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1. O Grupo da Saúde Pública debateu e chegou a acordo sobre o projeto de conclusões do Conselho que consta do Anexo.

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Transcrição:

PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar 2013/2061(INI) 5.9.2013 PROJETO DE RELATÓRIO sobre o Plano de ação para a saúde em linha, 2012-2020 - Cuidados de saúde inovadores para o século XXI (2013/2061(INI)) Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar Relatora: Pilar Ayuso PR\1001893.doc PE516.917v01-00 Unida na diversidade

PR_INI Í N D I C E Página PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DO PARLAMENTO EUROPEU...3 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS...7 PE516.917v01-00 2/8 PR\1001893.doc

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DO PARLAMENTO EUROPEU sobre o Plano de ação para a saúde em linha, 2012-2020 - Cuidados de saúde inovadores para o século XXI (2013/2061(INI)) O Parlamento Europeu, Tendo em conta a Comunicação da Comissão, de 6 de dezembro de 2012, intitulada «Plano de ação para a saúde em linha, 2012-2020 - Cuidados de saúde inovadores para o século XXI (COM(2012)0736), Tendo em conta a Comunicação da Comissão, de 6 de abril de 2004, intitulada "Saúde em linha melhorar os cuidados de saúde para os cidadãos europeus: Plano de ação para um espaço europeu da saúde em linha" (COM (2004)0356), Tendo em conta a recomendação da Comissão, de 2 de julho de 2008, relativa à interoperabilidade transfronteiriça dos sistemas de registos de saúde eletrónicos (2008/594/CE), Tendo em conta a Comunicação da Comissão, de 4 de novembro de 2008, sobre os benefícios da telemedicina para os doentes, os sistemas de saúde e a sociedade (COM(2008)0689), Tendo em conta a Diretiva 2011/24/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de março de 2011, relativa ao exercício dos direitos dos doentes em matéria de cuidados de saúde transfronteiriços, Tendo em conta o estudo da UE intitulado "European countries on their journey towards national ehealth infrastructures" (Percurso dos países europeus para as infraestruturas nacionais de saúde em linha), Tendo em conta o artigo 48.º do seu Regimento, Tendo em conta o relatório da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar e os pareceres da Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores, da Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural e da Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros (A7-0000/2013), A. Considerando que o acesso a cuidados de saúde de qualidade é um direito fundamental internacionalmente reconhecido; B. Considerando que, nos termos do artigo 168.º do Tratado, a ação da União Europeia, que é complementar das políticas nacionais, incide na melhoria da saúde pública e na prevenção das doenças e afeções humanas e na redução das causas de perigo para a saúde física e mental; C. Considerando que, por conseguinte, a ação da União Europeia no domínio da saúde em linha é ajudar os Estados-Membros a coordenar esforços e a apoiar as ações nos domínios PR\1001893.doc 3/8 PE516.917v01-00

em que pode oferecer um valor acrescentado; D. Considerando que as abordagens organizacionais e culturais sobre a prestação de cuidados de saúde variam de um Estado-Membro para outro; E. Considerando a crescente mobilidade dos cidadãos nos sistemas de saúde no seu próprio país, bem como a possibilidade de recorrerem a tratamento médico fora do seu país de residência; F. Considerando que os benefícios para os doentes que resultam da repetição desnecessária dos exames médicos que já constam dos seus registos de saúde e que estão acessíveis aos profissionais que os podem obter a partir de diferentes locais; G. Considerando que as TIC atingiram a maturidade suficiente para ser aplicadas nos sistemas de saúde em linha, e que foram já feitas experiências satisfatórias em vários Estados-Membros da UE; H. Considerando a necessidade da cooperação dos profissionais da informática, dos consumidores, dos profissionais de saúde em geral, e dos médicos em especial, bem como das administrações públicas de saúde; I. Considerando a necessidade de conferir prioridade aos aspetos jurídicos e de proteção dos dados; J. Considerando a necessidade de harmonização do sistema, no plano tecnológico, nos diferentes Estados-Membros a fim de garantir a sua eficácia; K. Considerando que os profissionais da saúde devem receber uma formação contínua em matéria de utilização das TIC aplicadas ao sistema de saúde; L. Considerando a importância das bases de dados, da sua localização e da sua proteção; 1. Saúda a Comunicação da Comissão, de 6 de dezembro de 2012, intitulada «Plano de ação para a saúde em linha, 2012-2020 - Cuidados de saúde inovadores para o século XXI", e incentiva a Comissão a prosseguir as suas diligências no sentido da obtenção de uma adoção generalizada da saúde em linha em toda a UE; 2. Recomenda que sejam tomadas as medidas necessárias para garantir que o acesso e a utilização dos serviços de saúde em linha beneficiem por igual todos os cidadãos da UE e não constituam um motivo de desigualdade social; 3. Insta a Comissão a continuar a colaborar quer com os profissionais de saúde quer com as organizações de doentes e as autoridades competentes dos Estados-Membros no desenvolvimento das suas políticas; 4. Convida a Comissão a apresentar propostas legislativas para colmatar as lacunas jurídicas que atualmente se observam para uma aplicação eficaz do sistema a nível europeu; 5. Realça a necessidade sentida pelos médicos e outros profissionais de saúde de acederem à formação específica em matéria de saúde em linha; PE516.917v01-00 4/8 PR\1001893.doc

6. Recomenda que tanto a opinião dos médicos e de outros profissionais da saúde como a opinião das associações de doentes sejam tomadas em conta não só no desenvolvimento de aplicações eletrónicas, mas também na sua avaliação e acompanhamento; 7. Solicita aos Estados-Membros e à Comissão que lancem campanhas de sensibilização e de formação em matéria de saúde em linha destinadas aos cidadãos; considera que estas campanhas terão de ser adaptadas em função de grupo social a que se destinam, dado que as informações e a cidadania ativa constituem elementos fundamentais para o bom desenvolvimento de novos modelos de serviços de saúde; 8. Convida os Estados-Membros a partilharem as suas experiências, conhecimentos e boas práticas, colaborando entre si e com a Comissão, a fim de alcançar uma maior eficácia dos sistemas de saúde em linha; 9. Incentiva os Estados-Membros a prosseguirem e aprofundarem a cooperação em matéria de saúde em linha, tanto a nível nacional como regional e transfronteiras, de modo a que os países que estão mais avançados possam comunicar os seus conhecimentos e experiência aos menos experientes; 10. Incentiva a Comissão e os Estados-Membros a continuarem a trabalhar em projetos-piloto como o projeto epsos para o estabelecimento de uma interoperabilidade a nível europeu; 11. Incentiva a Comissão e os Estados-Membros a prosseguirem os seus esforços para a aplicação do artigo14.º da Diretiva 2011/24/UE relativa ao exercício dos direitos dos doentes em matéria de cuidados de saúde transfronteiriços, que institui a rede de saúde em linha; 12. Insta a Comissão e os Estados-Membros a trabalharem em conjunto com vista à identificação de ferramentas e modelos de saúde em linha capazes de apoiar a aplicação e o desenvolvimento do artigo 12.º da Diretiva 2011/24/UE, que trata do desenvolvimento das redes europeias de referência; 13. Insta a Comissão e os Estados-Membros a legislarem sobre os aspetos jurídicos e de proteção dos dados no domínio da saúde em linha; 14. Assinala a necessidade de utilizar as normas internacionais tanto para a modelização da informação como para o seu intercâmbio; 15. Realça a necessidade de obter uma normalização técnica e uma interoperabilidade dos sistemas de saúde europeus; 16. Salienta a necessidade de desenvolver a investigação em matéria de sistemas de saúde em linha, evitando que as despesas com a investigação tenham um impacto direto sobre o custo dos serviços; 17. Apela a que o desenvolvimento de ferramentas de saúde em linha não esteja exclusivamente motivado por interesses tecnológicos e económicos, devendo antes estar baseado na eficácia dos instrumentos e na sua utilidade, e que o objetivo primordial do seu desenvolvimento seja o interesse dos doentes; PR\1001893.doc 5/8 PE516.917v01-00

18. Encarrega o seu Presidente de transmitir a presente resolução ao Conselho, à Comissão, ao Comité das Regiões e aos Estados-Membros. PE516.917v01-00 6/8 PR\1001893.doc

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS A saúde em linha é um meio de melhorar a qualidade e a eficácia dos cuidados de saúde no século XXI e uma forma de tornar a sua prestação mais universal. O mercado potencial da saúde em linha é sólido. Assim, o mercado mundial da telemedicina passou de 9 800 milhões de dólares, em 2010 para 11 600 milhões de dólares em 2011, prevendo-se que continue a crescer, atingindo os 27 300 milhões de dólares em 2016, o que corresponde a uma taxa composta de crescimento anual de18,6 %. Embora o acesso aos cuidados de saúde de elevada qualidade seja um direito fundamental reconhecido, o aumento da procura de serviços de saúde decorrentes do envelhecimento da população, a incidência das doenças crónicas, a mobilidade dos profissionais de saúde e dos pacientes, juntamente com as expectativas crescentes dos cidadãos relativamente à qualidade dos cuidados de saúde para os quais os orçamentos de saúde são cada vez mais limitados, fez com que os sistemas de saúde da UE tenham hoje de enfrentar importantes desafios. A saúde em linha pode ser parte da resposta a estes problemas, enquanto forma de melhorar o acesso a cuidados de saúde para as pessoas que vivem em zonas remotas ou escassamente povoadas, melhorar as condições de trabalho, reduzir os períodos de espera e, sobretudo, contribuir para a obtenção de cuidados de saúde seguros, eficazes e de qualidade. Contudo, para alcançar estes objetivos, é necessário que os prestadores de serviços de saúde trabalhem em conjunto, para além do limite das suas competências profissionais e linguísticas, na perspetiva da prestação de serviços de qualidade centrados na segurança dos doentes; para tal, é necessário obter uma normalização técnica, uma interoperabilidade dos sistemas de saúde europeus e uma definição, a nível da UE, dos sistemas de certificação e autenticação. Para que tanto o público em geral como os profissionais de saúde tenham confiança e acreditem nos benefícios resultantes das aplicações no domínio da saúde em linha, é necessário que estas aplicações sejam juridicamente seguras. A proteção dos dados, a confidencialidade, a privacidade ou a responsabilidade são algumas das questões que devem ser resolvidas se pretendermos que a introdução dos serviços de saúde em linha seja um êxito. É fundamental que os Estados-Membros partilhem as suas experiências, conhecimentos e boas práticas, colaborando entre si e com a Comissão, a fim de alcançar uma maior eficácia dos sistemas de saúde em linha. É desejável que a saúde em linha se torne uma realidade cuja eficácia esteja garantida no futuro. Os Estados que são pioneiros neste domínio podem contribuir para a consecução deste objetivo partilhando os seus conhecimentos com os países menos avançados. É essencial que as opiniões tanto dos médicos e profissionais de saúde como das associações de doentes sejam tidas em conta antes e após o desenvolvimento destas aplicações no domínio da saúde. Serão eles quem as vai utilizar, pelo que não só devem estar convencidos da sua utilidade, como também devem saber como utilizá-los; tanto o setor público como o privado devem facultar todas as informações relevantes, velando por que estas estejam devidamente adaptadas aos setores a que se destinam. PR\1001893.doc 7/8 PE516.917v01-00

Por último, e mais importante, é essencial que, no desenvolvimento destes projetos, sejam tidos em especial atenção os interesses do doente e, em última análise, aquele que é o nosso objetivo principal: melhorar a qualidade dos cuidados saúde dos cidadãos da UE, tendo sempre presentes as diferenças culturais entre os Estados-Membros da UE do domínio dos cuidados de saúde. PE516.917v01-00 8/8 PR\1001893.doc