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Transcrição:

COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL NORMA TÉCNICA COPEL - NTC MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO - ESPECIFICAÇÃO CABOS DE ALUMÍNIO ISOLADOS COM XLPE - 0,6/1 kv NTC 810021 ÓRGÃO EMISSOR: COPEL DISTRIBUIÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE REGULAÇÃO, FINANÇAS E PLANEJAMENTO DE EXPANSÃO DA DIS SRF DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE EXPANSÃO DA DIS DPLD DIVISÃO DE NORMALIZAÇÃO TÉCNICA DA DIS - VNTD

APRESENTAÇÃO Esta norma tem por objetivo estabelecer as condições mínimas eigíveis para o fornecimento do material em referência a ser utilizado nas Redes Aéreas de Distribuição Urbana e Rural na área de concessão da Companhia Paranaense de Energia - COPEL. Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR das Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, particularizando-os para as Normas Técnicas COPEL - NTC, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais da COPEL. Com a emissão deste documento, a COPEL procura atualizar as suas Normas Técnicas de acordo com a tecnologia mais avançada no Setor Elétrico. Em caso de divergência esta Norma prevalecerá sobre as outras de mesma finalidade editadas anteriormente. Esta Norma encontra-se disponível na INTERNET: www.copel.com Acesso Rápido Normas Técnicas Materiais Padrão para Redes de Distribuição FERNANDO ANTONIO GRUPPELLI JR. SRF Superintendência de Regulação, Finanças e Planejamento de Epansão da DIS JULHO/2018 SRF/DPLD/VNTD 810021 Página 2 de 14

ÍNDICE 1 OBJETIVO... 4 2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES... 4 3 DEFINIÇÕES... 5 4 CONDIÇÕES GERAIS... 5 4.1 Condições de serviço... 5 4.2 Acabamento... 5 4.3 Embalagem... 5 4.4 Identificação do cabo... 6 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS... 6 5.1 Material... 6 5.2 Tolerância da espessura de isolação... 6 5.3 Características técnicas... 6 5.4 Classe de encordoamento... 6 5.5 Condições de operação do condutor em função da isolação... 6 6 ENSAIOS... 7 6.1 Relação dos ensaios... 7 6.2 Classificação de ensaios... 7 6.3 Eecução dos ensaios... 7 7 INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO... 9 7.1 Generalidades... 9 7.2 Formação da amostra... 9 7.3 Aceitação e rejeição... 9 7.4 Ficha técnica... 10 ANEXO A - TABELAS... 11 ANEXO B FIGURAS... 14 JULHO/2018 SRF/DPLD/VNTD 810021 Página 3 de 14

1 OBJETIVO Esta NTC padroniza as dimensões e estabelece as condições gerais e específicas dos cabos de potência em alumínio com isolação sólida etrudada em XLPE (polietileno termofio) para tensões até 0,6/1kV - sem cobertura, a serem utilizados em Redes de Distribuição, para instalação em transformadores para atendimento a edifícios de uso coletivo. 2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Para fins de projeto, seleção de matéria prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e acondicionamento dos cabos de potência em alumínio com isolação sólida etrudada em XLPE a serem fornecidos, esta NTC adota as normas abaio relacionadas, bem como as normas nelas citadas. ABNT NBR 7285:2016 - Cabos de potência com isolação etrudada de polietileno termofio (XLPE) para tensão de 0,6/1 kv - Sem cobertura - Requisitos de desempenho ABNT NBR NM 280:2011 - Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD) ABNT NBR 5118:2007 - Fios de alumínio 1350 nus, de seção circular, para fins elétricos ABNT NBR 5456:2010 - Eletricidade geral Terminologia ABNT NBR 5471:1986 - Condutores elétricos ABNT NBR 6251:2012 - Cabos de potência com isolação etrudada para tensões de 1 kv a 35 kv Requisitos Construtivos ABNT NBR 7312:1998 - Rolos de fios e cabos características dimensionais ABNT NBR 11137:2017 - Carretel de madeira para fios e cabos Dimensões e estruturas ABNT NBR NM-IEC-60811-1-1:2001 ABNT NBR NM-IEC 60811-1-2:2001 ABNT NBR NM-IEC 60811-1-3:2001 ABNT NBR NM IEC 60811-2-1:2003 ABNT NBR NM IEC 60811-4-1:2005 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 1: Medição de espessuras e dimensões eternas - Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 2: Métodos de envelhecimento térmico - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 3: Métodos para determinação da densidade de massa - Ensaios de absorção de água - Ensaios de retração - Métodos de ensaio comuns para materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos e ópticos - Parte 2: Métodos específicos para materiais elastoméricos - Capítulo 1: Ensaios de resistência ao ozônio, de alongamento a quente e de imersão em óleo mineral - Métodos de ensaios comuns para materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 4: Métodos específicos para os compostos de polietileno e polipropileno - Capítulo 1: Resistência à fissuração por ação de tensões ambientais - Ensaio de enrolamento após envelhecimento térmico no ar - Medição do índice de fluidez - Determinação do teor de negro-defumo e/ou de carga mineral em polietileno COPEL NTC 856000 a 856830 - Montagens de Redes de Distribuição Aérea COPEL NTC 855000 a 855190 - Montagem de Redes de Distribuição Compacta Protegida - 13,8 kv COPEL NTC 855210 a 855235 - Montagem de Redes de Distribuição Secundária Isolada COPEL NTC 901110 - Atendimento a Edificações de Uso Coletivo As siglas acima referem-se a: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR - Norma Brasileira Registrada NTC - Norma Técnica COPEL As normas mencionadas não ecluem outras reconhecidas, desde que, concomitantemente: a) assegurem qualidade igual ou superior; b) sejam mencionadas pelo proponente na proposta; c) sejam aneadas à proposta; d) sejam aceitas pela COPEL. Em caso de dúvida ou omissão prevalecerá: 1º) esta NTC Especificação; 2º) demais Normas Técnicas COPEL; 3º) as Normas citadas no item 2 desta NTC; 4º) as Normas apresentadas pelo Proponente e aprovadas pela COPEL. JULHO/2018 SRF/DPLD/VNTD 810021 Página 4 de 14

3 DEFINIÇÕES Os termos técnicos utilizados estão definidos nas NBR s 5456 e 5471 e nas demais normas mencionadas no item 2 4 CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Condições de serviço Os cabos abrangidos por esta NTC devem ser adequados para operar a uma altitude de até 1000 metros, em clima tropical, com temperatura ambiente de -5 C até 40 C, média diária não superior a 35 C, umidade relativa do ar de até 100%, precipitação pluviométrica média anual de 1500 a 3000 milímetros, sendo que ficarão epostos ao sol, à chuva e à poeira, instalados de acordo com as normas de montagens de redes de distribuição urbana e rural, citadas no item 2. O clima contribui para a formação de fungos e acelera a deterioração e a corrosão. O fornecedor deve providenciar a tropicalização e tudo mais que for necessário para o bom desempenho do cabo. Os cabos aqui especificados são aplicados a sistemas elétricos de freqüência nominal 60 Hz, com as características dadas na Tabela 1 do Aneo A e configurações dadas na figura 1 do Aneo B. 4.2 Acabamento A superfície dos fios componentes do condutor não deve apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, estrias e inclusões. O cabo pronto não deve apresentar falhas de encordoamento. A camada do material isolante aplicada sobre o condutor deve ser contínua e homogênea ao longo de todo o comprimento do condutor. 4.3 Embalagem 4.3.1 Generalidades Para efeito desta NTC, entende-se por embalagem, a embalagem propriamente dita, a preparação para embarque e o acondicionamento dos cabos. O acondicionamento dos cabos deve ser efetuado de modo a garantir transporte seguro em quaisquer condições que possam ser encontradas. Os cabos devem ser adequadamente embalados para transporte até o local da instalação, de modo a protegê-los contra intempéries, maresia, umidade, choques, manuseio inadequado, etc. A embalagem é considerada satisfatória se os cabos forem encontrados em perfeito estado na chegada ao destino. A embalagem final, assim como o acondicionamento parcial devem ser feitos de modo que a massa e as dimensões sejam mantidas dentro de limites razoáveis a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte. As embalagens não são devolvidas ao fornecedor. 4.3.2 Acondicionamento Deve ser feito de acordo com as NBRs 7312 e 11137, com diâmetro de tambor respeitando o diâmetro mínimo calculado conforme a NBR 9511. 4.3.3 Marcação O fornecimento em carretéis e em rolos deve apresentar marcação eterna indelével e facilmente legível, através de pintura, em ambas as faces com o seguinte conteúdo mínimo: - nome, endereço e demais dados do fabricante; - o nome COPEL; - tensão de isolamento (0,6/1kV); - número de condutores e seção nominal, em milímetros quadrados; - material do condutor (alumínio) e da isolação (XLPE); - NBR 7285; - o número e item do contrato de compra; - código do material da COPEL; - tipo e referência comercial do cabo; - comprimento nominal em metros; - número de série do carretel; (*) - massa líquida; - massa bruta; (*) - número de romaneio (relação de material para embarque feita pelo fornecedor); - seta indicativa e a frase DESENROLE NESTE SENTIDO. (*) Nota: (*) dispensável para rolo. JULHO/2018 SRF/DPLD/VNTD 810021 Página 5 de 14

Marcações adicionais, necessárias para facilidade de transporte de materiais importados, podem ser usadas e serão indicadas no contrato de compra ou nas instruções de embarque. 4.3.4 Embarque Os materiais devem ser liberados para embarque depois de devidamente inspecionados e conferidos. Todo o material deve ser despachado conforme o cronograma de fornecimento. 4.3.5 Tolerância do fornecimento Para o fornecimento admite-se uma variação de mais ou menos 5% na quantidade estipulada no contrato de compra. 4.4 Identificação do cabo A superfície eterna dos cabos deve ser marcada de forma legível e indelével com os seguintes dizeres, no mínimo: a) nome do fabricante; b) número de condutores e seção nominal do condutor, em mm 2 ; c) identificação do material do condutor (alumínio) e da isolação (XLPE); d) tensão de isolamento (0,6/1kV); e) ano de fabricação; f) NBR 7285. 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Material 5.1.1 Dos fios formadores do condutor Os fios formadores do condutor devem ser de alumínio, resistividade elétrica máima de 0,028264 Ω.mm 2 /m a 20 C, correspondente a 61% IACS de condutividade mínima. 5.1.2 Da isolação A isolação deve ser constituída por uma camada de composto termofio à base de polietileno reticulado (XLPE) de cor preta, contendo dispersão de negro de fumo, conforme a Tabela 5 do Aneo A. A isolação deve ser facilmente removível e não aderente ao condutor e sua espessura nominal deve atender à Tabela 2. 5.2 Tolerância da espessura de isolação As tolerâncias devem estar de acordo com a NBR 7285. 5.3 Características técnicas Característica elétrica O cabo não deve apresentar perfurações em seu isolamento quando aplicado os valores de tensão elétrica alternada dados na Tabela 4 do Aneo A, durante 5 minutos. 5.4 Classe de encordoamento Classe 2 - Condutor encordoado, compactado, de seção circular. 5.5 Condições de operação do condutor em função da isolação A operação em regime de sobrecarga não deve ser superior a 100 horas durante 12 meses consecutivos, nem superior a 500 horas durante a vida útil do condutor. A operação em regime de curto-circuito não deve ser superior a 5 segundos. As temperaturas não devem ultrapassar os valores indicados na Tabela 3 do Aneo A. JULHO/2018 SRF/DPLD/VNTD 810021 Página 6 de 14

6 ENSAIOS 6.1 Relação dos ensaios Para a comprovação das características de projeto, material e mão-de-obra são eigidos os seguintes ensaios: a) inspeção visual; b) verificação dimensional; c) ensaio de resistência elétrica; d) ensaio de tensão aplicada; e) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente; f) ensaio de resistência de isolamento à 90 o C; g) ensaio de tensão aplicada de longa duração; h) ensaios físicos do composto da isolação. Os ensaios relacionados neste item não invalidam a realização, por parte do fornecedor, daqueles que julgar necessários ao controle de qualidade de seu produto. 6.2 Classificação de ensaios Os ensaios previstos são classificados conforme segue. 6.2.1 Ensaios de tipo São os ensaios relacionados na Tabela 6 do Aneo A, a serem realizados pelo fornecedor, no mínimo em uma unidade, retirada das unidades construídas de cada lote, para a verificação de determinadas características de projeto do cabo. Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados, através de relatórios de ensaios emitidos por órgãos tecnicamente capacitados, devendo os relatórios de ensaio atender ao item 7.4. 6.2.2 Ensaios de recebimento São os ensaios relacionados na Tabela 6 do Aneo A, realizados nas instalações do fornecedor ou em órgão tecnicamente capacitado, na presença do inspetor da Copel, por ocasião do recebimento de cada lote. 6.2.3 Ensaios complementares de recebimento São os ensaios relacionados na Tabela 6 do Aneo A, realizados nas instalações do fornecedor ou em um órgão tecnicamente capacitado, na presença de inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote, a critério do inspetor da COPEL. 6.3 Eecução dos ensaios 6.3.1 Inspeção visual Devem ser verificados os seguintes requisitos: a) aspectos construtivos; b) detalhes de material e acabamento, devem ser atendidas as prescrições dos itens 4.2 e 5.1 desta especificação; c) embalagem e acondicionamento, devem ser atendidas as prescrições do item 4.3 desta especificação; d) encordoamento: devem ser atendidas as prescrições do item 5.4. desta NTC; as relações de encordoamento devem ser conforme normas aplicáveis. 6.3.2 Verificação dimensional A verificação dimensional deve ser feita em amostra de cabo pronto (produto final). O diâmetro do condutor encordoado, a espessura da cobertura de isolação e o diâmetro eterno do cabo completo devem ser determinados conforme normas aplicáveis. Constitui falha o não atendimento às Tabelas 2 e 4 do Aneo A. JULHO/2018 SRF/DPLD/VNTD 810021 Página 7 de 14

6.3.3 Ensaio de resistência elétrica A resistência elétrica máima dos condutores, isolados, referida a 20 o C e a um comprimento de 1km, deve estar conforme a NBR NM 280. 6.3.4 Ensaio de tensão elétrica O cabo, quando submetido à tensão elétrica alternada de freqüência 48 a 62 Hz, cujo valor é dado na Tabela 4 do Aneo A, não deve apresentar perfuração. O tempo de aplicação da tensão alternada deve ser de 5 minutos. O cabo deve ficar imerso em água, por um tempo não inferior a uma hora, antes do ensaio, e a tensão elétrica deve ser aplicada entre condutor(es) isolado(s) e água. 6.3.5 Resistência de isolamento à temperatura ambiente A resistência de isolamento do(s) condutor(es) isolado(s) referida a 20 o C e a um comprimento de 1km, não deve ser inferior ao valor calculado com a seguinte fórmula: Ri = Ki. log 10 D/d onde : Ri= resistência de isolamento em MΩ km; Ki = constante de isolamento igual a 3700 MΩ km; D= diâmetro sobre a isolação em mm; d= diâmetro sob a isolação em mm; A medida deve ser feita com o cabo imerso em água, por um tempo não inferior a 1 hora, à temperatura ambiente, com tensão elétrica contínua de valor 300 a 500V, aplicada por um período de no mínimo 1 min e máimo de 5 min. O ensaio deve ser realizado após o ensaio de tensão elétrica aplicada; no caso de ter sido este ensaio realizado com tensão elétrica contínua, a medida da resistência de isolamento deve ser feita 24 horas após terem sido(s) o(s) condutor(es) isolado(s) curto-circuitados. 6.3.6 Ensaio de resistência de isolamento a 90 o C A resistência de isolamento do(s) condutor(es) isolado(s) a 90 o C, referido a um comprimento de 1 km, não deve ser inferior ao valor calculado na fórmula dada no item 6.3.6, tomando o ki = 3,70 MΩ km. A temperatura do condutor deve ser obtida pela imersão do corpo de prova em água, devendo o mesmo ser mantido na água por pelo menos 2h, à temperatura especificada, antes de efetuar-se a medição. A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétrica contínua, de valor 300V a 500V, aplicada por um tempo mínimo de 1 minuto e máimo de 5 minutos. O comprimento do corpo de prova deve ser de 5m, no mínimo. 6.3.7 Ensaio de tensão elétrica de longa duração A amostra de comprimento mínimo de 5m de cabo, quando submetida à tensão elétrica alternada de 1,8kV, não deve apresentar perfuração. A tensão elétrica alternada deve ser aplicada por 4 horas continuamente. A amostra deve ficar imersa em água por um tempo não inferior a 24 horas, antes do ensaio, e a tensão elétrica alternada deve ser aplicada entre o(s) condutor(es) isolado(s) e a água. 6.3.8 Ensaios físicos do composto da isolação Estes ensaios estão indicados na Tabela 5 com os respectivos métodos de ensaios e requisitos. Na condição de ensaios de recebimento para lotes maiores de 4 km, considerar ensaios de tração na isolação antes e após o envelhecimento, de alongamento a quente, assim como o ensaio para determinação do teor de negro-defumo. JULHO/2018 SRF/DPLD/VNTD 810021 Página 8 de 14

7 INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 7.1 Generalidades A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar os cabos abrangidos por esta NTC, quer no período de fabricação, quer na época de embarque ou em qualquer momento que julgar necessário. O fornecedor tomará às suas epensas todas as providências para que a inspeção dos cabos por parte da COPEL se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e com esta NTC. Assim, deverá propiciar livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estiverem sendo fabricados os cabos e respectivas embalagens, aos locais de estocagem etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e eecutar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos etc., para realizá-los. O fornecedor deve avisar a COPEL, com antecedência de no mínimo 15 (quinze) dias, para fornecedor nacional e de 30 (trinta) dias para fornecedor estrangeiro, sobre as datas em que os cabos estarão prontos para inspeção. O período para inspeção deve ser dimensionado pelo fornecedor, de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos no contrato de compra. Nota: Todos os instrumentos utilizados no laboratório para a inspeção dos transformadores devem ter sua calibração comprovada pela apresentação dos respectivos relatórios de calibração, emitidos por empresa acreditada junto à Rede Brasileira de Calibração RBC. 7.2 Formação da amostra As amostras (bobinas) devem ser colhidas, pelo inspetor da Copel, nos lotes prontos para embarque. Considera-se um lote, o conjunto de bobinas de cabos de mesma bitola. 7.2.1 Ensaio de recebimento De cada amostra (bobina) devem ser retirados corpos de prova de cabo, em número e comprimento adequados à realização de todos os ensaios previstos, desprezando-se sempre o primeiro metro de cabo. Se um corpo de prova for reprovado em qualquer ensaio, este deverá ser repetido em dois outros corpos de prova da mesma amostra (bobina). Ocorrendo nova falha a amostra (bobina) será considerada defeituosa. 7.2.2 Ensaios complementares de recebimento Para cada ensaio devem ser retirados 3 (três) corpos de prova, de comprimento suficiente para a realização do ensaio, de quaisquer unidades (bobinas) do lote, a critério do inspetor da COPEL. 7.3 Aceitação e rejeição 7.3.1 Critérios para aceitação ou rejeição nos ensaios de recebimento. O número total de amostras (bobinas) defeituosas deve ser levado à Tabela 7 do Aneo A, que definirá a aceitação ou rejeição do lote. Mudanças no regime de inspeção, ou quaisquer outras considerações adicionais, devem ser feitas de acordo com a NBR 5426. 7.3.2 Critérios para aceitação ou rejeição nos ensaios complementares de recebimento a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado. b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las, submetendo-se o lote a novo ensaio, desta vez em mais três unidades do lote, não sendo permitida nenhuma falha ou contraprova. c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado. JULHO/2018 SRF/DPLD/VNTD 810021 Página 9 de 14

7.3.3 Considerações adicionais A aceitação dos cabos pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, seja por eventual dispensa de inspeção, não eimirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os cabos em plena concordância com o contrato de compra e com esta NTC, nem invalidará qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na eistência de cabos inadequados ou defeituosos. Por outro lado, a rejeição dos cabos em virtude de falhas constatadas por meio de inspeção durante os ensaios, ou em virtude da discordância com o contrato de compra ou com esta NTC, não eimirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecê-los na data de entrega prometida. Se, na opinião da COPEL a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida, ou se tudo indicar que o fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos eigidos, a COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir os cabos em outra fonte, sendo o fornecedor considerado como infrator do contrato de compra, estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso. As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em ensaios destrutivos. 7.4 Ficha técnica O fornecimento à Copel deste material fica condicionado à homologação da Ficha Técnica do mesmo pela área de normalização da Copel Distribuição. Para maiores informações consultar a Internet no seguinte endereço: www.copel.com Acesso rápido Normas Técnicas - Materiais Padrão para Redes de Distribuição - Ficha Técnica 7.4.2 Relatórios de ensaios Os relatórios dos ensaios a serem realizados devem ser em formulários com as indicações necessárias à sua perfeita compreensão e interpretação, conforme abaio: - nome do ensaio; - nome da COPEL e fornecedor; - número e item do contrato de compra da COPEL (se eistente) e número da ordem de fabricação do fornecedor; - data e local dos ensaios; - identificação e quantidade de cabo submetido ao ensaio; - descrição sumária do processo de ensaio indicando as constantes, métodos e instrumentos empregados; - valores obtidos no ensaio; - sumário das características (garantidas versus medidas); - atestado dos resultados, informando de forma clara e eplícita se o cabo ensaiado passou ou não no referido ensaio. Poderão ser aceitos relatórios de ensaios realizados em fábrica, acompanhados pela Copel ou não, a seu critério. Poderão ser aceitos relatórios de ensaio em órgão tecnicamente capacitado, desde que atualizados. JULHO/2018 SRF/DPLD/VNTD 810021 Página 10 de 14

ANEXO A - TABELAS TABELA 1 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO COPEL TENSÃO NOMINAL DO SISTEMA 13,8 kv 34,5 kv TENSÃO MÁXIMA DE OPERAÇÃO DO SISTEMA (FASE-FASE) 13,8 kv 34,5 kv ATERRAMENTO POR REATÂNCIA: MULTIATERRADO: NEUTRO TENSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL FASE-TERRA EM CASO DE FALTA NÍVEL DE ISOLAÇÃO DO ISOLADOR (NBI) POTÊNCIA MÁXIMA DE CURTO- CIRCUITO DO SISTEMA 15 kv 27 kv 110 kv 170 kv 250 MVA 500 MVA 1 2 3 NOTA: As tensões e ligações da rede secundária são indicadas na figura 1 do Aneo B. TABELA 2 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO CABO DE ALUMÍNIO ISOLADO NTC CÓDIGO COPEL SEÇÃO NOMINAL DO CONDUTOR (mm 2 ) FORMAÇÃO - NÚMERO DE FIOS DIÂMETRO DO CONDUTOR MÍN MÁX DIMENSÕES (mm) ESPESSURA NOMINAL DA ISOLAÇÃO DIÂMETRO MÁXIMO SOBRE A ISOLAÇÃO MASSA APROXIMADA DO CABO COMPLETO (kg/km) RESISTÊNCIA ELÉTRICA MÁXIMA A 20ºC (Ω/km) 5020 20010322 120 15 12,5 13,5 2,4 19 450 0,253 5023 20010308 185 30 15,5 16,8 2,4 22 650 0,164 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TABELA 3 TEMPERATURA MÁXIMA DO CONDUTOR EM REGIME PERMANENTE TEMPERATURA MÁXIMA DO CONDUTOR (ºC) EM REGIME DE SOBRECARGA EM REGIME DE CURTO-CIRCUITO 90 130 250 1 2 3 TABELA 4 - ESPESSURA DE ISOLAÇÃO E TENSÃO ELÉTRICA APLICADA SEÇÃO DO CONDUTOR (mm 2 ) ESPESSURA DE ISOLAÇÃO (mm) TENSÃO ELÉTRICA - CA (kv) 120 2,4 8 185 2,4 8 1 2 3 JULHO/2018 SRF/DPLD/VNTD 810021 Página 11 de 14

TABELA 5 REQUISÍTOS FÍSICOS DO COMPOSTO DE POLIETILENO TERMOFIXO (XLPE) CONFORME NBR 6251 ITEM MÉTODO DE ENSAIO ENSAIO UNIDADE REQUISTOS XLPE 1 ENSAIO DE TRAÇÃO 1.1 NBRNM-IEC-60811-1-1 SEM ENVELHECIMENTO: - RESISTÊNCIA À TRAÇÃO (MÍNIMA) MPa 12,5 - ALONGAMENTO À RUPTURA (MÍNIMO) % 200 APÓS ENVELHECIMENTO EM ESTUFA A AR SEM O CONDUTOR: 1.2 NBRNM-IEC 60811-1-2 - TEMPERATURA (TOLERÂNCIA ± 3 C) C 135 - DURAÇÃO dias 7 - VARIAÇÃO MÁXIMA (*) % ± 25 APÓS ENVELHECIMENTO EM ESTUFA A AR COM O CONDUTOR: 1.3 1.4 2 3 NBRNM-IEC 60811-1-3 4 5 NBRNM-IEC 60811-1-2 NBRNM-IEC 60811-1-2 NBRNM-IEC 60811-2-1 NBRNM-IEC 60811-1-3 NBRNM-IEC 60811-4-1 - TEMPERATURA (TOLERÂNCIA ± 3 C) C 150 - DURAÇÃO dias 7 - VARIAÇÃO MÁXIMA (*) % ± 30 APÓS ENVELHECIMENTO EM ESTUVA A AR COM O CONDUTOR, SEGUIDO DE ENSAIO DE DOBRAMENTO (SOMENTE SE 1.3 NÃO FOR EXEQUÍVEL): - TEMPERATURA (TOLERÂNCIA ± 3 C) C 150 - DURAÇÃO dias 10 ALONGAMENTO A QUENTE - TEMPERATURA (TOLERÂNCIA ± 3 C) C 200 - TEMPO SOB CARGA min 15 - SOLICITAÇÃO MECÂNICA MPa 0,2 - MÁXIMO ALONGAMENTO SOB CARGA % 175 - MÁXIMO ALONGAMENTO APÓS RESFRIAMENTO % 15 ABSORÇAO DE ÁGUA - MÉTODO GRAVIMÉTRICO - DURAÇÃO DA IMERSÃO dias 14 - TEMPERATURA (TOLERÂNCIA ± 2 C) C 85 - VARIAÇÃO MÁXIMA PERMISSÍVEL DE MASSA mg/cm 2 1 ENSAIO DE RETRAÇÃO - TEMPERATURA (TOLERÂNCIA ± 3 C) - DURAÇÃO hora 1 - RETRAÇÃO MÁXIMA PERMISSÍVEL % 4 TEOR DE NEGRO DE FUMO C 130 - PORCENTAGEM (MÍNIMA) % 2 1 2 3 4 5 NOTA: (*) Variação é a diferença entre o valor mediano de resistência à tração e alongamento à ruptura, obtido após envelhecimento, e o valor mediano obtido sem envelhecimento, epressa por porcentagem deste último. JULHO/2018 SRF/DPLD/VNTD 810021 Página 12 de 14

TABELA 6 CLASSIFICAÇÃO DOS ENSAIOS ENSAIO TIPO RECEBIMENTO COMPLEMENTAR DE RECEBIMENTO Inspeção visual Verificação dimensional Ensaio de resistência elétrica Ensaio de tensão elétrica Ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente Ensaio de resistência de isolamento a 90 C Ensaio de tensão elétrica de longa duração (para lotes de entrega maiores de 4 km) Ensaio para determinação do teor negro-de-fumo, vide tab 3 (para lotes de entrega maiores de 4 km). Obs: faz parte dos ensaios do composto da isolação Ensaios de tração na isolação antes e após envelhecimento, vide tab 3 (para lotes de entrega maiores de 4 km). Obs: faz parte dos ensaios do composto da isolação Ensaios de alongamento a quente, vide Tab 3 (para lotes de entrega maiores de 4 km). Obs: faz parte dos ensaios do composto da isolação Ensaios físicos de composto da isolação 1 2 3 4 TABELA 7 PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE RECEBIMENTO Regime de Inspeção Normal Amostragem Dupla Nível de Inspeção II NQA =2,5 % TAMANHO DO LOTE (*) SEQUÊNCIA TAMANHO Até 50-5 0 1 51 a 150 151 a 200 201 a 500 501 a 1200 AMOSTRA Ac Rc 1a 13 0 2 2a 13 1 2 1a 20 0 3 2a 20 3 4 1a 32 1 4 2a 32 4 5 1a 50 2 5 2a 50 6 7 1 2 3 4 5 NOTA: (*) Número de Bobinas Ac - número de unidades defeituosas que ainda permitem aceitar o lote Rc - número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote Procedimento para a amostragem dupla: Inicialmente ensaiar um número de unidades igual ao da primeira amostra obtida na Tabela. Se o número de unidades defeituosas encontradas estiver compreendido entre Ac e Rc ( ecluídos esses valores), deverá ser ensaiada a segunda amostra. O total de unidades defeituosas encontradas após ensaiadas as duas amostras deverá ser igual ou inferior ao maior Ac especificado. JULHO/2018 SRF/DPLD/VNTD 810021 Página 13 de 14

ANEXO B FIGURAS a) Sistema 13,8 kv - Sistema de Neutro Isolado, aterrado através de Reator ou Transformador Trifásico de Aterramento para proteção contra faltas fase-terra, sendo permitida apenas a ligação de transformadores de distribuição monofásico entre fases e trifásico em triângulo. b) Sistema 34,5 kv - Sistema de Neutro Aterrado conforme configuração abaio, sendo os transformadores de distribuição monofásico ligados entre fase e terra e os trifásicos em estrela aterrada. FIGURA 1 CONFIGURAÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS DA COPEL JULHO/2018 SRF/DPLD/VNTD 810021 Página 14 de 14