Trombini se despede com retrospectiva das ações na FETRANSPAR



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Transcrição:

Sindicato das Empresas de Transporte e Logística do Oeste do Paraná (Sintropar), inaugura nova sede PÁGINA 7 ANO VI 73 DEZ/2012 DEVOLUÇÃO GARANTIDA Impresso Especial 9912306412/2012/DR/PR FETRANSPAR Fechamento Autorizado Pode ser aberto pela ECT Programa Despoluir: Cinco anos ajudando a reduzir a emissăo de poluentes PÁGINA 4 Guia da contribuiçăo sindical 2013 está disponível no site da FETRANSPAR FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE CARGAS DO ESTADO DO PARANÁ PÁGINA 3 Trombini se despede com retrospectiva das ações na FETRANSPAR O presidente da FETRANSPAR, Luiz Anselmo Trombini, faz despedida de final de ano e de mandato, recheando o texto com retrospectiva de 12 anos de lutas e de conquistas ŕ frente da Federaçăo. (Páginas 4 a 7) Roubo de cargas O assunto ainda provoca insônia entre os empresários (Página 6)

palavra do presidente Fim de ano!!! Luiz Anselmo Trombini Presidente FETRANSPAR Chegamos a mais um final de ano. E, com ele, encerro um período, que podemos considerar como produtivo, à frente da FETRANS- PAR. A despedida, seja onde e como for, sempre é difícil. Mas, a certeza de que os destinos da Federação serão regidos por um grande amigo, o nosso diretor-executivo, Sérgio Malucelli, nos conforta e nos dá esperança de que a nossa luta, encetada há mais de 12 anos, terá continuidade. Foram anos de intensa atividade administrativa e de muitas conquistas. Neste período tivemos o privilégio de coordenar esses trabalhos, vivendo a emoção, dia a dia, das transformações que foram acontecendo, aos poucos, mas que trouxe consequências favoráveis para a vida do órgão e para nossos associados. Para Malucelli, vamos deixar a casa em ordem, mas ainda com muitos desafios a serem vencidos no dia a dia e, temos certeza que ele saberá conduzir a categoria que, ao longo dos anos, foi prejudicada, seja por decisões econômicas dos Governos, ou pelas condições desfavoráveis das rodovias. Hoje, porém, os assuntos polêmicos, parece, estão caminhando para uma solução. Isto porque, é indiscutível que toda a riqueza do País passa pelas rodovias. São mais de 60% das cargas do País que viajam pelas rodovias, cujo estado geral é inversamente proporcional à sua importância. No Brasil, com 1,7 milhão de quilômetros de estradas, pouco mais de 100 mil são pavimentadas, e a qualidade do pavimento se alterna entre o ótimo e o péssimo, mas, geralmente, a proporção maior pende para o péssimo. No entanto, nesse período, também aconteceram coisas boas, como, por exemplo, a regulamentação da profissão de motorista, que era uma reivindicação de mais de 40 anos, e que, em 2012, se tornou realidade. E foi para entender as novas normas sobre a regulamentação da profissão de motorista, e seus conflitos no setor de transportes, que a FETRANSPAR realizou, em abril de 2012, o 1º Seminário Trabalhista, com a participação do diretor executivo jurídico da NTC&Logística, Marcos Aurélio Ribeiro e do desembargador Altino Pedrozo dos Santos, vice-presidente da TRT 9ª Região. É bom lembrar também que, nestes 12 anos, abraçamos lutas e causas, para contribuir ao crescimento do País e, com ele, toda a classe de transportadores. Fazemos parte de grupos como a Comissão Tripartite, que promove a fiscalização da malha rodoviária paranaense, especialmente aquela mantida pela iniciativa privada (vias concessionadas); e o chamado G7, grupo que reúne os presidentes das entidades representativas da cadeia produtiva do Paraná. Ainda, fomos artífices da assinatura, com o Ministério Público, do Termo de Convênio, e passamos a integrar o Movimento Paraná Sem Corrupção. Foram tantas lutas e debates acalorados e apaixonados, por assuntos que nos dizem diretamente respeito. Como a CPMF, o pedágio... Enfim... E, nas lutas que empreendemos, não podemos esquecer de companheiros que estiveram ao nosso lado, trabalhando, lutando e nos dando força para não esmorecermos no meio do caminho. Em nome de Ulcir Pizon, nosso diretor financeiro, e Renato Buturi, ambos de saudosa memória, agradecemos todos aqueles que, de uma forma ou de outra, nos ajudaram a construir a FETRANSPAR e a moldar o seu caminho de luta. E, para lembrar alguns momentos históricos, reservados algumas páginas para um retrospecto de assuntos que movimentaram a categoria e os brasileiros. Deixo a presidência da entidade, mas continuo de olhos, ouvidos e coração, ligados à Federação. Boa leitura. Foto: Felipe Rosa notas & serviços Lei Paranaense de Inovação Ainda em setembro, a FETRANSPAR também marco presença na solenidade para sanção da Lei Estadual de Inovação, pelo governador Beto Richa (PSDB), no Palácio Iguaçu. A entidade foi representada pelo presidente da Cargolift Logística S/A, Markenson Marques. A nova lei estabelece medidas de incentivo à inovação, à pesquisa e ao desenvolvimento científico e tecnológico, e foi aprovada pouco antes pelos deputados, na Assembleia Legislativa do Paraná. Sobre a nova Lei, Marques resumiu dizendo que é inteligente e interessante, porque assegura avanços fundamentais, ao estimular, o desenvolvimento do Paraná, tomando por base iniciativas voltadas à sustentabilidade. Estamos muito esperançosos com a Lei da Inovação, esperando que ela ajude o Programa Paraná Competitivo, do Governo do Estado e, assim, mais empresas tragam as suas unidades para o Paraná, disse, ao acrescentar que, no entanto, a nova lei não traz benefícios para o setor de transportes. No documento que encaminhou à AL, o governador Beto Richa explicava que o anteprojeto incorporou sugestões debatidas em audiências públicas, com representantes das universidades estaduais e diferentes institutos de pesquisa, além de reunir contribuições apresentadas durante ampla consulta pública. O texto também recebeu aprovação do Conselho Paranaense de Ciência e Tecnologia (CCT-Paraná). D I R E T O R I A F E T R A N S P A R (Gestăo 2OO9/2O12) LUIZ ANSELMO TROMBINI/Presidente SÉRGIO MALUCELLI/Diretor Executivo EUCLIDES HEISS/1ș Vice-Presidente - Toledo AFONSO SHIOZAKI/2ș Vice-Presidente - Maringá CARLOS ANTÔNIO DA SILVA VIEIRA/1ș Diretor Financeiro - Guarapuava EDIS LUIS MORO CONCHE/Diretor - Ponta Grossa ADEMIR ALBERTO FUHRMANN/Diretor - Cascavel ALBIO STUPP/Diretor - Francisco Beltrăo ALDO FERNANDO KLEIN NUNES/Diretor - Curitiba CLAUDIO ADAMUCHO/ Diretor Suplente - Maringá DARVI BOMBONATTO/Diretor Suplente - Toledo MARCOS EGÍDIO BATTISTELLA/Diretor Suplente - Curitiba SEBASTIĂO MOTA/Conselheiro Fiscal - Curitiba OSCAR PASCOAL AGOSTINETTO/Conselheiro Fiscal - Cascavel JOSMAR RICHTER/Conselheiro Fiscal - Ponta Grossa JARTON SARTORETTO/Conselheiro Fiscal Suplente - Dois Vizinhos CLAUDIO DA SILVA RIBEIRO/Conselheiro Fiscal Suplente - Francisco Beltrăo CELÇO MALACARNE/Conselheiro Fiscal Suplente - Francisco Beltrăo. VEJA OS FILIADOS DA FETRANSPAR CURITIBA - SETCEPAR Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná. Rua Almirante Gonçalves, 1966, Rebouças - Curitiba - PR. Tel: (41) 3014.5151. E-mail: atendimento@setcepar.com.br PONTA GROSSA - SINDIPONTA - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Ponta Grossa. Rua Prof Cardoso Fontes, 990. Bairro Ronda - Ponta Grossa - PR. Tel: (42) 3223.2612. E-mail: sindiponta@fetranspar.org.br. MARINGÁ - SETCAMAR - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Maringá, Rodovia PR 317, Km 2, Posto Matsuda - Anexo ŕ Transcocamar. Tel: (44) 3225.3781. E-mail: setcamar@maringa.org.br. CASCAVEL - SINTROPAR - Sindicato das Empresas de Trans porte e Logística do Oeste do Paraná, Av. Brasil, 5964 6ș andar sl. 64. Tel: (45) 3225.1714. E-mail: sintropar@sintropar.com.br. TOLEDO - SINTRATOL - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Toledo - Largo Săo Vicente de Paula, 1333 sobre-loja, sl. 06. Tel: (45) 3252.2525. E-mail: sintratol@fetranspar.org.br. DOIS VIZINHOS - SINDIVALE Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Dois Vizinhos, Rua Paulo Antonio de Godoy, s/nș. Tel: (46) 3536.2138. E-mail: sindivale@fetranspar.org.br. FRANCISCO BELTRĂO - SETCSUPAR - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Sudoeste do Paraná, Rua Rio Grande do Sul, 1340 - Bairro Nossa Senhora Aparecida- Francico Beltrăo/PR - CEP 85601-050 - Tel: (46) 3055.4746. E-mail: setcsupar@gmail.com GUARAPUAVA - SETCGUAR - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Guarapuava e Regiăo, Rua Manoel Ribas, 3094 sala 03 Bom Sucesso. Tel: (42) 3622.2320. E-mail: setcguar@fetranspar.org.br. FOZ DO IGUAÇU - ATIFI - Associaçăo dos Transportadores Rodoviários Internacionais de Foz do Iguaçu. BR 277, Km 720 - Sl. 17 - Foz do Iguaçu/PR - CEP 85862-408. Tel: (45) 3577.3967. E-mail:atifi@fetranspar.org.br E X P E D I E N T E Informativo da Federaçăo das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (FETRANSPAR) - Rua 24 de Maio, 1294 - Rebouças - CEP: 80230-080 - Curitiba/PR - Telefone: (041) 3333.2900 - Fax: (041) 3333.9122 e-mail: fetranspar@fetranspar.org.br Jornalista Responsável: Pedro Ribeiro (Mtb OO17-PR) Repórter: Norma Corręa Assessora da Diretoria: Maristela Peixoto Projeto Gráfico e Diagramaçăo: Celso Arimatéia Impressăo: Gigapress Indústria Gráfica e Editora Ltda. - Curitiba - Paraná - e-mail: comercial@gigapress.com.br 2 DEZEMBRO/2012

contribuição sindical FETRANSPAR disponibiliza Guia da Contribuição sindical A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou no início simples digitando apenas o CNPJ da empresa. Se não houver cadastro de dezembro, a tabela para cálculo da contribuição sindical, a partir do dia 1º de janeiro de 2013. Acessando o site da FETRANSPAR qualquer burocracia. da empresa, esse processo também pode ser feito pela internet sem (www.fetranspar.org.br), as empresas de transporte de cargas e logística podem emitir a guia de Contribuição Sindical 2013. A taxa está prependente do sindicato ao qual esteja filiado. O objetivo do serviço on-line O serviço está disponível a qualquer transportadora do Estado, indevista nos artigos 578 a 591 da CLT, e de natureza tributária, é recolhida é facilitar a emissão da guia para as empresas. Para utilizá-lo basta entrar compulsoriamente pelos empregadores em janeiro. Os transportadores ou seus contadores podem emitir o documento de forma rápida e no site da FETRANSPAR e acessar o link da contribuição sindical, que é autoexplicativo. VALOR BASE: R$ 273,29 LINHA CLASSE DE CAPITAL SOCIAL em (R$) ALÍQUOTA% PARCELA A ADICIONAR (R$) 01 de 0,01 a 20.496,75 Contr.Mínima 163,97 02 de 20.496,76 a 40.993,50 0,8% 0,00 03 de 40.993,51 a 409.935,00 0,2% 245,96 04 de 409.935,01 a 40.993.500,00 0,1% 655,90 05 de 40.993.500,01 a 218.632.000,00 0,02% 33.450,70 06 de 218.632.000,01 em diante Contr.Máxima 77.177,10 NOTAS: 1. As firmas ou empresas e as entidades ou instituições cujo capital social seja igual ou inferior a R$ 20.496,75, estão obrigadas ao recolhimento da Contribuição Sindical mínima de R$ 163,97 de acordo com o disposto no 3º do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nº 7.047 de 01 de dezembro de 1982); 2. As firmas ou empresas com capital social superior a R$ 218.632.000,01, recolherão a Contribuição Sindical máxima de R$ 77.177,10, na forma do disposto no 3º do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nº 7.047 de 01 de dezembro de 1982); Acesse www.fetranspar.org.br 3. Data de recolhimento: - Empregadores: 31 de JANEIRO DE 2013 - Autônomos: 28 DE FEVEREIRO DE 2013 - Para os que venham a estabelecer-se após os meses acima, a Contribuição Sindical será recolhida na ocasião em que requeiram às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade; 4. O recolhimento feito fora do prazo será acrescido das cominações previstas no art. 600 da CLT. DEZEMBRO/2012 3

gestão - retrospectiva RETROSPE Compromisso com o meio ambiente Pouco antes de a presidente Dilma Rousseff sancionar a Lei 12.6109, que regulamenta a profissăo de motorista no País, a FETRANSPAR, para discutir as novas normas da profissăo de motorista, e seus conflitos no setor de transportes, realizou, em abril deste ano, o 1ș Seminário Trabalhista, com a participaçăo do diretor executivo jurídico da NTC&Logística, Marcos Aurélio Ribeiro e do desembargador Altino Pedrozo dos Santos, vice-presidente da TRT 9Ș Regiăo. Naquela oportunidade, Ribeiro, que considera a proposta de grande importância, detalhou o entăo projeto de lei 99/07, de autoria do ex-deputado Tarcísio Zimmermann, que regulamenta a atividade de motorista profissional com vínculo empregatício, e que se transformou na LEI 12.619. O desembargador Altino dos Santos, falou sobre as questőes que podem, eventualmente, acarretar problemas judiciais, e sugeriu que todas as negociaçőes trabalhistas sejam coletivas. Também marcaram presença no encontro, presidentes e representantes de sindicatos, lideranças do setor e empresários. O presidente da FETRANSPAR, 4 DEZEMBRO/2012 Em setembro do ano passado, o Programa Despoluir completou 500 mil aferições e a FE- TRANSPAR participou daquela conquista. No Paraná, a Federação firmou compromisso com o meio ambiente, e é responsável pela divulgação e aplicação do projeto desde o seu lançamento, em 2007, como parte das comemorações pelos 15 anos da FETRANSPAR. Maristela Peixoto, coordenadora do Despoluir no Paraná, contou que são mais de 1.200 empresas de transportes de carga que fazem parte da proposta, que pretende reduzir a emissão de poluição na atmosfera. O objetivo da FETRANSPAR é aumentar o número de adesões de transportadores a atitudes de respeito ao meio ambiente. Os números mostram as aferições feitas em 2011, que ultrapassou a casa das 16 mil, em quatro anos de existência, o que significa que o trabalho de conscientização no setor foi um sucesso. Para chegar a esse resultado, a Federação atuou com persistência junto aos sindicatos e transportadoras, mostrando a importância da ação ambiental. Mais importante que divulgar o programa, a preocupação dos coordenadores foi conscientizar os transportadores sobre a necessidade de mudar conceitos e opiniões e, aderindo ao Despoluir, as empresas dão a sua parcela de contribuição para preservação do meio ambiente. Nos dias de hoje, são os empresários que procuram a Federação para pedir a visita de técnicos do Despoluir nas transportadoras, porque entenderam a responsabilidade do setor de transporte com a qualidade do ar. Em quatro anos, além de contribuir com o meio ambiente, o programa destacou as empresas no mercado. O setor de transporte de cargas no Paraná, conforme afirmou o presidente da FETRANS- PAR, Luiz Anselmo Trombini, entendeu a necessidade de preservar o meio ambiente e, consequentemente, as riquezas naturais. O programa, além disso, proporciona redução de custos e aumento da eficiência operacional às transportadoras. Isso também poderá gerar contenção de despesas, porque vai diminuir a emissão de poluentes e, também, o consumo de óleo diesel, que compõem até 50% do custo do transporte atualmente, diz. Segundo ele, o estímulo dos transportadores à gestão limpa reforça ainda mais o papel dos empresários em compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico do Estado e a conservação ambiental. Por essa razão, a Federação se alia ao Programa Despoluir e estimula a cultura do ecologicamente correto e a responsabilidade para com o meio ambiente, entre os transportadores, levando a sua contribuição principalmente para a redução de emissão de CO2 (um dos principais responsáveis pelo aquecimento global), também está entre os objetivos do Despoluir. Por essa razão, a coordenação do Paraná realizada, periodicamente, blitzes educativas e palestras sobre o tema, em diversas regiões do Paraná. Para as blitze, a FETRANSPAR conta com unidades móveis equipadas com opacímetros, equipamentos que analisam a fumaça emitida pelos motores e a quantidade de poluentes que estão sendo lançados ao ar. Os veículos aprovados no teste recebem um laudo e o selo despoluir de atividade limpa, válidos por 6 meses, que atestam o cumprimento da legislação ambiental. Mas, atenção motorista, a emissão excessiva de monóxido e dióxido de carbono pode estar associada, também, à má regulagem de bicos e bombas injetoras, manutenção vencida ou desgaste natural do motor. Seminário discutiu a Lei do Motorista Luiz Anselmo Trombini, disse que a regulamentaçăo é um passo muito importante para a reorganizaçăo do setor, mas admitiu que os empresários precisam cultivar a pacięncia, para que possam, com serenidade, absorver todos os impactos advindos com a lei. Já, o diretor-executivo da entidade, Sérgio Malucelli, entende que os empresários do setor terăo que discutir, com seus sindicatos, a questăo para se adaptar ŕs novas regras. Năo será fácil, mas, temos certeza que será de grande importância para todos, resumiu. O projeto Aprovado na Câmara dos Deputados no início de abril, depois de anos de discussőes, o projeto regulamenta a jornada de trabalho, o tempo de direçăo e descanso dos motoristas. A intençăo foi a valorizaçăo da categoria. Entre as finalidades da nova lei está a segurança no trânsito e a saúde dos motoristas. Os caminhőes, que somam apenas 3,22% da frota nacional, foram os responsáveis por cerca de um terço dos acidentes em rodovias federais, em 2011. E as razőes, segundo especialistas, foi o cansaço dos caminhoneiros provocado pelo excesso de tempo ao volante. A lei, considerada como importante mecanismo na prevençăo de acidentes, foi sancionada no início de junho de 2012, e entrou em vigor pouco tempo depois. Pontos de apoio Para suprir a falta de infraestrutura para o cumprimento da lei 12.619, que prevę períodos de descanso mínimo aos caminhoneiros, a instalaçăo de pontos de parada passa a fazer parte dos contratos de concessăo de rodovias. O assunto está sendo discutido no Senado, que estuda um projeto de lei obrigando a construçăo de pontos de apoio aos motoristas de caminhăo e ônibus, como condiçăo nos novos contratos de concessőes de rodovias. Os pontos deverăo ser instalados observando a distância mínima de 150 quilômetros e deverăo ser dotados de toda infraestrutura necessária para atendimento dos profissionais como: posto de combustível, lanchonetes e restaurantes, banheiros e segurança. Nas rodovias administradas pelo Governo, o DNIT será o responsável pela implantaçăo dos Pontos de Apoio.

CTIVA Em 2007, a mobilização pelo fim da CPMF A luta pelo fim da CPMF, ao lado de dezenas de entidades e da esmagadora maioria da população brasileira, também foi abraçada pela FE- TRANSPAR. A mobilização, em 2007, começou na internet e estava endereçada ao Congresso Nacional, onde deputados e senadores discutiam a continuidade do imposto do cheque, como ficou conhecida a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira. A intenção era colher um milhão de assinaturas. E os argumentos para a extinção desse imposto eram muitos. Em 10 anos (foi criada em 1997), a alíquota sobre o valor da CPMF teve um acréscimo de 18% (passou de 0,20% para 0,38%). Foi uma verdadeira guerra. De um lado, algumas alas governistas defendiam, com todas as forças, a continuidade do imposto e do recolhimento de expressivos R$ 40 bilhões por ano. De outro, estava a oposição, a população e um incontável número de entidades e órgãos, que resistiam à continuidade da medida. O impasse, porém, teve o fim desejado pelos brasileiros, na madrugada do dia 13 de dezembro de 2007, quando os senadores, por 45 votos contra e 34 a favor, enterraram o imposto. Depois de várias discussões, polêmicas, e manifestações por meio de abaixo-assinados nas principais metrópoles do País, os brasileiros receberam a notícia de que a queda de braço havia acabado, e que a CPMF estaria extinta a partir de 1º de janeiro de 2008. Na época, a própria Receita Federal confessava que os impostos aumentavam, as arrecadações batiam recorde sobre recorde. Em 2006, a soma dos tributos pagos à União, estados e municípios, representou 34,2% do Produto Interno Bruto (PIB), e 33,3%, em 2005. Apenas em julho daquele ano, as arrecadações bateram à casa dos R$ 50,402 bilhões, valor 12,16% superior ao recolhido em igual período do ano anterior. O acumulado em um ano somava R$ 335,606 bilhões, crescimento de 10,34%, representando nominalmente R$ 40 bilhões a mais nos sete primeiros meses de 2007, pouco mais do que a CPMF recolheu naquele ano. Confira as entidades que encabeçaram aquele movimento para sepultar a CPMF: Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR), Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Associação das Empresas de Serviços Contábeis de São Paulo (Sescon-SP), Fórum Permanente em Defesa do Consumidor-SP, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Associação Comercial do Paraná (ACP), Federação das Associações Comerciais e Industriais do Paraná (Faciap), Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do PR (CreaPR), Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do PR (Setcepar), Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Paraná (FETRANSPAR), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e muitas outras. Histórico A CPMF foi criada em 1993, no Governo Itamar Franco, com alíquota de 0,25%, para bancar as despesas com a saúde. O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a cobrança, que só pôde começar no ano seguinte e durou até dezembro de 1994, como previsto, e foi extinta. Em 1996, no Governo Fernando Henrique Cardoso, a ideia ressurgiu com alíquota de 0,2%, e foi prorrogada com alíquota de 0,38%. Esse 0,18% adicional seria destinado a ajudar nas contas da Previdência Social, que estavam no vermelho. Em 2001, a alíquota caiu para 0,3%. Em março do mesmo ano, voltou para 0,38%, e a diferença seria destinada ao Fundo de Combate à Pobreza. A contribuição foi prorrogada novamente em 2002 e, de novo, no Governo Lula, em 2004. DEZEMBRO/2012 5

gestão - retrospectiva Roubo de carga tira o sono dos empresários 6 DEZEMBRO/2012 Oroubo de cargas foi um assunto que causou e ainda causa insônia aos empresários do setor. Apesar de ter diminuído em 5%, em 2010, na comparação com 2009, o tema ainda perturba os transportadores. E não é para menos. Somente em 2010, os prejuízos do setor somaram R$ 880 milhões em todo o País, enquanto que, no ano anterior, a soma chegou a R$ 900 milhões. De acordo com números da FETRANSPAR, os três estados do Sul representaram 8,63% do total do País, cabendo ao Paraná 2,4 desse percentual, o que provocou a perda de R$ 21 milhões aos empresários paranaenses. A maior incidência de roubos foi registrada na Região Metropolitana de Curitiba, especialmente em Pinhais, a 20 quilômetros da Capital, e de São José dos Pinhais, e no trecho entre Curitiba a Foz do Iguaçu. Nestas cidades, os roubos se concentram na linha branca e de bebidas, principalmente cerveja, enquanto que na rodovia BR 277, os produtos mais procurados foram os eletrônicos e cigarros. A situação criou, para os empresários do setor, problema junto às seguradoras, que recusam garantia de caminhões com cargas de medicamentos, pneus e cigarros. Além do prejuízo financeiro, existe, ainda, o risco de morte, já que a grande maioria dos roubos de carga é feita à mão armada, o que obriga os empresários a investir em equipamentos de segurança. Hoje, 12% do faturamento das empresas de transportes de cargas estão sendo Acidentes nas rodovias federais cresceu 5,6% em janeiro de 2012 Infelizmente, janeiro deste ano chegou com notícias ruins: o aumento de 5,6% nos acidentes nas rodovias federais que cortam o Paraná e, conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), na sua maioria, foi em trechos de perímetro urbano, como o da BR-277, em 2011. Também o número de mortes cresceu 2% e o total de feridos subiu 8,2%. Ainda confirme os dados divulgados PRF, no ano passado, foram 22.152 acidentes, com 9.557 feridos levemente, 2.818 feridos gravemente (12.375 no total) e 738 mortes. Os números são muito maiores que os do ano anterior - 20.979 acidentes, 8.749 feridos sem gravidade, 2.685 feridos com complicações (11.434 no total) e 723 mortes. Conforme a PRF, vários fatores contribuíram para o crescimento de acidentes, com mortos e feridos, e que vai desde o aumento no número da frota de veículos do Estado, à imprudência dos motoristas. Os números mostram que, em 95% dos casos, a falha é humana, cujas ocorrências poderiam ter sido evitadas. Ainda segundo a PRF, a maior parte dos mais de 22 mil acidentes registrados nas rodovias federais que atravessam o Paraná, ocorreu em trechos do perímetro urbano, como na BR-476 (que cruza Curitiba e é conhecido como Linha canalizados para o gerenciamento de risco, ou seja, aplicados em autossegurança, como escolta, rastreadores e mão de obra qualificada.e s - ses foram motivos mais que suficientes para, em julho deste ano, para a realização de uma grande reunião, promovida pela diretoria da FE- TRANSPAR, com as forças de segurança do Estado. No encontro, estiveram presentes representantes de todos os sindicatos filiados, da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Política Rodoviária Estadual e Secretaria de Segurança, que discutiram o crescimento do roubo de cargas no Paraná e o controle de jornada de trabalho dos motoristas. Sobre a regulamentação da profissão de motorista, Luiz Anselmo Trombini, disse que a conquista profissional para os motoristas é também empresarial e, para que a Lei 12.619, seja respeitada, cobra mais fiscalização. A segurança virá se houver fiscalização. Apesar de sabermos das dificuldades de mão de obra nas Polícias Rodoviária Federal e Estadual, queremos e precisamos desta fiscalização, pede. As autoridades presentes concordaram com a necessidade de troca de informações para coibir a ação das quadrilhas que, segundo afirmam, migram de outros centros, em razão da repressão firme contra este tipo de delito. Ao final do encontro, a opinião da maioria era de que, a partir de agora, os problemas começam a ser discutidos, para, depois, serem resolvidos, com trânsito maior de informações entre as autoridades de segurança, empresários e sindicatos. Verde), BR-376 (São José dos Pinhais - no sentido SC), BR-376 (no trecho entre Sarandi e Maringá), BR-369 (perímetro urbano de Londrina), BR-277 (nas proximidades de Foz do Iguaçu) e BR-467 (perímetro da cidade de Cascavel). Rodovias campeăs de acidentes Minas Gerais lidera o ranking de acidentes em rodovias, por ter uma das maiores malhas rodoviárias do País. Para se ter uma ideia, somente no Carnaval deste ano foi registrado o maior número de acidentes em rodovias estaduais: 495. Santa Catarina aparece em segundo com 395, seguido do Paraná (361), Rio de Janeiro (302) e Rio Grande do Sul (232). Os 5 trechos mais perigosos no País O Governo Federal é responsável por mais de 60 mil quilômetros de rodovias que cortam o País, e, nelas, estão os trechos que mais tiram vidas de motoristas todos os anos. Mais de 8,6 mil pessoas perderam a vida em acidentes de trânsito nas rodovias federais brasileiras, em 2011. Foram quase 7,2 mil ocorrências com morte nos mais de 63 mil quilômetros de estradas em poder da União. É um acidente fatal para cada 8,8 quilômetros de vias.

gestão - retrospectiva Transportadores condenam ação da PRF em Paranaguá Diretores da FETRANSPAR foram pegos de surpresa, em março, com as declarações de representantes da 7ª Regional da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os policiais avisaram que seriam multados os caminhões, sejam autônomos ou de empresas de transporte, que estacionassem seus veículos em acostamentos no trecho da BR 277, próximo ao Porto de Paranaguá. Na época, o diretor executivo da Federação Sergio Malucelli, lembrou que o estacionamento irregular, embora previsto no Código de Trânsito Brasileiro (capítulo XV, das Infrações, Art. 181), não deveria constar deste procedimento, porque, essa irregularidade só acontece por causa da ineficácia do setor público, em prover a logística de infraestrutura necessária para levar as nossas riquezas. Como já é do conhecimento de vossa senhoria, as filas junto ao Porto de Paranaguá são ocorrem em razão de intempéries, ausência de utilização e manutenção correta do Carga OnLine, seja pelo transportador, seja pelo setor público. Isso sem contar com a ausência de infraestrutura decente, que contribui na demora para se chegar a Paranaguá. Há, ainda, falta de segurança rodoviária, que causam inúmeros acidentes e interrompem as vias, dificultando ou atrasando a chegada ao Porto de Paranaguá, e também, a atuação dos demais poderes públicos, ligados diretamente à atividade do Porto, como o fechamento de um dos nove terminais na sexta-feira (09), pela Receita Estadual, ocasionando a fila na BR 277, no decorrer da semana, diz o documento endereçado ao superintendente da PRF, Gilson Luiz Cortiano, pla FETRANSPAR. Sobre o assunto, Malucelli ressaltou que o transporte rodoviário de cargas, setor econômico de extrema importância para o desenvolvimento do Estado, não pode ser sempre o vilão, muito menos responsabilizado pela ineficiência dos poderes públicos. inauguração SINTROPAR inaugura nova sede S indicato das Empresas de Transporte e Logística do Oeste do Paraná (Sintropar), fundado há 24 anos, ganhou nova sede no dia 23 de novembro deste ano, localizada na Rua Estados Unidos, 522 no bairro Pacaembu, próximo ao Trevo da Portal, em Cascavel. Para a inauguração estiveram presentes, entre sindicalistas, autoridades e empresários, o presidente da FETRANSPAR, Luiz Anselmo Trombini e o diretor-executivo, Sérgio Malucelli. O setor de transportes é um gigante da nossa economia. Por ele circulam mais de 60% de toda a riqueza produzida no Paraná, o que equivale a 7% do PIB do Estado, num universo de 17.700 empresas, mais de 300 mil veículos. E, para fazer essa máquina girar, o setor oferece mais de 500 mil empregos diretos, além de uma quantidade imensurável de empregos indiretos, disse Malucelli. É uma satisfação ver o fortalecimento dos sindicatos do Paraná. Não só na questão material, como no caso da aquisição de novos espaços para as sedes, mas, também, na questão da representatividade. É gratificante ver a união dos empresários do setor, acrescentou Trombini, usando ditado criado nos anos 90, mais muito atual, que diz que, sem caminhão, o Brasil para. O presidente do Sintropar, Oscar Agostinetto, disse que, ter uma estrutura à altura do setor produtivo, com condições de atender bem os empresários, foi uma conquista almejada há anos. Pouco antes de ser cortada a fita de inauguração, o padre Zico, fez uma benção e lembrou que, historicamente, as cidades que mais se desenvolveram foram aquelas que tinham capacidade de transportar seus bens de consumo, ou que estavam em locais estratégicos para o transporte. O presidente do Sintropar, Oscar Agostinetto, disse que, ter uma estrutura ŕ altura do setor produtivo, com condiçőes de atender bem os empresários, foi uma conquista almejada há anos. DEZEMBRO/2012 7

notas & serviços Críticas à Resolução do Contran Em reuniăo no Ministério Público do Trabalho (MPT), líderes da Confederaçăo Nacional dos Transportes (CNT), da Confederaçăo Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT), da Presidęncia da República e da Frente Parlamentar do Trânsito Seguro, criticaram resoluçăo do Contran, que adia, novamente, para 2013, o início da fiscalizaçăo da aplicaçăo da Lei do Motorista (12.619), quanto ŕs regras de trânsito, para março de 2013. Eles asseguram que a medida provoca efeitos nocivos ŕ categoria. O MPT defende a aplicaçăo imediata da lei, que regulamenta a profissăo de motorista de carga e passageiro, e já entrou com mandado de segurança contra a resoluçăo. Todos concordam que a Resoluçăo 417, do Contran vem trazendo efeitos nocivos para o setor, tanto para os empresários, como para os trabalhadores. Para a CNT, a norma vem impondo ŕs empresas o acúmulo de passivos trabalhistas, o que, em médio prazo, poderá comprometer a sobrevivęncia de muitas delas. Reclamam, ainda, que o mais grave é a situaçăo dos trabalhadores que, sem os efeitos da lei, praticamente mantęm excessivas as jornadas de trabalho, cujo efeito trágico é a média de 24 motoristas mortos por dia. Isso sem falar na legiăo de profissionais que continua recorrendo ŕs drogas para se manter acordado no volante, durante muitas horas. Esperamos para breve um pronunciamento do Poder Judiciário sobre a nulidade da resoluçăo 417, disse o procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, referindo-se ao mandado de segurança. Ele contou, ainda, durante o encontro, que há um conjunto de açőes judiciais e extrajudiciais que o MPT está empreendendo. O assessor especial da Secretaria-Geral da Presidęncia da República, José Lopez Feijóo, informou que a posiçăo do Governo Federal é pelo cumprimento da lei, e se comprometeu em manter e ampliar o diálogo entre as instituiçőes presente na reuniăo com o Governo. Movimento Paraná sem Corrupção A FETRANSPAR e os membros do chamado G7, grupo que reúne os presidentes das entidades representativas da cadeia produtiva do Paraná, participou da solenidade realizada no Ministério Público do Paraná, em Curitiba, no dia 17 de setembro, para assinar Termo de Convęnio, e passando a integrar o Movimento Paraná Sem Corrupçăo. O grupo se comprometeu a apoiar e a desenvolver açőes e campanhas de conscientizaçăo contra a corrupçăo em todo o Paraná e, ainda, intensificar iniciativas e projetos para o combate ŕ sonegaçăo fiscal. O diretor executivo da FETRANSPAR, Sérgio Malucelli, aplaudiu a ideia. É de iniciativas como estas que o Estado e o País precisam para acabar definitivamente com a corrupçăo, este câncer, que corrói a economia e maltrata os brasileiros, disse. Para o presidente da Federaçăo das Indústrias do Paraná (FIEP), Edson Campagnolo, a adesăo da entidade ŕ mobilizaçăo do Ministério Público está alinhada com as açőes do movimento A Sombra do Imposto, projeto que aborda a questăo da corrupçăo, com ęnfase em seus impactos sobre a carga tributária brasileira. A subprocuradora-geral de Justiça, Samia Saad Gallotti Bonavides, chamou a atençăo para a importância da educaçăo no processo de transformaçăo da sociedade. O coordenador do Movimento, promotor de Justiça Eduardo Gambi, parabenizou o G7 pelo comprometimento com a causa e com os paranaenses. De acordo com o documento assinado, as entidades parceiras devem promover e acompanhar o combate ŕ corrupçăo e disseminar uma cultura baseada na dignidade, na honestidade, em princípios éticos, na participaçăo social e no exercício pleno de cidadania. Criação da Agepar é positiva No dia 20 de novembro, o governador Beto Richa (PSDB), assinou a regulamentaçăo da lei complementar nș 94, de 23 de julho de 2002, que cria a Agęncia Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná, a Agepar. Sobre o órgăo, a diretoria da FE- TRANSPAR considerou a medida positiva. O setor de transportes do Estado vę positivamente essa medida. Primeiro, a criaçăo e, agora, a regulamentaçăo da Agęncia, que tratará um possível realinhamento dos contratos, e, consequentemente, reduçăo dos preços das tarifas de pedágio. O que chama a atençăo é que, essa discussăo deverá ser travada entre usuários e poder concedente das concessőes no Estado, em especial das rodovias, disse o presidente da FETRANSPAR, Luiz Anselmo Trombini. A primeira tarefa da Agęncia é a revisăo da tarifa do ferryboat de Guaratuba, que, hoje, custa R$ 5,90 para automóvel, caminhonete e furgăo a travessia. Assim foi que, no dia 28, o Governo anunciou a reduçăo da tarifa para R$ 4,80. Ao tomar posse, o presidente da Agepar, Antonio José Correia Ribas, disse que, além do ferryboat, o grupo também tratará dos polęmicos contratos de pedágio que, desde as concessőes, em 1998, gerou críticas pelo alto valor das tarifas. Por essa razăo, a Agepar deverá, segundo Ribas, avaliar, com lupa, esses documentos, principalmente, para verificar se todos os itens estăo sendo cumpridos. O assunto pedágio sempre foi alvo de polęmica e um assunto que é discutido nos extremos da paixăo, na defesa e no ataque. E, como o nosso setor transporta 65% das riquezas do País pelas rodovias, esperamos que essa discussăo seja feita em benefício de todos, resumiu o diretor-executivo da FETRANSPAR, Sérgio Malucelli. Rua 24 de Maio, 1294 - Rebouças - CEP 80230-080 - Curitiba - PR PARA USO DOS CORREIOS MUDOU-SE DESCONHECIDO RECUSADO FALECIDO AUSENTE NÃO PROCURADO END. INSUFICIENTE CEP NÃO EXISTE NO INDICADO INFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SÍNDICO REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL / / / / RESPONSÁVEL