Curso Técnico de Multimédia UFCD O Homem e o ambiente ENERGIAS RENOVÁVEIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Curso Técnico de Multimédia UFCD O Homem e o ambiente ENERGIAS RENOVÁVEIS"

Transcrição

1 Curso Técnico de Multimédia UFCD O Homem e o ambiente ENERGIAS RENOVÁVEIS Formandos: Marcos Pinto Miguel Faria André Garrido Wilson António Amadora, 30 de Novembro de

2 Índice: 1- Energia Solar 2- Energia eólica 3- Energia Geotérmica 4- Energia Azul 5- Energia de Biomassa 6- Energia das ondas 7- Energia Hídrica 2

3 Introdução Neste trabalho, vamos falar das sete principais energias alternativas. Vamos analisar e desenvolver cada uma delas e em simultâneo apresentar as suas vantagens e desvantagens. Procuraremos ser o mais explícitos possível para que as pessoas percebam a necessidade de utilização deste tipo de energias com o objectivo de todos podermos ter um planeta sustentável agora e no futuro. 3

4 Energia Solar O centro do Sol produz núcleos de átomos de hidrogénio que ao fundirem- se geram núcleos de hélio. A sua superfície alcança uma temperatura perto dos 6.000ºK. A energia proveniente desta reação é radiada para o espaço, e parte dela atinge a atmosfera terrestre com uma intensidade de cerca de W/m 2. Uma vez que parte da energia inicial é refletida ou absorvida pela atmosfera, num dia de céu claro é possível medir junto à superfície terrestre num plano perpendicular, cerca de W/m 2. Esta radiação disponível à superfície terrestre divide- se em três componentes: - Direta: a que vem "diretamente" desde o disco solar; - Difusa: a proveniente de todo o céu exceto do disco solar, das nuvens, gotas de água, etc.; - Refletida: proveniente da reflexão no chão e dos objetos envolventes. A soma das três componentes é denominada como radiação global, e representa, nas condições já referidas, cerca de W/m 2. Fig. 1 4

5 Transformação em eletricidade Para aproveitar a radiação que nos é fornecida empregamos os coletores solares térmicos que absorvem a radiação solar aquecendo a água que circula nos tubos, e os painéis fotovoltaicos que por serem constituídos por células solares absorvem a radiação solar agitando os fotões que se movimentam compondo assim uma corrente elétrica. A utilização destes aparelhos é de grande vantagem porque não produzem lixo nem poluem o ambiente. No entanto, para que a corrente seja suficiente para satisfazer as necessidades humanas são necessários muitos metros quadrados destes aparelhos. A utilização deste tipo de coletores é eficaz mas não consegue acompanhar o ritmo do consumo humano.. Fig. 2 5

6 Vantagens e Desvantagens Vantagens: - A energia solar como todas as energias renováveis não polui. - As centrais necessitam de manutenção mínima. - Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que seu custo vem caindo. Tornando a energia solar uma solução economicamente viável. - A energia solar não apresentar qualquer tipo de poluição sonora, contraditoriamente a certas energias. Desvantagens: - Os preços são mais elevados em relação a outros meios de energia devido à construção. - Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação clima térica, além de que durante a noite não existe produção alguma. - Locais em latitudes médias e altas sofrem quedas substanciais de produção durante os meses de inverno devido à menor disponibilidade diária de energia solar. Locais com frequente cobertura de nuvens tendem a ter variações diárias de produção de acordo com o grau de nebulosidade. - As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas por exemplo aos combustíveis fósseis, a energia hidroelétrica. - A construção ocupa um grande espaço, que pode levar à destruição de habitats ou deslocações de animais. Energia Solar em Portugal Fig. 4 6

7 Portugal é um dos países da Europa com maior disponibilidade de radiação solar devido à sua localização geográfica. Uma forma de dar ideia desse facto é em termos do número médio anual de horas de Sol, que varia entre e para Portugal Contudo, este recurso tem sido mal aproveitado para usos tipicamente energéticos. Basta verificar o facto da Alemanha ser a líder na produção de energia Solar e apenas apresentar um número médio anual de horas de sol que varia entre e h. Ou seja, este gráfico demonstra o défice que existe em Portugal no aproveitamento deste tipo que energia, que apesar de ser uma enorme potencialidade, não é explorado nem retirado o devido aproveitamento e uso dessa potencialidade. Energia Eólica A energia eólica é a energia obtida pela ação do vento, ou seja, através da utilização da energia cinética gerada pelas correntes aéreas. O vento vem da palavra latina aeolicus, pertencente ou relativo a Éolo, deus dos ventos na mitologia grega. Fig. 5 7

8 A energia eólica tem sido utilizada desde a Antiguidade para fazer mover barcos à vela, e moinhos quer fossem eles para retirar água ou para moer cereais. Ainda hoje existem no nosso país alguns. Esta é uma energia verde O vento está associado ao movimento das massas de ar, que se movem a partir de zonas de alta pressão para as zonas adjacentes de baixa pressão com velocidades proporcionais e gradientes de pressão. Transformação em Energia Na atualidade utiliza- se a energia eólica para mover aerogeradores- grandes turbinas colocadas em lugares de muito vento. Essas turbinas têm a forma de um catavento ou um moinho. Esse movimento, através de um gerador, produz energia. Precisam agrupar- se em parques eólicos, concentrações de aerogeradores, necessários para que a produção de energia se torne rentável, mas podem ser usados isoladamente, para alimentar localidades remotas e distantes da rede de transmissão. É possível ainda a utilização de aerogeradores de baixa tensão quando se trate de requisitos limitados de energia elétrica. Fig. 6 A energia eólica pode ser considerada uma das mais promissoras fontes naturais de energia, principalmente porque é renovável, ou seja, não se esgota, é uma energia limpa, e distribuída globalmente e, se bem utilizada pode substituir fontes de energias fósseis. Este 8

9 tipo de energia também auxilia na redução do efeito estufa. Em países como o Brasil, que possuem uma grande malha hidrográfica, a energia eólica pode tornar- se importante no futuro, porque não consome água, que é um bem cada vez mais escasso e que também vai ficar cada vez mais controlado. Em países com uma malha hidrográfica pequena, a energia eólica tem um papel fundamental já nos dias atuais. Além da questão ambiental, as turbinas eólicas possuem a vantagem de poderem ser utilizadas tanto em conjunto com redes elétricas como em lugares isolados, não sendo necessário a implementação de linhas de transmissão para alimentar certas regiões (que possuam aerogerador). Vantagens e Desvantagens Vantagens da Energia Eólica É inesgotável; Não emite gases poluentes nem gera resíduos; Diminui a emissão de gases de efeito de estufa (GEE). Vantagens para a comunidade Os parques eólicos são compatíveis com outros usos e utilizações do terreno como a agricultura e a criação de gado; Criação de emprego; Geração de investimento em zonas desfavorecidas; Benefícios financeiros (proprietários). Vantagens para o estado Reduz a elevada dependência energética do exterior; Poupança devido à menor aquisição de direitos de emissão de CO2 por cumprir o protocolo de Quioto e diretivas comunitárias e menores penalizações por não cumprir; Possível contribuição de cota de GEE para outros sectores da atividade económica; É uma das fontes mais baratas de energia podendo competir em termos de rentabilidade com as fontes de energia tradicionais. 9

10 Vantagens para os promotores Requer escassa manutenção (semestral); Boa rentabilidade do investimento. Desvantagens da energia eólica A intermitência, ou seja, nem sempre o vento sopra quando a eletricidade é necessária, tornando difícil a integração da sua produção no programa de exploração; Pode ser ultrapassado com as pilhas de combustível (H2) ou com a técnica da bombagem hidroelétrica. O custo elevado desta energia, dificulta a sua implementação como energia alternativa. Energia Eólica em Portugal O aproveitamento da energia eólica em Portugal para a produção de energia elétrica teve início em 1986 com a construção do primeiro parque eólico de Portugal na Ilha de Porto Santo, Madeira. Em 1996, foi instalado o primeiro parque eólico no continente português. Em 2001, a potência eólica instalada era de 114 MW, distribuída por 16 parques com um total de 173 aerogeradores. Em 2004, já existiam 441 aerogeradores espalhados por 71 parques, que representavam uma potência de 537 MW. No fim de 2007, Portugal era o décimo produtor mundial de energia eólica em termos absolutos, e o quarto em termos relativos, tendo em conta a sua área e população. Segundo o relatório de 2007 do Global Wind Energy Council (GWEC), Portugal tinha uma capacidade instalada de megawats (MW), o que representa 2,3% do mercado mundial. Em 2008 produziam 4 por cento do consumo final de eletricidade. 10

11 O continente português possuía 1427 aerogeradores no final de Agosto de 2008, representando uma potência eólica instalada de 2672 megawatts (MW) distribuída por 164 parques eólicos. No final do mesmo mês, a energia produzida tinha uma potência instalada de 3430 MW, distribuída por 191 parques, com um total de 1826 aerogeradores. Por cada 100 Watt de eletricidade consumidos em 2009, 15,03 Watt vieram do vento, um valor que eleva o país do terceiro para o segundo lugar mundial no contributo de energia eólica, atrás da Dinamarca e Espanha. Em Fevereiro de 2010 Portugal ocupa o sexto lugar no ranking europeu e o nono no mundial de potência instalada com megawatts (MW). A Alemanha e a Espanha lideram a potência instalada europeia, com e MW, sendo o total da União Europeia de 74,767 MW. A nível mundial, os MW de potência cumulativa portuguesa representam 2,2 por cento do total, numa tabela liderada pelos Estados Unidos com 22,3 por cento ( MW), seguidos pela China ( MW, 16,3%). Fig. 7 11

12 Energia Geotérmica Energia geotérmica é a energia adquirida a partir do calor que provém da Terra, mais justamente do seu interior. Devido à necessidade de adquirir energia elétrica de uma forma mais limpa e em quantidades cada vez maiores, foi desenvolvido um modo de usufruir esse calor para a geração de eletricidade. Hoje a grande parte da energia elétrica provém da queima de combustíveis fósseis, como o petróleo métodos esses muito poluentes. Para uma melhor compreensão da forma como é aproveitada a energia do calor da Terra deve- se primeiro perceber como o nosso planeta é constituído. A Terra é formada por grandes placas, que nos mantém isolados do seu interior, no qual encontramos o magma, que resume- se basicamente em rochas derretidas. Com o aumento da profundidade a temperatura vai acrescendo, no entanto, há zonas de intrusões magmáticas, onde a temperatura é muito maior. Essas são as zonas onde existe elevado potencial geotérmico. Fig. 8 12

13 Transformação em Eletricidade Em centrais geotérmicas, o vapor, de reservatórios geotérmicos fornecem a energia que alimenta os geradores de turbina e produz a eletricidade. A água geotérmica usada é depois reenviada ao reservatório através de um poço de injeção, para ser reaquecida, para assim manter a pressão, e suportar o reservatório. Há três formas de utilizar a energia geotérmica: 1. Utilização direta: reservatórios geotérmicos de temperaturas baixas moderadas (20ºC- 150ºC) podem ser aproveitadas diretamente para fornecer calor para a indústria, aquecimento ambiente, termas e outros aproveitamentos comerciais 2. Bombas de calor geotérmicas (BCG): Aproveitam as diferenças de temperatura entre o solo e o ambiente, fornecendo calor e frio. 3. Centrais Geotérmicas: aproveitamento direto de fluidos geotérmicos em centrais a altas temperaturas (> 150 ºC), para movimentar uma turbina e produzir energia elétrica. 13

14 Fig. 9 Vantagens e Desvantagens Aproximadamente todos os fluxos de água geotérmicos são constituídos por gases dissolvidos, sendo que estes gases são enviados para a central de geração de energia junto com o vapor de água. De um jeito ou de outro estes gases acabam por ir para a atmosfera. Por outro lado, o odor desagradável, a natureza corrosiva, e as propriedades prejudiciais do ácido sulfídrico (H 2 S) são fatores que inquietam os apoiantes deste tipo de energia. Nos casos onde a concentração de ácido sulfídrico (H 2 S) é relativamente baixa, o cheiro do gás causa náuseas. Em concentrações mais altas pode acarretar sérios problemas de saúde e até a morte por asfixia. É identicamente importante que exista tratamento apropriado à água vinda do interior da Terra, que invariavelmente abrange minérios prejudiciais a saúde. É fundamental que os despejos não sejam realizados em rios locais, para que isso não prejudique a fauna local. 14

15 Quando uma grande quantidade de fluido aquoso é retirada da Terra, há sempre uma hipótese de ocorrer subsistência na superfície. O mais drástico exemplo de um problema desse tipo numa central geotérmica está em Wairakei, Nova Zelândia. O nível da superfície afundou 14 metros entre 1950 e 1997 e está a deformar a uma taxa de 0,22 metro por ano, após alcançar uma taxa de 0,48 metros por ano em meados dos anos 70. Há ainda o inconveniente da poluição sonora que afligiria toda a população contígua ao local de instalação da central, pois, para a perfuração do poço, é necessário o uso de máquinas semelhantes às usadas na perfuração de poços de petróleo. Energia Geotérmica em Portugal Em Portugal continental existe essencialmente aproveitamentos de baixa temperatura ou termais. Este pode ser dividido em duas vias: - Aproveitamento de polos termais existentes (temperaturas entre 20 e 76 ºC): exemplos disso são os aproveitamentos em Chaves e S. Pedro do Sul - Aproveitamento de aquíferos profundos das bacias sedimentares: caso do projeto geotérmico do Hospital da Força Aérea do Lumiar, em Lisboa, adquirida a partir de um furo com m de profundidade com temperaturas superiores a 50 ºC, a funcionar desde 1992 Os aproveitamentos mais atraentes na área da geotermia são os realizados nas ilhas dos Açores. Atualmente estão enumerados 235,5 MWt repartidos da seguinte forma: 15

16 Ilha Potência [MWt] Instalada S. Miguel 173,0 Terceira Faial Pico 25,0 8,9 12,0 S. Jorge 8,0 Graciosa Flores Corvo Total 5,0 2,5 1,1 235,5 Só em S. Miguel a energia produzida por esta fonte representou em 2003 cerca de 25% da eletricidade consumida na Ilha, contribuindo a Central Geotérmica da Ribeira Grande com 85,4 GWh e a Central Geotérmica do Pico Vermelho com 3,5 GWh. A contribuição máxima atingida pela fonte geotérmica foi de 35% durante o ano Energia Azul Energia azul é a energia obtida da diferença de concentração de sal entre a água do mar e a do rio, com o uso de eletrodiálise reversa (EDR) (ou osmose) com membranas específicas para cada tipo de iões. O resíduo deste processo, é água salobra. A tecnologia de EDR foi confirmada em condições laboratoriais. Como em outras tecnologias, o custo da membrana foi um obstáculo. Uma membrana nova e mais barata, baseada em polietileno eletricamente modificado, permitiu o seu uso comercial. Com isso a energia azul, é considerada mais uma das novas energias renováveis que no futuro, quando se esgotarem as energias não- renováveis, nos trará energia. 16

17 Quando um rio desagua as suas águas no oceano, há uma libertação gigantesca de energia. Coloca- se uma membrana entre dois reservatórios, um com água doce e outro com água do mar, e esta é capaz de reter iões de sal, mas não a água, gerando um fluxo de água em direção à água salgada. Aplica- se uma pressão maior na água salgada, invertendo este processo. A água do mar tem dois tipos diferentes de pequenos componentes: iões de sódio e iões de cloreto, positivos e negativos e, cada conjunto tem dois tipos de membrana. Uma deixa passar apenas o ião positivo e outro somente o ião negativo. Temos um circuito elétrico, entre a água salgada e a água doce, de cada lado das duas membranas. Fig. 10 Fig

18 Biomassa Do panorama da geração de energia, o termo biomassa abrange os derivados recentes de organismos vivos empregados como combustíveis ou para a sua produção. Do ponto de vista da ecologia, biomassa é a quantia total de matéria viva presente num ecossistema ou numa população animal ou vegetal. Os dois conceitos estão, portanto, interligados, embora sejam desiguais. Na definição de biomassa para a geração de energia não se contabiliza os tradicionais combustíveis fósseis, apesar destes também sejam derivados da vida vegetal (carvão mineral) ou animal (petróleo e gás natural), mas são resultado de várias transformações que requerem milhões de anos para acontecerem. A biomassa pode considerar- se um recurso natural renovável, contrariamente aos combustíveis fosseis A biomassa é utilizada na produção de energia a partir de processos como a combustão de material orgânico que se encontra presente num ecossistema, porém nem toda a produção primária passa a incrementar a biomassa vegetal do ecossistema. Parte dessa energia acumulada é empregada pelo ecossistema para sua própria manutenção. Fig. 12 Transformar a Biomassa em Energia 18

19 Existe quatro formas de transformar a biomassa em energia: 1. Pirólise: através dessa técnica, a biomassa é exposta a supremas temperaturas sem a presença de oxigénio, mirando o acelerar da decomposição da mesma. O que sobra da decomposição é uma mistura de gases, líquidos (óleos vegetais) e sólidos (carvão vegetal); 2. Gasificação: assim como na pirólise, aqui a biomassa também é acalorada na ausência do oxigénio, originando como produto final um gás inflamável. Esse gás ainda pode ser filtrado, visando à remoção de alguns componentes químicos residuais. A diferença básica em relação à pirólise é o fato de a gaseificação exigir menor temperatura e resultar apenas em gás; 3. Combustão: aqui a queima da biomassa é realizada a altas temperaturas na presença abundante de oxigénio, produzindo vapor a alta pressão. Esse vapor geralmente é usado em caldeiras ou para mover turbinas. É uma das formas mais comuns hoje em dia e sua eficiência energética situa- se na faixa de 20 a 25%; 4. Co- combustão: essa prática propõe a substituição de parte do carvão mineral utilizado em urnas termoelétricas por biomassa. Dessa forma, reduz- se significativamente a emissão de poluentes. A faixa de desempenho da biomassa encontra- se entre 30 e 37%, sendo por isso uma escolha bem atrativa e económica atualmente. Fig

20 Vantagens e Desvantagens Vantagens: Baixo custo de aquisição; Não emite dióxido de enxofre; As cinzas são menos agressivas ao meio ambiente que as provenientes de combustíveis fósseis; Menor corrosão dos equipamentos (caldeiras, fornos); Menor risco ambiental; Recurso renovável; Emissões não contribuem para o efeito estufa. Desvantagens: Menor poder calorífico; Maior possibilidade de geração de material particulado para a atmosfera. Isto significa maior custo de investimento para a caldeira e equipamentos para remoção de material particulado; Dificuldades no stock e armazenamento. Biomassa em Portugal A grande agressividade de sectores concorrentes como o do gás, têm originado uma estagnação do aproveitamento deste potencial. Atualmente o potencial quantificável passa sobretudo pela biomassa florestal não havendo números para o sector agrícola, onde os resíduos da vinha, indústria do vinho, podas de olivais e árvores de frutos, do bagaço da azeitona, etc., poderão ter um interesse exploratório considerável. 20

21 Os quadros seguintes resumem quantidades denunciativas de biomassa florestal de acordo com a proveniência, distinguindo a produção de biomassa florestal e a efetiva disponibilidade deste recurso energético, valores estes obtidos com base na informação disponível, cujos valores reais se considera algo superiores A floresta ocupa cerca de 38% do território Português. No entanto estes números não revelam o panorama atual de rendimento do potencial da biomassa florestal, que se traduz pelo quase "abandono" da floresta, sendo difícil quantificar o verdadeiro potencial energético deste recurso. Outros entraves são a falta de equipamentos nos sistemas de recolha adequado, falta de uma estrutura do sector, falta de consideração em relação ao tratamento fiscal adequado (a biomassa, por ex., a lenha está sujeita a uma taxa de I.V.A. de 19%, ao contrário de outras fontes: gás natural 5%), receio dos proprietários e industriais da indústria da madeira. Produção de biomassa florestal: Potencial disponível de biomassa florestal: 21

22 Energia das Ondas As ondas são formadas pela força do vento sobre a água e o tamanho destas varia com a velocidade do vento, a sua duração e a sua distância da água, na qual o vento faz força. O movimento da água que resulta da força do vento transporta energia cinética que pode ser aproveitada por dispositivos próprios para a captação dessa energia, chamada energia das ondas. Além da energia gerada pelo movimento da água que gera ondas e das quais resulta energia cinética, existe também a energia das marés que resulta da deslocação da água do mar, ou seja, com as variações de marés e ainda existe a energia térmica dos oceanos que apesar de ser menos falada não deixa de ser importante. Como o nome indica este tipo de energia usa as diferenças de temperatura do mar, ainda não se sabe muito sobre esta energia, apesar de estar a ser utilizada no Japão numa fase de demonstração e experimentação. 22

23 Fig. 13 Transformar em Energia A tecnologia Pelamis assemelha- se a uma cobra articulada que balança à medida que as ondas percorrem o seu comprimento. Esse movimento nas articulações permite acionar geradores de eletricidade e a energia é depois recolhida por um cabo submarino e encaminhada para terra. Está previsto que um quilómetro quadrado de oceano seja ocupado com os geradores Pelamis disponibilizando uma potência de 24 MW, podendo alimentar aproximadamente habitações. Fig

24 As ondas de alto mar podem oferecer uma energia tecnicamente mais estável que a das ondas de rebentação ou mesmo que a gerada pelo aproveitamento do vento. O movimento ondular produz energia cinética que pode pôr uma turbina a funcionar e a energia mecânica da turbina é transformada em energia elétrica através de um gerador. Atualmente utiliza- se o movimento de subida/descida da onda para dar potência a um êmbolo que se movo de cima para baixo num cilindro, o êmbolo pode por um gerador a funcionar. Vantagens e Desvantagens Vantagens: - É uma energia renovável. - Não produz qualquer tipo de poluição. - Estão menos dependentes das condições da costa. - Não produz qualquer tipo de poluição. - Estão menos dependentes das condições da costa. Desvantagens: - Instalações de potência reduzida; - Requer uma geometria da costa especial e com ondas de grande amplitude. - Impossibilita a navegação (na maior parte dos casos). 24

25 - A deterioração dos materiais pela exposição à água salgada do mar. Energia das Ondas em Portugal Portugal prepara- se para inaugurar o primeiro parque comercial de energia das ondas, capaz de fornecer energia "limpa" a 350 mil casas. As máquinas Pelamis, nome latino que designa as serpentes marítimas, desenhados por uma empresa escocesa que é líder mundial neste novo tipo de energia renovável, são compostas de vários cilindros vermelhos, cada um deles do tamanho de um pequeno comboio regional, conectados entre si, e que apontam na direção das ondas. A nova tecnologia baseia- se na introdução da energia criada pelas ondas nos tubos, fazendo com que estes subam e desçam no leito do mar. A energia assim armazenada é depois ligada a um sistema hidráulico que a produz. As três serpentes marítimas serão em breve colocadas num ponto a cerca de cinco quilómetros da costa portuguesa, a partir da qual a energia será bombeada para a rede nacional. (fonte: Diário de Noticias) Fig

26 Ao largo da Póvoa de Varzim vão ser instaladas máquinas de aproveitamento energético a cerca de 5 quilómetros de terra. Energia Hídrica Fig. 15 Barragem da Aguieira A energia hídrica é a energia renovável que já é utilizada há muitos anos. As civilizações antigas aproveitavam o relevo dos solos para utilizar a água na agricultura, em terrenos de regadio. Os romanos começaram a utilizar a água numa espécie de sistemas hidráulicos para a moagem dos cereais, ao longo dos anos esses sistemas vieram a ter uma grande utilização. No século XX, a energia hídrica foi e é utilizada para a produção de energia elétrica. Esta energia alternativa, resulta da água dos rios em movimento, águas essas que vão em direção ao mar e que para além de conduzirem a água das nascentes captam a água das chuvas. 26

27 O movimento ou queda dessas águas das chuvas contém energia cinética que pode ser aproveitada para produzir energia. Hoje em dia a finalidade de energia hídrica é a produção de energia elétrica nas chamadas centrais hidroelétricas. Transformar em Energia Ao longo de muitos anos, nos moinhos o movimento da água era muito utilizado para a produção de cereais. O movimento da água fazia mover placas de madeira que estavam ligadas à mó. A mó rodava e moía os cereais transformando- os em farinha. Atualmente o movimento da água é usado para produzir energia elétrica. Fig. 16 Normalmente constroem- se barragens, ou seja, constroem- se reservatórios que acumulam e que param os cursos de água. Noutros casos, existem reservatórios que 27

28 deixam passar os cursos de água mas fazendo com que passem por uma turbina de forma a produzir energia elétrica. Quando se abrem as comportas da barragem, a água passa por umas lâminas na turbina fazendo- a girar, a partir dessa rotação o gerador ligado a essa turbina gere, ou seja, transforma a energia mecânica em energia elétrica. Vantagens e Desvantagens Vantagens: - A maior vantagem das centrais hidroelétricas é a transformação limpa do recurso energético natural, a água; - Não há resíduos poluentes, logo é uma energia que não polui; - É uma energia que apresenta um baixo custo; - Além da geração de energia elétrica, o aproveitamento hidroelétrico proporciona outros usos tais como a irrigação, navegação, etc.; - Crescimento do turismo na região onde se insere esta energia; - A água é um recurso renovável, não se esgota. Desvantagens: - Ocupam áreas extensas de produção de alimentos e florestas; - Alteram fortemente a paisagem e com isso prejudicam muitas espécies de seres vivos; - Causa erosão dos solos que podem ter impacto na vegetação local; - Boa parte das florestas inundadas se decompõe produzindo metano; - Provoca alterações climáticas que irão comprometer a fauna e a flora. Energia Hídrica em Portugal 28

29 Portugal é um país que possui um território rico em energia hídrica, possui cadeias montanhosas que permitem grandes correntes de água, desde riachos, rios, fontes naturais, etc. Atualmente em Portuga 30% de eletricidade consumida tem origem hídrica, comparando com as outras energias alternativas, sendo que as zonas com forte potencial são as zonas do Norte e Centro do país. Principais Centrais Hidrelétricas Fig

30 Conclusão: No final deste trabalho podemos concluir que quaisquer umas destas energias são a alternativa de futuro, por serem energias limpas e por conseguinte amigas do ambiente. Ficámos também a saber que para a implementação dos mecanismos que acima foram sendo referidos e mostrados nas figuras, é necessário investir capital. Mas, a verdade é que num futuro a médio prazo esse investimento será uma maior valia para o país, para as pessoas (porque gera emprego), e sobretudo para o ambiente. Bibliografia renovaveis/energia- solar/ 30

Produção de Energia Alternativa

Produção de Energia Alternativa Produção de Energia Alternativa Prof.Pedro Araújo Realizado por: - Diogo Fernandes nº27097 - Gonçalo Paiva nº26743 - José Silva nº27144 Introdução A produção de energias alternativas, tem vindo a ganhar

Leia mais

Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo

Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo A Energia e suas Fontes Fontes de Energia Renováveis Fontes de Energia Não-Renováveis Conclusões Energia: Capacidade de realizar trabalho Primeira Lei da Termodinâmica: No

Leia mais

Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos

Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos Aula nº85 22 Maio 09 Prof. Ana Reis Recursos energéticos Vivemos numa época em que os recursos energéticos afectam a vida de todas as pessoas.

Leia mais

FORTALECENDO SABERES CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS DESAFIO DO DIA. Conteúdo: - Fontes Alternativas de Energia

FORTALECENDO SABERES CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS DESAFIO DO DIA. Conteúdo: - Fontes Alternativas de Energia CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Conteúdo: - Fontes Alternativas de Energia CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Habilidades: - Conhecer as diferentes formas

Leia mais

Disciplina: Fontes Alternativas de Energia

Disciplina: Fontes Alternativas de Energia Disciplina: Fontes Alternativas de Parte 1 Fontes Renováveis de 1 Cronograma 1. Fontes renováveis 2. Fontes limpas 3. Fontes alternativas de energia 4. Exemplos de fontes renováveis 1. hidrelétrica 2.

Leia mais

Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique:

Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique: Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique: - Joana Moreira Lima nº16 - José Fernando nº17 - Sandra oliveira nº23 O carvão, o petróleo e o gás natural são combustíveis fósseis.

Leia mais

ENERGIA Fontes e formas de energia Impactos ambientais. Prof. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes

ENERGIA Fontes e formas de energia Impactos ambientais. Prof. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes ENERGIA Fontes e formas de energia Impactos ambientais Prof. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes Disciplina: - 2014 A energia esta envolvida em todas as ações que ocorrem no UNIVERSO FONTES DE ENERGIA FONTES

Leia mais

Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais.

Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais. Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais. Robson

Leia mais

Os combustíveis fósseis e as energias alternativas

Os combustíveis fósseis e as energias alternativas Os combustíveis fósseis e as energias alternativas O que são combustíveis fósseis: Os combustíveis fósseis são compostos por hidrocarbonetos e são usados por exemplo como combustível. São alguns exemplos

Leia mais

CAPÍTULO 10 ENERGIAS RENOVÁVEIS FONTES ALTERNATIVAS

CAPÍTULO 10 ENERGIAS RENOVÁVEIS FONTES ALTERNATIVAS CAPÍTULO 10 ENERGIAS RENOVÁVEIS FONTES ALTERNATIVAS. O Sol, o vento, os mares...fontes naturais de energia que não agridem o meio ambiente. Será viável utilizá-las? A Energia renovável é aquela que é obtida

Leia mais

Unidade IV Ser Humano e saúde. Aula 17.1

Unidade IV Ser Humano e saúde. Aula 17.1 Unidade IV Ser Humano e saúde. Aula 17.1 Conteúdo: O efeito estufa. Habilidade: Demonstrar uma postura crítica diante do uso do petróleo. REVISÃO Reações de aldeídos e cetonas. A redução de um composto

Leia mais

Apague velhos. Acenda uma grande. hábitos. idéia.

Apague velhos. Acenda uma grande. hábitos. idéia. Apague velhos hábitos. Acenda uma grande idéia. Crise Energética Por que todos falam em crise energética? Porque a crise energética sul-americana deixou de ser um cenário hipotético para se transformar

Leia mais

Energia e Meio Ambiente

Energia e Meio Ambiente INSTITUTO BRASIL SOLIDÁRIO Energia e Meio Ambiente Rodrigo Valle Cezar O que é Energia INSTITUTO BRASIL SOLIDÁRIO Tudo o que existe no mundo é energia. A luz O calor A matéria Os Átomos As estrelas A

Leia mais

As Principais Fontes De Energia Presentes No Mundo

As Principais Fontes De Energia Presentes No Mundo As Principais Fontes De Energia Presentes No Mundo INTRODUÇÃO: Desde a pré-história o homem vem se utilizando de diversas fortes e formas de energia, para suprir suas necessidades energéticas, por isso,

Leia mais

Matriz de referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Matriz de referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias Matriz de referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias Competência de área 1 Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis

Leia mais

Aula 5 A energia não é o começo de tudo, mas já é um início

Aula 5 A energia não é o começo de tudo, mas já é um início Aula 5 A energia não é o começo de tudo, mas já é um início Itens do capítulo 5 A energia não é o começo de tudo, mas já é o início 5. A energia não é o começo de tudo, mas já é o início 5.1 O consumo

Leia mais

Conceito. são os diversos tipos de materiais ou processos dos quais se podem obter energia. Podem ser divididos em dois grandes grupos:

Conceito. são os diversos tipos de materiais ou processos dos quais se podem obter energia. Podem ser divididos em dois grandes grupos: Conceito são os diversos tipos de materiais ou processos dos quais se podem obter energia. Podem ser divididos em dois grandes grupos: Renováveis renovação em um curto período de tempo; Não renováveis

Leia mais

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE BIOLOGIA (EAD)

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE BIOLOGIA (EAD) UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE BIOLOGIA (EAD) TRABALHO DE BIOLOGIA GERAL RAQUEL ALVES DA SILVA CRUZ Rio de Janeiro, 15 de abril de 2008. TRABALHO DE BIOLOGIA GERAL TERMOELÉTRICAS

Leia mais

ETENE. Energias Renováveis

ETENE. Energias Renováveis Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste ETENE Fonte: http://www.noticiasagronegocios.com.br/portal/outros/1390-america-latina-reforca-lideranca-mundial-em-energias-renovaveis- 1. Conceito

Leia mais

Gabarito. Construindo no presente um futuro melhor. Unidade 2

Gabarito. Construindo no presente um futuro melhor. Unidade 2 Gabarito Construindo no presente um futuro melhor Unidade 2 Curso: Ensino Médio Disciplina: Física Capítulo Página 81 1. a) Petróleo, quase 0% da produção mundial. b) Hidoelétrica, quase %. c) Como o Brasil

Leia mais

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa.

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O que é o Aquecimento Global? O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O efeito estufa é um fenômeno natural e consiste na retenção de calor irradiado pela

Leia mais

DEFINIÇÃO: Matriz energética é toda a energia disponibilizada para ser transformada, distribuída e consumida nos processos produtivos.

DEFINIÇÃO: Matriz energética é toda a energia disponibilizada para ser transformada, distribuída e consumida nos processos produtivos. R O C H A DEFINIÇÃO: Matriz energética é toda a energia disponibilizada para ser transformada, distribuída e consumida nos processos produtivos. O petróleo e seus derivados têm a maior participação na

Leia mais

Energia. Fontes e formas de energia

Energia. Fontes e formas de energia Energia Fontes e formas de energia Energia está em tudo que nos rodeia! Nestas situações associa-se energia à saúde ou à actividade. Energia está em tudo que nos rodeia! Diariamente, ouvimos ou lemos frases

Leia mais

MÓDULO DA AULA TEMÁTICA / BIOLOGIA E FÍSICA / ENERGIA

MÓDULO DA AULA TEMÁTICA / BIOLOGIA E FÍSICA / ENERGIA MÓDULO DA AULA TEMÁTICA / BIOLOGIA E FÍSICA / ENERGIA FÍSICA 01. Três especialistas fizeram afirmações sobre a produção de biocombustíveis. Para eles, sua utilização é importante, pois estes combustíveis.

Leia mais

AQUECIMENTO GLOBAL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS. João Paulo Nardin Tavares

AQUECIMENTO GLOBAL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS. João Paulo Nardin Tavares AQUECIMENTO GLOBAL E MUDANÇAS CLIMÁTICAS João Paulo Nardin Tavares INTRODUÇÃO Já podemos sentir o aquecimento global No último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, órgão

Leia mais

FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL

FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL FONTES RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL Paola Ribas Gonçalves dos SANTOS, Maria Caroliny Camargo FLORENTINO, Jhennyfer Lopes Cerqueira BASTOS, Giselle Vanessa TREVISAN.

Leia mais

Quanto maior o desenvolvimento econômico de um país

Quanto maior o desenvolvimento econômico de um país Capítulo 8 Quanto maior o desenvolvimento econômico de um país Maior é o consumo de energia: -Economia dinâmica; - Elevado padrão de consumo da população Aumento da capacidade produtiva Aumento do consumo

Leia mais

Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo:

Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo: Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo: no Alojamento, para banhos, cozinha e limpezas nos Serviços, para limpezas, lavagem de

Leia mais

Utilização Racional de Biomassa Florestal Mitos e Realidades

Utilização Racional de Biomassa Florestal Mitos e Realidades Utilização Racional de Biomassa Florestal Mitos e Realidades Paulo Canaveira Seminário Tecnicelpa Bioenergias. Novas Tendências 30 Março 2007 CELPA, Associação da Indústria Papeleira Pomos o Futuro no

Leia mais

Energia Eólica. História

Energia Eólica. História Energia Eólica História Com o avanço da agricultura, o homem necessitava cada vez mais de ferramentas que o auxiliassem nas diversas etapas do trabalho. Isso levou ao desenvolvimento de uma forma primitiva

Leia mais

Células de combustível

Células de combustível Células de combustível A procura de energia no Mundo está a aumentar a um ritmo alarmante. A organização WETO (World Energy Technology and Climate Policy Outlook) prevê um crescimento anual de 1,8 % do

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E VIABILIDADES DE FONTES ENERGÉTICAS

CLASSIFICAÇÃO E VIABILIDADES DE FONTES ENERGÉTICAS CLASSIFICAÇÃO E VIABILIDADES 1 INTRODUÇÃO NA PRÉ HISTÓRIA O HOMEM UTILIZAVA SUA PRÓPRIA ENERGIA PARA DESENVOLVER SUAS ATIVIDADES TRANSFERÊNCIA DO ESFORÇO PARA OS ANIMAIS 2 APÓS A INVENSÃO DA RODA: UTILIZAÇÃO

Leia mais

Grandes Problemas Ambientais

Grandes Problemas Ambientais Grandes Problemas Ambientais O aumento do efeito de estufa; O aquecimento global; A Antárctica; A desflorestação; A Amazónia; A destruição da camada de ozono; As chuvas ácidas; O clima urbano; Os resíduos

Leia mais

Aula 19 Conteúdo O homem e o meio ambiente. Principais problemas ambientais do mundo.

Aula 19 Conteúdo O homem e o meio ambiente. Principais problemas ambientais do mundo. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade IV Natureza sociedade: questões ambientais. Aula 19 Conteúdo O homem e o meio ambiente. Principais problemas ambientais do mundo. 2 CONTEÚDO

Leia mais

Uma visão geral do sector das energias renováveis na Roménia

Uma visão geral do sector das energias renováveis na Roménia Uma visão geral do sector das energias renováveis na Roménia A Roménia localiza-se geograficamente no centro da Europa (parte sudeste da Europa Central). O país tem,5 milhões de habitantes e abrange uma

Leia mais

ENERGIA. Em busca da sustentabilidade

ENERGIA. Em busca da sustentabilidade ENERGIA Em busca da sustentabilidade Quais formas de energia você consegue identificar nesta cena? Características de uma boa fonte de combustível i) Fornecer grande quantidade de energia por unidade de

Leia mais

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves 1. Introdução A energia eólica é a fonte de energia que regista maior crescimento em todo o mundo. A percentagem

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana.

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. O aumento da população humana é frequentemente citado como a principal causa de problemas para o planeta. De facto a humanidade está a crescer

Leia mais

GERAÇÃO DE ENERGIA. Eletricidade Geração de Energia Aula 01 Prof. Luiz Fernando Laguardia Campos 3 Modulo

GERAÇÃO DE ENERGIA. Eletricidade Geração de Energia Aula 01 Prof. Luiz Fernando Laguardia Campos 3 Modulo GERAÇÃO DE ENERGIA Eletricidade Geração de Energia Aula 01 Prof. Luiz Fernando Laguardia Campos 3 Modulo Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina Cora Coralina Tipos de Geração de Energia

Leia mais

GRANDES BARRAGENS: ENERGIA VERDE OU ESVERDEADA?

GRANDES BARRAGENS: ENERGIA VERDE OU ESVERDEADA? GRANDES BARRAGENS: ENERGIA VERDE OU ESVERDEADA? Paula CHAINHO Novas Barragens, Porto, 28 de Fevereiro PROGRAMA NACIONAL DE BARRAGENS Objectivos a) Contribuição para as metas de produção de energia com

Leia mais

FICHA TÉCNICA Energia Solar Painéis Fotovoltaicos

FICHA TÉCNICA Energia Solar Painéis Fotovoltaicos FICHA TÉCNICA Energia Solar Painéis Fotovoltaicos Nº Pág.s: 6 nº 04 20. Novembro. 2006 Painéis Fotovoltaicos 01 Uma das tecnologias renováveis mais promissoras e recentes de geração de energia eléctrica

Leia mais

Universidade Eduardo Mondlane FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engª Mecânica

Universidade Eduardo Mondlane FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engª Mecânica Universidade Eduardo Mondlane FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engª Mecânica Tema: Dimensionamento de uma instalação combinada de energia solar e eólica Autor: Quintino, Bernardo Supervisor: Dr.

Leia mais

Emissões Atmosféricas e Mudanças Climáticas

Emissões Atmosféricas e Mudanças Climáticas CONCURSO PETROBRAS TÉCNICO(A) AMBIENTAL JÚNIOR Emissões Atmosféricas e Mudanças Climáticas Questões Resolvidas QUESTÕES RETIRADAS DE PROVAS DA BANCA CESGRANRIO DRAFT Produzido por Exatas Concursos www.exatas.com.br

Leia mais

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética

Leia mais

O capitalismo e a sociedade de consumo

O capitalismo e a sociedade de consumo O capitalismo e a sociedade de consumo Sociedade de consumo As sociedades dos países capitalistas desenvolvidos que usufruem intensamente dos bens e serviços existentes no mundo moderno. O consumismo contribui

Leia mais

Geografia. Professor: Jonas Rocha

Geografia. Professor: Jonas Rocha Geografia Professor: Jonas Rocha Questões Ambientais Consciência Ambiental Conferências Internacionais Problemas Ambientais Consciência Ambiental Até a década de 1970 o homem acreditava que os recursos

Leia mais

Conceito e Evolução da utilização da Energia

Conceito e Evolução da utilização da Energia Energia Limpa Agenda O que é energia limpa? Tipos de energia limpa Energia Hídrica Energia Eólica Energia Geotérmica Biomassa Energia Solar Energia do Mar O Brasil neste cenário Protocolo de Kyoto Conceito

Leia mais

Os fenômenos climáticos e a interferência humana

Os fenômenos climáticos e a interferência humana Os fenômenos climáticos e a interferência humana Desde sua origem a Terra sempre sofreu mudanças climáticas. Basta lembrar que o planeta era uma esfera incandescente que foi se resfriando lentamente, e

Leia mais

Energia Solar Fotovoltaica

Energia Solar Fotovoltaica Energia Solar Fotovoltaica A perceção dos problemas da energia nunca foi tão grande como nos nossos dias. Atualmente, é ponto assente que o crescimento do consumo de energia, verificado durante muitos

Leia mais

Energias Renováveis. Definições Básicas. Fontes de energia Convencionais Renováveis Alternativas Limpas Sustentáveis

Energias Renováveis. Definições Básicas. Fontes de energia Convencionais Renováveis Alternativas Limpas Sustentáveis Definições Básicas Fontes de energia Convencionais Renováveis Alternativas Limpas Sustentáveis Fontes de energia convencionais: São as fontes tradicionais de energia, por exemplo: Usinas hidrelétricas

Leia mais

CIDADE SUSTENTÁVEL: A ENERGIA EÓLICA COMO ALTERNATIVA 1

CIDADE SUSTENTÁVEL: A ENERGIA EÓLICA COMO ALTERNATIVA 1 CIDADE SUSTENTÁVEL: A ENERGIA EÓLICA COMO ALTERNATIVA 1 Bruno Arcanjo² Caio Sanches² Felipe Brito² Louise Emily² Kelvin Pedroza² Marluce Bianchi 2 Thallis Barros² Rafael Pedroza² Lucas Xavier³ RESUMO Essa

Leia mais

COLÉGIO SALESIANO SÃO JOSÉ Geografia 9º Ano Prof.º Daniel Fonseca. Recursos Minerais e Energéticos

COLÉGIO SALESIANO SÃO JOSÉ Geografia 9º Ano Prof.º Daniel Fonseca. Recursos Minerais e Energéticos COLÉGIO SALESIANO SÃO JOSÉ Geografia 9º Ano Prof.º Daniel Fonseca Recursos Minerais e Energéticos O que são recursos minerais? Recursos minerais são substâncias naturais inorgânicas que foram descobertas

Leia mais

Disciplina: Eletrificação Rural. Unidade 3 Geração, transmissão e distribuição da energia elétrica.

Disciplina: Eletrificação Rural. Unidade 3 Geração, transmissão e distribuição da energia elétrica. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLA Disciplina: Eletrificação Rural Unidade 3 Geração, transmissão e distribuição da energia elétrica.

Leia mais

4. O Ciclo das Substancias na Termoelétrica Convencional De uma maneira geral todas as substâncias envolvidas na execução do trabalho são o

4. O Ciclo das Substancias na Termoelétrica Convencional De uma maneira geral todas as substâncias envolvidas na execução do trabalho são o 1.Introdução O fenômeno da corrente elétrica é algo conhecido pelo homem desde que viu um raio no céu e não se deu conta do que era aquilo. Os efeitos de uma descarga elétrica podem ser devastadores. Há

Leia mais

Armazenamento de Energia Renovável

Armazenamento de Energia Renovável Solar Eólico Armazenamento de Energia Renovável Biomassa Eficiência Energética Comercial Parques Público Rural Industrial Residencial MICRO E MINIGERAÇÃO DE ENERGIA A ANEEL permitiu aos consumidores através

Leia mais

Tipos de Energia. Gravitacional; Elétrica; Magnética; Nuclear.

Tipos de Energia. Gravitacional; Elétrica; Magnética; Nuclear. Fontes de Energia Tipos de Energia Gravitacional; Elétrica; Magnética; Nuclear. Fontes de Energia Primaria fontes que quando empregadas diretamente num trabalho ou geração de calor. Lenha, para produzir

Leia mais

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Existem diversas maneiras de se gerar energia elétrica. No mundo todo, as três formas mais comuns são por queda d água (hidroelétrica), pela queima

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Lelo Coimbra) Institui o Programa Nacional de Geração de Energia Elétrica a partir do Lixo (Progel) e dá outras providências. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica

Leia mais

Relatório da Visita de Estudo à. Central Termoeléctrica da CEM em Coloane. Escola Portuguesa de Macau Disciplina: Física e Química A

Relatório da Visita de Estudo à. Central Termoeléctrica da CEM em Coloane. Escola Portuguesa de Macau Disciplina: Física e Química A Relatório da Visita de Estudo à Central Termoeléctrica da CEM em Coloane Escola Portuguesa de Macau Disciplina: Física e Química A Trabalho realizado por: António Sérgio Ribeiro, 10ºA, Nº3 Data: 19/03/2010

Leia mais

Princípios 6 Transformação de energia solar em eletricidade 6 Modelo solar com um módulo solar 7

Princípios 6 Transformação de energia solar em eletricidade 6 Modelo solar com um módulo solar 7 Bem-vindo ao mundo da linha PROFI fischertechnik 3 Energia no dia a dia 3 Óleo, carvão, energia nuclear 4 Água e vento 4 Energia solar 5 A energia 5 Energia solar 6 Princípios 6 Transformação de energia

Leia mais

Armazenamento de energia

Armazenamento de energia Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica 3 º. trimestre, 2015 A energia solar é uma fonte de energia dependente do tempo. As necessidades de energia

Leia mais

Aula 4 Matriz Elétrica Brasileira

Aula 4 Matriz Elétrica Brasileira AULA Fundação 4 MATRIZ Universidade ELÉTRICA Federal de Mato Grosso do Sul 1 Matriz Energética Aula 4 Matriz Elétrica Brasileira Prof. Márcio Kimpara Universidade Federal de Mato Grosso do Sul FAENG /

Leia mais

Sistematização das questões desenvolvidas pelos estudantes na atividade da primeira semana

Sistematização das questões desenvolvidas pelos estudantes na atividade da primeira semana Sistematização das questões desenvolvidas pelos estudantes na atividade da primeira semana A energia empreendida no processo de floração se equivale a energia empreendida no processo de "secagem" das flores?

Leia mais

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA. PROJETO DE LEI N o 3.986, DE 2008 I - RELATÓRIO

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA. PROJETO DE LEI N o 3.986, DE 2008 I - RELATÓRIO COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA PROJETO DE LEI N o 3.986, DE 2008 Altera dispositivos da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, e da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, para promover a geração e o consumo

Leia mais

Ciclo hidrológico. Distribuição da água na Terra. Tipo Ocorrência Volumes (km 3 ) Água doce superficial. Rios. Lagos Umidade do solo.

Ciclo hidrológico. Distribuição da água na Terra. Tipo Ocorrência Volumes (km 3 ) Água doce superficial. Rios. Lagos Umidade do solo. Ciclo hidrológico Quase toda a água do planeta está concentrada nos oceanos. Apenas uma pequena fração (menos de 3%) está em terra e a maior parte desta está sob a forma de gelo e neve ou abaixo da superfície

Leia mais

Comentários sobre o. Plano Decenal de Expansão. de Energia (PDE 2008-2017)

Comentários sobre o. Plano Decenal de Expansão. de Energia (PDE 2008-2017) Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008-2017) PAULO CÉSAR RIBEIRO LIMA JANEIRO/2009 Paulo César Ribeiro Lima 2 Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008-2017)

Leia mais

ENERGIAS RENOVÁVEIS NA AMAZÔNIA Como Conciliar Desenvolvimento e Sustentabilidade

ENERGIAS RENOVÁVEIS NA AMAZÔNIA Como Conciliar Desenvolvimento e Sustentabilidade ENERGIAS RENOVÁVEIS NA AMAZÔNIA Como Conciliar Desenvolvimento e Sustentabilidade Paulo Felipe de Oliveira Lima Graduando de Geografia na UFPA paulo.felipelima@gmail.com 1. Introdução Energia é algo primordial

Leia mais

Engenharia Florestal. Desenvolvimento Rural

Engenharia Florestal. Desenvolvimento Rural Engenharia Florestal Desenvolvimento Rural 2/05/2010 Trabalho realizado por : Ruben Araújo Samuel Reis José Rocha Diogo Silva 1 Índice Introdução 3 Biomassa 4 Neutralidade do carbono da biomassa 8 Biomassa

Leia mais

A HIDROSFERA. Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato

A HIDROSFERA. Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato A HIDROSFERA Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato A HIDROSFERA A água é o mais abundante solvente natural que atua no sentido de desagregar, ou seja, fragmentar

Leia mais

Termos Técnicos Ácidos Classe de substâncias que têm ph igual ou maior que 1 e menor que 7. Exemplo: sumo do limão. Átomos Todos os materiais são formados por pequenas partículas. Estas partículas chamam-se

Leia mais

ENERGIA SOLAR Adriano Rodrigues 1546632730 Adriano Oliveira 9930001250 Fabio Rodrigues Alfredo 2485761798 Frank Junio Basilio

ENERGIA SOLAR Adriano Rodrigues 1546632730 Adriano Oliveira 9930001250 Fabio Rodrigues Alfredo 2485761798 Frank Junio Basilio ENERGIA SOLAR Adriano Rodrigues 1546632730 Adriano Oliveira 9930001250 Fabio Rodrigues Alfredo 2485761798 Frank Junio Basilio 1587938146 Jessika Costa 1581943530 Rafael Beraldo de Oliveira 1584937060 A

Leia mais

LUGARES E PAISAGENS DO PLANETA TERRA

LUGARES E PAISAGENS DO PLANETA TERRA LUGARES E PAISAGENS DO PLANETA TERRA AS ÁGUAS DE SUPERFÍCIE Os rios são cursos naturais de água doce. Eles podem se originar a partir do derretimento de neve e de geleiras, de um lago ou das águas das

Leia mais

FORNECEMOS EQUIPAMENTOS E LINHAS COMPLETAS PARA FABRICAÇÃO DE PELLET S PELLETS DE MADEIRA O COMBUSTIVEL DE AMANHÃ

FORNECEMOS EQUIPAMENTOS E LINHAS COMPLETAS PARA FABRICAÇÃO DE PELLET S PELLETS DE MADEIRA O COMBUSTIVEL DE AMANHÃ FORNECEMOS EQUIPAMENTOS E LINHAS COMPLETAS PARA FABRICAÇÃO DE PELLET S PELLETS DE MADEIRA O COMBUSTIVEL DE AMANHÃ Os Pellets são um combustível ideal, limpo e de CO2 neutro. Podem ser produzidos através

Leia mais

O MUNDO ONDE VIVEMOS!

O MUNDO ONDE VIVEMOS! O MUNDO ONDE VIVEMOS! PLANETA TERRA BIOSFERA (SERES VIVOS) ATMOSFERA (AR) HIDROSFERA (ÁGUA) LITOSFERA (TERRA) AMBIENTE NO SÉC. S XX A TEMPERATURA DA TERRA AUMENTOU MAIS OU MENOS DE 0,6ºC C A 2ºC. 2 AS

Leia mais

Lista de Exercícios de Recuperação do 3 Bimestre

Lista de Exercícios de Recuperação do 3 Bimestre Instruções gerais: Lista de Exercícios de Recuperação do 3 Bimestre Resolver os exercícios à caneta e em folha de papel almaço ou monobloco (folha de fichário). Copiar os enunciados das questões. Entregar

Leia mais

Lista dos tópicos tecnológicos

Lista dos tópicos tecnológicos Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Energia Anexo 1 Lista dos tópicos tecnológicos 1 2 Energia 1. Tecnologias para a geração de energia elétrica Combustíveis fósseis

Leia mais

ECOLOGIA GERAL FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS

ECOLOGIA GERAL FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS ECOLOGIA GERAL Aula 05 Aula de hoje: FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS Sabemos que todos os organismos necessitam de energia para se manterem vivos, crescerem, se reproduzirem e, no caso

Leia mais

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO Medidas estão sendo tomadas... Serão suficientes? Estaremos, nós, seres pensantes, usando nossa casa, com consciência? O Protocolo de Kioto é um acordo internacional, proposto

Leia mais

FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA

FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA Iria Müller Guerrini, No Brasil a maior quantidade de energia elétrica produzida provém de usinas hidrelétricas (cerca de 95%). Em regiões rurais e mais distantes das hidrelétricas

Leia mais

Parte A - Questões Múltipla Escolha

Parte A - Questões Múltipla Escolha Matriz Energética Professor: Marcio Luiz Magri Kimpara Parte A - Questões Múltipla Escolha LISTA DE EXERCÍCIOS 1 1) Uso de fontes renováveis de energia no mundo. Fonte: Rio de Janeiro: IBGE, 21 O uso de

Leia mais

Unidade 8. Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas

Unidade 8. Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas Unidade 8 Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas Ciclos Biogeoquímicos Os elementos químicos constituem todas as substâncias encontradas em nosso planeta. Existem mais de 100 elementos químicos,

Leia mais

Consumo e geração de energia equilibrados

Consumo e geração de energia equilibrados Consumo e geração de energia equilibrados Consumo e geração de energia equilibrados Em Portugal, a rede de transporte de energia foi concebida tendo em conta a produção maciça e contínua de energia proveniente

Leia mais

O que é Energia eólica?

O que é Energia eólica? Energia Eólica Introdução A energia eólica é a energia obtida pelo movimento do ar (vento). É uma abundante fonte de energia, renovável, limpa e disponível em todos os lugares. Os moinhos de vento foram

Leia mais

Fontes Alternativas de Energia

Fontes Alternativas de Energia Fontes Alternativas de Energia Fontes de Energia Fontes Primárias Fontes Renováveis Fontes Não Renováveis Geotérmica Gravitacional Solar Nuclear Oceânica Eólica Hidráulica Fontes Secundárias Madeira Cana

Leia mais

Docentes: Suellem Caroline, Magnus Oliveira, Marlúcio Neto

Docentes: Suellem Caroline, Magnus Oliveira, Marlúcio Neto Docentes: Suellem Caroline, Magnus Oliveira, Marlúcio Neto Introduzindo Ao decorrer da história o homem sempre procurou maneiras de facilitar seu trabalho. Uma dessas formas foi a energia elétrica que

Leia mais

Anexo III da Resolução n o 1 da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima

Anexo III da Resolução n o 1 da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima Anexo III da Resolução n o 1 da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável I Introdução O Projeto Granja São Roque de redução

Leia mais

GERADOR EÓLICO 1 INTRODUÇÃO

GERADOR EÓLICO 1 INTRODUÇÃO FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA Projeto de Pesquisa da Primeira Série Série: Primeira Curso: Eletrotécnica Turma: 2123 Sala: 234 Início: 17 de junho de 2009 Entrega: 17 de julho

Leia mais

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida Introdução A ciência que estuda como os seres vivos se relacionam entre si e com o ambiente em que vivem e quais as conseqüências dessas relações é a Ecologia (oikos = casa e, por extensão, ambiente; logos

Leia mais

Clima, tempo e a influência nas atividades humanas

Clima, tempo e a influência nas atividades humanas As definições de clima e tempo frequentemente são confundidas. Como esses dois termos influenciam diretamente nossas vidas, é preciso entender precisamente o que cada um significa e como se diferenciam

Leia mais

USO DO GÁS NATURAL DE PETRÓLEO NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

USO DO GÁS NATURAL DE PETRÓLEO NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA PÓS - GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA ADP8088 - SEMINÁRIOS EM ENGENHARIA AGRÍCOLA II USO DO GÁS NATURAL DE

Leia mais

Nos estúdios encontram-se um entrevistador (da rádio ou da televisão) e um representante do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural

Nos estúdios encontram-se um entrevistador (da rádio ou da televisão) e um representante do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural Guião de Programa de Rádio e Televisão Tema: Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) Nos estúdios encontram-se um entrevistador (da rádio ou da televisão) e um representante

Leia mais

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Efeito no clima sobre fatores socioeconômicos Agricultura População Diversidade global de climas Motivação! O Clima Fenômeno da atmosfera em si: chuvas, descargas elétricas,

Leia mais

Imagem formação petroleo

Imagem formação petroleo ENERGIA PETRÓLEO Surge na Segunda Revolução Industrial, final do séc. XIX; É a principal força motriz e energética do mundo; Isso ocorre pelo fato de suas fontes secundárias, os seus derivados, serem utilizados

Leia mais

SOLAR OVEN. Eco-Cook in Mouraria. Introdução à Engenharia Mecânica Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

SOLAR OVEN. Eco-Cook in Mouraria. Introdução à Engenharia Mecânica Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica SOLAR OVEN Eco-Cook in Mouraria Introdução à Engenharia Mecânica Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aluno: Diogo Lucas nº 78044 Aluno: João Ornelas nº 79681 Lisboa, 25 de Novembro de 2013 Introdução

Leia mais

Realização: Aquecimento Global. Parceiros: Apoiadores:

Realização: Aquecimento Global. Parceiros: Apoiadores: Realização: Parceiros: Aquecimento Global Apoiadores: O que é o efeito estufa? É um fenômeno natural, provocado por alguns gases da atmosfera, que mantêm o nosso planeta aquecido. Esse processo acontece

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

GESTÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ESTADO DE MATO GROSSO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GESTÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

Leia mais

DIFERENÇA ENTRE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA E TÉRMICA DAVANTISOLAR.COM.BR

DIFERENÇA ENTRE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA E TÉRMICA DAVANTISOLAR.COM.BR DIFERENÇA ENTRE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA E TÉRMICA DAVANTISOLAR.COM.BR ÍNDICE 01. Sol 02. Energia Solar 03. Térmica 04. Como funciona? 05. Fotovoltaica 06. Como Funciona? 07. Por que investir em Energia

Leia mais

2. Porque queremos diminuir a Pegada Ecológica? 4. Em que consiste a sustentabilidade ambiental?

2. Porque queremos diminuir a Pegada Ecológica? 4. Em que consiste a sustentabilidade ambiental? 1. Quais são as dimensões do Desenvolvimento Sustentável? 2. Porque queremos diminuir a Pegada Ecológica? a) Económica b) Social c) Ambiental d) Todas as anteriores a) Melhorar a nossa qualidade de vida

Leia mais

Energia Solar Fotovoltaica: Oportunidades e Desafios

Energia Solar Fotovoltaica: Oportunidades e Desafios Energia Solar Fotovoltaica: Oportunidades e Desafios Prof. Dr. Luciano Schuch Schuch.prof@gmail.com Sumário Potencial energético Previsões Sistemas fotovoltaicos Cenário Nacional Legislação ANEEL Projeto

Leia mais

Capítulo 21 Meio Ambiente Global. Geografia - 1ª Série. O Tratado de Kyoto

Capítulo 21 Meio Ambiente Global. Geografia - 1ª Série. O Tratado de Kyoto Capítulo 21 Meio Ambiente Global Geografia - 1ª Série O Tratado de Kyoto Acordo na Cidade de Kyoto - Japão (Dezembro 1997): Redução global de emissões de 6 Gases do Efeito Estufa em 5,2% no período de

Leia mais