ARDUINO UNO Guia do Usuário



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Transcrição:

ARDUINO UNO Guia do Usuário Heco Mecatrônica Ltda. e-mail: vendas@hecomecatronica.com.br Visite nosso site: www.hecomecatronica.com.br Loja Virtual: shop.hecomecatronica.com.br Guia do Usuário - Página 1 de 7

ÍNDICE 1 História do Arduino... 3 2 Características... 4 3 Especificações Técnicas... 4 4 Hardware Interface... 5 Guia do Usuário - Página 2 de 7

1 História do Arduino Em 2005 na Itália surge à plataforma Arduino, a ideia inicial baseou-se em um hardware de baixo custo e de fácil manipulação e aprendizado para projetos escolares. O sucesso foi enorme e já em 2006 foi premiado com o recebimento de uma menção honrosa na categoria Comunidades Digitais em 2006, pela Prix Ars Electronica. Basicamente o hardware é construído com um microcontrolador de 8 bits mas é possível alterar e estender tal requisito. Dessa forma muitos projetos similares surgem inspirados em Arduino Por se tratar de um Hardware Livre qualquer usuário pode fabricar seu próprio dispositivo Arduino, no entanto os idealizadores do projeto possuem um serviço de venda do produto pronto, através deles próprios e também por distribuidores oficiais com pontos de venda mundiais. Atualmente o Arduino original é fabricado pela companhia italiana Smart Projects, porém a SparkFun Electronics também possui algumas marcas comerciais sob a mesma licença. Também existe uma força sobre a proteção do nome Arduino, reservando o uso deste apenas para a fábrica oficial italiana, porém a fabricação do dispositivo, sem uso do nome oficial Arduino, por outras empresas é e será permitido. O núcleo da equipe Arduino é composto David Cuartielles, Gianluca Martino, Tom Igoe, David Mellis, and Massimo Banzi. The Arduino core team Foto: Randi Silberman Klet Guia do Usuário - Página 3 de 7

2 Características O Arduino Uno é uma placa microcontroladora baseada no chip ATmega328. Possui 14 pinos digitais configuráveis como entrada ou saída e 06 destes pinos podem ser usados como saídas PWM (Pulse-Width Modulation), 06 saídas entradas analógicas, um oscilador de cristal de 16 MHz, uma conexão USB, um conector ICSP (In-Circuit Serial Programming) de 06 pinos, um botão de reset e um LED configurável. 3 Especificações Técnicas Chip Controlador ATmega328 Tensão de operação 5V Tensão Entrada 7-12V Limite de tensão 6-20V Pinos Digitais de E/S 14 (06 ajustáveis em PWM) Entradas analógicas 6 pinos DC Corrente E/S DC Corrente 3.3V Memória Flash SRAM EEPROM Clock Dimensões 40 ma 50 ma 32 KB (0.5 KB reservado) 2 KB 1 KB 16MHz 68x55x10mm Peso 26g Furos 4 Conectores USB e Power Jack Guia do Usuário - Página 4 de 7

4 Hardware Interface Guia do Usuário - Página 5 de 7

Guia do Usuário - Página 6 de 7

USB entrada para o cabo USB para comunicação do computador com o módulo. A conversão de comunicação USB com o microcontrolador é feita pelo chip FTDI já embutido na placa. Os pinos digitais 0 e 1 fazem, respectivamente, a comunicação de recepção e transmissão de dados da porta USB. O módulo Arduino possui proteção da comunicação USB caso haja curto circuito e sobrecarga no níveis de corrente. Power Jack conector de alimentação externa para placa muito usado quando a alimentação proveniente do cabo USB é insuficiente. Tanto o pino Vin quanto o conector Power Jack pode alimentar a placa com intervalo de tensão de 6 até 20 Volts, no entanto a recomendação é que o intervalo seja de 7 até 12 Volts, dessa forma o superaquecimento da placa é evitado. Botão Reset botão de tipo push-botton utilizado para reiniciar o microcontrolador, este botão tem a mesma função do pino Reset, caso este pino seja forçado ao nível do terra o microcontrolador é reinicializado. LED TX indica envio de comunicação de dados pelo pino digital 1 ou porta USB. LED RX indica recepção de comunicação de dados pelo pino digital 0 ou porta USB. LED L LED interligado ao pino digital 13, para usá-lo é necessário enviar um nível alto e configurar tal pino como saída. ISR Interrupt Service Routine (Serviço de Interrupção de Routine) são funções configuráveis por software e atribuídas apenas aos pinos digitais 2 e 3 para que uma interrupção seja tratada. Caso não haja necessidade de ISR o programador pode utilizar os pinos digitais 2 e 3 para qualquer outra finalidade. Pinos Analógicos caso haja necessidade de mais portas digitais é possível, configurando por software, converter estes pinos analógicos em pinos digitais. Guia do Usuário - Página 7 de 7