ou tese, bem como 01 (uma) cópia em CD-ROM, e no caso de pósdoutorado, o relatório final ao Instituto ou Campus e à PROGEP; g) para cooperação, apresentar ao Instituto ou Campus, com cópia para CPPD, relatório das atividades desenvolvidas durante o afastamento, com a devida comprovação; h) o docente beneficiado pelo afastamento terá que permanecer no exercício de sua função, após o seu retorno, por um período igual ao afastamento concedido; i) caso o docente venha a solicitar exoneração do cargo, aposentadoria, licença para tratar de assuntos particulares, ou seja demitido antes de cumprido o período de permanência previsto na alínea (c) deverá ressarcir a Universidade dos gastos com seu afastamento; j) caso o docente não obtenha o título ou grau que justificou o seu afastamento no período previsto, deverá ressarcir a Universidade, dos gastos com seu aperfeiçoamento, salvo na hipótese comprovada de força maior ou de caso fortuito, a critério do dirigente máximo da Universidade. II informar ao Diretor do Instituto ou Campus o período do gozo de férias, que coincidirá com as férias acadêmicas, bem como qualquer ocorrência que possa implicar suspensão, alteração ou cancelamento, do afastamento; III durante o curso, o docente não poderá desenvolver projetos de pesquisa e/ou extensão, além do estabelecido e aprovado em seu projeto de dissertação ou tese. Parágrafo único. Esses compromissos deverão constar de termo a ser assinado pelo docente quando da solicitação do afastamento. Seção VI Dos Prazos de afastamento Art. 8º. Somente serão autorizados os afastamentos previstos no art. 2º desta Resolução quando a participação do docente não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, observados os seguintes prazos: I até vinte e quatro meses, para mestrado; II até quarenta e oito meses, para doutorado; III até vinte e quatro meses, para pós-doutorado; IV até doze meses, para especialização ou aperfeiçoamento;

V até seis meses, para intercâmbios, estágios, missões ou visitas; VI até quinze dias para congressos, seminários, simpósios e eventos congêneres, projetos; VII até doze meses para treinamento relacionado com a atividade inerente ao exercício do cargo ou função na UFRA; VIII até quarenta e oito meses para programas de cooperação com outras instituições universitárias ou não; IX Até trinta dias para projetos devidamente cadastrados na PROPED e/ou PROEX. Art. 9º O docente com afastamento autorizado poderá solicitar: I - prorrogação, caso não tenha sido esgotado o prazo máximo previsto no art. 8º; II cancelamento; III alteração em virtude de: a) reformulações no plano de trabalho/estudos/pesquisas; b) mudança do tipo de ônus. IV suspenção/interrupção em decorrência de: a) licenças previstas em Lei (tratamento da própria saúde, gestante, doença em pessoa da família e outras); b) alterações no plano de estudos, com a interposição de outros tipos de afastamento (doutorado-sanduíche ou estágio no exterior). V reativação no caso de afastamento suspenso. 1º. O afastamento inicial para curso de doutorado será de trinta e seis meses, podendo ser prorrogado por até doze meses, com solicitação ao Instituto ou Campus, e o docente obriga-se a apresentar os seguintes documentos: a) requerimento solicitando a prorrogação, pelo menos sessenta dias antes do término do afastamento, amparado legalmente; b) carta do orientador do peticionário, justificando os motivos da prorrogação, estabelecendo o prazo para a defesa da tese ou do relatório; c) relatório contendo a frequência e o relatório semestral, assim como a avaliação semestral de desempenho do requerente. 2º. O afastamento inicial para curso de pós-doutorado será de 12 meses, podendo ser prorrogado por até doze meses, com solicitação ao Instituto ou Campus, e o docente obriga-se a apresentar os seguintes documentos: a) requerimento solicitando a prorrogação, pelo menos trinta dias antes do término do afastamento, amparado legalmente;

b) carta do orientador do peticionário, justificando os motivos da prorrogação. Art. 10. Após cada quinquênio de efetivo exercício, o docente poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional. 1º Os períodos de licença não são acumuláveis. 2º A licença para capacitação fica condicionada ao planejamento interno da unidade, à oportunidade do afastamento e à relevância do curso para a instituição e ainda, poderá ser parcelada não podendo a menor parcela ser inferior a 30 (trinta) dias, e a instituição poderá custear a inscrição do docente. 3º A licença para capacitação poderá ser utilizada integralmente para a elaboração de dissertação de mestrado ou tese de doutorado, cujo objeto seja compatível com o plano anual da instituição. CAPÍTULO II Da Solicitação do afastamento e Documentação Art. 11. Para atender às necessidades de planejamento do Instituto ou Campus, de parecer da CPPD, quando for o caso, de análise e processamento da PROGEP, o docente interessado em afastamento de que trata esta Resolução deverá, via protocolo e em formulário próprio elaborado pela PROGEP no qual constará o termo de compromisso, solicitar à direção da unidade de lotação, com antecedência mínima: I - de 20 (vinte) dias para afastamento de curta duração; II de 60 (sessenta) dias para afastamento de longa duração. Art. 12. O pedido de afastamento dependerá de processo individual com a seguinte documentação: I para todas as finalidades de que trata esta Resolução: a) formulário de solicitação de afastamento, no país ou do país, conforme o caso, devidamente preenchido e assinado pelo docente e pela chefia imediata. II para cursos de aperfeiçoamento, especialização, mestrado e doutorado: b) carta-convite ou de aceite formal; c) documento de concessão de bolsa de estudo, obrigatório para curso de pós-graduação stricto sensu no exterior. III para pós-doutorado:

b) carta-convite ou de aceite formal; c) plano de trabalho/estudo/pesquisa, contemplando todo o período do afastamento; d) documento de concessão de bolsa/auxílio, obrigatório para pós-doutorado no exterior. IV - para programa de intercâmbio acadêmico, científico, cultural ou tecnológico, estágios, missões e visitas de reconhecidas importância acadêmica, técnica, científica ou cultural: b) carta-convite ou de aceite formal; c) plano de trabalho/estudo/pesquisa, contemplando todo o período do afastamento; d) documento de concessão de bolsa/auxílio se for o caso. V para treinamento relacionado com a atividade inerente ao exercício do cargo ou função na UFRA: b) carta-convite ou aceite formal. VI- para congressos, seminários, simpósios e eventos congêneres: a) carta-convite ou aceite do trabalho, ou comprovante de inscrição, no caso de participação sem apresentação de trabalho; b) programa do evento; c) em caso de afastamento com mais de uma finalidade, plano de viagem contemplando todo o período. VII para programas de cooperação com outras Instituições universitárias ou não: b) carta-convite ou aceite formal; c) plano de trabalho/estudo/pesquisa, contemplando todo o período do afastamento; d) certidão de tempo de serviço expedida pela PROGEP; e) documento de concessão de bolsa/auxílio, se for o caso. VIII para cooperação com outra Instituição de ensino ou não:

b) carta-convite ou aceite formal; c) plano de trabalho/estudo/pesquisa, contemplando todo o período do afastamento; d) certidão de tempo de serviço expedida pela PROGEP; e) documento de concessão de bolsa/auxílio, se for o caso. IX - Projetos devidamente cadastrados na PROPED e/ou PROEX: b) plano de trabalho/estudo/pesquisa, contemplando todo o período do afastamento; c) Comprovação de que o projeto irá custear as despesas do afastamento. CAPÍTULO III Da instrução dos processos de afastamento Art. 13. Constituem etapas dos processos de afastamento: I - solicitação do docente; II - apreciação e aprovação no Colegiado do Instituto ou Campus de lotação do docente; III - protocolização no respectivo protocolo setorial; IV - análise documental e enquadramento legal do afastamento, pela CPPD, para afastamento de pós-graduação, pós-doutorado e para programas de cooperação com outras instituições universitárias ou não, e pela PROGEP para outros tipos de afastamento, considerando a finalidade, a duração, a liberação e o uso de recurso público de modo a fundamentar a autorização; V - autorização direta do Reitor para afastamento de curta duração ou após decisão do CONSAD, para afastamento de longa duração no país ou no exterior, conforme estabelecido nesta resolução e nos casos de afastamentos de docentes em razão de projetos, devidamente cadastrados na PROPED e/ou PROEX, diretamente pelo Diretor do Instituto ou campus; VI - publicação no site da UFRA ou DOU; VII - comunicação da publicação, pela PROGEP ao solicitante, chefia imediata e a CPPD, no que couber; VIII - comprovação das atividades desenvolvidas durante o afastamento (relatório), pelo docente, nos afastamentos de curta duração. CAPÍTULO IV

Das Disposições Finais e Transitórias Art. 14. Aplica-se, no que couber, o disposto nesta resolução aos docentes que estejam cursando pós-graduação. Art. 15. Os casos omissos nesta Resolução serão apreciados e deliberados pelo CONSAD. Art.16. Revogam-se as disposições em contrário. Art. 17. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no site da UFRA. Prof. Sueo Numazawa Presidente do CONSAD/UFRA