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Transcrição:

ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões

SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros Danos d. Automóvel II PROVISÕES TÉCNICAS E ATIVOS 1. Evolução trimestral das provisões técnicas 2. Evolução trimestral da composição das carteiras de investimento III RESULTADO LÍQUIDO E SOLVÊNCIA 2

SUMÁRIO No primeiro semestre de 2017, a produção de seguro direto, relativa à atividade em Portugal, das empresas de seguros sob a supervisão da ASF apresentou, em termos globais, um aumento de 0,6% face ao semestre homólogo de 2016. Para este acréscimo contribuiu o aumento verificado nos ramos Não Vida (8,3%). No mesmo período, os custos com sinistros diminuíram 31,2%, em resultado do decréscimo de 40,5% no ramo Vida e do acréscimo de 8% nos ramos Não Vida. No final do primeiro semestre de 2017, o valor das carteiras de investimento das empresas de seguros totalizou 50,1 mil milhões de euros. Na mesma data o volume de provisões técnicas ascendeu a 43 mil milhões de euros. O resultado líquido global apurado neste período foi de cerca de 210 milhões de euros. Os rácios de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) e do Requisito de Capital Mínimo (MCR) em junho de 2017, situaram-se em 182% e 529%, respetivamente, apresentando aumentos de 27 e 101 pontos percentuais. 3

I. PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global A produção global de seguro direto relativa à atividade em Portugal, das empresas de seguros sob a supervisão prudencial da ASF, verificou, no primeiro semestre de 2017, um aumento de 0,6% face ao período homólogo de 2016, situando-se em cerca de 5,1 mil milhões de euros. Para este acréscimo ligeiro contribuiu o aumento de 8,3% verificado na produção dos ramos Não Vida. O ramo Vida diminuiu cerca de 4%, atenuando-se a tendência decrescente que se vinha sentindo nos trimestres homólogos anteriores (-32,3% em 2016). Produção de seguro direto em Portugal Valores em 10 3 Euro jun-15 jun-16 jun-17 Total 6 486 964 5 075 142 5 103 476 Ramo Vida 4 676 740 3 164 267 3 033 726 Ramos Não Vida 1 810 224 1 910 875 2 069 749 O desenvolvimento global da produção, tomando como base os valores trimestrais, é modelado pelo ramo Vida, dada a sua dimensão e dado que o comportamento da produção dos ramos Não Vida tem revelado alguma constância em média, ao longo dos trimestres, em torno dos 940 milhões de euros. Evolução da produção de seguro direto Milhões euros 3 000 2 500 2 000 1 500 1 000 500 0 jun-15 set-15 dez-15 mar-16 jun-16 set-16 dez-16 mar-17 jun-17 Ramo Vida Ramos Não Vida Total 4

Assim, a estrutura da carteira apresentou uma composição um pouco diferente da observada em junho de 2016, com os ramos Não Vida a aumentarem o seu peso na carteira de 37,7% para 40,6%. Estrutura da carteira (1.º semestre de 2017) Ramos Não Vida 40,6% Ramo Vida 59,4% Os custos com sinistros de seguro direto apresentaram uma diminuição de 31,2% face ao semestre homólogo, contrariando o ligeiro crescimento verificado no ano anterior (0,1%). Para este decréscimo foi determinante a diminuição observada no ramo Vida (-40,5%). Os ramos Não Vida registaram um crescimento de 8%, superior ao verificado em 2016 (4,8%). Custos com sinistros de seguro direto em Portugal Valores em 10 3 Euro jun-15 jun-16 jun-17 Total 6 516 030 6 521 885 4 487 514 Ramo Vida 5 324 848 5 273 336 3 139 257 Ramos Não Vida 1 191 182 1 248 550 1 348 257 O valor trimestral dos custos com sinistros do conjunto dos ramos Não Vida tem-se mantido relativamente estável, em torno dos 630 milhões de euros, sendo a evolução global muito influenciada pelo ramo Vida. 5

Evolução dos custos com sinistros de seguro direto em Portugal Milhões euros 4 000 3 500 3 000 2 500 2 000 1 500 1 000 500 0 jun-15 set-15 dez-15 mar-16 jun-16 set-16 dez-16 mar-17 jun-17 Ramo Vida Ramos Não Vida Total 6

2. Ramo Vida A produção de seguro direto do ramo Vida diminuiu 4,1% tendo sido relevante para este decréscimo a diminuição verificada nos seguros de vida não ligados, contabilizados como contratos de investimento, que viram o seu peso na carteira diminuir de 35,2% para 23,8%. Produção de seguro direto em Portugal Valores em 10 3 Euro jun-15 jun-16 jun-17 Total 4 676 740 3 164 267 3 033 726 Contratos de Seguro 1 713 312 1 230 324 1 205 390 Vida Não Ligados 1 686 835 1 220 143 1 189 400 Vida Ligados 26 476 10 180 15 990 Operações de Capitalização 0 1 0 Contratos de Investimento 2 963 429 1 933 942 1 828 336 Vida Não Ligados 1 691 049 1 114 803 723 322 Vida Ligados 1 272 285 819 139 1 105 014 Operações de Capitalização 95 0 0 7

Os Planos Poupança Reforma (PPR) registaram um acréscimo de 21% face ao período homólogo de 2016, aumentando o seu peso na estrutura do ramo Vida, representando cerca de 32% da produção total. Os gráficos seguintes, que comparam trimestres homólogos, evidenciam a evolução verificada no conjunto do ramo Vida, nos contratos não ligados e nos contratos ligados. Ramo Vida - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) Milhões euros 3 000 2 500 2 000 1 500 2 662 2 014 1 928 1 734 1 802 1 605 1 559 1 628 1 630 1 300 1 000 500 0 Março Junho Setembro Dezembro 2015 2016 2017 Vida Não Ligados - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) Milhões euros 2 500 2 000 1 500 1 000 2 031 1 232 1 183 1 346 1 103 730 1 519 1 395 1 220 1 209 500 0 Março Junho Setembro Dezembro 2015 2016 2017 8

Vida Ligados - Produção de seguro direto (períodos homólogos) Milhões euros 800 700 600 500 400 300 200 100 0 668 631 551 570 457 409 407 406 421 372 Março Junho Setembro Dezembro 2015 2016 2017 As alterações verificadas na produção do ramo Vida implicaram um decréscimo de 10,7 pontos percentuais no peso relativo a vida não ligados (73,8% em 2016). Estrutura da carteira do Ramo Vida (1.º semestre de 2017) Operações de Capitalização 0,0% Vida Ligados 0,5% Contratos de Investimento Não Ligados 23,8% Ligados 36,4% Vida Não Ligados 39,2% Operações de Capitalização 0,0% 9

Os custos com sinistros de seguro direto do ramo Vida diminuíram 40,5% face a 2016. Custos com sinistros de seguro direto em Portugal Valores em 10 3 Euro jun-15 jun-16 jun-17 Total 5 324 848 5 273 336 3 139 257 Contratos de Seguro 1 686 701 2 116 533 1 229 103 Vida Não Ligados 1 667 405 2 108 123 1 223 275 Vida Ligados 19 172 8 371 5 826 Operações de Capitalização 124 39 2 Contratos de Investimento 3 638 147 3 156 803 1 910 154 Vida Não Ligados 1 598 510 1 377 047 1 027 186 Vida Ligados 1 156 404 1 712 766 882 311 Operações de Capitalização 883 234 66 990 657 Esta evolução é, em grande parte, explicada pelo comportamento dos resgates que apresentaram uma diminuição de 36,6% face ao semestre homólogo, tendo representado cerca de 59% dos custos com sinistros do período em análise. A taxa de resgate, medida em função do valor das provisões e passivos financeiros dos produtos resgatáveis, foi de 5,1%, valor inferior ao verificado em junho de 2016 (7,5%). 10

O gráfico seguinte evidencia o desenvolvimento trimestral do peso relativo de cada modalidade nos custos com sinistros do ramo Vida. Evolução da estrutura de custos com sinistros de seguro direto do Ramo Vida 100% 80% 60% 40% 20% 0% jun-15 set-15 dez-15 mar-16 jun-16 set-16 dez-16 mar-17 jun-17 Não Ligados Ligados Operações de Capitalização 11

3. Ramos Não Vida No primeiro semestre de 2017, a produção dos ramos Não Vida ultrapassou 2 069 milhões de euros, cerca de mais 158 milhões que em igual período do ano anterior. De destacar o crescimento de 14,8% da modalidade Acidentes de Trabalho, cujo peso relativo na produção era de 16,4% no final do período. Produção de seguro direto em Portugal Valores em 10 3 Euro jun-15 jun-16 jun-17 Total 1 810 224 1 910 875 2 069 741 Acidentes de Trabalho 262 430 295 706 339 327 Doença 341 058 363 014 404 587 Incêndio e Outros Danos 357 594 360 785 373 488 Automóvel 639 517 674 173 712 168 Restantes Ramos 209 625 217 197 240 171 Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas 51 614 51 942 59 627 Transportes e Mercadorias Transportadas 26 714 25 157 25 555 Responsabilidade Civil Geral 53 799 55 973 58 104 Diversos 77 499 84 126 96 886 12

Ramos Não Vida - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) Milhões euros 1 200 1 000 800 1 116 1 034 984 826 877 953 938 940 871 855 600 400 200 0 Março Junho Setembro Dezembro 2015 2016 2017 Estrutura da carteira dos Ramos Não Vida (1.º semestre de 2017) Merc. Transportadas 0,5% Marítimo e Transportes 0,5% Resp. Civil Geral 2,8% Incêndio e Outros Danos 18,0% Acidentes e Doença 38,8% Diversos 4,7% Automóvel 34,4% Aéreo 0,2% Não obstante a estrutura de prémios do primeiro semestre se ter mantido relativamente estável, a modalidade Acidentes de Trabalho aumentou 0,9 pontos percentuais no cômputo dos ramos Não Vida, por contrapartida de variações pouco significativas do peso nos outros ramos/modalidades. 13

Os custos com sinistros de seguro direto apresentaram um acréscimo de 8%, tendo todos os ramos/ modalidades seguido esta evolução, à exceção do ramo Incêndio e Outros Danos que decresceu 8,2%. Custos com sinistros de seguro direto em Portugal Valores em 10 3 Euro jun-15 jun-16 jun-17 Total 1 191 182 1 248 550 1 348 257 Montantes pagos 1 203 108 1 255 073 1 314 904 Acidentes de Trabalho 252 128 250 403 266 472 Doença 226 803 243 204 261 252 Incêndio e Outros Danos 159 064 170 077 172 766 Automóvel 503 870 532 297 551 151 Restantes Ramos 61 242 59 093 63 263 Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas 18 171 18 300 18 202 Transportes e Mercadorias Transportadas 16 784 11 259 10 938 Responsabilidade Civil Geral 15 560 16 681 16 950 Diversos 10 726 12 853 17 173 Variação da provisão para sinistros - 11 925-6 524 33 353 Acidentes de Trabalho 9 609 25 171 34 717 Doença 5 711-3 997 6 358 Incêndio e Outros Danos - 8 25 122 6 515 Automóvel - 29 792-40 735-16 574 Restantes Ramos 2 556-12 085 2 336 Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas 6 108-6 776 2 738 Transportes e Mercadorias Transportadas - 4 830-3 373-3 312 Responsabilidade Civil Geral - 529-9 217 3 312 Diversos 1 807 7 281-402 A estrutura dos custos com sinistros de seguro direto dos ramos Não Vida tem sido idêntica ao longo dos trimestres homólogos. Saliente-se, contudo, que no segundo trimestre de 2017, o ramo Incêndio e Outros Danos registou um decréscimo de 1,6 pontos percentuais. 14

Evolução da estrutura de custos com sinistros de seguro direto dos Ramos Não Vida 100% 80% 60% 40% 20% 0% jun-15 set-15 dez-15 mar-16 jun-16 set-16 dez-16 mar-17 jun-17-20% AT Doença Incêndio Automóvel Restantes Ramos C. Prestação Serviços Analisando o rácio de sinistralidade (custos com sinistros / prémios brutos emitidos) do segundo trimestre de 2017, verifica-se que este aumentou ligeiramente face ao ano anterior. Ramos Não Vida - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 82% 77% 72% 67% 62% 57% 61% 60% 60% 73% 71% 70% 72% 66% 77% 72% 52% Março Junho Setembro Dezembro 2015 2016 2017 15

De referir que esta rácio, quando calculado para o acumulado dos seis meses decorridos, decresceu 0,2 pontos percentuais, situando-se em 65,1% (65,3% em igual período de 2016 e 65,8% em 2015). Milhões euros 2 500 70% 2 000 1 500 1 000 65% 500 0 jun-15 jun-16 jun-17 Prémios Custos com sinistros Rácio de sinistralidade 60% 16

a. Acidentes de Trabalho A produção de seguro direto de Acidentes de Trabalho, apresentou, em junho de 2017, um crescimento significativo de 14,8%, superior ao verificado em junho do ano anterior. Acidentes de Trabalho - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) Milhões euros 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 141 183 160 156 136 143 121 127 126 144 Março Junho Setembro Dezembro 2015 2016 2017 O rácio de sinistralidade situou-se nos 97%, correspondendo a uma diminuição de nove pontos percentuais. Acidentes de Trabalho - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 150% 130% 110% 90% 70% 141% 121% 106% 109% 94% 106% 97% 104% 82% 82% Março Junho Setembro Dezembro 2015 2016 2017 17

Por sua vez, o rácio de sinistralidade relativo aos primeiros seis meses de 2017 apresenta um decréscimo de 4,4 pontos percentuais (88,8% face a 93,2% em junho de 2016). Milhões euros 400 350 300 250 200 150 100 50 0 jun-15 jun-16 jun-17 Prémios Custos com sinistros Rácio de sinistralidade 105% 100% 95% 90% 85% 80% 18

b. Doença A produção de seguro direto do ramo Doença apresentou um aumento de 12,3% face ao trimestre homólogo do ano anterior. Doença - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) Milhões euros 300 250 200 150 204 215 238 166 137 148 155 154 137 134 100 50 0 Março Junho Setembro Dezembro 2015 2016 2017 O rácio de sinistralidade trimestral diminuiu cinco pontos percentuais, atingindo os 77%. Doença - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 100% 90% 80% 70% 82% 81% 77% 81% 75% 91% 86% 60% 50% 59% 58% 55% Março Junho Setembro Dezembro 2015 2016 2017 19

O mesmo rácio, quando calculado para o semestre, manteve-se praticamente inalterado, à volta dos 66%. Milhões euros 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 jun-15 jun-16 jun-17 Prémios Custos com sinistros Rácio de sinistralidade 69% 68% 67% 66% 65% 20

c. Incêndio e Outros Danos No primeiro semestre de 2017, a produção de seguro direto do ramo Incêndio e Outros Danos cresceu 6,7% face ao período homólogo do ano anterior. Incêndio e Outros Danos - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) Milhões euros 250 200 150 202 205 207 155 156 166 181 185 160 171 100 50 0 Março Junho Setembro Dezembro 2015 2016 2017 Atendendo às diversas modalidades que compõem o ramo, torna-se conveniente analisar o impacto que algumas delas têm na variação global. Assim, em termos relativos, apesar de várias modalidades apresentarem um decréscimo nos prémios brutos emitidos, este foi compensado pela evolução positiva das modalidades de Riscos Múltiplos Habitação, Industrial e Comerciantes, que no conjunto detêm um peso no cômputo do ramo de cerca de 86,5%. 21

Estrutura do ramo Incêndio e Outros Danos (1.º semestre de 2017) Inc. Elem. Natureza 1,7% Roubo 0,5% Riscos Múlt. Outros 1,9% Riscos Múlt. Industrial 12,4% Agrícola-Incêndio 0,1% Agrícola-Colheitas 3,9% Avaria Máquinas 2,3% Cristais 0,0% Det. Bens Refrigerados 0,0% Outros Danos 3,1% Pecuário 0,0% Riscos Múlt. Comerciantes 16,9% Riscos Múlt. Habitação 57,1% O rácio de sinistralidade do segundo trimestre diminuiu de 62% em 2016 para 57% em 2017. Incêndio e Outros Danos - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 62% 59% 53% 48% 57% 53% 49% 41% 32% 34% Março Junho Setembro Dezembro 2015 2016 2017 22

Para o período acumulado (primeiro semestre), este rácio registou um decréscimo de 6,1 pontos percentuais face a 2016, atingindo o valor de 48% em consequência do decremento de 8,2% verificado nos custos com sinistros. Incêndio e Outros Danos - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) Milhões euros 400 350 300 250 200 150 100 50 0 jun-15 jun-16 jun-17 Prémios Custos com sinistros Rácio de sinistralidade 80% 75% 70% 65% 60% 55% 50% 45% 40% 23

d. Automóvel O ramo Automóvel registou um aumento de 5,4% dos prémios brutos emitidos de seguro direto. Automóvel - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) Milhões euros 600 500 400 300 323 336 356 316 338 356 352 366 329 339 200 100 0 Março Junho Setembro Dezembro 2015 2016 2017 O rácio de sinistralidade aumentou cinco pontos percentuais face ao trimestre homólogo de 2016, situando-se em 75%. Automóvel - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 85% 80% 75% 70% 65% 60% 75% 75% 75% 73% 75% 70% 77% 75% 73% 70% 55% Março Junho Setembro Dezembro 2015 2016 2017 24

Em termos acumulados, para o primeiro semestre, o aumento dos custos com sinistros em 8,8% originou um rácio de 75,1%, 2,2 pontos percentuais acima do calculado para o mesmo período de 2016. Milhões euros 800 700 600 500 400 300 200 100 0 jun-15 jun-16 jun-17 Prémios Custos com sinistros Rácio de sinistralidade 76% 74% 72% 70% 68% 66% 25

II. PROVISÕES TÉCNICAS E ATIVOS 1. Evolução trimestral das provisões técnicas A evolução das provisões técnicas por ramos, durante o primeiro semestre de 2017, pode ser observada no quadro seguinte: Provisões técnicas jun-16 set-16 dez-16 mar-17 jun-17 Total Provisões técnicas (10 3 Euros) 44 216 936 44 110 195 42 999 451 42 827 250 42 965 027 Total Vida (exc. Ligados) 29 632 016 29 512 797 28 512 018 28 136 669 27 882 363 Provisões Vida (exc. Ligados) 27 534 435 27 336 776 26 537 740 26 121 122 25 871 975 Provisões Vida Doença 2 097 581 2 176 021 1 974 279 2 015 547 2 010 388 Provisões Vida Ligados 11 588 023 11 561 803 11 552 734 11 705 123 12 036 006 Total Não vida 2 996 897 3 035 595 2 934 699 2 985 457 3 046 658 Provisões Não vida (exc. Doença) 2 347 657 2 399 289 2 320 041 2 303 210 2 376 192 Provisões Não vida Doença 649 240 636 305 614 658 682 247 670 466 Observa-se um decréscimo do valor das provisões técnicas de 0,1% em relação ao final do ano. Comparando com o período homólogo o decréscimo é de 2,8%. Considerando como referência dezembro de 2016, a redução das provisões é provocada pelo ramo Vida, excluindo ligados. As provisões técnicas afetas a seguros PPR registaram um acréscimo de 3% em relação ao ano anterior. Provisões técnicas seguros PPR jun-16 set-16 dez-16 mar-17 jun-17 Seguros PPR (10 3 Euros) 13 749 815 13 837 019 13 836 450 14 028 791 14 256 641 26

Evolução das provisões técnicas Milhões euros 30 000 25 000 20 000 15 000 10 000 5 000 0 Provisões Vida (exc. Ligados) Provisões Vida Doença Provisões Vida Ligados Provisões Não vida (exc. Doença) Provisões Não vida Doença jun-16 set-16 dez-16 mar-17 jun-17 Seguros PPR 27

2. Evolução trimestral da composição das carteiras de investimentos A composição das carteiras de investimento desde o período homólogo era a seguinte: Composição das carteiras de investimento jun-16 set-16 Vida Não Ligados e Não Vida Vida Ligados F.A. (1) Total % Vida Não Ligados e Não Vida Vida Ligados F.A (1) Total % Total ativos (10 6 Euros) 36 043 11 709 1 475 49 226 100 36 308 11 680 1 730 49 718 100 Obrigações de dívida pública 15 709 3 104 539 19 353 39 15 551 3 284 601 19 436 39 Obrigações de entidades privadas 11 175 3 571 234 14 981 30 11 031 3 287 278 14 596 29 Produtos estruturados 363 161 9 533 1 398 299 8 705 1 Fundos de investimento 1 871 2 734 29 4 633 9 2 185 2 779 31 4 995 10 Ações 3 345 58 121 3 524 7 3 455 72 125 3 652 7 Imobiliário 805 0 85 890 2 784 0 101 886 2 Derivados 39 155 0 194 0 32 123 0 156 0 Hipotecas e empréstimos 121 0 45 166 0 58 0 54 112 0 Numerário e depósitos 2 615 1 925 412 4 951 10 2 813 1 834 532 5 179 10 Outros 0 0 1 1 0 1 0 0 1 0 (1) Fundos dos acionistas. Trata-se de ativos não afetos a responsabilidades resultantes de contratos de seguro 28

Composição das carteiras de investimento (cont.) dez-16 mar-17 Vida Não Ligados e Não Vida Vida Ligados F.A.(1) Total % Vida Não Ligados e Não Vida Vida Ligados F.A.(1) Total % Total ativos (10 6 Euros) 34 714 11 707 2 211 48 632 100 35 047 11 877 2 025 48 949 100 Obrigações de dívida pública 16 368 3 317 729 20 414 42 15 900 3 425 741 20 067 41 Obrigações de entidades privadas 10 058 3 215 511 13 783 28 10 037 3 364 423 13 825 28 Produtos estruturados 399 294 5 698 1 386 151 4 541 1 Fundos de investimento 1 949 2 960 106 5 014 10 2 023 3 069 97 5 190 11 Ações 3 144 75 145 3 364 7 3 069 76 174 3 318 7 Imobiliário 793 0 128 922 2 739 0 116 855 2 Derivados 36 99 2 136 0 26 92 0 117 0 Hipotecas e empréstimos 63 0 46 108 0 63 0 45 109 0 Numerário e depósitos 1 905 1 747 532 4 185 9 2 803 1 701 424 4 928 10 Outros 0 0 8 8 0 0 0 0 0 0 (1) Fundos dos acionistas. Trata-se de ativos não afetos a responsabilidades resultantes de contratos de seguro 29

Composição das carteiras de investimento (cont.) jun-17 Vida Não Ligados e Não Vida Vida Ligados F.A.(1) Total % Total ativos (10 6 Euros) 35 351 12 199 2 569 50 119 100 Obrigações de dívida pública Obrigações de entidades privadas 16 093 3 755 844 20 692 41 10 168 3 324 606 14 097 28 Produtos estruturados 276 145 13 434 1 Fundos de investimento 2 168 3 241 122 5 532 11 Ações 3 070 83 190 3 343 7 Imobiliário 736 0 119 855 2 Derivados 83 85 12 180 0 Hipotecas e empréstimos 21 0 87 108 0 Numerário e depósitos 2 737 1 566 577 4 880 10 Outros 0 0 0 0 0 (1) Fundos dos acionistas. Trata-se de ativos não afetos a responsabilidades resultantes de contratos de seguro O valor total dos ativos registou um acréscimo de 3,1% em relação ao final do ano e 1,8% face ao período homólogo. No final de junho de 2017 o valor investido em instrumentos de dívida representava 75% das carteiras de investimento dos ramos Vida Não Ligados e Não Vida e 59% das carteiras de investimento do ramo Vida Ligados. Verifica-se um acréscimo do peso relativo das aplicações em numerário e depósitos e fundos de investimento, por contrapartida das obrigações de dívida pública e privada. 30

A carteira de investimentos afeta aos seguros PPR, incluída no quadro anterior, tinha a seguinte composição por classe de ativos: Composição da carteira de investimento de seguros PPR jun-16 set-16 dez-16 mar-17 jun-17 Total % Total % Total % Total % Total % Total ativos (10 3 Euros) 14 057 710 100% 14 254 584 100% 14 205 688 100% 14 657 247 100% 14 945 890 100% Obrigações de dívida pública 7 331 371 52% 7 508 008 53% 7 836 903 55% 7 798 630 53% 8 103 938 54% Obrigações de entidades privadas 3 887 316 28% 3 900 045 27% 3 753 927 26% 3 821 172 26% 4 128 065 28% Produtos estruturados 129 568 1% 122 890 1% 119 931 1% 124 717 1% 97 976 1% Fundos de investimento 647 667 5% 642 517 5% 685 668 5% 675 900 5% 713 637 5% Ações 1 114 355 8% 1 138 613 8% 1 057 914 7% 1 049 113 7% 959 903 6% Imobiliário 38 380 0% 38 354 0% 41 229 0% 41 451 0% 42 271 0% Derivados - 14 896 0% 2 825 0% 23 813 0% 38 485 0% 65 578 0% Hipotecas e empréstimos 250 0% 247 0% 106 0% 102 0% 97 0% Numerário e depósitos 865 968 6% 898 329 6% 652 498 5% 1 132 094 8% 848 525 6% Outros 57 732 0% 2 756 0% 33 699 0% - 24 419 0% - 14 100 0% Verifica-se que os instrumentos de dívida são predominantes, representando 82% do total dos ativos. 31

III. Resultado Líquido e Solvência No final do primeiro semestre de 2017, os resultados líquidos das empresas de seguros sob supervisão prudencial da ASF foram de cerca de 210 milhões de euros (das 43 empresas de seguros, 35 apresentam valores positivos). O rácio de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) do conjunto das empresas supervisionadas pela ASF, em junho de 2017, foi de 182%, o que representa um aumento de 27 pontos percentuais face à posição de dezembro de 2016. Rácio de cobertura do SCR 250% 223% 200% 150% 185% 158% 166% 162% 136% 182% 155% 100% 50% 0% Vida Não Vida Mistas Total 31/12/2016 30/06/2017 No respeitante à cobertura do Requisito de Capital Mínimo (MCR) do mesmo conjunto de empresas, no final do primeiro semestre de 2017, o rácio foi de 529%, o que representa um aumento de 101 pontos percentuais face à posição de dezembro de 2016. Rácio de cobertura do MCR 700% 600% 605% 531% 529% 500% 400% 450% 383% 361% 436% 428% 300% 200% 100% 0% Vida Não Vida Mistas Total 31/12/2016 30/06/2017 32