DESIGNAÇÃO / NOMEAÇÃO PARA FUNÇÃO DE CHEFIA

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Transcrição:

DESIGNAÇÃO / NOMEAÇÃO PARA FUNÇÃO DE CHEFIA Cód.: DFG Nº: 44 Versão: 15 Data: 18/09/2018 DEFINIÇÃO Ato de investidura do servidor no exercício de função de confiança integrante do quadro de chefias da UFMG. REQUISITOS BÁSICOS 1. Ser ocupante de cargo público, em caráter efetivo, ou ter sido nomeado nos termos da legislação vigente. 2. Possuir experiência administrativa concernente à área das atribuições da função. 3. Existência da função no quadro de chefias da UFMG. 4. Jornada mínima de trabalho de 40 horas semanais, exceto se servidor deficiente com horário especial, mediante análise da compatibilidade pela autoridade competente pela designação. DOCUMENTAÇÃO: 1. Indicação pela autoridade competente. 2. Portaria de designação ou de nomeação. 3. Declaração de bens e valores do interessado. FORMULÁRIOS DAP 020 Declaração de acumulação de cargos, empregos, funções e proventos. DAP 037 Nomeação para Cargo de Direção Servidor Efetivo DAP 131 Nomeação de Cargo de Direção Recrutamento Amplo DAP 141 Designação para Função de FG/FCC OBS.: Os valores vigentes das funções de chefia (FG, FCC e CD) encontram-se nos Anexos XVIII e XX da Lei nº 13.328/2016, disponíveis na última página dessa norma. INFORMAÇÕES GERAIS 1. A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. (Art. 37º, inciso II, da CF/1988) 2. A nomeação far-se-á: (...) em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos. (Art. 9º, II da Lei nº 8.112/1990) 3. É possível a nomeação de servidor público efetivo de qualquer órgão da Administração Pública, ainda que da esfera estadual ou municipal, para o exercício de Função Gratificada no serviço público federal. (Nota Técnica nº 2096/2017-MP, de 22/02/2017) 1

4. O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação. (Art. 20º, 3º, da Lei nº 8.112/1990) 5. O ocupante de função gratificada submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da administração. (Art. 19, 1º, da Lei nº 8.112/1990) 6. O regime de dedicação integral ao serviço implica em cumprimento de carga horária igual ou superior a quarenta horas, sendo que a dispensa do controle de frequência dos ocupantes de cargos de Natureza Especial, do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, iguais ou superiores ao nível 4 e dos Cargos Direção - CD, iguais ou superiores ao nível 3, prevista no 7º do artigo 6º do Decreto nº 1.590/95, não implica em dizer que há possibilidade desses servidores terem a sua carga horária reduzida, mas somente que não há necessidade de ser formalizado o controle da frequência desses servidores.. (Item 14.2 da Nota MP/Conjur/SMM nº 0231-3.4/2009) 7. Os ocupantes de cargos com jornadas de trabalho fixadas em lei específica, quando investidos em cargo ou função de confiança, deverão cumprir 40 (quarenta) horas ou mais, dependendo do interesse da administração. (Item 14.3 da Nota MP/Conjur/SMM nº 0231-3.4/2009) 8. Conclui-se pela impossibilidade de designação de servidor sem vínculo para substituir servidor ocupante de Função Gratificada - FG, tendo em vista que a condição para exercer as atribuições dessa chefia é ser servidor ocupante de cargo efetivo de qualquer órgão da administração pública, ainda que das esferas estadual ou municipal. (Nota Técnica nº 12168/2017-MP) 9. O servidor ocupante de cargo efetivo com jornada inferior a 40 horas semanais, quando investido em cargo em comissão ou função de confiança, submete-se ao regime de dedicação integral a que se refere o 1º do art. 19 da Lei nº 8.112, de 1990, situação que se sobrepõe à jornada de trabalho específica que por ventura tivesse em razão do cargo efetivo. (Item nº 6 da Nota Técnica CGNOR/MPOG n 2923/2016) 10. O servidor que exerce função comissionada ou de confiança não faz jus a concessão de horário especial, por não estar (o horário especial) submetido ao regime de dedicação integral ao serviço. (Ofício COGES/SRH/MP nº 80/2008) 11. O horário especial previsto no artigo 98 destina-se tão somente aos servidores ocupantes de cargo efetivo na medida em que o legislador estabeleceu a obrigatoriedade dos servidores ocupantes de cargo de confiança e função comissionada sujeitarem-se ao cumprimento de jornada integral de quarenta horas semanais de trabalho. (Item 14.1 da Nota MP/Conjur/SMM nº 0231-3.4/2009) 12. Os servidores públicos federais com deficiência podem ser designados para funções de confiança e cargos comissionados sem prejuízo do direito à jornada especial prevista no art. 98, 2º da Lei nº 8.112/1990, devendo ser oportunizado à autoridade competente para designação a análise, no caso concreto, a compatibilidade entre jornada especial e a respectiva função, não cabendo à Administração Pública Federal editar atos normativos ou manifestar entendimentos que impeçam, de forma geral e indiscriminada, o exercício desse direito pelas pessoas com deficiência. (Item 15 da Nota Técnica MP nº 6.218/2017) 13. A portaria de designação para função gratificada deve ser publicada no Diário Oficial da União. (Art. 3º, 2º, do Decreto nº 228/1991) 14. O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data da publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo 2

legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a 30 (trinta) dias da publicação. (Art. 15, 4º, da Lei nº 8.112/1990) 15. O professor submetido ao regime de dedicação exclusiva pode exercer função gratificada na mesma instituição em que se encontra vinculado como docente, sem que isto configure acumulação ilícita. (Ofício-Circular Gab/Sesu/MEC nº 156/1993) 16. No regime de dedicação exclusiva, será admitida, observadas as condições da regulamentação própria de cada IFE, a percepção de remuneração de cargos de direção ou funções de confiança. (Art. 21, inciso I, da Lei 12.772/2012). 17. É obrigatória a apresentação da Declaração de Bens e Rendas, com a indicação das fontes de renda, na entrada em exercício da função de chefia, bem como no final de cada exercício financeiro, no término da gestão ou mandato, ou por ocasião da dispensa, renúncia ou afastamento definitivo. (Art. 1º da Lei nº 8.730/1993). Remunerações e Retribuições 18. Ao servidor investido em função gratificada é devida uma retribuição, de acordo com o código da função exercida, nos valores fixados nas Tabelas de Vencimentos. (Art. 62º da Lei nº 8.112/1990) 19. O servidor ocupante de cargo efetivo, o militar ou o empregado permanente de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, dos Municípios ou do Distrito Federal investido nos cargos em comissão da administração pública federal direta, autárquica e fundacional poderá optar por uma das remunerações a seguir discriminadas (Art. 2º da Lei nº 11.526/2007, com redação dada pela Lei nº 12.094/2009): a) a remuneração do cargo em comissão, acrescida dos anuênios; b) a diferença entre a remuneração do cargo em comissão e a remuneração do cargo efetivo, do posto ou graduação, ou do emprego; c) a remuneração do cargo efetivo, do posto ou graduação, ou do emprego, acrescida do percentual de 60% (sessenta por cento) do respectivo cargo em comissão. 20. O servidor investido em Função Gratificada nas Instituições Federais de Ensino perceberá o valor da remuneração do seu cargo efetivo, acrescido da remuneração total da respectiva função. (Art. 9º da Lei nº 9.640/1998) 21. O servidor designado para função gratificada perderá a gratificação correspondente, quando se afastar do País por mais de 90 (noventa) dias. (Art. 8º do Decreto nº 91800/85, com redação dada pelo Decreto nº 2.915/1998). 22. O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança, quando afastado por motivo de licença-prêmio por assiduidade, fará jus apenas à remuneração do cargo efetivo de que seja titular (Item 1.5 da Instrução Normativa nº 04, de 03/05/1994). 23. O servidor ocupante de cargo em comissão que não seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego efetivo na administração pública direta, autárquica e fundacional não terão direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social, com exceção da assistência à saúde. (Art. 183º, 1º, da Lei nº 8.112/1990, com redação dada pela Lei nº 10.667/2003). Função de Coordenação de Curso 24. Fica instituída a Função Comissionada de Coordenação de Curso - FCC, a ser exercida, exclusivamente, por servidores que desempenhem atividade de coordenação acadêmica de 3

cursos técnicos, tecnológicos, de graduação e de pós-graduação stricto sensu, regularmente instituídos no âmbito das instituições federais de ensino. (Art. 7º da Lei nº 12.677/2012) 25. Somente poderão ser designados para FCC titulares de cargos da Carreira do Magistério Superior e Professores do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, integrantes do Plano de Carreira e Cargos de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. (Art. 7º, 1º, da Lei nº 12.677/2012) 26. É vedada a percepção de FCC cumulativa com a retribuição de funções gratificadas, cargos de direção ou com qualquer outra forma de retribuição pelo exercício de cargo em comissão ou função de confiança. (Art. 7º, 2º, da Lei nº 12.677/2012) Recrutamento Amplo 27. Poderão ser nomeados para cargo de direção ou designados para função gratificada servidores públicos federais da administração direta, autárquica ou fundacional não pertencentes ao quadro permanente da instituição de ensino, respeitado o limite de 10% (dez por cento) do total dos cargos e funções da instituição, admitindo-se, quanto aos cargos de direção, a nomeação de servidores já aposentados. (Art. 1º, 3o, da Lei nº 8.168/1991, com Redação dada pela Lei nº 12.772, de 2012). UFMG 28. O Reitor e o Vice-Reitor de universidade mantida pela União, qualquer que seja a sua forma de constituição, serão nomeados pelo Presidente da República, escolhidos dentre os indicados em listas tríplices elaboradas pelo colegiado máximo da instituição, ou por outro colegiado que o englobe, instituído especificamente para este fim. (Art. 1º do Decreto nº 1.916/1996) 29. Somente poderão compor as listas tríplices docentes integrantes da Carreira de Magistério Superior, ocupantes dos cargos de Professor Titular ou de Professor Associado 4, ou que sejam portadores do título de doutor, neste caso independentemente do nível ou da classe do cargo ocupado. (Art. 1º, 1º do Decreto nº 1.916/1996) 30. A votação será uninominal, devendo as listas ser compostas com os três primeiros nomes mais votados em escrutínio único, onde cada eleitor vota em apenas um nome para cada cargo a ser preenchido. (Art. 1º, 2º do Decreto nº 1.916/1996) 31. O colégio eleitoral que organizar as listas tríplices observará o mínimo de setenta por cento de participação de membros do corpo docente em sua composição. (Art. 1º, 3º do Decreto nº 1.916/1996) 32. O colegiado máximo da instituição poderá regulamentar processo de consulta à comunidade universitária, precedendo a elaboração das listas tríplices, caso em que prevalecerão a votação definida no item 30 e o peso de setenta por cento dos votos para a manifestação do corpo docente no total dos votos da comunidade. (Art. 1º, 4º do Decreto nº 1.916/1996) 33. As listas para escolha e nomeação dos dirigentes de instituições federais de ensino superior, acompanhadas do regulamento do processo de consulta à comunidade universitária quando esta tiver ocorrido, serão encaminhadas ao Ministério da Educação e do Desporto até sessenta dias antes de findo e mandato do dirigente que estiver sendo substituído. (Art. 9º do Decreto nº 1.916/1996) 34. O mandato de Reitor e de Vice-Reitor de universidade e de Diretor e de Vice-Diretor de unidade universitária será de quatro anos, sendo permitida uma única recondução para o mesmo cargo. (Art. 5º do Decreto nº 1.916/1996) 4

35. A recondução será obrigatoriamente precedida dos procedimentos e critérios mencionados nos itens 29 a 32 dessa norma. (Art. 5º, 1º do Decreto nº 1.916/1996) 36. Nos casos de vacância dos cargos de Reitor ou Vice-Reitor de universidade e de Diretor ou Vice-Diretor de unidade universitária, as listas a que se referem o caput e os itens 29 a 32, serão organizadas no prazo máximo de sessenta dias após a abertura da vaga e os mandatos dos dirigentes que vierem a ser nomeados serão de quatro anos. (Art. 6º do Decreto nº 1.916/1996) 37. O Presidente da República designará pro tempore o Reitor ou o Vice-Reitor de universidade, quando, por qualquer motivo, estiverem vagos os cargos respectivos e não houver condições para provimento regular imediato. (Art. 7º do Decreto nº 1.916/1996) 38. A designação de dirigente pro tempore caberá ao Reitor quando se tratar de Diretor ou Vice- Diretor de unidade universitária. (Art. 7º, parágrafo único do Decreto nº 1.916/1996) 39. O Reitor será nomeado pelo Presidente da República, que o escolherá de lista tríplice de docentes, organizada em reunião conjunta do Conselho Universitário, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e do Conselho de Curadores, respeitada a legislação vigente. (Art. 26º do Estatuto da UFMG) a. O Reitor terá mandato de 4 (quatro) anos, contados de sua posse, permitida uma recondução. b. A lista tríplice de docentes, pela ordem de votos obtidos, será encaminhada à autoridade competente até 60 (sessenta) dias antes de extinto o mandato do Reitor em exercício ou, nos demais casos de vacância, dentro dos 60 (sessenta) dias subsequentes à vaga. c. Poderão concorrer à lista tríplice os docentes membros da carreira de magistério superior da Universidade, em efetivo exercício, respeitada a legislação vigente. 40. O Diretor e o Vice-Diretor de unidade universitária serão nomeados pelo Reitor, observados, para a escolha no âmbito da unidade, os mesmos procedimentos e critérios prescritos no artigo 1º do Decreto nº 1.916/1996. (Art. 1º, 5º do Decreto nº 1.916/1996). 41. O Chefe e o Subchefe do Departamento, terão mandatos de 2 (dois) anos, permitida a recondução, ambos serão professores das carreiras de magistério superior, em exercício, a ele vinculados, eleitos pela maioria absoluta de votos dos membros da Assembleia Departamental. (Art. 52º do Estatuto da UFMG) 42. O Coordenador e o Subcoordenador de Colegiado de Curso serão eleitos pelo órgão, por maioria absoluta de votos, com mandato de 02 (dois) anos, permitida a recondução. (Art. 55 do Estatuto da UFMG) Dispensa e exoneração 43. É possível a exoneração, a qualquer tempo, de servidor ocupante de função ou cargo em comissão, ainda que esse servidor esteja legalmente afastado em licença para tratamento da própria saúde, férias, licença gestante ou nos afastamentos previstos no art. 102º, da Lei nº 8.112/1990. (Ofício-Circular SRH/MP nº 58/2001) 5

FUNDAMENTAÇÃO Universidade Federal de Minas Gerais 1. Artigo 37º, inciso V da Constituição da República Federativa do Brasil de 05/10/1988 (DOU 05/10/1988). 2. Artigo 8º do Decreto nº 91.800 de 18/10/85 (DOU 21/10/1985), com redação dada pelo Decreto nº 2.915 de 30/12/1998 (DOU 31/12/1998). 3. Decreto nº 1.916, de 23/05/1996 (DOU 02/05/1996). 4. Estatuto da UFMG de 04/03/1999 (DOU 05/07/1999). 5. Artigos 9º, inciso II; 15º, 4º; 20, 3º; 183º, 1º da Lei nº 8.112, de 11/12/1990 (DOU 12/12/1990), parágrafos incluídos pela Lei nº 9.527/1997 (DOU 11/12/1997) e pela Lei nº 10.667/2003 (DOU 15/03/2003). 6. Artigos 19º, 1º; 62º, da Lei nº 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/1990), com a redação dada pela Lei nº 9.527, de 10/12/1997 (DOU 11/12/1997). 7. Lei nº 8.168 de 16/01/1991 (DOU 17/01/1991). 8. Lei nº 8.216 de 13/08/1991 (DOU 15/08/1991) 9. Decreto nº 228 de 11/10/1991 (DOU 14/10/1991). 10. Artigo 15º da Lei nº 8.460, de 17/09/1992 (DOU 17/09/1992). 11. Decisão TCU no processo TC-524.042/90-0, de 04/08/1993 (DOU 24/08/1993). 12. Ofício-Circular GAB/SESU/MEC nº 156, de 27/08/1993. 13. Lei nº 8.730, de 10/11/1993 (DOU 11/11/93). 14. Instrução Normativa nº 04, de 03/05/1994 (DOU 05/05/1994) 15. Artigo 1º, 5º do Decreto nº 1.916, de 02/05/1996 (DOU 23/05/1996). Artigos 8º e 9º da Lei nº 9.640, de 25/05/1998 (DOU 26/05/1998) 16. Ofício-Circular SRH/MP nº 58, de 25/10/2001. 17. Artigo 2º da Lei 11.526, de 04/10/2007. 18. Ofício COGES/SRH/MP nº 80, de 20/06/2008. 19. Nota MP/Conjur/SMM nº 0231-3.4/2009), de 29/01/2009. 20. Instrução Normativa TCU nº 67, de 06/07/2011 (DOU 08/07/2011). 21. Artigos 7º ao 9º da Lei nº 12.677, de 25/06/2012 (DOU 26/06/2012). 22. Portaria MEC nº 1.172, de 17/09/2012 (DOU 18/09/2012). 23. Art. 21, Inciso I, da Lei 12.772/2012 (DOU 31/12/2012). 24. Nota Informativa CGNOR/DENOP/SEGEP/MP Nº 850, de 22/12/2015. 25. Nota Técnica CGNOR/MPOG nº 2.923/2016, de 09/03/2016. 26. Lei nº 13.328, de 29/07/2016 (DOU 29/07/2016). 27. Nota Técnica MP nº 2.096/2017, de 22/02/2017. 28. Nota Técnica MP nº 6.218/2017, de 18/04/2017. 29. Nota Técnica MP nº 12.168/2017, de 13/07/2017. 6

Anexo XVIII da Lei 13.328/2016 Retribuição por CD CARGOS DE DIREÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO c) Cargos de Direção das Instituições Federais de Ensino (CD) CARGO VALOR UNITÁRIO (EM REAIS) A PARTIR DE 01/01/2018 A PARTIR DE 01/01/2019 CD-1 12.893,89 13.474,12 CD-2 10.778,50 11.263,53 CD-3 8.461,62 8.842,39 CD-4 6.144,74 6.421,26 Anexo XX da Lei 13.328/2016 Retribuição por FG e FCC FUNÇÕES GRATIFICADAS, GRATIFICAÇÕES E FUNÇÕES COMISSIONADAS f) Funções Gratificadas das Instituições Federais de Ensino (FG) em R$ NÍVEL A PARTIR DE 01/01/2018 A PARTIR DE 01/01/2019 FG - 1 933,50 975,51 FG - 2 628,03 656,29 FG - 3 509,16 532,07 FG - 4 259,17 270,83 FG - 5 210,29 219,76 FG - 6 154,20 161,14 FG - 7 98,34 102,77 i) Função Comissionada de Coordenação de Curso (FCC) em R$ NÍVEL A PARTIR DE 01/01/2018 A PARTIR DE 01/01/2019 FCC 940,84 983,18 7