CARTA-CIRCULAR - N 1177



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CARTA-CIRCULAR - N 1177 Documento normativo revogado pela Carta-Circular 2.823, de 13/11/1998. Em decorrência do disposto nas Resoluções n 83, de 03.01.68, e 613, de 08.05.80, nas Circulares n 180, de 29.05.72, 266, de 05.08.75, 446, de 26.07.79, 534, de 16.05.80, e 573, de 14.10.80, e na Carta-Circular n 64, de 07.06.72, ficam alteradas as seções 13-7-5 e 16-9-9 do Manual de Normas e Instruções (MNI). referido Manual. 2. Em conseqüência, encontram-se anexas as folhas necessárias à atualização do Brasília (DF), 05 de fevereiro de 1985. DEPARTAMENTO DE ORGANIZAÇÃO E AUTORIZAÇÃO BANCÁRIAS Mauricio de Espírito Santo CHEFE Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen. Carta-Circular n 1177,de 05 de fevereiro de 1985

MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES Bancos de Desenvolvimento 13 Índice dos Capítulos e Seções 1 - CARACTERÍSTICAS E CONSTITUIÇÃO 2 - OBJETIVO 3 - CAPITAL 1 - Formação 2 - Reservas (a divulgar) 3 - Aumento de Capital 4 - Normas Gerais Documentos 1 - Composição de Capital 4 - ADMINISTRAÇÃO Documentos 1 - Informações sobre Ato de Eleição ou Nomeação 5 - DEPENDÊNCIAS 1 - Disposições Gerais 2 - Requisitos de Segurança 3 - Horário de Funcionamento 6 - NORMAS OPERACIONAIS 1 - Disposições Preliminares 2 - Operações Ativas 3 - Operações Passivas 4 - Limites 5 - Imobilizações 6 - Correção Monetária do Ativo (a divulgar) 7 - Depreciação do Ativo Imobilizado (a divulgar) 8 - Créditos em Liquidação Atualização MNI n 827,de 05.02.85

MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES Bancos de Desenvolvimento 13 Índice dos Capítulos e Seções 9 - Sigilo Bancário 10 - (reservado) 11 - Disponibilidades 7 - OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS 1 - Empréstimos e Financiamentos 2 - Empréstimos a Estados, Municípios e Respectivas Autarquias 3 - Investimentos 4 - Arrendamento Mercantil 5 - Repasses de Empréstimos Externos 6 - Obrigações Especiais -Refinanciamentos e Repasses 7 - Depósitos a Prazo Fixo 8 - Prestação de Garantias 9 - Programa de Financiamento à Produção pára Exportação 10 - (a utilizar) 11 - Emissão ou Endosso de Cédulas Hipotecárias 12 - Operações com recursos do EXIMBANK Documentos 1 a 5 (a utilizar) 6 - Relação de Repasse de Recursos Externos 8 - INSTRUMENTOS OPERACIONAIS 1 - Certificado de Depósito Bancário 2 - Cédula Hipotecária 9 - NORMAS GERAIS DE CONTABILIDADE E AUDITORIA 1 - Disposições Preliminares 2 - (reservado) Atualização MNI n 827,de 05.02.85

MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES Bancos de Desenvolvimento 13 Índice dos Capítulos e Seções 3 - Auditoria Externa Atualização MNI n 827,de 05.02.85

MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES Bancos de Desenvolvimento 13 Índice dos Capítulos e Seções 10 - INSTRUÇÃO DE PROCESSOS 1 - Disposições Preliminares 2 - Autorização para Funcionar 3 - Eleição de Membros de órgãos Estatutários 4 - Aumento de Capital em Moeda Corrente 5 - Aumento de Capital por Incorporação de Lucros e Reservas 6 - Reforma de Estatutos 7 - Garantias Bancarias 8 - Repasses de Empréstimos Externos 9 - Prorrogação de Prazo para Alienação de Imóveis não Destinados a Uso 10 - Locação de Imóveis de Uso Eventualmente Ociosos 11 - Deslocamento de Serviços Documentos 1 - Formulário Cadastral - Dados Pessoais 2 - Lista de Subscrição de Ações - Constituição ou Aumento de Capital 3 - Recibo de Depósito para Constituição ou Aumento de Capital 11 e 12 (a utilizar) 13 - DISPOSIÇÕES FINAIS 14 a 19 (a utilizar) 1 - Carteiras de Desenvolvimento 2 - Cessação de Atividades (a divulgar) 20 - BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (BNDES) Atualização MNI n 827,de 05.02.85

TÍTULO: BANCOS DE DESENVOLVIMENTO 13 CAPÍTULO: Operações Ativas e Passivas 7 SEÇÃO: Repasses de Empréstimos Externos - 5 1 - O banco de desenvolvimento pode contrair diretamente empréstimos no exterior, destinados a repasses no País, condicionados às seguintes normas: a) seja observado o limite global de 2 (duas) vezes o capital mais reservas; b) esteja no contexto das atividades financiáveis pelo próprio banco de desenvolvimento; c) esteja respaldado em estudo e projeto previamente examinado pelo banco de desenvolvimento à luz do que se contém no presente Título, nos itens 13-6-2-4 e 13-6-2-5. (*) 2 - Os empréstimos externos só podem ser repassados em moeda nacional e com cláusula de correção cambial. 3 - O repasse do contravalor em moeda nacional referente a cada operação de empréstimo contraído no exterior pode ser feito a uma ou mais empresas no Pais e a prazo mínimo de 3 (três) meses para cada repasse, admitindo-se prazos menores, apenas com o objetivo de possibilitar a compatibilização dos vencimentos internos e externos. 4 - Não podem ser concedidos repasses a: a) instituições financeiras; b) companhias de seguro; c) companhias de capitalização; d) firmas individuais; e) empresas distribuidoras de valores; f) sociedades corretoras; g) empresas de administração, inclusive de administração de cartões de crédito; h) empresas de participação; municipal. i) estados, municípios e entidades da administração indireta - federal, estadual e 5 - O valor dos repasses a uma mesma empresa não pode superar 10% (dez por cento) do capital realizado e reservas do banco repassador. 6 - O banco de desenvolvimento, além do montante em moeda nacional correspondente à cobertura da dívida em moeda estrangeira (principal, juros e acessórios), não pode imputar ao beneficiário da operação outros ônus, exceto: a) comissão de repasse pelos acua serviços, contabilizável em subtítulo próprio; b) o ressarcimento dos gastos efetivamente realizados - vedado o trânsito por contas de resultado - necessários à remessa do principal e juros do empréstimo externo. 7 - Nos instrumentos contratuais de repasse devem constar cláusulas segundo as

TÍTULO: BANCOS DE DESENVOLVIMENTO 13 CAPÍTULO: Operações Ativas e Passivas 7 SEÇÃO: Repasses de Empréstimos Externos - 5 quais: a) a empresa se comprometa a utilizar os recursos exclusivamente em suas finalidades sociais, para financiamento de capital fixo ou de movimento; b) fiquem estabelecidas, com clareza, todas as responsabilidades da empresa, inclusive a assunção do risco decorrente das variações cambiais ocorridas durante o prazo do contrato de repasse; câmbio; c) o valor das garantias apresentadas seja mantido atualizado em função da taxa de d) o produto da realização de garantias seja imediatamente creditado em conta de livre movimentação da beneficiária, desde que hajam sido substituídas por outras consideradas aceitáveis pelo repassador, em montante e vencimento compatíveis com a dívida. 8 - As variações cambiais acarretam reajuste dos registros contábeis, obedecidas as normas específicas. 9 - É vedada, nas operações de repasse, a constituição de garantias, com letras imobiliárias de emissão das sociedades de crédito imobiliário, sem prévia anuência do Banco Nacional da Habitação.

TÍTULO: BANCOS DE DESENVOLVIMENTO 13 CAPÍTULO: Operações Ativas e Passivas 7 SEÇÃO: Repasses de Empréstimos Externos - 5 10 - Nas operações de repasse só podem ser recebidos títulos de emissão, aceite ou aval de estados, municípios e suas respectivas entidades autárquicas, como garantia principal ou acessória, se forem referentes à aquisição de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas ou de máquinas e equipamentos rodoviários, além de observados os limites do endividamento das referidas entidades públicas. 11 - O Banco Central assegura cobertura cambial para as remessas destinadas ao pagamento do principal, juros e comissões, nos respectivos vencimentos, dos empréstimos externos mencionados nesta seção. (*) 12 - O saldo em moeda nacional equivalente aos recursos do exterior que figurar no passivo do banco de desenvolvimento deve estar aplicado, em qualquer data: a) em operações de repasse no País; b) em Letras do Tesouro Nacional; e/ou c) depositado no Banco Central pelo valor na moeda estrangeira do empréstimo correspondente aos recursos que não estiverem empregados nas formas indicadas nas alíneas "a" e "b" acima. 13 - As Letras do Tesouro Nacional referidas na alínea "b" do item 12, adquiridas com recursos oriundos do exterior, devem ser mantidas em custódia no Banco Central/Departamento de Operações com Títulos e Valores Mobiliários, até a data em que se efetive o repasse. (*) 14 - Para proceder à custódia prevista no item anterior, o banco de desenvolvimento que não possua Letras de Tesouro Nacional custodiadas no Banco Central/Departamento de Operações com Títulos e Valores Mobiliários, deve solicitar a abertura de conta de custódia àquele Departamento. (*) 15 - O depósito no Banco Central de recursos oriundos do exterior, na forma da alínea "c" do (*) item 12, está condicionado aos seguintes critérios: a) deve realizar-se, no máximo, até o primeiro dia útil seguinte à data da liquidação do câmbio correspondente ao ingresso do empréstimo externo ou à do recebimento de recursos anteriormente repassados no País; b) é feito em moeda do empréstimo externo, mediante compra, ao Banco Central, do respectivo valor em moeda estrangeira à taxa de cobertura cambial vigente; c) vence juros à mesma taxa que - convencionada entre o credor externo e o mutuário do empréstimo, conforme estabelecido no respectivo Certificado de Registro, emitido pelo

TÍTULO: BANCOS DE DESENVOLVIMENTO 13 CAPÍTULO: Operações Ativas e Passivas 7 SEÇÃO: Repasses de Empréstimos Externos - 5 Departamento de Fiscalização e Registro de Capitais Estrangeiros - tiver vigorado durante o período em que os recursos permaneceram depositados no Banco Central; d) os juros são contados a partir da liquidação do contrato de câmbio com o Banco Central e por este pagos em cruzeiros ao banco de desenvolvimento depositante, no segundo dia útil imediatamente anterior ao do vencimento da prestação de juros no exterior, de acordo com o esquema previsto no Certificado de Registro, ou quando do levantamento do depósito para aplicação em repasse no País; e) respeitado o regime pactuado entre o banco de desenvolvimento depositante e o credor externo, o Banco Central assume o encargo do imposto de renda sobre os juros, nos casos em que o ônus tributário seja da responsabilidade da instituição depositante ou quando, implicitamente, houver sido ajustado que o mesmo se acresça à taxa de juros; f) b liberado, por solicitação do banco depositante, para atender às amortizações no exterior previstas no esquema de pagamento do empréstimo externo ou para efetivação de repasse no País; g) a liberação mencionada na alínea anterior é feita mediante venda das divisas ao Banco Central à taxa de repasse cambial vigente. 16 - O banco de desenvolvimento repassador de empréstimos externos deve submeter ao exame do Banco Central/Departamento de Fiscalização e Registro de Capitais Estrangeiros, a nova taxa de juros eventualmente pactuada com o credor, a fim de ser verificada a sua adequação aos níveis vigorantes no mercado internacional.

TÍTULO: BANCOS DE DESENVOLVIMENTO 13 CAPÍTULO: Operações Ativas e Passivas 7 SEÇÃO: Repasses de Empréstimos Externos - 5 17 - Os tomadores de financiamentos externos para importação e de empréstimos em moeda estrangeira, devidamente registrados no Banco Central, gozam de um benefício pecuniário equivalente a 40% (quarenta por cento) do Imposto de Renda recolhido sobre os juros, comissões e despesas resultantes dos referidos empréstimos e financiamentos, observadas as seguintes condições: a) o Imposto de Renda sobre o qual incide o beneficio pecuniário é calculado na forma da legislação em vigor, mediante a aplicação da alíquota de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o montante dos mencionados juros, comissões e despesas resultantes dos empréstimos e financiamentos externos; b) nos casos em que estiverem em vigor acordos destinados a evitar dupla tributação, o beneficio é equivalente a 40% (quarenta por cento) do valor do Imposto de Renda recolhido mediante a aplicação da alíquota estabelecida em tais acordos; c) quando se tratar de financiamentos externos para importação, o beneficio só pode ser concedido se o montante do financiamento tiver vencimento final, constante no respectivo Certificado de Registro, igual ou superior a 8 (oito) anos; d) na data do recolhimento do Imposto de Renda, o estabelecimento bancário arrecadador pagará ao banco de desenvolvimento recolhedor, por crédito em conta, o equivalente a 40% (quarenta por cento) do valor do imposto recolhido, constante do campo 21 do Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF; e) na mesma data, o banco de desenvolvimento é obrigado a pagar, ou a transferir, por crédito em conta, o valor integral do benefício a cada um dos tomadores, proporcionalmente aos valores a eles repassados. 18 - O pagamento do benefício deve ser levado a débito da conta DEVEDORES DIVERSOS-PAIS, do () Ativo Circulante do banco de desenvolvimento, no subtítulo Benefícios Pecuniários - Decreto-Lei n. 1.411, cujo saldo é compensado, na data do recolhimento ao Banco do Brasil S.A., do Imposto de Renda devido. (*) 19 - O banco de desenvolvimento deve elaborar relação dos empréstimos externos contratados, na forma do documento n. 6 deste capítulo, indicando o contravalor em cruzeiros, os beneficiários e as garantias recebidas e encaminhá-la ao Banco Central/Departamento de Organização e Autorizações Bancárias, até o dia 20 do mês subseqüente ao da posição considerada. (*) 20 - No caso de não se liquidar o repasse no vencimento do respectivo contrato, cumprirá ao banco de desenvolvimento, quando da remessa dos mapas acima mencionados, esclarecer as razões da inadimplência por parte da empresa devedora, com parecer quanto às

TÍTULO: BANCOS DE DESENVOLVIMENTO 13 CAPÍTULO: Operações Ativas e Passivas 7 SEÇÃO: Repasses de Empréstimos Externos - 5 perspectivas de liquidação do débito, em face, inclusive, das garantias recebidas, esclarecendo as medidas objetivas tomadas para tal fim. (*) 21 - As operações que não se enquadrarem nos limites previstos nesta seção, devem ser previamente submetidas ao Banco Central/Departamento de Organização e Autorizações Bancárias.

MNI 13-7 DOCUMENTO N 6

MNI 13-7 DOCUMENTO N 6 2 TITULO: RELAÇÃO DE REPASSE DE RECURSOS EXTERNOS INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO 1 - A relação deve ser confeccionada nas datas-base dos balanços e dos balancetes. 2 - As operações devem ser agrupadas por moeda estrangeira, com indicação do total de cada uma. 3 - Devem ser informados os totais em moeda nacional. 4 - Cumpre observar as seguintes normas no preenchimento das colunas do mapa: Central; divisas); Coluna 1 - número do Certificado de Registro fornecido pelo Banco Coluna 2 - data da liquidação do contrato de câmbio (de compra das Coluna 3 - vencimento do empréstimo externo; Registro; Coluna 4 - valor do empréstimo correspondente a cada Certificado de Coluna 5 - valor do contrato de câmbio, em moeda nacional; Coluna 6 - juros externos;. Coluna 7 - qualquer outro ônus devido em moeda estrangeira, cumprindo ser indicada a percentagem sobre o empréstimo em moeda estrangeira; Coluna 8 - nome, CGC e atividade principal do beneficiário ou beneficiários dos repasses referentes a cada empréstimo externo, utilizando-se para tal de tantas linhas quantas necessárias, de forma que se tenha informação, em seqüência, da utilização de cada empréstimo externo; Coluna 9 - informação a ser prestada sob responsabilidade do banco repassador; Coluna 10 - datas em que os recursos em moeda nacional foram colocados à disposição dos beneficiários; Coluna 11 - vencimento(s) do contrato de repasse;

MNI 13-7 DOCUMENTO N 6 2 Coluna 12 - deve ser indicado o valor em moeda estrangeira correspondente ao repasse que coube a cada empresa; Coluna 13 - valor efetivamente repassado a cada empresa, desmembrado por vencimento; Coluna 14 - valor de cada repasse reajustado à última taxa de compra do Banco Central; Coluna 1.5 - comissão de repasse, ficando entendido que não foi cobrado nenhum outro ônus pelo repasse, a qualquer título diferente; Coluna 16 - resumidamente, devem ser indicadas as 'garantias reais oferecidas (penhor mercantil, penhor industrial, hipoteca etc.); Coluna 17 - valor das garantias oferecidas. 5 - Ao final das relações devem ser indicados os saldos das Letras do Tesouro Nacional, dos depósitos no Banco Central e das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional vinculados aos recursos externos captados.

TÍTULO: BANCOS COMERCIAIS 16 CAPÍTULO: Operações Ativas e Passivas 9 SEÇÃO: Repasses de Empréstimos Externos - 9 19 - O banco que realizar a operação de que trata o item 16 deve manter aplicações em Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional (ORTN), com opção pelo reajustamento de seu valor com base na correção cambial em nível, pelo menos, igual ao montante "em ser" das operações contratadas. 20 - É admitida a cobrança de encargos prefixados nas operações de repasse de recursos externos, exclusivamente em operações com prazo de 90 (noventa) a 360 (trezentos e sessenta) dias, realizadas, preferencialmente, com pequenas e médias empresas nacionais. 21-0 banco comercial deve manter controle de uso interno que permite aferir o que preceituam os itens 19 e 20, bem como o direcionamento das operações a pequenas, médias e grandes empresas. 22 - É admitida ao banco comercial a efetivação de repasses interbancários de recursos tomados no exterior nos termos do item 16-9-8-1, podendo o repasse ocorrer: a) simultaneamente ao ingresso no País, para a parcela de 25% (vinte e cinco por cento) não sujeita à retenção; b) uma vez decorridos os prazos de retenção estabelecidos pelas normas que regem o levantamento de depósito para repasses a mutuários finais; c) dentro dos prazos para liberação de depósitos estabelecidos no inciso II da alínea f do item 16-9-8-12; clientes; d) simultaneamente ao recebimento de valores anteriormente repassados a bancos ou e) simultaneamente à venda de Letras do Tesouro Nacional custodiadas no Banco Central para os fina do que dispõe o item 16-9-8-10, ou de Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional a que se refere a alínea "c" do item 16-9-8-9. 23 - As operações de repasses interbancários, de que trata o item anterior, devem ser contratadas por prazo de, no mínimo, 90 (noventa) dias e seus recursos aplicados no mesmo dia em repasses a clientes, por prazos coincidentes com os da operação interbancária que lhe deu origem. 24 - Tanto nas operações interbancárias quanto nos repasses a clientes, o banco repassador não pode cobrar do beneficiário qualquer outro ônus além do montante em moeda nacional correspondente à cobertura da dívida em moeda estrangeira (principal e acessórios) e uma comissão pelo repasse. 25 - E admitida, tanto no interbancário como na respectiva aplicação dos recursos junto a clientes, a prefixação de encargos na forma dos itens 16 a 21. 26 - Nas operações previstas no item 22 devem ser observados os limites atualmente estipulados pata as operações de empréstimos e de repasses de recursos externos, de que tratam esta seção e a seção 16-9-8. 27 - O banco comercial deve encaminhar ao Banco Central/Departamento de Organização e Autorizações Bancárias, até o dia 20 (vinte) do mês subseqüente, relações confeccionadas conforme

TÍTULO: BANCOS COMERCIAIS 16 CAPÍTULO: Operações Ativas e Passivas 9 SEÇÃO: Repasses de Empréstimos Externos - 9 o modelo de que trata o documento n. 3 deste capítulo, especificando não apenas as variações do mês anterior, mas todos os repasses efetuados e pendentes de liquidação. (*) 28 - No caso de não se liquidar o repasse no vencimento do respectivo contrato, cumprirá ao banco, quando da remessa dos mapas mencionados no item anterior, esclarecer as razões da inadimplência por parte da empresa devedora, com parecer quanto às perspectivas de liquidação do débito, em face, inclusive, das garantias recebidas, esclarecendo as medidas objetivas tomadas para tal fim. (*)