DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA TEORIA DA APRENDIZAGEM DE VIGOTSKI 1

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Transcrição:

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA TEORIA DA APRENDIZAGEM DE VIGOTSKI 1 Joângela Sousa da Silva Univesidade Estadual do Maanhão joangela123@hotmail.com Ramon Luis de Santana Alcântaa Univesidade Fedeal do Maanhão amon.lsa@ufma.b Resumo: Este atigo tem po objetivo analisa as dificuldades de apendizagem em leitua e escita, à luz da teoia da apendizagem de Vigotski. Paa tanto, inicialmente se popõe caacteiza as dificuldades de apendizagem, especificando os pincipais aspectos da dificuldade de apendizagem em leitua e escita. Em um segundo momento, expõe-se os pincipais pessupostos teóicos da psicologia históico-cultual de Vigotski. Po fim, elaboa-se eflexões aceca das dificuldades de apendizagens, pensando a pati desses pessupostos teóicos estatégias possíveis de enfentamento. Tem como pocedimento teóico a evisão bibliogáfica com finalidade de podução de conhecimento atavés de um ensaio teóico. Como pincipais esultados, tem-se as contibuições, aceca das zonas de desenvolvimento, no que diz espeito ao Vigotski. Pois a teoia da apendizagem de Vigotski, fundamenta-se na concepção de sujeito e desenvolvimento, assim poduz substatos paa se pensa páticas pedagógicas com alunos com dificuldades de apendizagem em leitua e escita. Palavas-Chave: Dificuldades de apendizagem. Escita. Leitua. INTRODUÇÃO É cada vez mais pesente, e de foma cescente, o númeo de alunos com dificuldades de apendizagem. A maio fequência destas dificuldades está na apendizagem da leitua nos anos iniciais do ensino fundamental, que vai se estendendo aos anos posteioes po conta do modelo de pogessão continuada adotado pela maioia das escolas e que muitas vezes, não têm dado continuidade ao pocesso de apendizagem da leitua. A leitua é um meio de apeensão e difusão do conhecimento, ao dominá-la o homem teá outa possibilidade de ve o mundo, e maio paticipação social. No entanto, foma hábitos de leitua é necessáio, especialmente em cianças, pois os livos fonecem matéia intelectual e emocional, e cultivam o humanismo. Como afima Zilbeman (1999), cianças que desde os pimeios anos de vida se habituam a manusea livos infantis e ouvem históias contadas pelos familiaes, na fase adulta com ceteza sentião um imenso paze na leitua e seão capazes de le e 1 Tabalho apesentado como equisito paa Conclusão do Cuso de Especialização e ecebimento do título de Especialista em Psicologia da Educação da UEMA/UemaNet/2016. contato@fipedbasil.com.b www.fipedbasil.com.b

esceve facilmente e desenvolve a imaginação e a sensibilidade mais apidamente que outas cianças em situações advesas. Potanto, foi efletindo sobe estes aspectos que nasceu o tema desta poposta de investigação e petende-se a pati do levantamento bibliogáfico entende o que são as dificuldades de apendizagem, quais os fatoes esponsáveis, e quais as estatégias de intevenção paa ameniza ou sana as dificuldades de apendizagem de leitua. Assim, este atigo tem po objetivo discuti estatégias de enfentamento das dificuldades de apendizagem em leitua e escita, a pati da teoia de Vigotski. Como objetivos específicos, elencam-se: taça o pefil das dificuldades de apendizagem de leitua e escita; conhece medidas de intevenção pedagógica na aquisição da leitua e escita; identifica os fatoes esponsáveis pelas dificuldades de apendizagem de leitua e escita. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Há uma gande lacuna de apendizagem nas séies iniciais do ensino fundamental em consequência de um gande númeo de alunos com dificuldade em apendizagem, especificamente no domínio da leitua e da escita, intefeindo no seu futuo desenvolvimento pessoal, social, acadêmico ou pofissional. Segundo Feeio (1986), tudo aquilo que se passa com a ciança no início de sua escolaidade é decisivo paa toda a sua vida escola. Acescenta também a educadoa, que a base do apendizado é pimodial paa que não haja lacunas futuas no conhecimento. Sabe-se que as dificuldades de apendizagem epesentam uma das maioes peocupações dos pofessoes, uma vez que é necessáio conhece suas causas e a foma apopiada de supeá-las e não são uma exceção no sistema educacional. As Dificuldades de Apendizagem são Tanstonos Específicos da Apendizagem com oigem em déficits no neuodesenvolvimento, caacteizados como disfunções no pocesso de apende que podem se a causa de pejuízos po toda a vida social e acadêmica do sujeito, segundo o Manuela dos Tanstonos Mentais (DSM-V, 2014). Estes tanstonos são apaentes pincipalmente duante os pimeios anos escolaes, que é quando a ciança tem acesso ao uso da linguagem po meio da leitua, da escita e da concepção do senso numéico. Além das causas de oigem neuobiológica, que o DSM-V categoiza como um tanstono do neuodesenvolivimento o qual é a base das anomalidades no nível cognitivo e se associa as manifestações compotamentais, as causas também podem esta ligadas a fatoes heeditáios e influências ambientais, sejam elas de contato@fipedbasil.com.b www.fipedbasil.com.b

cunho familia ou escola, que acabam po influencia a foma como o céebo pocessa algumas infomações duante o ato de apende. As dificuldades de apendizagem especificas na leitua e na escita, em geal, e da dislexia, em paticula, estão elacionadas ao econhecimento e compeensão dos textos escitos. A ciança com dificuldades de apendizagem na leitua e na escita apesenta pouca habilidade em elação a outas cianças paa usa o significado e a gamática de um texto, ou seja, ela manifesta lentidão ao le e confusões no uso da escita. No entanto, a incapacidade em le e esceve po pate destas cianças disléxicas, não deve se compeendido como baixa capacidade intelectual, tendo em vista, que podeá em cetas atividades ou em outas áeas do conhecimento, desempenha funções supeioes em elação às cianças com mesma faixa etáia. Paa Moua (2006), a dislexia é consideada uma Petubação da Apendizagem Específica etiologicamente associada a alteações neuodesenvolvimentais (neuobiológicas) e neuopsicológicas. De acodo com esta definição, as pessoas que apesentam dislexia têm déficits no componente fonológico da linguagem elacionados às habilidades cognitivas e que se apesentam de foma difeenciada dependendo da idade do sujeito (ABD, 2014). Segundo a Associação Basileia de Dislexia (ABD, 2014) o déficit no sistema fonológico é atibuído a incapacidade da ciança de associa as coespondências gafofonêmicas, isto é, a ciança não compeende ainda que a escita epesenta os segmentos sonoos da palava. Paa Santos (2001), a falta de consciência fonológica pode contibui paa uma vagaosa aquisição da habilidade de econhece palavas. Assim, pode-se nota que a consciência fonológica associada ao conhecimento das egas de coespondência ente gafemas e fonemas pemite à ciança uma aquisição da escita com maio facilidade, uma vez que possibilita a genealização e memoização destas elações (som - leta). A TEORIA DA APRENDIZAGEM DE VIGOTSKI Lev Semenovitch Vigotski, foi pofesso e pesquisado nas áeas de psicologia, pedagogia, filosofia, liteatua, deficiência física e mental. Vigotski foi pioneio no conceito de que o desenvolvimento intelectual das cianças ocoe em função das inteações sociais, potanto conhece sua teoia é compeende a elação ente apendizagem e desenvolvimento. A impotância desse estudo evela-se pelo pessuposto da teoia históico-cultual em que o entendimento dessa elação é essencial paa conhece como os sujeitos se desenvolvem, isto é, fomam as funções psicológicas supeioes. Paa Vigotski: contato@fipedbasil.com.b www.fipedbasil.com.b

As funções psicológicas supeioes do se humano sugem da inteação dos fatoes biológicos, que são pate da constituição física do Homo Sapiens, com os fatoes cultuais, que evoluíam atavés das dezenas de milhaes de anos da históia humana (LURIA, 1992, p.60). O auto considea que as funções psicológicas do se humano se oiginam nas elações do indivíduo com o seu contexto social e cultual e não somente do biológico. Dessa foma pecebe-se que, ninguém se desenvolve sozinho, pois estamos sempe inseidos num momento históico, social e cultual, e essa elação indivíduo/sociedade é vista como uma elação dialética, na qual um constitui o outo. Entendendo a leitua e a escita em uma pespectiva sócio históica, é possível afima que: a escita se constitui como um objeto cultual, que suge e se desenvolve em usos e páticas histoicamente situadas (SOARES, 2010; KLEIMAN, 1995; ROJO,1998). A apopiação da escita confee ao sujeito mais estatégias e feamentas de acesso à cultua e de podução de sentido (SOARES, 2010; BRANDÃO; LEAL, 2007). Diante desta pespectiva, a escita é histoicamente ciada e desenvolvida pelo sujeito social, e funciona como mediadoa das ações desenvolvidas pelo pópio homem em sociedade. Assim, pelo papel fundamental que ela desempenha no desenvolvimento cultual da ciança, Vigotski faz uma essalva na foma como a escita é abodada no ambiente escola, diz ele que: Ensinam-se as cianças a desenha letas e constui palavas com ela, mas não se ensina a linguagem escita. Enfatiza-se de tal foma a mecânica de le o que está escito que se acaba obscuecendo a linguagem escita como tal (VIGOTSKI, 1984, p. 126). O auto considea que o pofesso deve compeende o desenvolvimento da língua escita como um pocesso históico de desenvolvimento, no entanto, deve ensina a linguagem escita e não a escita de letas mecanicamente. A linguagem escita, a qual Vigotski se efee, é um sistema de símbolos e signos, denominado pelo auto, como simbolismo de segunda odem, ou seja, paa se chega neste, a ciança passa antes pelos simbolismos de pimeia odem, compeendendo o gesto como signo visual, o binquedo, o desenho e a fala. Entende-se que o simbolismo de pimeia odem coesponde aos pimeios pogessos evolutivo da ciança, que denotam objetos ou ações. Na maioia das vezes, o pofesso po não conhece o pocesso evolutivo da apendizagem escita, desconsidea etapas impotantíssima desenvolvida pela ciança, pois um simples desenho que a ciança faz pode epesenta a sua escita. Potanto, só escevemos o que somos capazes de contato@fipedbasil.com.b www.fipedbasil.com.b

le, seja um abisco, um desenho ou uma maca gáfica. Desta foma, contempla Sebe (2009), que, no início, a atividade gáfica é caacteizada pelo simples paze de abisca, de execita motoamente a ação de deixa macas no papel. E o desenho e a escita envolvem a capacidade de epesentação, assim como a linguagem oal, a bincadeia, a modelagem e a dança (SEBER, 2009, p. 29). Retomando ao que Vigotski (1984) chamou de simbolismo de segunda odem, são aqueles que compeendem aos sinais escitos epesentativos dos símbolos falados das palavas. Nas palavas de Luia, é quando a ciança faz uma descobeta básica: a que se pode desenha, além de coisas, também a fala (LURIA, 1989, p.140). Confome o auto, a ciança evolui do simbolismo de pimeia odem, paa o simbolismo de segunda odem, e tal pocesso só seá possível se a ciança desenvolve a competência metacognitiva, ou seja, toma conhecimento de que a escita é constituída po um conjunto de signos que designam os sons e as palavas da linguagem falada. Assim é possível entende poque Vigotski da pefeência ao ensino da linguagem escita, ao invés da escita de letas, pois este pocesso nunca podeá se alcançado de foma mecânica, pois paa o melho desenvolvimento do ensino da escita, eque a compeensão de toda a históia do desenvolvimento dos signos da ciança. Com isso, cabe infei, que é necessáio que o pofesso conheça a evolução do pocesso de apendizagem da escita e da leitua, paa pode taça estatégias adequadas de enfentamento das dificuldades de apendizagem em leitua e escita. Pois o pocesso de aquisição da leitua e escita é complexo e decoe de váios fatoes que pepassa os domínios linguístico, social e cognitivo, que po sua vez influenciam-se mutuamente. CONSIDERAÇÕES FINAIS Assim, ancoado nos pessupostos teóicos de Vigotski, este tabalho buscou compeende o pocesso de apendizagem e o desenolvimento, assim como a aquisição da leitua e escita com a intenção de minimiza as dificuldades de apendizagem. No entanto, o gande desafio dos educadoes está em entende e aticula os conceitos teóico-pático expostos pelas teoias como feamenta paa a constução de uma pática pedagógica divesificada, cítica, ciativa e que esteja de acodo com as necessidades dos alunos. É possível compeende que na teoia inteacionista, o pocesso de aquisição da linguagem iniciaá quando o aluno estive inseido socialmente. Potanto paa a teoia inteacionista, o contato@fipedbasil.com.b www.fipedbasil.com.b

pofesso deveá cia um ambiente motivado expondo ao aluno muitas situações significativas de linguagem, com textos oais e escitos, ou seja, leituas significativas extaídas da cultua popula( eceitas, povébios, músicas, popagandas, tovas, ente outos). Assim este ambiente linguístico modifica o ambiente mental, dando oigem a divesas estatégias pa le e esceve, pois o aluno seá capaz de fomula hipóteses e aplica-las na escita e na busca de sentidos. REFERÊNCIAS ABD. Associação Basileia de Dislexia. Disponível em: <http://www.dislexia.og.b/>. Acesso em: 19 set. 2014. BRANDÃO, Ana Caolina Peusi; LEAL, Telma Feaz. É possível ensina a poduzi textos! Os objetivos didáticos e a questão da pogessão escola no ensino da escita. In: BRANDÃO, Ana Caolina Peusi (Og.). Podução de textos na escola: eflexões e páticas no Ensino Fundamental. Belo Hoizonte: Autêntica, 2007. p. 45-64. FERREIRO, Emilia. Alfabetização em Pocesso. São Paulo: Cotez, 1986. DSM-V. Manual Diagnóstico e Estatístico de Tanstonos Mentais. Poto Alege: AtMed, 2014. KLEIMAN, Ângela. Os significados do letamento. Campinas: Mecado de letas, 1995. LURIA, A.R. A constução da mente. São Paulo: Ícone, 1992. LURIA, A. R. Apendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escola. In: VIGOTSKI, L.S., LÚRIA, A.R.; LEONTIEV, A.N. Linguagem, desenvolvimento e apendizagem. São Paulo: Ícone, 1989. MOURA, Octávio. Potal da dislexia. Disponível em: <http://dislexia.pt/>. 2006. SANTOS, A. A. A. A influência da consciência fonológica na aquisição da leitua e da escita. In: SISTO, F. et al (Ogs.) Atuação psicopedagógica e apendizagem escola. Petópolis: Vozes, 2001. SOARES, Magda. Letamento: um tema em tês gêneos. Belo Hoizonte: Autêntica, 2010. VYGOTSKY, L.S. A fomação social da mente. São Paulo: Matins Fontes, 1984. ZILBERMAN, Regina. Sociedade e democacia da leitua. In: BARZOTTO, Valdi Heito (og.) Estado de leitua. Campinas: Mecado de letas, 1999. contato@fipedbasil.com.b www.fipedbasil.com.b