Consulta à sociedade sobre a atividade de inteligência: desenvolvimento do projeto

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1 Consulta à sociedade sobre a atividade de inteligência: desenvolvimento do projeto 1. Considerações iniciais Joarez Alves Pereira Junior Há longo tempo já não se questiona a necessidade de os países contarem com serviços de inteligência. O que ocorre, em graus variados, e tendo como referencial o ambiente e as condicionantes internas de cada país, são questionamentos e manifestações acerca da estrutura, funcionamento e controle desses serviços. Os sistemas de inteligência caracterizam-se como estruturas fechadas, pouco abertas à sociedade. Ao iniciarem-se as pesquisas para o estabelecimento de uma proposta de consulta à sociedade sobre a atividade de inteligência, o grupo encarregado do trabalho buscou experiências anteriores, inclusive internacionais, que pudessem servir de referência. A quase inexistência de modelos a serem seguidos levou o grupo encarregado do projeto a criar um processo próprio para essa consulta pioneira sobre a atividade de inteligência, marco inovador na gestão pública. 2. Preliminares do desenvolvimento do projeto Inicialmente, a proposta de realizar uma consulta sobre a atividade de inteligência foi apresentada aos Ministros de Estado integrantes da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDEN). 1 Isso porque o decreto que criou a CREDEN 2 estabeleceu, no seu artigo 1 o, que a Câmara foi criada com a finalidade de formular políticas públicas e diretrizes de matérias relacionadas com a área das relações exteriores e defesa nacional do Governo Federal, aprovar, promover a articulação e acompanhar a implementação dos programas e ações estabelecidos, no âmbito de ações cujo escopo ultrapasse a competência de um único Ministério, inclusive aquelas pertinentes a:...viii Atividade de Inteligência. Após análise e deliberação da Câmara, a proposta de ser implementado um processo de consulta à sociedade sobre a atividade de inteligência foi encaminhada para aprovação do Presidente da República. Conforme já explanado, a falta de modelos consolidados que pudessem servir de referência, levou ao desenvolvimento de um projeto piloto, cujo modelo foi aplicado a um grupo de especialistas, com a finalidade de aperfeiçoar a metodologia e corrigir possíveis distorções. Desse grupo de especialistas faziam parte representantes de diversos segmentos da sociedade, com notório saber sobre o assunto, dentre os quais destacam-se: - meio acadêmico; - órgãos governamentais; - igrejas; - empresariado; - movimentos sociais; - organizações não-governamentais. A partir das sugestões e recomendações desses especialistas, o processo foi aperfeiçoado, chegando-se à sua versão final que será detalhada a seguir. 1 A CREDEN é composta pelas seguintes autoridades: Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional; Ministro- Chefe da Casa Civil; Ministro da Justiça; Ministro da Defesa; Ministro das Relações Exteriores; Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão; Ministro do Meio Ambiente; Ministro da Ciência e Tecnologia; Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica. 2 Decreto n o 4.801, de 06 de agosto de

2 3. Processo de consulta O processo completo de consulta à sociedade, desde o seu marco inicial, desenvolve-se cumprindo sete etapas distintas: a. Etapa 1 _ Definição dos segmentos da sociedade. Nesta primeira etapa são definidos os segmentos representativos da sociedade a serem pesquisados. Para que a consulta seja efetivamente representativa, é importante que essa escolha seja ampla e contemple todos os segmentos que compõem a sociedade. A mesma consulta, quando aplicada em outros países, pode oferecer pequenas diferenças no número e definições dos segmentos. Na construção desta etapa foi buscada a parceria com a Secretaria-Geral da Presidência da República que tem como uma de suas missões a de estabelecer o contato entre Governo e sociedade. A partir daí, foram definidos nove segmentos a seguir nominados: - empresas de mídia; - profissionais da mídia e mundo da cultura; - mundo sindical, com foco nos trabalhadores; - mundo sindical, com foco no empresariado; - igrejas; - justiça; - organizações não-governamentais; - universidades; e - integrantes do Sistema Brasileiro de Inteligência. O detalhamento desses segmentos e os critérios que levaram a essa escolha serão melhor explanados em trabalho específico que integra este painel de Consulta à Sociedade sobre a Atividade de Inteligência. É importante salientar, desde já, que o modelo criado evitou limitar-se a uma simples pesquisa de opinião que poderia não atender aos anseios da proposta da consulta, levando-se em conta que o que se quer aqui é uma discussão aprofundada e uma coleta de percepções qualificadas. Nas próximas etapas do processo ficará evidente que aos representantes dos segmentos a serem consultados é oferecida uma quantidade de conhecimentos a respeito do assunto que subsidia suas posições. Uma pesquisa de opinião aplicada ao público em geral poderia colher dados desqualificados baseados em percepções desprovidas de conteúdo e conteriam subsídios sem significado para a construção de políticas públicas que se querem ver construídas a partir da consulta. b. Etapa 2 _ Reunião com grupo de parlamentares. A reunião com o grupo de parlamentares, deputados e senadores, tem a finalidade principal de discutir o controle externo sobre a atividade de inteligência. A execução desta etapa prende-se ao fato de que cabe ao Poder Legislativo a responsabilidade pelo controle externo da Atividade no Brasil. À exceção do controle de aplicação de recursos orçamentários que são submetidos aos órgãos ligados ao Ministério da Fazenda e às Secretarias de Controle Interno, no modelo atual, toda a fiscalização externa da atividade de inteligência é exercida pelo Poder Legislativo, por meio da Comissão Mista de Controle e Acompanhamento das Atividades de Inteligência (CCAI). Mais a frente será observado que esse aspecto do controle externo será um dos focos que o questionamento a ser trabalhado com todos os segmentos consultados. No entanto, é importante, antes da consulta ser estendida aos demais segmentos da sociedade, colher a impressão de parlamentares sobre a necessidade de se aperfeiçoar o sistema de controle externo vigente, que se encontra centrado somente em ações do Poder Legislativo. Para a reunião com os parlamentares, o mesmo modelo, conforme descrito na etapa 5 a seguir, 2

3 deve ser utilizado. c. Etapa 3 _ Reunião com representantes da mídia. Nesta etapa, a reunião com jornalistas tem o objetivo principal de divulgar a consulta e, principalmente, minimizar possíveis interpretações errôneas sobre a motivação que levou o Governo a conduzir essa Consulta. Conforme pode ser notado na etapa 1, as empresas e os profissionais de mídia compõem segmentos da sociedade a serem consultados, mas ainda não o serão nesta etapa do processo. Pelas características inerentes da inteligência, pelo histórico da atividade no Brasil, particularmente no período do Serviço Nacional de Informações (SNI) durante os governos militares e, pelo ineditismo da proposta, faz-se importante que o fato seja amplamente divulgado pela mídia com a correta apresentação da proposta, a fim de evitar que interpretações distorcidas possam influenciar a opinião dos representantes dos segmentos da sociedade que serão objeto da consulta. Notícias veiculadas de maneira imprecisa pela mídia, às vésperas da aplicação da consulta, podem prejudicar o resultado da mesma. Em conseqüência do acima exposto, esta etapa da reunião com a mídia deve ser conduzida no formato de uma coletiva de imprensa com o objetivo principal de esclarecer a proposta e os objetivos dessa consulta que será aplicada à sociedade em geral por intermédio de seus segmentos representativos. d. Etapa 4 _ Encaminhamento prévio de documento síntese. A fim de oferecer conhecimentos indispensáveis para a correta aplicação da consulta elabora-se um documento síntese que deve ser encaminhado com antecedência às pessoas que farão parte da reunião descrita na etapa seguinte. Nesse documento são apresentados os principais aspectos da atividade de inteligência, os encaminhamentos de mudanças consideradas prioritárias e a legislação que, atualmente, regulamenta a atividade. Na parte 4 deste trabalho é apresentado o texto básico que serviu de referência para esta etapa, quando da aplicação da consulta. Conforme poderá ser observado, o texto deve conter, pelo menos: - a proposta da consulta; - os questionamentos específicos que se querem ver respondidos na aplicação da consulta; - o entendimento básico da evolução da atividade de inteligência, chegando-se aos dias atuais; - a definição e explicação do que vem a ser inteligência ; - as principais características da agência central e do sistema de inteligência vigentes e seus funcionamentos; - o amparo legal que regulamenta a atividade. e. Etapa 5 _ Reunião com os diferentes segmentos da sociedade. Nesta quinta etapa chega-se ao cerne do processo, quando, efetivamente, reuniões são conduzidas com cada um dos segmentos da sociedade selecionados. A fim de expor de forma mais didática a metodologia dessas reuniões, divide-se o encontro em quatro ações principais que serão a seguir descritas. 1) Primeira ação _ Exposição inicial. Durante a exposição inicial, a ser proferida por um dos integrantes da equipe de condução da consulta, são destacados os principais conceitos sobre a atividade de inteligência, de forma a esclarecer e corrigir possíveis percepções errôneas pré-concebidas sobre a atividade. É a oportunidade para que os consultados possam aprofundar seus conhecimentos sobre a atividade de inteligência, particularmente como ela vem sendo desenvolvida no Brasil, ampliando as informações que foram transmitidas por meio do texto básico previamente 3

4 encaminhado, conforme descrito na etapa anterior. Abre-se, nesse primeiro momento da reunião, um espaço para perguntas dos participantes de modo a sanar as dúvidas, antes de imergir no foco da consulta, que vem a ser a resposta aos questionamentos propostos, conforme descrito na próxima ação. 2) Segunda ação _ Exposição dos questionamentos propostos. Neste segundo momento são expostos e debatidos os questionamentos sobre os quais devem estar focados os consultados, quais sejam: - O que a sociedade espera da atividade de Inteligência no Brasil? - Em que áreas a Inteligência brasileira deve prioritariamente atuar? - Como tornar a atuação do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN) isto é, o mecanismo de intercâmbio de dados entre os órgãos que trabalham em assuntos de interesse da Inteligência mais eficiente e eficaz? - Como melhorar a capacidade da Inteligência de obter o chamado dado negado, isto é, um conhecimento de importância vital e que não está disponível? - Como deve se dar o controle externo sobre a Atividade de Inteligência? Explanação completa e detalhada sobre cada um dos questionamentos é oferecida em trabalho intitulado Consulta à Sociedade sobre a Atividade de Inteligência: Proposta, de autoria de José Alberto Cunha Couto, que compõe este mesmo painel. Os questionamentos focam e orientam os principais pontos a serem abordados durante a Consulta. No entanto, não basta a simples exposição das perguntas formuladas. É preciso transmitir o detalhamento e o entendimento, conforme exposto no trabalho acima referido. 3) Terceira ação _ Aplicação de pesquisa. Uma pesquisa especialmente elaborada para atender aos requisitos da consulta deve ser elaborada e, nesta fase da reunião, aplicada aos consultados. O número 5 deste trabalho apresenta a pesquisa formulada. Ao responder a pesquisa, os consultados, além de oferecer importantes percepções que se querem ver coletadas, orientam-se para o debate que virá a seguir, conforme será descrito na próxima ação. Os quesitos oferecidos para as respostas motivam e ampliam as percepções que podem ser abordadas para a emissão de pareceres e opiniões. A identificação pessoal na resposta às perguntas não se faz necessária nem é recomendada, de forma a não inibir o posicionamento e a livre expressão de cada um dos participantes. A pesquisa pode se transformar no momento em que opiniões não expressas durante o debate, tenham oportunidade de aparecer, uma vez que durante o debate a identificação pessoal é inevitável e pode agir como fator de inibição. 4) Quarta ação _ Debate com o grupo. Nesta última ação da quinta etapa será conduzido o debate entre a equipe de aplicação da consulta e os consultados para a coleta de pareceres e opiniões sobre o questionamento formulado. É preciso incentivar os participantes para que, nesse momento da reunião, não se fixem em perguntas e dúvidas, mas que apresentem o seu parecer sobre os questionamentos formulados. O debate deve ser gravado para que o resultado da degravação, acrescido das anotações do relator e somado ao resultado da pesquisa, ofereça os subsídios necessários para o trabalho conclusivo da consulta. A forte atuação do moderador é de fundamental importância nesta ação para extrair o máximo de cada um dos consultados que devem ser, a todo momento, incentivados à uma participação ativa no processo. Deve-se estimular a mais completa e isenta expressão de opiniões, sem nenhum tipo de censura ou constrangimento. É da verdadeira exposição dessas percepções que serão coletados os dados mais significativos da consulta. 4

5 f. Etapa 6 _ Elaboração de trabalho conclusivo parcial. A partir da coleta das pesquisas de opinião e do trabalho de relatoria baseado na degravação, elabora-se um documento de conclusão parcial que vai expressar a percepção do segmento social objeto da reunião. Em síntese, esse documento oferece as respostas, na percepção daquele segmento da sociedade que foi objeto da reunião, aos cincos questionamentos básicos que formam o cerne da consulta à sociedade sobre a atividade de inteligência, acrescidas, naturalmente, de preciosas sugestões que extrapolam o universo das perguntas, mas que servem de referência para o aperfeiçoamento da atividade. g. Etapa 7 _ Elaboração de trabalho final. O trabalho final nada mais é do que o somatório e integração dos trabalhos conclusivos coletados de cada um dos segmentos da sociedade por meio do trabalho conclusivo parcial. Posições fortemente convergentes e também divergentes devem ser destacadas como referencial significativo. A experiência demonstra que a execução de mais do que uma reunião semanal sobrecarrega a equipe de aplicação e dificulta a convocação dos consultados. Portanto, considerando-se nove semanas consumidas com os diferentes segmentos da sociedade e mais uma semana para o grupo de parlamentares, decorrem-se dois meses e meio de prazo. Somados os tempos necessários para a preparação anterior e para a elaboração dos trabalhos conclusivos parcial e final, estima-se entre três e meio e quatro meses para a aplicação de toda a metodologia e apuração dos resultados. No caso brasileiro, os resultados obtidos são, então, encaminhados à Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDEN), e servirão de base a um grupo técnico especialmente constituído, no âmbito da Câmara, para formular a Política de Inteligência do Governo brasileiro. 4. Texto básico Conforme citado neste trabalho, é de fundamental importância a elaboração de um texto que ofereça, antecipadamente, informações básicas a todos os consultados sobre os principais aspectos da atividade de inteligência e sobre o que se pretende ver respondido com a consulta. Apresenta-se, a seguir, o texto elaborado para a pesquisa no Brasil, que poderá servir de referência para outras consultas que venham a ser desenvolvidas. Conforme já mencionado neste trabalho, o texto básico deverá conter, além das informações essenciais, o principal marco legal que regula a atividade. Consulta sobre a Atividade de Inteligência no Brasil 3 APRESENTAÇÃO: A partir do início de outubro de 2003, diversos setores da sociedade brasileira estarão sendo consultados, pela Secretaria-Geral e pelo Gabinete de Segurança Institucional, ambos da Presidência da República, a respeito da atividade de Inteligência de Estado no Brasil. O presente documento serve como informação básica para a consulta em tela e que consistirá em cinco indagações, a saber: 1. O que a sociedade espera da atividade de Inteligência no Brasil? 2. Em que áreas a Inteligência brasileira deve prioritariamente atuar? 3. Como tornar a atuação do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN) isto é, o 3 Texto elaborado em setembro de

6 mecanismo de intercâmbio de dados entre os órgãos que trabalham em assuntos de interesse da Inteligência mais eficiente e eficaz? 4. Como melhorar a capacidade da Inteligência de obter o chamado dado negado, isto é, um conhecimento de importância vital e que não está disponível? 5. Como deve se dar o controle externo sobre a Atividade de Inteligência? HISTÓRIA DOS ÓRGÃOS BRASILEIROS DE INTELIGÊNCIA: Os primórdios de uma atividade de Inteligência podem ser encontrados na criação, em 1927, de um Conselho de Defesa Nacional, estabelecido pelo Decreto n do Governo do Presidente Washington Luís Pereira de Souza. O Conselho, encabeçado pelo Presidente da República, tinha por fim somente em ordem consultiva, o estudo e a coordenação de informações sobre todas as questões de ordem financeira, econômica, bélica e moral, relativas à defesa da Pátria. Com o final da Segunda Guerra Mundial e o retorno do País à ordem democrática, foi estabelecido o Serviço Federal de Informações e Contra-Informações (SFICI) e que durará até 13 de junho de 1964, quando a Lei n cria o Serviço Nacional de Informações (SNI). A nova retomada da ordem democrática propicia, em março de 1990, a extinção do SNI e a criação do Departamento de Inteligência (DI) no âmbito da nascente Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE). Nos anos que se seguiram, o DI foi subordinado à Secretaria-Geral e posteriormente à Casa Militar da Presidência da República. Em 19 de setembro de 1997, o Poder Executivo encaminha ao Congresso Nacional projeto de lei de criação da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Em 7 de dezembro de 1999, é ultimado o processo de criação de uma nova Agência com a sanção presidencial da Lei 9.883, a qual institui o Sistema Brasileiro de Inteligência, cria a Agência Brasileira de Inteligência ABIN, e dá outras providências. Trata-se de texto legal relativamente curto (15 artigos) e cuja cópia está anexada ao presente documento. O QUE É INTELIGÊNCIA? Quando conversamos com os iniciados sobre o que é Inteligência, as respostas tendem a sublinhar que se trata de um conjunto de técnicas e procedimentos para buscar o chamado dado negado. Esta categoria, como adiantado acima, corresponde a uma informação à qual não se tenha acesso e que seja de importância para o processo decisório. O casamento dessa procura do dado negado com uma certa capacidade de análise prospectiva é, em termos singelos, a essência da Inteligência. Sun Tzu, autor, há 2500 anos, do clássico A Arte da Guerra, ou Ian Fleming, criador, no século passado, das populares estórias sobre o Serviço Secreto do Reino Unido, veriam como razoável essa explicação. No caso brasileiro, o texto legal, que criou a ABIN, explicita o que é Inteligência. O parágrafo 2º da Lei nº 9.883, de 7 de dezembro de 1999, expõe que: entende-se como Inteligência a atividade que objetiva a obtenção, análise e disseminação de conhecimentos dentro e fora do território nacional sobre fatos e situações de imediata ou potencial influência sobre o processo decisório e a ação governamental e sobre a salvaguarda e a segurança da sociedade e do Estado. OUTRAS ATIVIDADES DA ABIN: Cumpre ter em mente que a definição legal transcrita acima não poderia explicitar todas as 6

7 atividades de um órgão de Inteligência. Por conseguinte, são alinhavados, a seguir, a título ilustrativo, alguns exemplos de ações da ABIN e que transcendem as tarefas mais usuais de prestar assessoria ao processo decisório do senhor Presidente da República: (a) A ABIN possui um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações (CEPESC) e cuja pesquisa, desde 1990, fez com que o Brasil seja um dos poucos países (quiçá uma dúzia) que possuem a tecnologia mais sofisticada de criptografia, que é realizada a partir de algoritmos fundamentados no processo de chave única. A tecnologia em pauta permitiu o desenvolvimento de software de criptografia com o objetivo de evitar interferências na transmissão dos resultados eleitorais. Em outros termos, a ABIN tem tido, nas últimas eleições, uma atuação vital para garantir a lisura dos pleitos; (b) O CEPESC é ainda encarregado de prover meios de comunicação (telefones, fax e internet) seguros para uso do Governo; (c) A ABIN mantém o Programa Nacional de Proteção ao Conhecimento (PNPC), que objetiva suprir os órgãos governamentais e determinadas instituições privadas nacionais de meios contra a espionagem econômica, tecnológica e comercial. A propósito, as atividades de contra-espionagem figuram como de especial relevo no trabalho da ABIN; (d) A ABIN busca manter-se atualizada em tecnologias e.g. interpretação de imagens por satélites que possam suprir dados relevantes para o processo decisório governamental; (e) A ABIN mantém cooperação permanente com mais de trinta serviços de Inteligência estrangeiros em áreas de vital relevância, tais como combate ao crime organizado e ao terrorismo. QUESTÕES CONEXAS: Nas cinco indagações que formam o corpo da consulta, cabe destacar o tema do funcionamento do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), também criado pela Lei N 9.883, de 7 de dezembro de Em essência, a ABIN, para bem desempenhar as suas funções, necessita do apoio de outros órgãos governamentais e até mesmo do setor privado. Faz-se necessário, portanto, descobrir meios e modos para que ocorra um intercâmbio eficiente de dados, sobretudo, entre os órgãos com setores de Inteligência. A experiência, desde dezembro de 1999, aponta para uma grande dificuldade de cooperação entre os órgãos governamentais, fato que não é exclusivo da realidade brasileira. No que concerne à quarta indagação como tornar mais eficiente a busca do dado negado cumpre destacar que a ABIN está confrontada com diversas limitações legais como, por exemplo, a proibição de solicitar a um juiz autorização para interceptação telefônica. O Poder Executivo, desde 2001, tem solicitado aos líderes do Congresso que busquem rever essa matéria, ainda mais levando-se em conta a necessidade de uma Inteligência capaz de agir com eficácia na área de contraterrorismo. CONCLUSÕES: Parece ser consenso que os Governos da atualidade necessitam de órgãos de Inteligência, capazes de operar dentro e fora do País, com eficiência e respeito às normas democráticas. Em especial, as agências devem estar em condições de conhecer as novas ameaças à ordem constitucional que nascem do crime organizado, do terrorismo e de atividades políticas ilegais. Em outros termos, a consulta de que faz parte o presente texto busca sondar a sociedade brasileira para identificar o ponto 7

8 de equilíbrio que garanta que a atividade de Inteligência será um eficiente instrumento da defesa da ordem constitucional. Observe-se a respeito que um serviço de inteligência moderno, como, por exemplo, o alemão, ostenta o título de Escritório Federal de Proteção da Constituição. LEI N o 9.883, DE 7 DE DEZEMBRO DE Institui o Sistema Brasileiro de Inteligência, cria a Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 o Fica instituído o Sistema Brasileiro de Inteligência, que integra as ações de planejamento e execução das atividades de inteligência do País, com a finalidade de fornecer subsídios ao Presidente da República nos assuntos de interesse nacional. 1 o O Sistema Brasileiro de Inteligência tem como fundamentos a preservação da soberania nacional, a defesa do Estado Democrático de Direito e a dignidade da pessoa humana, devendo ainda cumprir e preservar os direitos e garantias individuais e demais dispositivos da Constituição Federal, os tratados, convenções, acordos e ajustes internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte ou signatário, e a legislação ordinária. 2 o Para os efeitos de aplicação desta Lei, entende-se como inteligência a atividade que objetiva a obtenção, análise e disseminação de conhecimentos dentro e fora do território nacional sobre fatos e situações de imediata ou potencial influência sobre o processo decisório e a ação governamental e sobre a salvaguarda e a segurança da sociedade e do Estado. 3 o Entende-se como contra-inteligência a atividade que objetiva neutralizar a inteligência adversa. Art. 2 o Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal que, direta ou indiretamente, possam produzir conhecimentos de interesse das atividades de inteligência, em especial aqueles responsáveis pela defesa externa, segurança interna e relações exteriores, constituirão o Sistema Brasileiro de Inteligência, na forma de ato do Presidente da República. 1 o O Sistema Brasileiro de Inteligência é responsável pelo processo de obtenção, análise e disseminação da informação necessária ao processo decisório do Poder Executivo, bem como pela salvaguarda da informação contra o acesso de pessoas ou órgãos não autorizados. 2 o Mediante ajustes específicos e convênios, ouvido o competente órgão de controle externo da atividade de inteligência, as Unidades da Federação poderão compor o Sistema Brasileiro de Inteligência. Art. 3 o Fica criada a Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, órgão de assessoramento direto ao Presidente da República, que, na posição de órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência, terá a seu cargo planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades de inteligência do País, obedecidas a política e as diretrizes superiormente traçadas nos termos desta Lei. Parágrafo único. As atividades de inteligência serão desenvolvidas, no que se refere aos limites de sua extensão e ao uso de técnicas e meios sigilosos, com irrestrita observância dos direitos e garantias 8

9 individuais, fidelidade às instituições e aos princípios éticos que regem os interesses e a segurança do Estado. Art. 4 o À ABIN, além do que lhe prescreve o artigo anterior, compete: I - planejar e executar ações, inclusive sigilosas, relativas à obtenção e análise de dados para a produção de conhecimentos destinados a assessorar o Presidente da República; II - planejar e executar a proteção de conhecimentos sensíveis, relativos aos interesses e à segurança do Estado e da sociedade; III - avaliar as ameaças, internas e externas, à ordem constitucional; IV - promover o desenvolvimento de recursos humanos e da doutrina de inteligência, e realizar estudos e pesquisas para o exercício e aprimoramento da atividade de inteligência. Parágrafo único. Os órgãos componentes do Sistema Brasileiro de Inteligência fornecerão à ABIN, nos termos e condições a serem aprovados mediante ato presidencial, para fins de integração, dados e conhecimentos específicos relacionados com a defesa das instituições e dos interesses nacionais. Art. 5 o A execução da Política Nacional de Inteligência, fixada pelo Presidente da República, será levada a efeito pela ABIN, sob a supervisão da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de Governo. Parágrafo único. Antes de ser fixada pelo Presidente da República, a Política Nacional de Inteligência será remetida ao exame e sugestões do competente órgão de controle externo da atividade de inteligência. Art. 6 o O controle e fiscalização externos da atividade de inteligência serão exercidos pelo Poder Legislativo na forma a ser estabelecida em ato do Congresso Nacional. 1 o Integrarão o órgão de controle externo da atividade de inteligência os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, assim como os Presidentes das Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. 2 o O ato a que se refere o caput deste artigo definirá o funcionamento do órgão de controle e a forma de desenvolvimento dos seus trabalhos com vistas ao controle e fiscalização dos atos decorrentes da execução da Política Nacional de Inteligência. Art. 7 o A ABIN, observada a legislação e normas pertinentes, e objetivando o desempenho de suas atribuições, poderá firmar convênios, acordos, contratos e quaisquer outros ajustes. Art. 8 o A ABIN será dirigida por um Diretor-Geral, cujas funções serão estabelecidas no decreto que aprovar a sua estrutura organizacional. 1 o O regimento interno da ABIN disporá sobre a competência e o funcionamento de suas unidades, assim como as atribuições dos titulares e demais integrantes destas. 2 o A elaboração e edição do regimento interno da ABIN serão de responsabilidade de seu Diretor- Geral, que o submeterá à aprovação do Presidente da República. Art. 9 o Os atos da ABIN, cuja publicidade possa comprometer o êxito de suas atividades sigilosas, deverão ser publicados em extrato. 9

10 1 o Incluem-se entre os atos objeto deste artigo os referentes ao seu peculiar funcionamento, como às atribuições, à atuação e às especificações dos respectivos cargos, e à movimentação dos seus titulares. 2 o A obrigatoriedade de publicação dos atos em extrato independe de serem de caráter ostensivo ou sigiloso os recursos utilizados, em cada caso. Art. 10. A ABIN somente poderá comunicar-se com os demais órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com o conhecimento prévio da autoridade competente de maior hierarquia do respectivo órgão, ou um seu delegado. Art. 11. Ficam criados os cargos de Diretor-Geral e de Diretor-Adjunto da ABIN, de natureza especial, e os em comissão, de que trata o Anexo a esta Lei. Parágrafo único. São privativas do Presidente da República a escolha e a nomeação do Diretor-Geral da ABIN, após aprovação de seu nome pelo Senado Federal. Art. 12. A unidade técnica encarregada das ações de inteligência, hoje vinculada à Casa Militar da Presidência da República, fica absorvida pela ABIN. 1 o Fica o Poder Executivo autorizado a transferir para a ABIN, mediante alteração de denominação e especificação, os cargos e funções de confiança do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, as Funções Gratificadas e as Gratificações de Representação, da unidade técnica encarregada das ações de inteligência, alocados na Casa Militar da Presidência da República. 2 o O Poder Executivo disporá sobre a transferência, para a ABIN, do acervo patrimonial alocado à unidade técnica encarregada das ações de inteligência. 3 o Fica o Poder Executivo autorizado a remanejar ou transferir para a ABIN os saldos das dotações orçamentárias consignadas para as atividades de inteligência nos orçamentos da Secretaria de Assuntos Estratégicos e do Gabinete da Presidência da República. Art. 13. As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta das dotações orçamentárias próprias. Parágrafo único. O Orçamento Geral da União contemplará, anualmente, em rubrica específica, os recursos necessários ao desenvolvimento das ações de caráter sigiloso a cargo da ABIN. Art. 14. As atividades de controle interno da ABIN, inclusive as de contabilidade analítica, serão exercidas pela Secretaria de Controle Interno da Presidência da República. Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 5. Pesquisa de Opinião A seguir é apresentada a pesquisa de opinião formulada para dar cumprimento à terceira ação da etapa 5 do processo de consulta. Tal pesquisa, formatada para um modelo conveniente de aplicação, deverá ser oferecida para preenchimento por parte de todos os consultados. Prezado/a Senhor/a: Este questionário é parte de uma pesquisa relativa a um setor específico da atividade pública, sobre o qual têm sido escassas as consultas à sociedade brasileira. O objetivo da pesquisa é identificar percepções, imagens e valores referentes a essa atividade, entre os cidadãos comuns e entre os 10

11 formadores de opinião. Pretende-se, assim, dispor de informações para buscar a máxima afinidade possível entre essa atividade de Estado e aquilo que a sociedade espera a seu respeito. Por isso, solicitamos a sua contribuição no sentido de responder, aberta e livremente, às perguntas abaixo. Muito obrigado. 1 - Em que instituição você trabalha? 2 - Qual o seu cargo ou nível de responsabilidade? 3 - Sexo: 4 - Idade: 5 - Qual seu nível de escolaridade? 6 - Qual a sua área de formação? 7 - Na sua opinião, qual dos conceitos abaixo, melhor corresponde a Inteligência de Estado : (Marque uma só resposta) - Atividade que visa a fornecer todo e qualquer tipo de informação necessária à decisão governamental. - Atividade que visa a identificar indícios de crimes contra a ordem tributária. - Atividade de obtenção, análise e avaliação de dados de valor estratégico para o Estado. - Atividade de investigação que visa auxiliar a prevenção e combate de ilícitos. - Nenhum destes. 8 - A ABIN deveria ser um órgão: (Marque todas as que expressarem o seu entendimento) - Policial. - De espionagem. - De segurança do Estado. - Militar. 9 - A ABIN deveria atuar: - Somente no Brasil. - Somente no exterior. - No Brasil e no exterior Para melhor cumprir o seu papel, a ABIN deveria desenvolver as suas atividades: (Marque todas as que expressarem o seu entendimento) - Por intermédio de representações nos ministérios. - Cooperando com órgãos federais, estaduais e municipais de segurança pública. - Como braço de inteligência da Polícia Federal. - De forma descentralizada nos estados e municípios. - Em parceria com instituições estrangeiras Indique quais das áreas abaixo deveriam ser foco das atividades de Inteligência de Estado no Brasil e quais não deveriam ser foco dessas atividades: - Crime organizado, contrabando, narcotráfico, lavagem de dinheiro, tráfico de pessoas e de armas. - Terrorismo. - Segurança pública. - Práticas e redes de corrupção. - Espionagem econômica, industrial, etc. - Segurança sanitária, epidemias, etc. - Segurança ambiental: queimadas, degradação ambiental, contaminação da água, ar e solo, etc. - Exploração irregular de recursos naturais: garimpo, biopirataria, extração de madeiras, tráfico de animais, etc. - Desenvolvimento científico e tecnológico. - Atividades de políticos brasileiros. - Proliferação de armas não-convencionais. 11

12 - Delitos informacionais (ações de hackers, crimes pela internet, cyber crimes em geral). - Movimentos separatistas. - Movimentação em áreas de fronteira, entrada e saída de estrangeiros, migrações ilegais, etc. - Questões Indígenas. - Conflitos fundiários. - Atuação de Organizações Não-Governamentais. - Atuação de movimentos sociais. - Comércio internacional, blocos econômicos, instituições econômicas internacionais. - Conjuntura interna de países de interesse para o Brasil. - Atuação de serviços estrangeiros de Inteligência no Brasil. - Sabotagem. - Violações de direitos humanos. - Outros: 12 - Em alguns países, a legislação atribui ao Estado o poder de convocar organizações públicas e privadas para, em determinadas circunstâncias, prestarem informações aos órgãos de inteligência. Qual a sua opinião sobre tal possibilidade, no Brasil, quanto às organizações públicas? (Marque todas as que expressarem o seu entendimento) - É desejável para a proteção da sociedade e do Estado. - É legítimo em todas as democracias modernas. - Não é admissível numa democracia. - Pode ser legítimo, mas não é desejável envolver as organizações públicas com as atividades de Inteligência E quanto às organizações privadas? (Marque todas as que expressarem o seu entendimento) - É desejável para a proteção da sociedade e do Estado. - É legítimo em todas as democracias modernas. - Não é admissível numa democracia. - É uma violação do princípio da exclusividade da ação do Estado. - Pode ser legítimo, mas não é desejável devido aos limites entre o público e o privado Com relação à Inteligência de Estado no Brasil, assinale a sua opinião quanto ao exercício das seguintes atividades e prerrogativas, esclarecendo se a) NÃO deve ser permitido; b) Deve ser totalmente permitido no exterior; c) Deve ser totalmente permitido em território nacional: - Monitoração de ambientes. - Interceptação telefônica. - Interceptação de comunicações em geral. - Infiltração de agentes em organizações criminosas. - Infiltração de agentes em organizações sociais e políticas. - Utilização de documentação pessoal simulada. - Vigilância de pessoas e locais. - Entrada clandestina em ambientes. - Uso de passaporte diplomático. - Exercício de poder de polícia. - Utilização de armas de fogo. - Outra: 15 - Que circunstâncias legitimam a realização, pela Inteligência, das atividades e prerrogativas listadas na pergunta 14? (Marque todas as que expressarem o seu entendimento) - Situações de emergência pública. - Ação de criminosos de alta periculosidade. - Ação de terroristas. 12

13 - Nenhuma dessas. - Outra: qual? 16 - Que condições legitimam a realização pela Inteligência, das atividades listadas na pergunta 14? (Marque todas as que expressarem o seu entendimento) - Com autorização do Conselho de Defesa Nacional. - Com autorização judicial. - Com autorização de órgão ou instância específica do Legislativo. - Por determinação do Presidente da República. - Nenhuma dessas. - Outra: qual? 17 - Na sua opinião, o Brasil tem informações, segredos, patrimônios ou interesses a proteger? - Sim! Passe para a pergunta Não! Passe para a pergunta Você acha que a atividade de Inteligência deveria contribuir para essa proteção? - Sim. - Não Indique a importância das características abaixo no perfil do profissional de Inteligência, informando se a) não é importante; b) importa um pouco; c) é muito importante: - Conhecimento da legislação, geral e específica. - Senso de disciplina. - Senso de obediência à lei. - Senso de obediência hierárquica. - Capacidade de liderança. - Capacidade de decisão autônoma. - Domínio das técnicas específicas da atividade. - Capacidade de análise. - Capacidade de avaliar riscos. - Capacidade de pensamento estratégico. - Condicionamento físico. - Equilíbrio psicológico. - Compromisso com princípios éticos. Indique sua posição diante das assertivas número 20, 21, e 22, usando os seguintes códigos: A CONCORDA; B DISCORDA; C - DESCONHECE 20 - A maioria dos funcionários da ABIN deveria ser composta de militares e policiais O ingresso nos quadros da ABIN deveria se dar exclusivamente por concurso público Os funcionários da ABIN deveriam submeter-se a um regime de restrições e proteções especiais como, por exemplo, o dos promotores. 23 Indique a sua opinião sobre os mecanismos de controle externo das atividades da ABIN indicando se a) deveria ser utilizado; b) não deveria ser utilizado. - Autorização judicial prévia para obtenção do dado negado. - Autorização prévia por órgão do Legislativo, encarregado do controle. - Responsabilização posterior por órgão do Legislativo, encarregado do controle. - Controle orçamentário-financeiro pelo TCU. - Controle das atividades administrativas pelo Ministério Público. - Autorização prévia do presidente da República para obtenção do dado negado. - Responsabilização judicial posterior. - Controle por um conselho da sociedade civil. - Outro: 24 - Use este espaço para sugestões, críticas e comentários que julgar relevantes. 13

14 6. Considerações finais Conforme explanado inicialmente, a experiência na condução de projeto semelhante é nula no Brasil e, até onde se pode pesquisar, praticamente inexistente mundo afora. Este projeto brasileiro certamente servirá de referencial para propostas similares e com pequenas adaptações poderá ser reproduzido em diferentes países. A realidade democrática vivenciada no Brasil e os princípios de controle social da gestão públicas são referenciais para a atuação governamental. A aplicação desse processo de consulta à sociedade sobre a atividade de inteligência rompe com antigos paradigmas na condução governamental em área até então tida como inacessível à participação da sociedade em geral. 14

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