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PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE FRONTEIRA 1

ÍNDICE ÍNDICE... 2 ÍNDICE DE FIGURAS... 6 ÍNDICE DE QUADROS... 8 Parte I ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO... 9 1 INTRODUÇÃO...9 2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO...9 3 OBJECTIVOS GERAIS...10 4 ENQUADRAMENTO LEGAL...11 5 ANTECEDENTES DO PROCESSO DE PLANEAMENTO...12 6 ARTICULAÇÃO COM INSTRUMENTOS DE PLANEAMENTO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO...12 7 ACTIVAÇÃO DO PLANO...12 7.1 Competência para a activação do plano...12 7.2 Critérios para a activação do plano...13 8 PROGRAMA DE EXERCÍCIOS...14 Parte II ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA... 15 1 CONCEITO DE ACTUAÇÃO...15 2 EXECUÇÃO DO PLANO...16 2.1 Fase de Emergência...16 2.1.1 Principais Entidades Envolvidas...16 2.1.2 Acções a adoptar...17 2.1.3 Critérios relativos à mobilização de recursos...17 2.2 Fase de Reabilitação...19 3 ARTICULAÇÃO E ACTUAÇÃO DE AGENTES, ORGANISMOS E ENTIDADES...19 3.1 Missão dos Agentes de Protecção civil...20 3.1.1 Fase de Emergência...20 3.1.2 Fase de Reabilitação...21 3.2 Missão dos Organismos e Entidades de Apoio...22 3.2.1 Fase de Emergência...22 3.2.2 Fase de Reabilitação...22 Parte III ÁREAS DE INTERVENÇÃO... 24 1 ADMINISTRAÇÃO DE MEIOS E RECURSOS...24 1.1 Prioridades de Acção...24 1.2 Procedimentos e instruções de coordenação...25 1.3 Administração de Meios e Recursos...25 1.3.1. Gestão de Pessoal...25 1.3.2. Gestão de Finanças...26 2 LOGÍSTICA...28 2.1 Apoio Logístico às Forças de intervenção...28 2.1.1 Prioridades de Acção...28 2.1.2 Instruções Específicas...29 2.2 Apoio Logístico às Populações...31 2.2.1 Prioridades de Acção...31 2.2.2 Instruções Específicas...32 2

3 COMUNICAÇÕES...34 3.1 Prioridades de Acção...35 3.2 Instruções Específicas...35 4 GESTÃO DA INFORMAÇÃO...36 4.1 Gestão da Informação entre as Entidades intervenientes no PMEPC...37 4.1.1 PRIORIDADES DE ACÇÃO...37 4.1.2 INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS...37 4.2 Gestão da Informação Pública...38 4.2.1 PRIORIDADES DE ACÇÃO...38 4.2.2 INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS...38 5 PROCEDIMENTOS DE EVACUAÇÃO...40 5.1 Prioridades de Acção...43 5.2 Instruções Específicas...43 6 MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA...46 6.1 Prioridades de Acção...46 6.2 Instruções Específicas...46 7 SERVIÇOS MÉDICOS E TRANSPORTE DE VÍTIMAS...48 7.1 Prioridades de Acção...51 7.2 Instruções Específicas...51 8 SOCORRO E SALVAMENTO...53 8.1 Prioridades de Acção...54 8.2 Instruções Específicas...54 9 SERVIÇOS MORTUÁRIOS...55 9.1 Prioridades de Acção...55 9.2 Instruções Específicas...56 10 PROTOCOLOS...58 Parte IV INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR... 59 SECÇÃO I...59 1 ORGANIZAÇÃO GERAL DA PROTECÇÃO CIVIL EM PORTUGAL...59 1.1 Estrutura da Protecção Civil...59 1.2 Estrutura das Operações...61 2 MECANISMOS DA ESTRUTURA DE PROTECÇÃO CIVIL...63 2.1 Composição, convocação e competências da Comissão de Protecção Civil...63 2.2 Critérios e âmbito para a declaração da situação de Alerta...63 2.3 Sistema de Monitorização, Alerta e Aviso...64 2.3.1 Monitorização...64 2.3.2 Alerta às Entidades...64 2.3.3 Aviso à População...65 SECÇÃO II...66 1 CARACTERIZAÇÃO GERAL...66 1.1 Enquadramento Administrativo...66 1.2 Extensão Territorial...67 1.3 Contexto Histórico, Patrimonial e Cultural...67 2 CARACTERIZAÇÃO FÍSICA...74 2.1 Hipsometria...74 2.2 Orografia...75 2.3 Exposição...76 2.4 Recursos Hídricos...77 2.4.1 Hidrografia...77 2.4.2 Qualidade da Água...80 3

2.5 Clima...82 2.5.1 Temperatura...82 2.5.2 Humidade...84 2.5.3 Precipitação...85 2.5.4 Geadas...86 2.5.5 Insolação...87 2.6 Uso do Solo...88 2.7 Litologia...90 2.8 Sismicidade...91 3 CARACTERIZAÇÃO SÓCIO ECONÓMICA...93 3.1 Dinâmicas Demográficas...93 3.1.1 População residente...93 3.1.2 Índice de envelhecimento...95 3.1.3 Taxa de Analfabetismo...96 3.2 Dinâmicas Económicas...98 4 CARACTERIZAÇÃO DAS INFRA ESTRUTURAS...99 4.1 Concentração de Combustíveis...100 4.2 Características Cemiteriais...100 4.3 Características da Zona Industrial...100 4.4 Rede Viária...102 4.5 Rede Ferroviária...103 4.6 Rede de Escolas...103 4.7 Rede de Pontos de Água...103 4.8 Rede de Saúde...104 5 CARACTERIZAÇÃO DO RISCO...105 5.1 Análise de Risco...105 5.1.1 Identificação e Caracterização dos Perigos...105 a) Cheias...105 b) Seca...108 c) Trovoadas...113 d) Sismos...113 e) Ruptura de Barragens...119 f) Colapso de Estruturas...119 g) Incêndios Florestais...119 h) Transporte de Matérias Perigosas...122 i) Transporte de Mercadorias Perigosas por Ferrovia...123 j) Acidentes Aéreos...123 l) Transporte de Mercadorias Perigosas em Conduta...123 m) Acidentes Industriais Graves...123 n) Deslizamentos/Acidentes Geomorfológicos...125 o) Fenómenos Meteorológicos Adversos...126 p) Incêndios Urbanos...126 q) Acidentes Graves de Tráfego Rodoviário...128 5.1.2 Análise dos Riscos Significativos...128 a) Cheias...128 b) Incêndios Florestais...128 6 CENÁRIOS...130 6.1 Cheias...130 6.2 Incêndio Florestal...133 7 CARTOGRAFIA...136 SECÇÃO III...137 1 INVENTÁRIO DE MEIOS E RECURSOS...137 2 LISTA DE CONTACTOS...139 4

3 MODELOS DE RELATÓRIOS E REQUISIÇÕES...141 4 MODELOS DE COMUNICADOS...144 5 LISTA DE CONTROLO DE ACTUALIZAÇÕES DO PLANO...146 6 LISTA DE REGISTO DE EXERCÍCIOS DO PLANO...147 7 LISTA DE DISTRIBUIÇÃO DO PLANO...148 8 LEGISLAÇÃO...149 9 BIBLIOGRAFIA...154 10 GLOSSÁRIO...154 11 ACRÓNIMOS...155 5

ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 Localização do Concelho de Fronteira... 10 Figura 2 Procedimentos de actuação segundo gravidade do Acidente Grave ou Catástrofe. 16 Figura 3 Organograma de Comunicações... 34 Figura 4 Itenerários de Evacuação Fronteira... 41 Figura 5 Itenerários de Evacuação Cabeço de Vide... 42 Figura 6 Zona de Aterragem Fronteira... 49 Figura 7 Zona de Aterragem Cabeço de Vide... 50 Figura 8 Enquadramento Administrativo do Concelho de Fronteira... 66 Figura 9 Património monumental Fronteira... 73 Figura 10 Hipsometria do concelho de Fronteira... 74 Figura 11 Declives do concelho de Fronteira... 75 Figura 12 Exposição do concelho de Fronteira... 76 Figura 13 Bacia hidrográfica do concelho de Fronteira... 77 Figura 14 Rede de pontos de água do concelho de Fronteira... 79 Figura 15 Dureza total da água no concelho de Fronteira... 81 Figura 16 Temperatura média no concelho de Fronteira... 83 Figura 17 Humidade média no concelho de Fronteira... 84 Figura 18 Precipitação média no concelho de Fronteira... 85 Figura 19 Dias de geada no concelho de Fronteira... 86 Figura 20 Insolação média no concelho de Fronteira... 87 Figura 21 Ocupação do solo no concelho de Fronteira... 89 Figura 22 Litologia no concelho de Fronteira... 90 Figura 23 Sismicidade de Portugal e Zonas Adjacentes (ANO 309 1989)... 91 Figura 24... 94 Figura 25... 95 Figura 26... 95 Figura 27... 96 Figura 28... 98 Figura 29 Infraestruturas de apoio à Protecção Civil Fronteira... 99 6

Figura 30 Localização de zonas de cheia Fronteira... 106 Figura 31 Análise da vulnerabilidade do concelho de Fronteira face ao risco de cheia... 107 Figura 32 Localização de captações alternativas para abastecimento de água à população... 109 Figura 33 Localização de captações alternativas para abastecimento de água à população... 110 Figura 34 Localização de captações alternativas para abastecimento de água à população... 111 Figura 35 Localização de captações alternativas para abastecimento de água à população... 112 Figura 36 Enquadramento geodinâmico regional do território continental português... 113 Figura 37 Enquadramento do concelho de Fronteira na carta de intensidades sísmicas máximas históricas... 115 Figura 38 Identificação de zonas mais vulneráveis em situação de sismo... 117 Figura 39 Identificação de zonas mais vulneráveis em situação de sismo... 118 Figura 40 Distribuição anual no Concelho... 120 Figura 41 Histórico de incêndios no concelho de Fronteira... 121 Figura 42 Histórico de incêndios no concelho de Fronteira... 124 Figura 43 Deslizamentos/Acidentes geomorfológicos Zonas vulneráveis... 125 Figura 44 Incêndios urbanos Edifícios vulneráveis... 127 Figura 45 Risco de Incêndio Florestal Fronteira... 129 Figura 46 Cenário de cheia zona Ribeira Grande (Praia Fluvial) Fronteira... 131 Figura 47 Diagrama operacional sobre o cenário de cheia na Zona da Praia Fluvial Fronteira... 132 Figura 48 Cenário de Incêndio Florestal Fronteira... 134 Figura 49 Diagrama operacional sobre o cenário de incêndio florestal - Fronteira... 135 7

ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1 Comissão Municipal de Protecção Civil de Fronteira... 15 Quadro 2 Principais entidades intervenientes por Tipologia de Risco... 18 Quadro 3 Contactos de Fornecedores Privados e Públicos... 27 Quadro 4 Comissão Municipal de Protecção Civil... 63 Quadro 5 Extensão territorial do concelho de Fronteira... 67 Quadro 6 Classificação das Águas... 80 Quadro 7 Indicadores Sócio demográficos do Concelho de Fronteira... 93 Quadro 8 População residente segundo o nível de instrução Concelho de Fronteira... 97 Quadro 9 Contactos e Moradas das Estações de Serviço... 100 Quadro 10 Localização e Capacidade dos Cemitérios... 100 Quadro 11 Localização e Tipicidade da Zona Industrial... 100 Quadro 12 Tipificação da rede viária no concelho de Fronteira... 103 Quadro 13 Tipificação da rede de pontos de água no concelho de Fronteira... 104 Quadro 14 Classificação das matérias segundo o RPE... 122 Quadro 15 Inventário de Meios e Recursos por Entidade... 137 Quadro 16 Contactos... 140 8

PMEPC DE FRONTEIRA Parte I V INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR Parte IV INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR SECÇÃO I 1 ORGANIZAÇÃO GERAL DA PROTECÇÃO CIVIL EM PORTUGAL 1.1 Estrutura da Protecção Civil Estrutura de Protecção Civil de acordo com a Lei de Bases de Protecção Civil Lei n.º 27/2006 ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA NÍVEL NACIONAL GOVERNO PRIMEIRO MINISTRO CONSELHO DE MINISTROS MAI CNPC ANPC NÍVEL DISTRITAL GOVERNO CIVIL CDPC NÍVEL MUNICIPAL PRESIDENTE DA CÂMARA CMPC SMPC Estrutura das Operações de acordo com a Lei n.º 65/2007 e Decreto Lei n.º 134/2006 COMANDO OPERACIONAL COORDENAÇÃO INSTITUCIONAL NÍVEL NACIONAL ANPC CNOS CCON NÍVEL DISTRITAL CDOS CCOD NÍVEL MUNICIPAL SMPC COM ANPC Autoridade Nacional de Protecção Civil CCOD Centro de Coordenação Operacional Distrital CCON Centro de Coordenação Operacional Nacional CDOS Comando Distrital de Operações de Socorro CDPC Comissão Distrital de Protecção Civil CMPC Comissão Municipal de Protecção Civil CNOS Comando Nacional de Operações de Socorro CNPC Comissão Nacional de Protecção Civil COM Comandante Operacional Municipal MAI Ministro da Administração Interna SMPC Serviço Municipal de Protecção Civil NÍVEL TERRITORIAL DO PLANO 59

PMEPC DE FRONTEIRA Parte I V INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR Observando o esquema anterior verificamos que a estrutura de Protecção Civil em Portugal tem 3 patamares, nomeadamente, Nacional, Distrital e Municipal. O primeiro tem como órgão máximo a Assembleia da República, soberana ao Governo, que por sua vez tem um Primeiro ministro e um Conselho de Ministros. Na base do nível nacional está o Ministério da Administração Interna, apoiado pela Comissão Nacional de Protecção Civil e pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, entidade da sua tutela. Ao nível Distrital o Governo Civil como entidade máxima, apoiado pela Comissão Distrital de Protecção Civil e pelo Comando Distrital de Operações de Socorro. A nível municipal, a estrutura de protecção civil é composta pelo Presidente da Câmara, entidade máxima a neste nível, que é apoiado pela Comissão Municipal de Protecção Civil e pelo Serviço Municipal de Protecção Civil, não existindo até ao momento Comandante Operacional Municipal. 60

PMEPC DE FRONTEIRA Parte I V INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 1.2 Estrutura das Operações CNOS (Comando Nacional de Operações de Socorro) CÉLULA DE PLANEAMENTO, OPERAÇÕES E INFORMAÇÕES CÉLULA DE LOGÍSTICA E MEIOS ESPECIAIS CDOS (Comando Distrital de Operações de Socorro) PCO (Posto de Comando Operacional) SEGUNDO A SECÇÃO II DO DL 134/2006 (SIOPS) PCO Comandante das Operações de Socorro; Adjunto de Segurança; Adjunto para as Relações Públicas; Adjunto para a Ligação DIRECTOR DO PLANO: Presidente da Câmara. SUBSTITUTOS: Vereador com a competência; Técnico responsável pelo SMPC. CÉLULA PLANEAMENTO CÉLULA COMBATE CÉLULA LOGÍSTICA Analisando este fluxograma, verificamos que o princípio de comando único é respeitado. Existe um Comando Nacional, um Comando Distrital e um Posto de Comando Operacional a nível local, apoiado por 3 células com funções específicas, para garantir a segurança e boas condições de trabalho em todo o teatro de operações. 61

PMEPC DE FRONTEIRA Parte I V INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR TEATRO DE OPERAÇÕES (Organizado em sectores que correspondem a zonas geográficas ou funcionais conforme o tipo de acidente) ZONA DE SINISTRO (ZS) (Superfície onde se desenvolve a ocorrência, com acesso restrito, onde se encontram exclusivamente os meios necessários à intervenção directa) ZONA DE APOIO (ZA) (Zona adjacente, de acesso condicionado, com meios de apoio e logísticos estritamente necessários ao suporte da intervenção directa ou estacionamento de meios de intervenção para resposta imediata) ZONA DE CONCENTRAÇÃO E RESERVA (ZCR) (Zona onde estão os meios e recursos disponíveis mas sem missão imediata. Existência de apoio logístico e assistência pré hospitalar. Aqui têm lugar as concentrações e trocas de recursos pedidos pelo PCO) ZONA DE RECEPÇÃO DE REFORÇOS (ZRR) (Zona de controlo e apoio logístico da responsabilidade do CCOD, para onde se dirigem os reforços atribuídos pelo CCON, antes de atingirem a ZCR) Este fluxograma mostra a estrutura do Teatro de Operações (TO) de acordo com a Lei n.º 65/2007 e o Decreto Lei n.º 134/2006. O TO divide se em 4 Zonas, segundo a gravidade e tipo de acidente, para garantir o bom funcionamento de toda a estrutura, tendo cada zona uma finalidade específica. 62

PMEPC DE FRONTEIRA Parte I V INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 2 MECANISMOS DA ESTRUTURA DE PROTECÇÃO CIVIL 2.1 Composição, convocação e competências da Comissão de Protecção Civil Quadro 4 Comissão Municipal de Protecção Civil Convocação Composição (Lei nº 65/2007, art. 3º) Competências (Lei nº65/2007, alíneas a) e c), nº3 do art. 3º) Comissão Municipal de Protecção Civil Presidente da Câmara Municipal de Fronteira PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE FRONTEIRA; CB FRONTEIRA; GNR FRONTEIRA; DELEGADO/A DE SAÚDE LOCAL; DIRECTOR DA ULSNA; SERVIÇOS DE SEGURANÇA SOCIAL; Acompanhar as políticas directamente ligadas ao sistema de protecção civil que sejam desenvolvidas por agentes públicos; Determinar o accionamento dos planos, quando tal se justifique; Garantir que as entidades e instituições que integram a CMPC accionam, ao nível municipal, no âmbito da sua estrutura orgânica e das suas atribuições, os meios necessários ao desenvolvimento das acções de protecção civil; Difundir comunicados e avisos às populações, entidades e instituições, incluindo os órgãos de comunicação social. Fonte: GTF, 2010 2.2 Critérios e âmbito para a declaração da situação de Alerta A declaração de situação de alerta, é um mecanismo à disposição da autoridade política de protecção civil para potenciar a adopção de medidas preventivas ou reactivas a desencadear na iminência ou ocorrência de um acidente grave ou catástrofe. Segundo o art.º 13º, da Lei nº 27/2006, Compete ao Presidente da Câmara Municipal de FRONTEIRA declarar a Situação de Alerta de âmbito municipal. Tal declaração é realizada de acordo com a natureza dos acontecimentos a prevenir ou enfrentar e a gravidade e extensão dos seus efeitos actuais ou potenciais. Assim, considera se que os critérios para a declaração de Situação de Alerta no concelho de Fronteira são os mesmos utilizados para a activação do PMEPC, considerando a iminência ou ocorrência de 63

PMEPC DE FRONTEIRA Parte I V INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR um acidente grave ou catástrofe. Quer isto dizer que a declaração de Situação de Alerta implica automaticamente a activação do PMEPC. 2.3 Sistema de Monitorização, Alerta e Aviso 2.3.1 Monitorização Existem diversos sistemas de monitorização em uso para diferentes tipologias de risco. Situações meteorológicas adversas Sistema de Avisos Meteorológicos do Instituto de Meteorologia, recebidos do CDOS de Portalegre ou por consulta da página WEB oficial do IM; Ondas de calor Índice Ícaro, recebido por e mail dos serviços de saúde municipais; Risco diário de incêndio, recebido do CDOS de Portalegre todos os dias por e mail. 2.3.2 Alerta às Entidades O alerta será notificado às autoridades, entidades e organismos, segundo a iminência ou ocorrência de acontecimentos susceptíveis de provocar danos em pessoas e bens: o CB FRONTEIRA; o GNR FRONTEIRA; o DELEGADO/A DE SAÚDE LOCAL; o DIRECTOR DA USLNA; o SERVIÇOS DE SEGURANÇA SOCIAL; o SANTA CASA DA MISERICÓRDIA; o RÁDIO ÁLAMO; o RÁDIO PORTALEGRE; o JUNTA DE FREGUESIA DE FRONTEIRA; o JUNTA DE FREGUESIA DE CABEÇO DE VIDE; o JUNTA DE FREGUESIA DE S. SATURNINO; A rede de comunicações a utilizar está descrita na Parte III, ponto 3. 64

PMEPC DE FRONTEIRA Parte I V INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 2.3.3 Aviso à População 1. Dispositivos de aviso: Viaturas com megafones; Estações de rádios Locais (Rádio Álamo e Rádio Portalegre) Estações de televisão (RTP1); Via telefone ou telemóvel. 2. Conteúdo informativo do aviso: As zonas potencialmente afectadas; Itinerários de evacuação; Os locais de abrigo onde se devem dirigir e o que devem levar consigo; Outras medidas de protecção da sua segurança pessoal e dos seus bens (medidas de autoprotecção). 65