SECRETARIA DE EESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG



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Transcrição:

SECRETARIA DE EESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Alberto Pinto Coelho SECRETÁRIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Renata Maria Paes de Vilhena SECRETÁRIO ADJUNTO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Paulo Sérgio Martins Alves SUBSECRETÁRIA DE GESTÃO DA ESTRATÉGIA GOVERNAMENTAL Adriane Ricieri Brito GESTOR DO NÚCLEO CENTRAL DE PARCERIAS COM OSCIPS Otávio Martins Maia EQUIPE TÉCNICA DO NÚCLEO CENTRAL DE PARCERIAS COM OSCIPS Christiane Machado Eduardo Campos Prosdocimi Gustavo Henrique Ribeiro Santos Luciana Mara de Freitas Souza Luisa De-Lazzari Resende Márcia Regina Lopes Braga Góes Raphael Sardinha Moreira de Castro Thiago Correa Lanza Guimarães Julho de 2014

Índice de Abreviaturas e Siglas CA CCGPGF CGE CGTP NCPO OEP OSCIP RCC RGF RGR SEPLAG TP Comissão de Avaliação Câmara de Coordenação Geral, Planejamento, Gestão e Finanças Controladoria Geral do Estado Comitê de Apoio à Gestão dos Termos de Parceria Núcleo Central de Parcerias com as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público Órgão Estatal Parceiro Organização da Sociedade Civil de Interesse Público Regulamento de Compras e Contratações Relatório Gerencial Financeiro Relatório Gerencial de Resultados Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão Termo de Parceria 3

Índice de Ilustrações FIGURAS Figura 1 - Processos inerentes ao modelo de parcerias com Oscips de MG... 7 GRÁFICOS Gráfico 1 - Número de entidades qualificadas com título de OSCIP do Estado de Minas Gerais.... 9 Gráfico 2 - Distribuição das entidades qualificadas conforme as 14 áreas de atuação previstas na Lei Estadual 14.870, de 16 de dezembro de 2003.... 11 4

SUMÁRIO Índice de Abreviaturas e Siglas... 3 Índice de Ilustrações... 4 Introdução... 6 1. Processos inerentes ao modelo mineiro de parcerias com Oscips... 7 1.1. Qualificação / Desqualificação... 8 1.2. Seleção... 12 1.3. Pactuação... 13 1.4. Monitoramento e Avaliação... 15 1.5. Aditamento... 17 1.6. Encerramento... 18 Referências Bibliográficas... 19 5

Introdução A Lei Estadual 14.870, de 16 de dezembro de 2003 e o Decreto 46.020 de 10 de agosto de 2012 (alterado pelos Decretos 46.182, de 14 de março de 2013 e 46.423, de 17 de janeiro de 2014), respectivamente, dispõe sobre e regulamenta a qualificação de pessoa jurídica de direito privado como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público OSCIP e institui e disciplina o Termo de Parceria entre a entidade qualificada e o Poder Público Estadual. Ainda no diapasão dos contornos jurídicos do modelo 1, destaca-se a Resolução SEPLAG 11, de 06 de fevereiro de 2014, que define os procedimentos referentes à gestão patrimonial das Oscips no âmbito da execução dos Termos de Parceria. O Termo de Parceria TP possibilita a parceirização por resultados entre o Poder Público e as entidades do Terceiro Setor qualificadas com o título de OSCIP do Estado de Minas Gerais, com o intuito de conferir maior efetividade na prestação de serviços para a sociedade. O referido instrumento estabelece os direitos e deveres entre os signatários, bem como metas e prazos para a execução da política pública. Cabe ao contratante, também denominado Órgão Estatal Parceiro OEP definir as diretrizes da política pública a ser executada por meio de Termo de Parceria, garantir a gestão do recurso público em conformidade com os princípios da Administração Pública atinentes, bem como acompanhar e avaliar os resultados pactuados. Minas Gerais, ao legislar sobre o modelo OSCIP, fez a opção por criar uma unidade administrativa responsável pela gestão do mesmo. Assim sendo, a SEPLAG, atualmente por meio do Núcleo Central de Parcerias com as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público NCPO é responsável por todos os processos inerentes ao modelo de parcerias, sendo responsável pela qualificação de entidades do Terceiro Setor como OSCIP, pela definição de regras de utilização do modelo e estabelecimento de metodologias para sua operacionalização, dentre vários outros. Este Manual irá explicitar, em cada uma das seções seguintes, os processos e práticas que estão inseridos no modelo de parcerias com Oscips, notadamente por força de determinação legal. 1 Para saber mais sobre a legislação referente ao modelo OSCIP em Minas Gerais, acesse: http://www.seplag.mg.gov.br/parceriascom-oscip-s/legislacao 6

1. Processos inerentes ao modelo mineiro de parcerias com Oscips De forma resumida, os processos e as respectivas atividades relacionados ao modelo de parcerias com Oscips do Estado de Minas Gerais estão demonstradas na ilustração a seguir. Figura 1 - Processos inerentes ao modelo de parcerias com Oscips de MG. Qualificação 2003 / Desqualificação 2005 Análise estatutária das entidades postulantes e deferimento / indeferimento do título de OSCIP Estadual ; Perda do título devidamente motivada Seleção Seleção pública das entidades que serão parceiras do Poder Público Estadual Pactuação Elaboração de indicadores, metas, produtos, prazos, previsão de receitas e despesas Monitoramento e avaliação Acompanhamento da execução e avaliação periódica dos resultados físicos e financeiros dos períodos Aditamento Renovação dos indicadores, metas, produtos e prazos, caso haja interesse entre aspartes Encerramento Procedimentos de finalização do Termo de Parceria Fonte: Seplag. As próximas seções deste Manual irão detalhar cada um dos processos supra elencados. 7

1.1. Qualificação / Desqualificação A qualificação como OSCIP 2 do Estado de Minas Gerais se dá por ato vinculado, de modo que, caso o Estatuto da entidade atenda às regras elencadas na Lei e sejam encaminhadas todas as documentações institucionais, a Administração Pública não possui outra opção senão atribuir o título. Importante destacar que o Decreto 46.020, de 09 de agosto de 2012 traz a regra de validade, por 3 (três) anos, do título de OSCIP estadual (até esta data, a entidade, uma vez qualificada, poderia manter o título indefinitivamente), de modo que, a cada triênio, as entidades devem encaminhar um requerimento de renovação e os respectivos documentos necessários, caso queiram continuar com a qualificação válida. No tocante à qualificação, é fundamental destacar as condições assumidas nos primeiros anos subsequentes à edição da citada Lei. No texto original da Lei, é exposto que o título poderá ser concedido às entidades sem fins lucrativos constituídas há ao menos dois anos e em atividade regular. Contudo, o art. 28 da mesma legislação traz que este prazo não seria exigido para os dois anos subsequentes à edição da Lei. Contudo, após o final deste prazo, a Lei 15.972, de 12 de janeiro de 2006 permitiu nova prorrogação para até 16 de dezembro de 2006. Dessa forma, a partir de 2007, passou a ser exigida a comprovação de dois anos de experiência da entidade para qualificação. Em 2008, porém, a Lei 17.349, de 17 de janeiro de 2008, criou nova flexibilização a esta regra, permitindo que a comprovação de experiência fosse suprimida mediante comprovação da experiência dos dirigentes da entidade na execução das atividades indicadas em seu estatuto social até 31 de dezembro de 2009. Tem-se, então, que, durante o período de 2003 até 2009, foram exigidos documentos que comprovem a experiência da entidade, ou de seus dirigentes, por dois anos, na execução de atividades indicadas no estatuto social. Esta flexibilização das normas foi uma escolha necessária para que as entidades, mesmo as recém criadas, pudessem requerer o título e, assim, ter condições de celebrar Termo de Parceria. Caso fosse necessária unicamente a comprovação formal da experiência da entidade certamente cair-se-ia num caminho menos abrangente para a qualificação, podendo minar a possibilidade de formação de vínculo de parceria com estas. 2 Mais sobre qualificação em: http://www.seplag.mg.gov.br/parcerias-com-oscip-s/qualificacao 8

O gráfico a seguir demonstra claramente como se deu, ao longo dos anos, o processo de qualificação com o título de OSCIP no Estado de Minas Gerais. Gráfico 1 - Número de entidades qualificadas com título de OSCIP do Estado de Minas Gerais. Quantidade de Organizações Qualificadas 200 180 157 176 182 185 160 139 140 124 120 108 113 100 80 60 59 81 64 40 20 0 49 15 44 7 9 17 17 19 20 5 0 15 0 0 1 2 1 1 1 2 18 1 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Ano Número de Qualificações no ano Número de Desqualificações no ano Quantidade de Organizações Qualificadas Fonte: Seplag. A legislação traz as 14 (quatorze) áreas de atuação nas quais as entidades podem pleitear o título de OSCIP estadual, quais sejam: I - assistência social; II - cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; III - ensino fundamental ou médio gratuitos; IV - saúde gratuita; V - segurança alimentar e nutricional; 9

VI - defesa, preservação e conservação do meio ambiente, gestão de recursos hídricos e desenvolvimento sustentável; VII - trabalho voluntário; VIII - desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza; IX - experimentação não lucrativa de novos modelos socioprodutivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito; X - defesa dos direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita; XI - defesa da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais; XII - estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos; XIII - fomento do esporte amador; e XIV - ensino profissionalizante ou superior. O gráfico a seguir demonstra a distribuição atual de entidades qualificadas 3 conforme as áreas de atuação. 3 A relação atualizada das entidades qualificadas se encontra em: http://www.seplag.mg.gov.br/images/phocadownload/entidades%20qualificadas.xlsx 10

Gráfico 2 - Distribuição das entidades qualificadas conforme as 14 áreas de atuação previstas na Lei Estadual 14.870, de 16 de dezembro de 2003. Áreas de Atuação Experimentação não lucrativa de novos modelos socioprodutivos 4% Meio ambiente 11% Segurança alimentar e nutricional 1% Saúde gratuita 3% Trabalho voluntário 6% Assistência Social 13% Cultura 16% Estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias 12% Esporte amador 7% Ensino profissionalizante ou superior 5% Ensino fundamental ou médio gratuitos 2% Desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza 8% Defesa da ética, da paz e de outros valores universais 7% Defesa dos direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita 5% Fonte: Núcleo Central de Parcerias com Oscips / SEPLAG, junho de 2014. Por outro lado, a perda do título de OSCIP se dá mediante decisão em procedimento administrativo, decisão judicial ou pela perda da validade do título, sendo que, para os dois primeiros motivos, a entidade fica impedida de requerer novamente o título, num prazo de 5 (cinco) anos contados da data da publicação da desqualificação. Ademais, caso a entidade possua Termo de Parceria celebrado com o Poder Público e perca o título de OSCIP, o instrumento jurídico deve ser rescindido. 11

1.2. Seleção Em termos de seleção, de 2003 até agosto de 2012, facultava-se a realização de seleção de entidades via Concurso de Projetos 4. Assim sendo, durante o período em questão, uma entidade poderia ser selecionada para celebrar um Termo de Parceria por meio de parecer técnico elaborado pelo OEP contendo a justificativa da escolha da OSCIP, ou seja, por uma decisão discricionária do Poder Público Estadual. Como forma de tornar a decisão do agente público embasada por critérios estritamente técnicos, verificando a capacidade gerencial e institucional da entidade parceira, proposta financeira, dentre outras, o Decreto 46.020, de 09 de agosto de 2012, prevê, como forma obrigatória de seleção de entidades o instituto do Concurso de Projetos. Tem-se, assim, um mecanismo de controle da seleção das entidades, via análise técnica e financeira das propostas encaminhadas ao Poder Público (que obrigatoriamente definirá as diretrizes, objetivos gerais e cláusulas da parceria num Edital). A edição do Decreto Estadual 46.020, de 09 de agosto de 2012, tornou obrigatória, para fins de seleção, a realização de Concurso de Projetos, salvo nos casos em que houver inviabilidade de competição. Importante citar que, previamente à celebração de um Termo de Parceria, o NCPO realiza o estudo da viabilidade da proposta e da adequação do uso do modelo em cada caso específico. Neste estudo são analisados o alinhamento à estratégia governamental, a viabilidade jurídica e técnica, a pertinência aos pressupostos do modelo, a disponibilidade de recursos, os principais atores envolvidos, os resultados pretendidos e, ainda, os possíveis objetivos não explícitos. Caso o estudo de viabilidade verifique algum óbice à plena estruturação do Termo de Parceria, o projeto deve ter o escopo reestruturado ou simplesmente é descartada a execução mediante este instrumento jurídico. Caso a demanda seja considerada objeto de Termo de Parceria, bem como atenda aos requisitos do Estudo de Viabilidade, será realizado Concurso de Projetos para seleção da OSCIP que irá executar a Política Pública objeto da Parceria. 4 Sobre Concurso de Projetos, ver http://www.seplag.mg.gov.br/parcerias-com-oscip-s/concurso-de-projetos 12

Após a aprovação da SEPLAG, por meio do Estudo de Viabilidade, o órgão interessado em celebrar Termo de Parceria deverá elaborar o Edital do Concurso de Projetos, que conterá as informações sobre a especificação técnica da política pública a ser implementada e descrição detalhada do objeto do Termo de Parceria, condições de participação das entidades, documentações exigidas para comprovação da qualificação jurídica, técnica e econômicofinanceira, critérios de julgamento das propostas e seleção daquela que for mais vantajosa, incluindo pontuação pertinente a cada item da proposta ou projeto, parâmetros objetivos de comparação e critérios de desempate e prazos para apresentação de propostas, de interposição de recursos, de divulgação do resultado e de validade do Concurso. Para participar do concurso de projetos, a entidade deverá apresentar ao órgão interessado em celebrar Termo de Parceria os documentos arrolados no Edital, em um envelope separado do que conterá o projeto técnico Programa de Trabalho e o detalhamento dos custos a serem realizados na sua implementação Memória de Cálculo, além de outras informações e documentos solicitados no edital. De posse destes documentos, a Comissão Julgadora realiza a devida análise, tendo em vista as disposições do Edital do Concurso de Projetos e, finalizado este trabalho, publica o resultado parcial no sítio eletrônico do órgão interessado em celebrar Termo de Parceria, abrindo-se o prazo para interposição de recursos. Havendo recursos, a autoridade máxima do Órgão interessado em celebrar Termo de Parceria terá prazo de cinco dias úteis para efetivar as devidas análises, devendo publicar o resultado definitivo do concurso no Órgão Oficial de Imprensa dos Poderes do Estado, bem como em seu sítio eletrônico e no da SEPLAG. 1.3. Pactuação A pactuação é a fase em que se constroem os indicadores, metas, ações, prazos, cláusulas gerais e específicas da parceria, planejamento orçamentário e financeiro. O produto final deste processo é celebração do instrumento jurídico Termo de Parceria. Para tanto, o NCPO desenvolveu modelos de documentos 5, manuais explicativos 6, minuta de Termo de Parceria (que contém as cláusulas gerais e obrigações legais dos atores envolvidos na parceria) e regulamentos que trazem as diretrizes gerais, metodologias padronizadas e formas de utilização do Termo de Parceria. Convém notar que todas as pactuações passam pelas seguintes instâncias 5 Os modelos de referência estão disponíveis em http://www.seplag.mg.gov.br/parcerias-com-oscip-s/modelos-de-referencia 6 Manuais e orientações em http://www.seplag.mg.gov.br/parcerias-com-oscip-s/manuais-de-orientacao 13

de análise e aprovação prévia e condicionante: o próprio OEP que avalia os critérios financeiros e técnicos da parceria; a SEPLAG, que atua como órgão gestor do modelo de parcerias com Oscips estaduais e analisa os aspectos metodológicos do Termo; a Controladoria Geral do Estado (CGE), que é o órgão de controle interno do Governo e analisa toda documentação do processo e estrutura um parecer, conforme as exigências da legislação pertinente; a Câmara de Coordenação Geral, Planejamento, Gestão e Finanças (CCGPGF), que é uma instância colegiada responsável pela deliberação da política de execução das despesas, investimentos e receitas estaduais; e o Conselho Estadual de Políticas Públicas da área temática, que é instância máxima de representação da sociedade civil e manifesta-se previamente à celebração do TP. Verificam-se, então, instâncias múltiplas de análise e controle nesta etapa, contando, inclusive, com a participação do órgão de controle interno do Poder Público, que tem como atribuição dar parecer acerca do Termo de Parceria. Destaca-se que para desenhar os indicadores e definir os produtos, foi desenvolvido em 2008 e revisado em 2011, o Manual de Construção dos Programas de Trabalho. O objetivo deste manual é orientar os responsáveis pela modelagem do Termo de Parceria na construção do Programa de Trabalho, propondo metodologia para construção de bons conjuntos de indicadores e produtos, que traduzam os resultados almejados com a celebração das parcerias. Além do Programa de Trabalho, nesta etapa é construída a minuta do Termo de Parceria. A minuta do TP estabelece o objeto da parceria, as obrigações e responsabilidades das partes, o valor a ser repassado, o formato e periodicidade das prestações de contas, as regras de ação promocional, dentre outros. Na minuta do Termo de Parceria é definida a Comissão Supervisora, sendo que sua alteração deverá ser feita por meio de Termo de Apostila. Por fim, nesta etapa a Memória de Cálculo que foi apresentada pela OSCIP no Concurso de Projetos é adaptada. Em linhas gerais, a Memória de Cálculo é uma planilha customizada que contém a previsão das receitas e despesas em nível analítico e sintético por cada item de despesa; o detalhamento das remunerações e dos benefícios de pessoal a serem pagos aos dirigentes e trabalhadores, comprovando a compatibilidade dos valores propostos com os valores de mercado; além da lista de bens a serem adquiridos. A Memória de Cálculo não vincula a execução das despesas, sendo utilizada como orientadora do planejamento e, principalmente, como parâmetro para o acompanhamento da execução financeira e verificação 14

de gastos excessivos ou inadequados. Contudo, o remanejamento entre rubricas deverá ser informado ao OEP. Para orientar a construção da Memória de Cálculo, foi desenvolvido o Manual de Elaboração de Memória de Cálculo que se encontra disponível no sítio eletrônico da SEPLAG. Após a confecção destes documentos, o OEP deverá encaminhar a minuta do Termo de Parceria para análise do Conselho Estadual de Políticas Públicas pertinente à área, que possui 20 dias para se manifestar 7. Seguindo, após manifestação do Conselho, o OEP deverá complementar o processo com a documentação arrolada no Decreto 46.020/2012 e encaminhar à SEPLAG. Após análise da SEPLAG, o processo é remetido à Controladoria Geral do Estado CGE, que possui 10 dias úteis para proceder à análise e emitir Nota Técnica. Após manifestação favorável da CGE, a SEPLAG encaminha o processo para análise da Câmara de Coordenação Geral Planejamento, Gestão e Finanças - CCGPGF, cuja aprovação condiciona a assinatura do Termo de Parceria. 1.4. Monitoramento e Avaliação O monitoramento e avaliação é a etapa em que a política pública é, de fato, desenvolvida pela entidade parceira e supervisionada pelo Poder Público. É o momento em que importantes mecanismos, instâncias e ferramentas de monitoramento, fiscalização e controle se fazem presentes, com vistas a direcionar e acompanhar a execução da política pública. A própria legislação traz, como uma das responsabilidades do OEP, acompanhar, supervisionar e fiscalizar a execução do Termo de Parceria. Cabe à Comissão Supervisora (supervisor e supervisora adjunto, servidores do OEP, que são os interlocutores diretos com a OSCIP) realizar diretamente estas atribuições, contando com apoio das unidades administrativas da instituição, no exercício das respectivas competências. Ao menos semestralmente uma Comissão de Avaliação (CA) se reúne, com o intuito de verificar se os resultados pactuados no Termo de Parceria foram cumpridos e em que medida, atribuindo-se, ao final, uma nota representativa do trabalho desempenhado naquele período 7 Caso o Conselho de Política Pública na área de celebração do Termo de Parceria não exista, ou esteja inativo, o OEP não poderá substituí-lo por outro Conselho, ficando dispensado de realizar a consulta, devendo apresentar ofício do dirigente máximo do OEP atestando a impossibilidade de realização de consulta. 15

avaliatório. Importante ressaltar que o controle exercido pela Comissão é meramente de resultados (não se atendo à formalidade dos atos) e pedagógico. Pressupondo a fidedignidade das informações prestadas pela OSCIP em relatórios gerenciais (de resultados e financeiro), a CA avalia o alcance de resultados no período, calcula a nota obtida em cada período e emite relatório conclusivo. Sobre a análise realizada pela CA, é importante destacar que esta se dá tendo como referência dois documentos, quais sejam: relatório gerencial de resultados (RGR) e relatório gerencial financeiro (RGF). O RGR é um instrumento em que a entidade demonstra o alcance dos resultados nos indicadores e produtos pactuados para determinado período, relatando, indicador por indicador e produto por produto quais foram os fatores facilitadores e dificultadores para determinado resultado. Já o RGF apresenta as informações sobre todos os lançamentos financeiros do período analisado, sendo que a entidade apresenta a vinculação de cada despesa ao objeto da parceria em questão. Ademais, este documento apresenta, por grupos de despesa, como se deu a execução dos recursos em posse da entidade, recursos comprometidos para períodos próximos, demonstrativo da aquisição de bens permanentes e outros. Os membros da CA, de posse dos relatórios gerenciais supracitados, realizam as devidas análises e, quando da reunião, apresentam os questionamentos e considerações pertinentes. A formalidade dos procedimentos, apesar de não ser o foco do Termo de Parceria, também é verificada na etapa de acompanhamento e avaliação, no processo de Checagem Amostral, que também é previsto na legislação. Um instrumento criado pelo NCPO para auxiliar o OEP em sua tarefa de acompanhamento e fiscalização é a estruturação de uma metodologia para realização da Checagem Amostral. Na Checagem Amostral são averiguados, pela Comissão Supervisora, com apoio de servidores das unidades jurídica e contábil-financeira, os processos de compras, de contratação de serviços, contratações de pessoal e prestação de contas de viagens da entidade parceira, frente às disposições do Regulamento de Compras e Contratações (RCC), que é um instrumento aprovado por OEP e SEPLAG e demais normatizações da entidade parceira. Importante citar que existe um indicador comum, pactuado em todos os Termos de Parceria, que verifica em que medida a entidade cumpre, ao final de cada período de avaliação, as disposições do RCC na realização dos procedimentos. 16

Uma instância estruturada pelo NCPO, também presente na etapa de acompanhamento e avaliação, é o Comitê de Apoio à Gestão dos Termos de Parceria (CGTP), no qual os técnicos da SEPLAG realizam reuniões e encontros com representantes de OEPs e Oscips, abordando temas de interesse e relevância para a melhoria contínua dos resultados alcançados pelas políticas públicas executadas via Termo de Parceria. Trata-se, basicamente, de uma instância de busca do aprimoramento contínuo da parceria, dos resultados alcançados, da boa relação entre os atores e de discussão e problematização de pontos de relevância. O CGTP é instituído pela Resolução SEPLAG 037, de 02 de outubro de 2007. Ainda nesta fase, é importante citar que, ao final de cada exercício financeiro (que coincide com o término do ano) a OSCIP possui prazo para elaborar uma Prestação de Contas Anual sobre a totalidade das operações patrimoniais e resultados financeiros da entidade no exercício imediatamente anterior. Esta é encaminhada, juntamente com um parecer de uma Auditoria Externa Independente (obrigatoriamente contratada para todos os Termos de Parceria vigentes cujo valor anual seja igual ou superior a R$1.000.000,00) para análise e emissão de parecer conclusivo das instâncias competentes do OEP. A finalidade desta é comprovar o alcance dos resultados e da correta aplicação de todo o tipo de recurso, sejam estes financeiros, de bens patrimoniais e de pessoal, que possuam proveniência pública, repassado à OSCIP. De forma adicional, é primordial citar o controle exercido pela CGE, a qualquer momento do período de vigência de um Termo de Parceria. Cabe a este órgão de controle auditar os Termos de Parceria, seja por intermédio de solicitações externas, seja de acordo com o planejamento anual de auditoria e auditar indícios de irregularidade mediante solicitação do OEP ou da SEPLAG. 1.5. Aditamento O aditamento trata-se da renovação periódica (caso haja interesse entre as partes) dos indicadores, metas, ações, cláusulas e do planejamento orçamentário e financeiro da parceria. É uma fase muito similar ao processo de celebração e, portanto, passa pelas instâncias de análise, controle e aprovação o próprio OEP, SEPLAG, CGE e CCGPGF (somente o Conselho de Políticas Públicas não é consultado formalmente). 17

É importante ressaltar que, para o aditamento dos Termos de Parceria já vigentes, não é necessário realizar o Concurso de Projetos. Isto se dá, pois, na visão da legislação vigente, apenas os Termos de Parceria que sejam celebrados após a edição do Decreto 46.020, de 09 de agosto de 2012, devem, necessariamente (salvo em situações de inviabilidade de competição), passar pela seleção pública de entidades. 1.6. Encerramento O último processo inerente ao modelo de parcerias com Oscips é o encerramento 8, ou seja, a realização dos procedimentos formais para a finalização legal da relação entre OEP e OSCIP. Como procedimento formal, a legislação prevê a Prestação de Contas de Encerramento, realizada ao final da vigência do Termo de Parceria, referente ao período em que não houve cobertura de uma prestação de contas anual. Toda documentação arrolada pela legislação é encaminhada para análise e emissão de parecer conclusivo das instâncias competentes do OEP. 8 Informações sobre Termos de Parceria encerrados podem ser obtidas em http://www.seplag.mg.gov.br/parcerias-com-oscips/manuais-de-orientacao 18

Referências Bibliográficas ANASTASIA, Antônio Augusto. Antecedentes e Origem do Choque de Gestão. In: VILHENA et al. O Choque de Gestão em Minas Gerais: políticas de gestão pública para o desenvolvimento. Belo Horizonte: UFMG, 2006. p.13-17. BRASIL. Decreto nº 3.100, de 30 de junho de 1999. Regulamenta a Lei no 9.790, de 23 de março de 1999, que dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências. Disponível em <https://www.planalto.gov.br/> acesso em: 22 de jun. de 2014. BRASIL. Lei 9.637, de 15 de maio de 1998. Dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais, a criação do Programa Nacional de Publicização, a extinção dos órgãos e entidades que menciona e a absorção de suas atividades por organizações sociais, e dá outras providências. Disponível em <https://www.planalto.gov.br/> acesso em: 20 de jun. de 2014. BRASIL. Lei 9.790, de 24 de março de 1999. Dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências. Disponível em <https://www.planalto.gov.br/> acesso em: 20 de jun. de 2014. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO. Secretaria de Gestão. Relações de parceria entre poder público e entes de cooperação e colaboração no Brasil. Brasília, janeiro 2010. Disponível em: www.gespublica.gov.br/> acesso em: 21 de jun. de 2014. COUTINHO, Frederico M. A.; BERNARDO, Renata A.; SILVA, Felipe, A. R. Contratualização de resultados com o terceiro setor (Oscip), desafios e potencialidades: a experiência de Minas Gerais. In: CONGRESSO DE CONSAD DE GESTÃO PÚBLICA, 1. Anais... Brasília, maio 2008. 19

COUTINHO, Frederico M. A.; Romero, Gerlainne, Melo, Íria. Os desafios do controle de resultados nas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP): um estudo do caso de Minas Gerais. In: III CONGRESSO DE CONSAD DE GESTÃO PÚBLICA, 1. Anais... Brasília, maio 2009. MARE (Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado). Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília: Presidência da República, 1995. MARINI, Caio. A emergência da nova gestão pública. Cadernos da Fundação Luís Eduardo Magalhães, Salvador, n. 7, junho, 2003. MINAS GERAIS. Decreto n. 46.020, de 09 de agosto de 2012. Regulamenta a Lei nº14.870, de 16 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a qualificação de pessoa jurídica de direito privado como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público OSCIP, institui e disciplina o Termo de Parceria e dá outras providências. Disponível em: <http://www.almg.gov.br> acesso em: 21 jun. 2014. MINAS GERAIS. Lei n. 14.870, de 1º de julho de 2008. Dispõe sobre a qualificação de pessoa jurídica de direito privado como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP - e dá outras providências. Disponível em: <http://www.almg.gov.br> acesso em: 20 jun. 2014. PECI, Alketa et al. (Orgs.). Oscips e termos de parceria com a sociedade civil: um olhar sobre o modelo de gestão por resultados do governo de Minas Gerais. Rio de Janeiro: Revista de Administração Pública, 2008. PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Da administração pública burocrática à gerencial. In: PEREIRA, Luiz Carlos Bresser; SPINK, Peter. (Orgs.) Reforma do Estado e Administração Pública Gerencial. 7. Ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2005. 20

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Livro 1-Manual de Elaboração do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado - PMDI Livro 2-Diretrizes para Alinhamento Estratégico dos Órgãos Livro 3-Manual de Estruturação, Gerenciamento, Monitoramento e Avaliação de Programas Estruturadores Livro 4-Manual de Estruturação, Gerenciamento, Monitoramento e Avaliação de Projetos Estratégicos Livro 5-Manual de Estruturação, Gerenciamento, Monitoramento e Avaliação de Processos Estratégicos Livro 6-Manual do Acordo de Resultados do Governo de Minas Gerais Livro 7-Manual do Modelo Mineiro de Parcerias com as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - Oscips Livro 8-Manual do Comitê de Resultados: a melhor prática Livro 9- Manual Ciclo de Gestão Estratégica Livro 10-Metodologia de Implantação da Gestão do Conhecimento no Governo de Minas Gerais Livro 11-Manual Ciclo da Inovação na Gestão Pública Estadual