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Transcrição:

Ao Colendo Plenário da Câmara Municipal de Canoas O Vereador Dario Francisco da Silveira, Presidente da Câmara Municipal de Canoas, com assento nesta casa, vem, na forma regimental, à presença de Vossas Excelências, solicitar que seja encaminhado ao Senhor Prefeito Municipal o seguinte PROJETO DE LEI, cuja disposição trata o seguinte: PROJETO DE LEI Nº.../2012 J U S T I F I C A T I V A Muitos cidadãos destinam-se a cuidar, alimentar e dar carinho a cães e gatos abandonados. Neste mesmo enfoque, a conscientização social ultrapassa uma responsabilidade garantida por nossa Carta Magna, no seu art. 225, 1º, VII, CRFB/88, no que versa sobre a obrigação do Poder Público em proteger a fauna, zelando para que os animais não sejam submetidos à crueldade. Tal preocupação significa observar que é necessário um apoio Municipal a estas ONGs (Organização Não Governamental) e pessoas engajadas nesta luta. 1

Atualmente o Município conta com somente um canil para abrigar todos os animais abandonados nas ruas. Ainda que houvesse mais 3 (três) ou 4 (quatro) canis ou gatis, mesmo assim, não comportariam a real necessidade, pois são inúmeros animais que encontram- se à esmo pelas ruas. Em contrapartida ao grande número de cães e gatos abandonados, existem cidadãos preocupados com o amparo a estes cães e gatos. Cidadãos reconhecidos pelo plausível trabalho social que realizam com recursos próprios para banho, tosa, vacinação, castração, além de cuidados minuciosos com cães e gatos machucados, incluindo medicação, exames, tratamento médico veterinário necessários a vida destes animais. A certeza da aprovação deste projeto justifica- se pela clara necessidade em dar apoio a estes grandes cidadãos. Fato que da- se pela real necessidade deste amparo financeiro, vez que os animais continuarão amparados por estes cidadãos, que serão previamente cadastradas e acompanhados pelo Município sendo que os recursos necessários para efetivação do projeto poderão ser buscados junto a instituições, empresas privadas e universidades interessadas em abraçar esta singela iniciativa, e ainda e principalmente, se justifica pela responsabilidade do poder público em preservar e cuidar da nossa fauna Municipal, além de pessoas e ONGs que desempenham grandioso trabalho social. Cidadãos preocupados com o bem comum, respaldados nos males que estes animais, quando descuidados, causam a sociedade. Canoas, 03 de abril de 2012. Vereador Dario da Silveira MEMBRO DO PDT PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA 2

PROJETO DE LEI Nº CRIAÇÃO DE CADASTRO DE ONGs E PESSOAS QUE CUIDAM DE CÃES E GATOS ABANDONADOS, PARA FORNECIMENTO DE RECURSOS A FIM, DE AUXILIAR NOS GASTOS COM ESTES ANIMAIS, BEM COMO DISPOR PARA ADOÇÃO. ART. 1º - Fica autorizado o Poder Executivo do Município de Canoas a instituir o Cadastro e apoio financeiro a pessoas que cuidam em lugar particular, de cães e gatos abandonados no Município, destinando recursos Municipais para que estas pessoas possam dar uma sobrevivência digna a estes animais. ART. 2º - Os proprietários de canil e/ou gatil, responsáveis pelos cuidados com cães e gatos abandonados deverão cadastrar- se para receber o benefício Municipal. 1º - O cadastro será criado para que as pessoas que queiram adotar estes animais (cães e gatos) saibam que o animal está vacinado e com bons cuidados. 2º - Os animais cadastrados serão acompanhados pela fiscalização Municipal a fim de saber: I- Se os cães e gatos estão sendo alimentados, vacinados e recebendo os cuidados necessários a sobrevivência. II- Se os animais estão aptos para adoção. ART. 3º - Apenas receberá o benefício, pessoas reconhecidas por este trabalho social, ou cadastradas em Organização Não Governamental preocupadas com o cuidado aos animais abandonados. Não obstante, que tiverem um sua posse 20 (vinte) ou mais cães e/ou gatos. 3

1º- Com intuito de NÃO ser uma forma de geração de renda, o proprietário do canil e/ou gatil, será fiscalizado pela Vigilância Sanitária, em no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, deverá estimular a doação dos animais. Sob pena, de perder o benefício, quando estiver com o animal sem estimular a doação. 2º- Quando o proprietário doar os animais e não permanecer com o número mínimo determinado para o ganho do auxilio, o mesmo dentro das conformidades receberá o auxilio pelos animais que ainda constam em sua posse. 3º- O auxílio para cuidados de cães e/ ou gatos será determinado pelo poder Municipal, que determinará também a modalidade de pagamento em período mensal. Como forma de auxílio para banho, tosa, alimentação, tratamento médico, medicação, bem como melhorias necessárias ao bem- estar do animal. ART. 4º- Quando o bairro receber o Projeto Prefeitura na Rua, o programa que leva todos os órgãos da prefeitura de Canoas aos bairros para que os cidadãos, o órgão responsável pela fiscalização, buscará os animais aptos para adoção, encontrados no bairro e irá disponibilizá-los para que as pessoas possam adotá-los. Parágrafo único: Quando o animal não for adotado, o mesmo retornará ao canil ou gatil responsável pelo seu asilo. ART. 5º- Os animais recolhidos ou apreendidos, vagando pela rua e praças Municipais ou quaisquer locais de uso comum, públicos ou de acesso ao público, para fins de adoção, serão encaminhados para instituições cadastradas, no cadastro criado para o controle destes animais. ART. 6º- Os canis e gatis só poderão funcionar mediante alvará de funcionamento expedido pelo órgão competente do Poder Executivo. ART. 7º- A concessão de auto de licença de funcionamento ou de alvará de funcionamento pelos órgãos competentes da Prefeitura do Município de Canoas estará condicionada ao prévio cadastramento do interessado no Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária - CMVS. ART.8º- Os canis e gatis devem inscrever-se no Cadastro Municipal de Comércio de Animais - CMCA. 1º O Cadastro Municipal de Comércio de Animais - CMCA previsto no "caput" deste artigo deve ser criado no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a partir da publicação da presente lei, destinando-se à regulamentação dos criadores e comerciantes de animais no tocante ao 4

atendimento aos princípios de bem-estar animal e resguardo da segurança pública. 2º- O bem-estar animal é a garantia de atendimento às necessidades físicas, mentais e naturais dos animais, devendo estar livres de fome, sede e de nutrição deficiente; desconforto; dor, lesões e doenças; medo e estresse; e, por fim, livres para expressar seu comportamento natural ou normal. 3º- Entre outras exigências determinadas quando da implantação do CMCA, os canis e gatis devem manter relatório discriminado de todos os animais comercializados, permutados ou doados, com respectivos números de RGA e adquirentes, que permanecerão arquivados pelo período mínimo de cinco (cinco) anos. ART. 9º- Os responsáveis pelos canis e gatis devem requerer o cadastramento no Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária - CMVS por meio de formulário próprio, através do órgão competente da Vigilância Sanitária, apresentando, no ato do requerimento, a guia de recolhimento do preço público e da taxa porventura devidos. 1º- Os canis e gatis que, na data da publicação da presente lei, já possuam auto de licença de funcionamento ou alvará de funcionamento, expedidos pela Prefeitura do Município de Canoas ou licença sanitária de funcionamento expedida pelo órgão municipal de vigilância sanitária, terão o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para requerer o cadastramento de que trata o "caput" deste artigo. ART. 10º- A inspeção sanitária inicial do estabelecimento realizar-se-á depois de requerido o cadastramento no CMVS e, mediante laudo favorável, publicar-se-á, no Diário Oficial da Cidade, o número do respectivo cadastro. 1º- A publicação referida no "caput" deste artigo será feita no prazo de até 30 (trinta) dias, contados da emissão do laudo de inspeção sanitária favorável ao cadastramento, suspendendo-se sua fluência na hipótese de exigências sanitárias pendentes de atendimento pelo interessado. 2º- A publicação de que trata o "caput" deste artigo dispensa a emissão de qualquer outro documento para a comprovação do cadastramento perante o Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária - CMVS de estabelecimentos ou de equipamentos de interesse da saúde. ART. 11º- A inspeção do estabelecimento deve, necessariamente, incluir também a inspeção dos alojamentos dos animais, por médico-veterinário do órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses, que emitirá laudo relativo ao bem-estar dos animais alojados. 5

ART. 12º- Os estabelecimentos cadastrados no CMVS devem comunicar quaisquer alterações de responsabilidade técnica ou de representação legal, bem como alteração de endereço, modificações estruturais no estabelecimento, alterações no plantel (de espécie ou raça), e demais alterações pretendidas, diretamente ao órgão responsável pela coordenação da vigilância em saúde. ART. 13º- O prazo de validade do cadastramento é de 1 (um) ano, contado da data da publicação do respectivo número no Diário Oficial da Cidade. ART. 14º- Os canis e gatis devem atualizar seu cadastramento no CMVS, por meio de formulário próprio, sob pena de cancelamento do respectivo número cadastral. 1º- O cancelamento do número de cadastro deve ser publicado, com a respectiva justificativa legal, no Diário Oficial da Cidade. 2º- A reativação do número de cadastro deve obedecer aos procedimentos previstos no art. 9 da presente lei. ART. 15º- Quando da atualização do cadastramento, o órgão responsável poderá proceder a vistoria sanitária no estabelecimento. ART. 16º- Os animais apreendidos não procurados pelos proprietários no prazo 72 (setenta e duas) horas ficarão a disposição para adoção. ART. 17º- O município não será responsável por nenhuma indenização em caso de morte do animal apreendido. ART. 18º- Os proprietários de canil e gatil cadastrados receberão apoio Municipal, incentivando a adoção e o controle de natalidade, proporcionando a castração comunitária e disponibilizando métodos anticoncepcionais. ART. 19º- Comprovado o descaso e maus tratos, além da utilização pessoal do recurso destinado aos cuidados dos animais, o responsável pelo canil e/ou gatil receberá uma multa a ser importa pelo poder Municipal competente. ART. 20º - O encarregado técnico pelo controle será um Médico Veterinário, podendo ser do quadro efetivo, conveniado ou contratado com serviço técnico. ART. 21º As despesas decorrentes desta lei correrão à conta de dotação orçamentária especificada pelo município. 6

ART. 22º Esta Lei entra em vigor depois de decorridos 30 (trinta) dias da data de sua publicação. Prefeitura Municipal de Canoas, em 03 de abril de 2012. JAIRO JORGE DA SILVA Prefeito Municipal 7