ACOMPANHAMENTO DE SAFRA SOJA 2014/2015

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Transcrição:

ACOMPANHAMENTO DE SAFRA SOJA 2014/2015 O projeto SIGA MS conclui o acompanhamento do plantio da soja, safra 2014/2015, das principais regiões produtoras do estado. Entre os dias 01 de setembro e 28 de novembro foram visitadas 535 propriedades distribuídas entre quarenta e dois (42) municípios. As principais informações obtidas referem-se à data de plantio da soja, área plantada, solos, a pluviosidade, plantas daninhas e pragas, variedade a ser utilizada nesta safra, entre outras informações. REGIÃO NORTE Na Região Norte (Sonora, Pedro Gomes, Coxim, Rio Verde de Mato Grosso, Rio Negro, São Gabriel do Oeste, Camapuã, Alcinópolis, Costa Rica, Paraíso das Águas, Chapadão do Sul e Cassilândia). As entrevistas realizadas nesta região tiveram como resultado quanto ao período de plantio o intervalo de 23 de setembro a 17 de novembro. As datas de 10 e 27 de outubro foram as mais comuns entre os produtores entrevistados, como a data de início de plantio em suas propriedades (Gráfico 1). Na data de 10 de outubro foi registrada a maior área plantada. Gráfico 1: Evolução do plantio de soja na região Norte 1

No que diz respeito à infestação de plantas daninhas, verificou-se que entre as PD pesquisadas, a buva e capim amargoso tiveram maior incidência nas lavouras desta região, conforme pode ser observado no gráfico 2. Gráfico 2: Incidência das principais plantas daninhas na região Norte REGIÃO CENTRO Na região Centro (Bandeirantes, Rochedo, Jaraguari, Campo Grande, Sidrolândia, Rio Brilhante, Terenos e Nova Alvorada do Sul). As entrevistas realizadas nesta região tiveram como resultado quanto ao período de plantio o intervalo de 18 de setembro a 17 de novembro. As datas de 01 e 15 de outubro foram as mais utilizadas entre os produtores visitados, para início de plantio em suas propriedades (Gráfico 3). Na data de 01 de outubro foi registrada a maior área plantada. Gráfico 3: Evolução do plantio de soja na região Centro 2

No que diz respeito à infestação de plantas daninhas, verificou-se que a buva e capim amargoso tiveram maior incidência nas lavouras desta região, porém nesta região a presença de carrapicho e picão preto foi expressiva conforme pode ser observado no gráfico 4 além das mais comuns nas lavouras como a buva e capim amargoso. Gráfico 4: Incidência das principais plantas daninhas na região Centro REGIÃO SUDOESTE Na região Sudoeste (Bonito, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Bela Vista, Antônio João, Ponta Porã, Maracaju, Sidrolândia, Dourados, Dois Irmãos do Buriti e Itaporã). As entrevistas realizadas nesta região tiveram como resultado quanto ao período de plantio o intervalo de 18 de setembro a 17 de novembro. As datas de 25 de setembro e 01 de outubro foram as mais citadas entre os produtores acompanhado pelos técnicos da Aprosoja/MS, como a data de início de plantio em suas propriedades tendo uma representação forte também entre os dias 21 a 27 de outubro (Gráfico 5). Na data de 01 de outubro foi registrada a maior área plantada. Gráfico 5: Evolução do plantio de soja na região Sudoeste 3

No que diz respeito à infestação de plantas daninhas, verificou-se que a buva e capim amargoso tiveram maior incidência nas lavouras desta região. Carrapicho e picão preto foram identificados, porém menos expressivos, conforme pode ser observado no gráfico 6. Gráfico 6:Incidência das principais plantas daninhas na região Sudoeste REGIÃO SUDESTE Na região Sudeste (Caarapó, Dourados, Ponta Porã, Douradina, Naviraí, Itaporã, Fátima do Sul, Vicentina, Aral Moreira, Laguna Carapã, Eldorado, Coronel Sapucaia, Iguatemi, Amambai e Itaquiraí) As entrevistas realizadas nesta região tiveram como resultado quanto ao período de plantio o intervalo de 15 de setembro a 03 de novembro, sendo a região que mais se adiantou nesta safra. As datas de 25 de setembro e 01 de outubro foram as mais citadas entre os produtores entrevistados, como a data de início de plantio em suas propriedades (Gráfico 7). Na data de 15 de outubro foi registrada a maior área plantada com a oleaginosa. Gráfico7: Evolução do plantio de soja na região Sudeste 4

No que diz respeito à infestação de plantas daninhas, verificou-se que a buva e capim amargoso tiveram maior incidência nas lavouras desta região, com nível de infestação media. Carrapicho e picão preto não foram identificados, conforme pode ser observado no gráfico 8. Gráfico 8: Incidência das principais plantas daninhas na região Sudeste MATO GROSSO DO SUL No mapa 1 observa-se as 535 propriedades visitadas pelos técnicos entre os dias 01 de setembro e 28 de novembro, onde foram realizadas as entrevistas de acompanhamento de plantio da soja safra 2014/2015. Mapa 1: entrevistas nos municípios visitados de 01 de setembro a 28 de novembro de 2014 5

O Projeto SIGA MS, entre os dias 01 de setembro e 28 de novembro, correspondente ao período de plantio da soja, realizou coleta de dados e informações em 65% dos municípios produtores de soja de MS que abrangem mais de 85 % da área plantada de soja do estado, conforme pode ser verificado no gráfico 9 a relação de área visitada pelo total plantado no município. Gráfico 9: Porcentagem de área plantada visitada por município No gráfico 10 pode ser verificada a evolução do plantio da soja, nas quatro regiões do estado, de acordo com as informações obtidas nas entrevistas. Como o de costume os produtores do Norte de MS dão preferência por iniciar seus plantios, dando sequencia até atingirem sua totalidade junto com as demais regiões do estado. Pode se notar quem em todas as regiões foram igualmente afetadas no período de plantio tendo intervalos no plantio em datas de 05 e 15 de outubro. 6

Gráfico 10: Evolução do plantio de soja nas regiões Centro, Norte, Sudeste e Sudoeste Tendo como base as consultas em sindicatos rurais ou assistências técnicas dos municípios, além das informações obtidas em campo, foi elaborado o gráfico 11 com a evolução semanal do plantio da soja comparando as safras de verão de 13/14 e 14/15. Na safra 2013/14 até a data de 10 de outubro encontrava-se com menos área plantada, apesar disso na data de 21 de novembro o plantio já havia sido concluído, sendo no período de 10/10 a 07/11 a maior evolução de área plantada. Na safra 2014/15 apesar da área plantada até 10 de outubro ser maior, as condições climáticas desfavoráveis, entre os meses de setembro e outubro,interferiram no andamento do plantio que somente evoluiu rapidamente a partir de 17/10 a 14/11, atingindo 99,8% de área plantada em 05 de dezembro. 7

Gráfico 11: Evolução do plantio de soja no Mato Grosso do Sul No que diz respeito às infestações por plantas daninhas, verificou-se que a buva e capim amargoso tiveram maior incidência, variando de baixa a alta em todas as regiões. Já o carrapicho verificou-se infestação baixa nas regiões Centro e Sudoeste e média nas regiões Norte, Centro e Sudoeste. O picão preto apresentou infestações baixa e média nas regiões Centro e Sudoeste. As médias estaduais de incidência de plantas daninhas podem ser observadas no gráfico 12. Gráfico 12: Incidência das principais plantas daninhas em Mato Grosso do Sul 8

Com relação à precipitação acumulada no estado, o total acumulado no mês de setembro foi de 86,5mm, em outubro 60mm e novembro 162,1mm, conforme apresentado no figura 1 abaixo. Na segunda quinzena de setembro ocorreram precipitações de baixa intensidade que influenciaram o início do plantio para alguns produtores que arriscaram iniciar os trabalhos. Já o mês de outubro foi de estiagem em todas as regiões do estado o que interrompeu e atrasou o plantio da soja, tendo em vista a baixa umidade do solo. No entanto o mês de novembro chegou trazendo altos volumes de precipitações, fator positivo para a fase de desenvolvimento da planta, porém negativo para as pequenas áreas que ainda não haviam sido plantadas devido ao excesso de umidade no solo, a qual não possibilita os trabalhos dos maquinários. Figura1: Precipitação acumulada em Mato Grosso do Sul nos meses de setembro, outubro e novembro Setembro Outubro Novembro Fonte:clima1.cptec.inpe.br Além das visitas técnicas nas propriedades, os dados foram obtidos através de entrevistas com os produtores rurais, contatos com empresas de assistência técnica do estado, representantes sindicais e representantes de empresas privadas dos principais municípios produtores que colaboram com o repasse de informações técnicas. No levantamento, foram obtidos dados e informações como: data de plantio, área plantada, variedades utilizadas, plantas daninhas, dentre outras informações pertinentes que venham a agregar qualidade ao banco de dados do Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio SIGA MS, oportunizando estudos e identificando fatores para o bom desenvolvimento da cultura nas regiões do estado de Mato Grosso do Sul. Por meio destas informações o produtor e técnicos podem tomar suas decisões. O Projeto SIGA MS se aperfeiçoa e consolida a cada safra, como fonte de pesquisa de dados e informações empíricas, servindo de base para estudos realizados por instituições diversas, confirmando a qualidade do projeto, respaldando a sua renovação a cada ano. A Aprosoja MS e todo Sistema Famasul agradecem a todos que colaboram e prestam informações valiosas para o desenvolvimento da agricultura, contribuindo para a melhoria do setor. 9

Soja MERCADO INTERNO O preço médio da saca de 60 Kg de soja permaneceu estável no início do mês de dezembro em MS. O preço médio da oleaginosa recuou 1,04%, entre 01/dez e 10/dez e média de R$ 59,70. Em relação a igual período do ano passado, houve desvalorização de 16%. Dentre as praças pesquisadas, R$ 61,00. Já o preço mínimo foi observado em São Gabriel do Oeste, R$ 58,50. No período em análise, apenas nas praças de Caarapó e Maracaju não registraram variação. A maior desvalorização observada no período foi em Chapadão do Sul, 1,67%, denotando assim estabilidade. Dourados registrou o preço máximo da saca de soja, Tabela 1 - Preço médio da Soja em MS - Período: 1 a 10/Dez de 2014 - Em R$ por saca de 60 Kg Praça 01/dez 02/dez 03/dez 04/dez 05/dez 08/dez 09/dez 10/dez Var. % Caarapó 60,00 60,00 60,00 60,50 60,50 60,50 60,00 60,00 0,00 Campo Grande 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00 59,00 59,00-1,67 Chapadão do Sul 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00 59,00 59,00-1,67 Dourados 61,00 61,00 61,00 61,00 61,00 61,00 60,00 60,00-1,64 Maracaju 59,00 60,00 60,00 60,50 60,50 60,50 59,00 59,00 0,00 Ponta Porã 60,00 59,50 59,35 59,50 59,50 59,50 59,00 59,00-1,67 São Gabriel do Oeste 59,00 59,00 59,00 59,00 59,00 59,00 58,50 58,50-0,85 Sidrolândia 59,50 59,00 59,00 59,00 59,00 59,00 59,00 59,00-0,84 Preço Médio 59,81 59,81 59,79 59,94 59,94 59,94 59,19 59,19-1,04 Fonte: Granos Corretora Elaboração: DECON/ FAMASUL Figura 1 - Comportamento dos Preços Internos de Mato Grosso do Sul (R$/SC) 61,50 61,00 60,50 60,00 59,50 59,00 58,50 58,00 57,50 57,00 01/dez 02/dez 03/dez 04/dez 05/dez 06/dez 07/dez 08/dez 09/dez 10/dez Caarapó Campo Grande Chapadão do Sul Dourados Maracaju Ponta Porã São Gabriel do Oeste Sidrolândia Fonte: Granos Corretora Elaboração: DECON/ FAMASUL 10

Milhares de toneladas Volume (em mil t.) Receita (Em milhões de US$) Circular Técnica nº 86 MERCADO EXTERNO Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), em novembro de 2014 o volume exportado de soja em grãos por MS foi de apenas, 8,7 toneladas. Houve forte recuo também foi observado em nível de Brasil, o país exportou 176,5 mil toneladas de soja em grãos em novembro deste ano, 72% abaixo do observado em novembro de 2013. 80 70 60 Figura 2 - Exportações de soja em grãos - MS 40 35 30 50 40 30 20 10 0 Nov/10 Nov/11 Nov/12 Nov/13 Nov/14 Volume (em mil t.) Receita (U$$ FOB) Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL 25 20 15 10 5 0 EXPORTAÇÕES FARELO DA SOJA Dados da SECEX indicam que o Mato Grosso do Sul exportou em novembro deste ano 47,9 mil toneladas de farelo de soja, volume este 9% inferior ao verificado em novembro do ano passado. No acumulado do ano, o volume exportado de farelo de soja por MS chegou a 417 mil toneladas com crescimento de 16,7% ante ao observado entre janeiro e novembro de 2013. 80.000 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0 Figura 3 - Exportações de Farelo de Soja por MS Jan Fev Mar Abri Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2013 2014 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL 11

MERCADO FUTURO DA SOJA CBOT/CHICAGO Os contratos futuros da soja negociados no CBOT em Chicago/EUA encerraram o primeiro decênio de dezembro apreciados. O contrato com vencimento em jan/15 registrou variação positiva de 1,5% no período, com o bushel 1 encerrando em US$ 10,32, no contrato com vencimento em mar/15, o bushel chegou aos US$ 10,38 e obteve valorização de 1,4%. O contrato com vencimento em mai/15 variou positivamente também em 1,4% e o bushel chegou a US$ 10,45, por último, o contrato com vencimento em jul/15 variou positivamente também em 1,4% e chegou a US$ 10,50 por bushel. A valorização nas cotações da soja em grãos em Chicago/EUA tem encontrado fundamento na demanda internacional aquecida, a China continua sendo o principal demandante. A demanda mundial por soja em grãos também segue aquecida, conforme os números de exportação divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Internamente, o real desvalorizado em relação ao dólar e as recentes altas nas cotações em Chicago/EUA favorecem a comercialização. 1080,00 Figura 4 - Mercado Futuro da Soja - Em cents/bushel - CBOT Fechamento 1070,00 1060,00 1050,00 1040,00 1030,00 1020,00 1010,00 1000,00 990,00 980,00 01/dez 02/dez 03/dez 04/dez 05/dez 08/dez 09/dez 10/dez jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 Fonte: SIM CONSULT Elaboração:DECON/SISTEMA FAMASUL 1 Unidade de medida de volume, que em quilos corresponde aproximadamente á 27,21 Kg. 12

Milho MERCADO INTERNO O milho seguiu a mesma tendência da soja, iniciando o mês de dezembro estável. Esta é a sétima semana ininterrupta de alta no preço médio do milho. A saca com 60 Kg encerrou o período entre 01/dez e 10/dez com leve desvalorização de 0,91% em relação aos preços observados em 01/dez. Em relação a igual período do ano passado houve valorização no preço médio da saca de 10%. Quanto às praças pesquisadas, pôde-se observar desvalorização em apenas duas, Dourados (4,76%) e Ponta Porã (2,38). Nas demais praças não houve variação nesse período. O preço máximo foi observado em Dourados e Caarapó, R$ 21,50. O preço mínimo foi verificado em São Gabriel do Oeste, R$ 20,00. Tabela 2 - Preço médio do Milho em MS - Período: 1 a 10/Dez de 2014 - Em R$ por saca de 60 Kg Praça 01/dez 02/dez 03/dez 04/dez 05/dez 08/dez 09/dez 10/dez Caarapó 21,00 21,00 21,00 21,50 21,50 21,50 21,00 21,00 0,00 Campo Grande 20,00 20,00 20,00 20,50 20,50 20,50 20,00 20,00 0,00 Chapadão do Sul 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 0,00 Dourados 21,00 21,50 21,50 21,50 21,50 21,50 21,00 21,00 0,00 Maracaju 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 20,00 20,00-4,76 Ponta Porã 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 20,50 20,50-2,38 São Gabriel do Oeste 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 0,00 Sidrolândia 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 0,00 Preço Médio 20,63 20,69 20,69 20,81 20,81 20,81 20,44 20,44-0,91 Fonte: Granos Corretora Elaboração: DECON/ FAMASUL Var. % 22,00 21,50 21,00 20,50 20,00 19,50 19,00 18,50 Figura 5 - Comportamento dos Preços Internos de Mato Grosso do Sul (R$/SC) 01/dez 02/dez 03/dez 04/dez 05/dez 06/dez 07/dez 08/dez 09/dez 10/dez Caarapó Campo Grande Chapadão do Sul Dourados Maracaju Ponta Porã São Gabriel do Oeste Sidrolândia Fonte: Granos Corretora Elaboração: DECON/ FAMASUL 13

Volume (Em mil toneladas) Receita (Em milhões de US$) Circular Técnica nº 86 MERCADO EXTERNO DO MILHO Segundo dados divulgados pela SECEX, Mato Grosso do Sul exportou em novembro deste ano 270,8 mil toneladas de milho, crescimento de 34,5% quando comparado com novembro do ano passado. Quanto às receitas, estas chegaram á US$ 47 milhões. No acumulado no ano, o volume exportado por MS caiu 29,5. Em nível de Brasil, foram exportadas em novembro deste ano 2,9 milhões toneladas, recuo de 23,8% em relação a novembro do ano passado, MS vai, portanto, na contramão do observado em nível de Brasil. Figura 6 - Exportações de Milho em Grão de MS 450 400 350 300 250 140 120 100 80 200 150 100 50 0 Nov/2010 Nov/2011 Nov/2012 Nov/2013 Nov/2014 60 40 20 0 Volume (em mil kg) Receita (em milhões - U$$ FOB) Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL PRINCIPAIS IMPORTADORES No mês de novembro o Irã continuou sendo o líder das importações do milho sul-mato-grossense, com mais de 75 mil toneladas e 27,8% do total, em seguida aparece Japão com 67 mil toneladas e 24,8% do total. Tabela 3 - Principais países Importadores de Milho em grãos de MS Novembro 2014 País US$ FOB Peso Líquido (Kg) % do Total IRÃ 13.068.019 75.277.892 27,8 JAPÃO 11.498.704 67.293.263 24,8 VIETNÃ 9.457.381 55.546.707 20,5 COREIA DO SUL 4.425.835 23.964.896 8,8 MALÁSIA 2.907.881 16.598.500 6,1 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL 14

ESCOAMENTO A principal porta de saída do milho oriunda de Mato Grosso do Sul, segundo dados divulgados pela SECEX, em novembro deste ano, foi o porto de São Francisco do Sul - SC com mais de 147 mil toneladas e 54,3% do total, seguido pelo porto de Paranaguá - PR com pouco mais de 68 mil toneladas e 25,1% do Total. Tabela 4 - Exportação Milho em grãos por Porto - MS - Novembro 2014 PORTOS US$ FOB Peso Líquido (kg) % do Total SÃO FRANCISCO DO SUL - SC 25.196.971 147.115.915 54,3 PORTO DE PARANAGUÁ -PR 11.797.687 68.077.491 25,1 SANTOS - SP 9.972.592 55.701.131 20,6 Fonte: SECEX (MDIC) Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL MERCADO FUTURO DO MILHO CBOT/CHICAGO Os contratos de milho negociados em Chicago/EUA registraram valorização neste inicio de dezembro, assim como o observado na soja. O contrato com vencimento em março/15 encerrou o período em análise com apreciação o de 1% e o bushel fechou cotado à US$ 3,93. O contrato com vencimento em maio/15 também registrou valorização, 1% com o bushel ficando em US$ 4,02. Por último, o contrato com vencimento em julho/15 obteve valorização de 0,9% entre 01/dez e 10/dez com bushel chegando a US$ 4,08. Dentre os fatores que condicionam esta certa estabilidade nas cotações do cereal em Chicago/EUA, está por um lado, números positivos da demanda internacional. Por outro lado, a queda no preço internacional do petróleo, poderá pressionar para baixo também os preços do milho, em função da menor competitividade do etanol de milho. 415,00 410,00 405,00 400,00 395,00 390,00 385,00 380,00 375,00 370,00 Figura 7 - Mercado Futuro do Milho - Em cents/bushel - CBOT - Fechamento 408,50 402,25 393,75 01/dez 02/dez 03/dez 04/dez 05/dez 06/dez 07/dez 08/dez 09/dez 10/dez Mar/15 Mai/15 Jul/15 Fonte: SIM CONSULT Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL 15

Leonardo Carlotto Portalete Eng. Agrônomo Analista em Agricultura do Sistema FAMASUL e-mail: leonardo@famasul.com.br Lucas Galvan Eng. Agrônomo Consultor em Agricultura do Sistema FAMASUL e-mail:lucas@famasul.com.br Clovis Tolentino Eng. Agrônomo Consultor em Agricultura do SENAR-AR/MS Sistema FAMASUL e-mail: clovis@senarms.org.br Ana Beatriz Paiva Sá Earp de Melo Eng. Ambiental Analista Técnica do SENAR-AR/MS Sistema FAMASUL e-mail: anabeatriz@senarms.org.br Adriana Mascarenhas Economista Gestora do Departamento de Análise Econômica Sistema FAMASUL e-mail: adriana@famasul.com.br Daniela Teixeira Economista Analista do Departamento de Análise Econômica Sistema FAMASUL e-mail: daniela@senarms.org.br Luiz Eliezer Economista Estagiário do Departamento de Análise Econômica Sistema FAMASUL e-mail: luiz@aprosojams.org.br Gabriela Brandt Eng. Agrônoma Estagiária Projeto SIGA-MS - Sistema FAMASUL e-mail: gabriela@famasul.com.br APROSOJA/MS Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul www.aprosojams.org.br/sigaweb Endereço: Rua Marcino dos Santos, 401 Bairro Cachoeirinha II, Campo Grande-MS CEP 79040-850 Fone: (067) 3320-9706 E-mail: aprosojams@aprosojams.org.br EXPEDIENTE Presidente Mauricio K. Saito Vice-presidentes Christiano da Silva Bortolotto Breno de Arruda Moraes Ribeiro César Roberto Dierings Thaís Carbonaro Faleiros LauriDalbosco Dany Correa / Reinaldo Adriano /Juliano Ávalos / Tiago Gonsalves / Lucas Camargos/ Marlan Palácio / Raffael Sanways / Diego Rodrigues Equipe de campo: Técnicos de Campo - APROSOJA/MS e-mail: projetosigams@gmail.com REALIZAÇÃO PARCEIROS 16