EDITAL N. º 26 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL



Documentos relacionados
EDITAL N. º 27 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

EDITAL N. 37 FEBRE CATARRAL OVINA LINGUA AZUL

EDITAL N. 39 FEBRE CATARRAL OVINA LINGUA AZUL

EDITAL N. º 34 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

(Texto relevante para efeitos do EEE) (2010/734/UE)

Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

(Texto relevante para efeitos do EEE) (2011/874/UE)

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO

EDITAL N. º 41 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

Febre do Nilo Ocidental em Portugal Plano de Vigilância

L 100/30 Jornal Oficial da União Europeia

EDITAL N. º 40 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

"suínos" significa suínos domésticos, javalis domésticos, suínos selvagens e javalis selvagens

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO DDA 04/03

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia

FICHA DOUTRINÁRIA. nº 14 do art.º 29º e nº 11 do art.º 36º do CIVA.

Sistema de Informação Schengen - acesso pelos serviços de emissão de certificados de matrícula dos veículos ***II

NORMAS TRANSITÓRIAS DE FUNCIONAMENTO DO MERCADO DE GADO DE CHAVES. 1.ª Âmbito e Objecto

FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

EDITAL N. º 43 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL Nº 4/99 MEDIDAS COMPLEMENTARES DE LUTA CONTRA A ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA (BSE)

Decreto-Lei n.º 213/92 de 12 de Outubro Altera o Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de Março (Reserva Ecológica Nacional).

INSTITUTO PORTUGUÊS DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING DE LISBOA. Regulamento de provas de avaliação da capacidade para a frequência dos maiores de 23 anos

Despacho n.º 17/G/2008

Comércio & Serviços. guia prático

MANUAL DE PROCESSAMENTO DE INSCRIÇÕES DE AGENTES DESPORTIVOS Época 2013/2014

Page 1 PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIS FREQUENTES SOBRE ANIMAIS DE COMPANHIA E LEGISLAÇÃO DE BASE

Jornal Oficial da União Europeia L 141/7

(Texto relevante para efeitos do EEE)

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional

Proposta de Lei n.º 189/XII

Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro

SECRETÁRIO REGIONAL DA PRESIDÊNCIA, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Portaria n.º 21/2012 de 7 de Fevereiro de 2012

Fundação Cidade Lisboa

CÓDIGOS REGIME DE ACESSO E EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM VEÍCULOS PRONTO-SOCORRO TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO

REGULAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS

Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto *

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: nº 14 do art. 29º; 36º. Assunto:

Regulamento geral das zonas de estacionamento privativo para veículos automóveis em domínio público PREÂMBULO

DETALHAMENTO DAS DIRETRIZES PARA IMPLEMENTAÇÃO DA RASTREABILIDADE NA CARNE DE EQUÍEOS PRODUZIDA EM ESTABELECIMENTO SOB INSPEÇÃO FEDERAL

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 840

Regulamento dos Concursos Especiais de Acesso e Ingresso no Ciclo de Estudos Conducentes ao Grau de Licenciado

Jornal Oficial da União Europeia L 279/47

EDITAL N. º 44 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

REGULAMENTO DO CONTROLO DE QUALIDADE DA ORDEM DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS. (Artigo 68.º do Decreto-Lei n.º 487/99, de 16 de Novembro)

O MÉDICO VETERINÁRIO MUNICIPAL Sistematização das suas funções e competências Principal legislação aplicável

Regulamento das Provas Especialmente Adequadas Destinadas a Avaliar a Capacidade para a Frequência do Ensino Superior dos Maiores de 23 Anos.

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA. Decreto-Lei n.º 128/2006 de 5 de Julho

REGULAMENTO HORÁRIO DE TRABALHO (Aprovado na reunião do Executivo Municipal de 10/12/2007)

Regulamento de Horário de Funcionamento e de Atendimento e Horário de Trabalho da Secretaria-Geral da Presidência da República

Edital n.º 3. Informa-se que o mesmo entrará em vigor 15 dias após a publicação deste edital no Diário da República.

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 29º, 36º e 40º

REGULAMENTO MUNICIPAL DE EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE DE ARRUMADOR DE AUTOMÓVEIS

Regulamento relativo à manutenção e inspecção de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes da Câmara Municipal da Trofa

GUIA PARA EXPEDIDORES CONHECIDOS 1

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

REGULAMENTO DE COMPENSAÇÕES POR NÃO CEDÊNCIA DE TERRENOS PARA EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS VERDES PÚBLICOS DECORRENTE DA APROVAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS

Regulamento Municipal de instalação, exploração e funcionamento dos Estabelecimentos de Alojamento Local

Emitente: CONSELHO DIRECTIVO. Norma Regulamentar N.º 07/2006-R. Data: Assunto: REGULAMENTAÇÃO DO DECRETO-LEI N.º 83/2006, DE 3 DE MAIO

Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais. Procedimentos

REGULAMENTO DO CONSELHO DA COMUNIDADE DO ACES ALENTEJO CENTRAL 2

DECRETO N.º 41/IX. Artigo 1.º Objecto

REGULAMENTO DO CURSO DE PREPARAÇÃO PARA REVISORES OFICIAIS DE CONTAS

Passaporte para Trânsito de Cães e. Márcio Henrique Micheletti Coordenação Geral do Vigiagro

REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DE FORMAÇÃO ACADÉMICA, OUTRA FORMAÇÃO E DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Alteração do tipo de actividade ou ramo de comércio. Mudança da pessoa ou entidade titular da exploração

Publicado no Diário da República, I série, nº 223, de 24 de Dezembro AVISO N.º 14/2014

Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Despacho n.º /2007 de 30 de Agosto

Regulamento do inventa rio. Junta de freguesia da Carapinheira

Deliberação n.º 513/2010, de 24 de Fevereiro (DR, 2.ª série, n.º 50, de 12 de Março de 2010)

MUNICÍPIO DE MACHICO REGULAMENTO DO LICENCIAMENTO ZERO 1

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Segunda-feira, 14 de abril de Série. Número 53

Regulamento de Inventário e Cadastro dos Bens da Junta de Freguesia

ADENDA AO MANUAL SOBRE A APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGULAMENTO INN

Decreto Legislativo Regional nº. 003/2001

Concurso público para a prestação de serviços de iluminação, som e palco para a Feira do Livro a realizar entre 20 e 29 de Maio de 2011

REGULAMENTO INTERNO DE CAMPOS DE FÉRIAS. Nota Justificativa

Financiamento de Planos de Benefícios de Saúde através de Fundos de Pensões

Regulamento de Execução 2010

4912 Diário da República, 1.ª série N.º de agosto de 2012

Lei nº 37/81, de 3 de Outubro

directamente o estabelecimento e o funcionamento do mercado interno; Considerando que é pois necessário criar um certificado complementar de

COMISSÃO EXECUTIVA DA ESPECIALIZAÇÃO EM SEGURANÇA NO TRABALHO DA CONSTRUÇÃO PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM

Regulamento do Centro de Ciências Matemáticas

Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas, a Ordem dos Médicos Veterinários e a Ordem dos Farmacêuticos.

Declaração de Instalação, Modificação e de Encerramento dos Estabelecimentos de Restauração ou de Bebidas

Decreto-Lei n.º 255/99 de 7 de Julho- Versão Texto consolidado com as alterações introduzidas pela Lei 5/2013 (texto sublinhado a amarelo)

DECRETO N.º 37/VIII. Artigo 1.º Objecto. Artigo 2.º Sentido e extensão

EDITAL N. º 42 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS GABINETE DO MINISTRO. Art. 1" (Período de dupla circulação monetária)

Transcrição:

EDITAL N. º 26 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL Susana Guedes Pombo, Directora-Geral de Veterinária, na qualidade de Autoridade Sanitária Veterinária Nacional, torna público que: A língua azul ou febre catarral ovina é uma doença epizoótica de etiologia vírica que afecta os ruminantes, com transmissão vectorial, incluída na lista de doenças de declaração obrigatória nacional e europeia e no código zoo-sanitário internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). As medidas de combate à doença estão estabelecidas no Decreto-Lei n.º 146/2002, de 21 de Maio e na Directiva 2000/75/CE do Conselho, cujas disposições de aplicação foram modificadas pela adopção do Regulamento (CE) nº 1266/2007, da Comissão, de 26 de Outubro, com as alterações que lhe foram introduzidas pelos Regulamentos (CE) nº 289/2008 de 31 de Março, nº 384/2008 de 29 de Abril, nº 394/2008 de 30 de Abril, nº 708/2008 de 24 de Julho, nº 1108/2008 de 7 de Novembro, nº 123/2009 de 10 de Fevereiro e nº 789/2009 de 28 de Agosto, da Comissão. Verificou-se em Portugal circulação dos serótipos 4 e 1 do vírus da língua azul, desde Novembro de 2004 e Setembro de 2007 respectivamente, sendo que as medidas de controlo adoptadas têm sido sucessivamente adaptadas em função da evolução epidemiológica da doença e de avaliação de risco que tem por base os resultados dos planos de vigilância clínica, serológica, virulógica, entomológica e a avaliação dos dados meteorológicos. Decorridos dois anos desde a última evidência de circulação de serótipo 4 da língua azul, Portugal declarou-se livre de serótipo 4 da língua azul, em Março de 2010, ao abrigo da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A publicação do Regulamento (CE) nº 123/2009 de 10 de Fevereiro veio possibilitar a vacinação preventiva em zonas submetidas a restrição sem circulação de vírus, pelo que permite o recurso à vacinação contra o serótipo 8 da língua azul em todo o território nacional continental, de forma opcional. Face à considerável diminuição do risco de introdução de serótipo 8 da língua azul no território nacional, consequência da evolução epidemiológica favorável do controlo deste serótipo nos países afectados, e caso esta situação se mantenha, esta vacinação deixará de ser efectuada a partir de 1 de Junho de 2011. Considerando a presença de circulação do vírus do serótipo 4 da língua azul, ainda que de forma limitada numa zona restrita do território espanhol, mantém-se o cordão de vacinação de segurança numa zona sem circulação viral que abrange os concelhos de Mértola, Alcoutim, Castro Marim, Vila Real de Santo António, Tavira, S. Braz de Alportel, Olhão, Faro e Loulé. Relativamente ao serótipo 1 da língua azul, o efectivo ovino reprodutor existente no território nacional encontra-se vacinado, sendo necessário manter o nível de imunidade através da sua revacinação. Para a espécie bovina a estratégia a seguir é a vacinação entre os 3 e os 8 meses de idade, destinados a movimentação para reprodução ou produção. Língua Azul - Edital 26 - Página 1 de 5

Por outro lado a análise de risco efectuada, através da monitorização dos dados do plano de vigilância, mediante avaliação dos valores dos indicadores entomológicos e meteorológicos é possível concluir que não existe evidência de actividade do vector preferencial para a transmissão do serótipo circulante do vírus da língua azul no território nacional continental. Assim, ao abrigo do disposto nos artigos 8º, 9º e 10º do Decreto-Lei nº 146/2002, de 21 de Maio, e do Regulamento (CE) nº 1266/2007 da Comissão de 26 de Outubro, com as alterações que lhe foram introduzidas pelos Regulamentos (CE) nº 289/2008 de 31 de Março, nº 384/2008 de 29 de Abril, nº 394/2008 de 30 de Abril, nº 708/2008 de 24 de Julho, nº 1108/2008 de 7 de Novembro, nº 123/2009 de 10 de Fevereiro e nº 789/2009 de 28 de Agosto, da Comissão, determino o seguinte: 1. A área geográfica sujeita a restrições por serótipo 1 da língua azul, agora designada como sazonalmente livre de língua azul, é constituída pela totalidade do território nacional continental. 2. A área geográfica designada zona de baixo risco para serótipo 4 da língua azul, é constituída pelos concelhos de Mértola, Alcoutim, Castro Marim, Vila Real de Santo António, Tavira, S. Braz de Alportel, Olhão, Faro e Loulé. 3. As áreas das regiões autónomas dos Açores e Madeira constituem uma zona livre de língua azul. 4. São requisitos gerais para a movimentação de ruminantes dentro do território nacional continental os seguintes: 4.1 Os animais a movimentar bem como os animais do efectivo de origem não podem apresentar qualquer suspeita de língua azul à data do transporte; 4.2 Os animais da espécie ovina com mais de 3 meses de idade devem estar vacinados contra o serótipo 1 da língua azul; 4.3 Os animais da espécie ovina com mais de 3 meses de idade dos concelhos de Mértola, Alcoutim, Castro Marim, Vila Real de Santo António, Tavira, S. Braz de Alportel, Olhão, Faro e Loulé devem também estar vacinados contra o serótipo 4 da língua azul; 4.4 Os animais devem ser acompanhados durante o transporte por: a) Declaração de deslocação modelo 253/DGV e guia sanitária de circulação modelo 250/DGV para os bovinos não vacinados entre os 3 e os 8 meses de idade, que se destinem à movimentação para reprodução ou produção; b) Declaração de deslocação modelo 253/DGV no caso dos bovinos não incluídos na alínea anterior (vacinados); c) Guia sanitária de circulação modelo 250/DGV para os ovinos com menos de 2 meses de idade nascidos de mães vacinadas; d) Guia de circulação modelo 249/DGV, quando os animais sejam destinados a abate ou modelo 251/DGV, quando os animais sejam destinados a exploração em vida, no caso dos pequenos ruminantes não incluídos na alínea anterior; e) Passaporte individual, no caso dos bovinos, e destacável do passaporte de rebanho, no caso dos ovinos e caprinos, e quando aplicável, com averbamento das vacinações efectuadas, referindo o tipo de vacina utilizada e as datas de aplicação; Língua Azul - Edital 26 - Página 2 de 5

f) A partir da data da entrada em vigor do presente edital, podem, para além dos modelos referidos nas alíneas anteriores, ser utilizados os modelos que venham a ser aprovados pelo Despacho previsto no artigo 15º do Decreto-Lei nº 142/2006 de 27 de Julho. 5. É obrigatória a vacinação contra o serótipo 1 da língua azul dos ovinos existentes na área geográfica sujeita a restrições por serótipo1, agora designada como sazonalmente livre de língua azul, e contra o serótipo 4 da língua azul dos ovinos existentes na zona de baixo risco por serótipo 4 da língua azul, mediante o cumprimento dos seguintes requisitos: 5.1 Vacinação ou revacinação com vacina inactivada da língua azul, do efectivo ovino reprodutor adulto e dos jovens destinados à reprodução a partir dos 3 meses de idade; 5.2 Identificação obrigatória de todos os animais vacinados com marca auricular específica de modelo oficial. 6. É obrigatória a vacinação contra o serótipo 1 da língua azul no território nacional de todos os bovinos entre os 3 e os 8 meses de idade, destinados a movimentação para reprodução ou produção, mediante o cumprimento dos seguintes requisitos: 6.1 Aplicação de duas inoculações de vacina inactivada, com intervalo de 21 dias; 6.2 Registo obrigatório no passaporte individual da vacina utilizada e da data das inoculações. 7. Os animais provenientes de explorações situadas em área geográfica sujeita a restrições por serótipo 1, agora designada como sazonalmente livre de língua azul, podem movimentar-se para vida ou abate, directamente para o território de outros Estados-membros e para zona livre de Portugal desde que: 7.1 Sejam integralmente cumpridas as condições estabelecidas no Regulamento (CE) nº 1266/2007 da Comissão de 26 de Outubro, com as alterações que lhe foram introduzidas pelos Regulamentos (CE) nº 289/2008 de 31 de Março, nº 384/2008 de 29 de Abril, nº 394/2008 de 30 de Abril, nº 708/2008 de 24 de Julho, nº 1108/2008 de 7 de Novembro, n º 123/2009 de 10 de Fevereiro e nº 789/2009 de 28 de Agosto, da Comissão; 7.2 Se encontrem marcados, através de averbamento no passaporte individual, no caso dos bovinos, sendo que, no que se refere aos restantes ruminantes, esta marcação será efectuada no passaporte de rebanho ou no seu destacável, devendo ser garantido que esta marcação seja mantida sempre que se emita um novo documento; 7.3 Apenas serão emitidos certificados sanitários para acompanhamento dos animais após verificação do cumprimento dos requisitos constantes de 7.1 e 7.2.. 8. A movimentação de ovinos com menos de 2 meses de idade nascidos de mães vacinadas obedece aos seguintes requisitos: 8.1 Os estabelecidos no ponto 4; Língua Azul - Edital 26 - Página 3 de 5

8.2 A exploração de destino se dedique exclusivamente à engorda de animais e os animais fiquem em sequestro na exploração de destino, apenas podendo ser movimentados da exploração de destino para abate imediato. 9. A movimentação de touros de lide é sujeita às condições definidas nos pontos 4 e 7. 10. É permitida, de forma opcional e até 1 de Junho de 2011, a vacinação contra o serótipo 8 da língua azul, dos ovinos e bovinos existentes no território nacional continental, de acordo com as especificações técnicas da vacina utilizada, devendo ser registadas no passaporte individual dos bovinos, a vacina utilizada e a data das inoculações. 10.1 O disposto no Despacho nº 7337/2009 de 17 de Fevereiro, publicado no Diário da Republica de 11 de Março, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo despacho 21384/2009 de 17 de Setembro, publicado no Diário da Republica de 23 de Setembro, não é aplicável à vacinação contra o serótipo 8 da língua azul, atendendo a que esta se realiza de forma opcional, não sendo a sua aplicação requisito obrigatório para a movimentação dos animais no território nacional continental; 10.2 A vacina contra o serótipo 8 da língua azul é fornecida gratuitamente pelo Estado às Organizações de Produtores Pecuários (OPP) cujos médicos veterinários procedem à aplicação da vacina. 11. A comunicação de quaisquer sinais da doença nos efectivos de origem dos animais a movimentar é da responsabilidade do respectivo detentor, de acordo com o Decreto-Lei 64/2000 de 22 de Abril. 12. Sem prejuízo do disposto no número anterior a observação clínica dos efectivos suspeitos tendo em vista a confirmação da doença, compete às direcções de serviços de veterinária das regiões, podendo tais competências ser exercidas pelas OPP nos termos previstos no n.º 2 do Artigo 3º da Portaria n.º 178/2007 de 9 de Fevereiro, com as alterações que lhe foram introduzidas pela Portaria nº 1004/2010 de 1 de Outubro, pelos médicos veterinários municipais ou por outros médicos veterinários designados para o efeito pelas direcções de serviços de veterinária das regiões. 13. A vacinação dos animais nos efectivos da área geográfica sujeita a restrições por serótipo 1, agora designada como sazonalmente livre de língua azul, e na zona de baixo risco por serótipo 4 da língua azul, será efectuada pelas OPP de acordo com o determinado em Despacho publicado ao abrigo do nº 2 do art.º 3 da Portaria 178/2007 de 9 de Fevereiro, com as alterações que lhe foram introduzidas pela Portaria nº 1004/2010 de 1 de Outubro, ou por outras entidades expressamente designadas pela Direcção Geral de Veterinária. 14. Os resultados das análises dos testes de pré-movimentação têm uma validade máxima de 10 dias após a colheita. 15. O transporte de sémen, óvulos e embriões com origem na área geográfica sujeita a restrições por serótipo 1, deve obedecer ao determinado no Regulamento (CE) nº 1266/2007 da Comissão de 26 de Outubro com as alterações que lhe foram introduzidas pelos Regulamentos (CE) nº 289/2008 de 31 de Março, nº 384/2008 de 29 de Abril, nº 394/2008 de 30 de Abril, 708/2008 de 24 de Julho, nº 1108/2008 de 7 de Novembro, nº 123/2009 de 10 de Fevereiro e nº 789/2009 de 28 de Agosto, da Comissão. Língua Azul - Edital 26 - Página 4 de 5

16. Pode ser autorizado o movimento e uso na área geográfica sujeita a restrições por serótipo 1, agora designada como sazonalmente livre de língua azul, de sémen proveniente de animais de explorações localizadas naquela área, desde que os animais dadores sejam vacinados contra o serótipo 1 da língua azul, mediante o cumprimento dos requisitos previstos nos pontos 5 ou 6, consoante a espécie animal. 17. Os transportadores são obrigados a: 17.1 Não transportar animais que não se encontrem nas condições estabelecidas no presente Edital, ou que não sejam acompanhados dos documentos nele previstos ou em legislação específica; 17.2 Verificar, antes do embarque dos animais, que estes se encontram identificados nos termos do presente Edital e da legislação específica. 18. As infracções ao presente Edital são punidas nos termos dos Decretos-Lei nºs 146/2002, de 21 de Maio, 64/2000 de 22 de Abril e 142/2006 de 27 de Julho. 19. Este Edital entra imediatamente em vigor e revoga o Edital nº 25, solicitando-se a todas as autoridades veterinárias, policiais e administrativas que fiscalizem o seu integral e rigoroso cumprimento. Direcção-Geral de Veterinária, 12 de Janeiro de 2011 A DIRECTORA GERAL (Susana Guedes Pombo) (assinatura) Língua Azul - Edital 26 - Página 5 de 5